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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 O impacto da globalização sobre as informações da contabilidade	�
42.2 As mudanças introduzidas na contabilidade devido a lei 11.638/2007	�
3. Mercado Consumidor Atual................................................................................................... 7
3.1 Economia Clássica ............................................................................................................. 8
3.2 Economia Científica ........................................................................................................... 9
4. Os Aspectos Econômicos no cenário da Globalização ...................................................... 10
5. Sociedade dos produtores vs Sociedade de Consumidores.............................................. 11
6 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 16
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INTRODUÇÃO
A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. Com o passar dos anos várias técnicas foram sendo aperfeiçoadas, ainda mais com o impacto que a globalização causou nessa área. Sem contar as mudanças que a lei 11.638/2007 trouxe: além de convergir para a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, a transparência das demonstrações contábeis e a busca da essência sobrepondo à forma, brindou-nos com a aprovação de 14 deliberações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
O objetivo geral deste trabalho é trazer uma visão mais ampla sobre a contabilidade e aproximar um pouco mais o estudante de Ciências Contábeis do novo cenário em que a economia, o mercado e a contabilidade se encontram. Para que, dessa forma, a partir desse estudo ele tenha uma visão mais ampla a respeito desses temas.
2.1 O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES DA CONTABILIDADE
No dia 1 de Janeiro de 2005 assistimos àquela que tinha vindo a ser considerada por alguns como a maior revolução contabilística operada no espaço de uma geração, com a entrada em vigor de um conjunto de normas contabilísticas que as empresas, cotadas que apresentavam contas consolidadas, tiveram de passar a aplicar para efeitos da elaboração das respectivas demonstrações financeiras.
Assim, este conjunto de normas contabilísticas além de assegurar um elevado grau de transparência, atendendo à utilização de uma “linguagem” comum compreensível por todos os utilizadores de cada país, não é mais do que o reflexo da crescente globalização económica e dos mercados financeiros, que impõe às empresas a necessidade de apresentarem informação mais transparente e mais credível, disponibilizada de uma forma célere e atempada.
As novas normas são, porém, altamente inspiradas nas normas internacionais de contabilidade (NIC’s), passando a substituir o aspecto jurídico do modelo atual para um modelo contabilístico de aspecto econômico. Esta alteração é evidente logo nas definições de ativo e passivo, sempre fazendo referência a recursos ou obrigações econômicas, e a benefícios econômicos futuros – raiz econômica da definição. O que se afigura também mais relevante, ainda, são os critérios de mensuração em que se adota abundantemente o critério de justo valor em que os ativos e os passivos mediante determinadas circunstâncias podem ser mensurados pelo justo valor em detrimento do custo histórico.
Em vista as mudanças na Legislação Societária e o Ambiente Internacional de Negócios e por ações, juntamente com o poder regulatório e interpretativo que a Comissão de valores mobiliários – CVM, possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e isso implica em impactos no balanço patrimonial.
Entre os objetivos desta lei, além de alterar artigos da lei nr. 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios global, deve ser ressaltado o de providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras.
2.2 AS MUDANÇAS INTRODUZIDAS NA CONTABILIDADE DEVIDO A LEI 11.638/2007
Alguns dos principais avanços em termos de práticas contábeis é a adequação do Balanço Patrimonial. E com a vigência da Lei 11.638/07, já ocorreram mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial, como:
1 – Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado;
2 – Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, consequentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação;
3 – O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação;
4 – Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”;
5 – Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, englobando:
5.1 – Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa;
5.2 – Reserva de lucro a realizar, inclusão, no calculo da parcela realizada do lucro liquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado.
Todas essas modificações, e isso não há como negar, foi de grande relevância e representaram um passo importante para que uma integração das companhias brasileiras com a convergência contábil internacional. Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro teremos que aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC e pela Comissão de valores mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito comparabilidade.
Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamos as principais no quadro comparativo:
	Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976
	Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007
	Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Doar.
	Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC.
	Não havia a exigência da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
	Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido.
	Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.
	O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
	Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
	Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis.
	Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados.
	O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
	As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis.
	As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os mesmos padrões da Lei das S.As. e auditadas por auditores independentes.
	A escrituração contábilserá efetuada de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação tributária.
	Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e tributária.
	A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
	A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
	As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método  da equivalência patrimonial.
	As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.
3. MERCADO CONSUMIDOR ATUAL
Atualmente, o mercado consumidor está muito exigente. A globalização afeta diretamente a competitividade entre as empresas. Essa competitividade tem exigido das empresas a busca contínua em aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que executam, a fim de alcançar a aceitação dos seus produtos e/ou serviços, a permanência no mercado que atuam, e também seus objetivos almejados. 
Alguns dos aspectos que influenciam fortemente a obtenção desses objetivos são aqueles que dizem respeito à análise dos custos e suas influências nas decisões que impactam a formação do preço de venda.
Os produtos e os clientes são o alvo da atenção das empresas. Atender a uma nova exigência e tratar cada um de seus clientes como se fosse único tem sido uma das características desta nova era. A inovação tecnológica provocou profundas transformações dentro das empresas, nas áreas de produção, administrativa ou mercadológica. As relações trabalhistas, como o todo também, sofreram profundas mudanças. Os desafios enfrentados pelas empresas são, igualmente, exigidos de seus funcionários. A relação patrão e empregado se situa mais no âmbito do trabalho em equipe, o que divide tanto as responsabilidades como os resultados, sendo que a competência é algo exigível em todos os níveis.
O processo de comercialização globalizado proporciona ao consumidor a imposição de sua marca preferida, seu estilo, e ele se torna exigente na obtenção de um atendimento personalizado. 
Para atender a este novo perfil do consumidor, as empresas modernas procuram prestar o atendimento personalizado, investindo cada vez mais em pessoal qualificado. 
Assim sendo, o surgimento das empresas globalizadas é decorrência de um consumidor globalizado, que deseja produtos globais, como por exemplo, as cadeias fast food, dos cartões de créditos, dos serviços bancários, das marcas de tênis e outros (Stortti, p. 69). 
A busca de produtos globais é uma constante na vida de qualquer consumidor em qualquer parte do mundo. Consequentemente, existe uma empresa globalizada com o objetivo de alcançar este consumidor, utilizando-se de mecanismos globais de apoio mercadológico e político.
3.1. ECONOMIA CLÁSSICA
Economia clássica é o nome dado à primeira escola moderna de pensamento econômico. É geralmente aceito que o marco inaugural do pensamento econômico clássico seja a obra ‘A Riqueza das Nações’, do escocês Adam Smith. Seus conceitos giram em torno da noção básica de que os mercados tendem a encontrar um equilíbrio econômico a longo prazo, ajustando-se a determinadas mudanças no cenário econômico.
Enquanto Adam Smith enfatizou a produção de renda, David Ricardo na sua distribuição entre proprietários de terras, trabalhadores e capitalistas. Ricardo enxergou um conflito inerente entre proprietários de terras e capitalistas. Ele propôs que o crescimento da população e do capital, ao pressionar um suprimento fixo de terras, eleva os aluguéis e deprime os salários e os lucros.
Thomas Robert Malthus usou a ideia dos retornos decrescentes para explicar as baixa condições de vida na Inglaterra. De acordo com ele, a população tendia a crescer geometricamente sobrecarregando a produção de alimentos, que cresceria aritmeticamente. A pressão que uma população crescente exerceria sobre um estoque fixo de terras significa produtividade decrescente do trabalho, uma vez que terras cada vez menos produtivas seriam incorporadas à atividade agrícola para suprir a demanda. O resultado seria salários cronicamente baixos, que impediriam que o padrão de vida da maioria da população se elevasse acima do nível de subsistência. Malthus também questionou a automaticidade da economia de mercado para produzir o pleno emprego. Ele culpou a tendência da economia de limitar o gasto por causa do excesso de poupança pelo desemprego, um tema que ficou esquecido por muitos anos até que John Maynard Keynes a reviveu nos anos 1930.
No final da tradição clássica, John Stuart Mill divergiu dos autores anteriores quanto a inevitabilidade da distribuição de renda pelos mecanismos de mercado. Mill apontou uma diferença dois papéis do mercado: alocação de recursos e distribuição de renda. O mercado pode ser eficiente na alocação de recursos mas não na distribuição de renda, ele escreveu, de forma que seria necessário que a sociedade intervenha.
A teoria do valor foi importante na teoria clássica. Smith escreveu que "o preço real de qualquer coisa… é o esforço e o trabalho de adquiri-la" o que é influenciado pela sua escassez. Smith dizia que os aluguéis e os salários também entravam na composição do preço de uma mercadoria. Outros economistas clássicos apresentaram variações das ideias de Smith, chamada 'Teoria do valor-trabalho. Economistas clássicos se focaram na tendência do mercado de atingir o equilíbrio no longo prazo.
Já faz pelo menos duzentos anos que o escocês Adam Smith, na observação da então Revolução Industrial, elaborou a teoria clássica onde, em tese, aplica-se o benefício do livre comércio e da liberdade econômica. Nessa mesma época surgiram as primeiras profissões. 
“Para Adam Smith, a solução para o funcionamento da economia na sociedade deve ser encontrada nas leis de mercado, na interação do interesse individual e na concorrência, uma vez que o empresário se vê obrigado pelas forças da concorrência a vender suas mercadorias a um preço próximo do custo de produção: é preciso ser o mais eficiente possível para manter seus custos baixos e permanecer em condições competitivas. A ’mão invisível’ do mercado não só designa as tarefas, mas também dirige as pessoas na escolha da profissão, fazendo com que se levem em conta as necessidades sociais.” (TROSTER, 1999, p. 61)
3.2 ECONÔMIA CIENTÍFICA
A Ciência Econômica nasce sob a marca da indefinição metodológica. Dentre os pensadores clássicos, foi John Stuart Mill quem primeiro tentou decidir a questão. No famoso ensaio de 1836, ele a proclama como ciência dedutiva. Poucos anos mais tarde, porém, proclama para todo o universo das ciências morais o método inverso. A marca da indefinição está também presente no fato de explicações que podem ser associadas ao modelo funcional ou genético jamais terem sido aceitas pelos cânones da ciência, a despeito de estarem presentes desde Adam Smith.
A ciência econômica seguiu seu caminho, sem se preocupar muito com esses assuntos metateóricos. Mas esse problema nunca saiu de cena. Hayek fustigou o paradigma dominante com uma discussão metateórica em 1937. Friedman, assentado em pressupostos pragmatistas, deu novo alento a esse mesmo paradigma em 1953. Em 1983, D. McCloskey embaralhou mais uma vez a discussão, asseverando que o verdadeiro método do paradigma dominante era pura e simplesmente a retórica. Desde o início do século XXI, fatos novos estão surgindo. Desenvolvimentos na área da Psicologia dão novo alento à visão friedmanita e parecem fortalecer o paradigma dominante (Rogebert e Nordberg, 2005), enquanto desenvolvimentos da chamada ciência da complexidade prometem jogá-lo pelos ares e colocar em seu lugar outro tipo de explicação, emprestada da biologia (Beinhocker, 2006).
Tudo isso incentiva uma retomada da questão. É o que se faz aqui, a partir de uma perspectiva crítica, de orientação materialista.Na primeira seção, tomando por base os modelos de explicação científica tal como colocados pelo positivismo moderno, discutimos a relação entre ciência econômica e modelo dedutivo; na segunda seção invertemos a operação e apresentamos a relação entre ciência econômica e indução; finalmente, na terceira seção, mudando de orientação epistemológica e deixando de lado o enquadramento positivista, resgatamos a relação entre ciência econômica e ideologia, buscando atualizá-la. Uma observação final fecha o trabalho.
 O positivismo moderno classifica os argumentos que podem ser considerados científicos em quatro modelos distintos. O modelo dedutivo-nomológico, típico da lógica e da matemática, o modelo indutivo-probabilístico, típico da química, o modelo funcional ou teleológico, típico da biologia, e o modelo genético, típico da linguística e da história. O modelo indutivo-probabilístico é visto também como um corpo de regras que deve ordenar toda a atividade experimental das chamadas ciências. Não por acaso, esse modelo praticamente se fundiu com o primeiro, gerando o modelo hipotético-dedutivo, que é hoje tomado como o paradigma maior das explicações científicas.
Diante desse quadro, onde inserir a ciência econômica? O primeiro pensador a enfrentar decididamente a questão foi John Stuart Mill. Mas ele não se saiu muito bem da empreitada. Mill se viu confrontado entre o método dedutivo abstrato, para ele típico da geometria, e o método que ele sintomaticamente vai chamar de "dedutivo inverso", o qual não é nada mais do que o método experimental e indutivo que o pensamento do século XIX, particularmente pelas mãos de Comte, ia advogando como o método que mais se adequava às ciências da sociedade que então nasciam.
4. OS ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO
Muitos fatores pelos quais nos deparamos na economia mundial nos tempos de hoje, esta relacionados à globalização. Por se tratar de um fenômeno capitalista e complexo. É o resultado da evolução e revolução tecnológica, da eficiência dos mecanismos de informação, de transportes e do surgimento de instituições supranacionais que lhe dão suporte, como a OMC (Organização Mundial do Comércio). Caracteriza-se pela liberdade de circulação de mercadorias, capitais e serviços entre os países.
Grandes corporações surgiram, milhares de dólares foram investidos, novas atividades econômicas e comerciais foram desenvolvidas, produtos e serviços foram criados e aprimorados, normas e leis foram necessárias, moedas foram criadas, fusões aconteceram, monopólios surgiram, dentre variados outros acontecimentos.
A economia vive sob permanente avaliação que é conduzida por uma lógica financeira geral de lucratividade. As grandes corporações industriais e as organizações financeiras manejam uma massa de ativos financeiros e de moedas que compõem suas estratégias de valorização ao lado de seus ativos operacionais. Assim, além das taxas de retorno nos investimentos produtivos, as taxas de câmbio, as taxas de juros e os índices de valorização das ações são "parâmetros" considerados na rentabilidade financeira geral. Num mundo de livre movimento de capitais e de taxas de câmbio flexíveis, aqueles atores efetuam movimentos de "poupança financeira", em consonância com suas expectativas mutáveis, que impactam fortemente os mercados cambiais, acionários e de crédito em geral, mundo afora.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia capitalista vive uma fase de expansão e enriquecimento. Na década de 70 e início dos anos 80, essa prosperidade é abalada pela crise do petróleo, que provoca recessão e inflação nos países do Primeiro Mundo. Também nos anos 70, desenvolvem-se novos métodos e técnicas na produção. O processo de automação, robotização e terceirização aumentam a produtividade e reduz a necessidade de mão-de-obra.
A informática, a biotecnologia e a química fina desenvolvem novas matérias-primas artificiais e novas tecnologias. Mas a contínua incorporação dessa tecnologia de ponta no processo produtivo exige investimentos pesados. E os equipamentos ficam obsoletos rapidamente.
O dinheiro dos investimentos começa a circular para além de fronteiras nacionais, buscando melhores condições financeiras e maiores mercados. Grandes corporações internacionais passam a liderar uma nova fase de integração dos mercados mundiais: é a chamada GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA. A divisão política entre os blocos soviético e norte-americano modifica-se com o fim da Guerra Fria.
Uma nova ordem econômica estrutura-se em torno de outros centros de poder: os Estados Unidos, a Europa e o Japão. Em torno destes centros são organizados os principais blocos econômicos supranacionais, que facilitam a circulação de mercadorias e de capitais.
A globalização já não é mais questão de opção; é inevitável para qualquer país que pretenda o pleno desenvolvimento econômico, e que queira fazer parte da integração mundial que está acontecendo para não sofrer prejuízo ou discriminação por não acompanhar os movimentos internacionais.
Sendo assim, com a crescente busca, por novos mercados e todos os demais diferentes parâmetros adotados mundialmente, diversos efeitos econômicos emergiram.
Para avaliar como a globalização afetou o crescimento econômico, a pobreza e a distribuição de renda, reuniram dados de um grupo de mais de cem países. Eles foram divididos em três grupos: países ricos, países inseridos no processo de globalização e países não inseridos na globalização. O critério para diferenciar os países inseridos na globalização do resto dos países em desenvolvimento, de 1980 em diante, foi fixado em função de duas variáveis: cortes de tarifas e aumento do volume de comércio exterior.
As conclusões do estudo mostram que “enquanto as taxas de crescimentos dos países ricos declinaram nas décadas passadas, as taxas de crescimentos dos globalizadores tem seguido o caminho inverso, acelerando-se dos anos 70 para os 80 e 90. O resto do mundo em desenvolvimento, por outro lado, seguiu o mesmo caminho que os países ricos: desaceleração do crescimento dos anos 70 para os 80 e 90. Nos anos 90 os países inseridos na globalização tiveram um crescimento per capita de 5% ao ano; os países ricos cresceram a 2,2% per capita e os países não inseridos cresceram apenas 1,4%. Ou seja, a distância entre países ricos e em desenvolvimento declinou nas duas últimas décadas em relação aos países inseridos na globalização e aumentou para aqueles países não inseridos no processo.
5. SOCIEDADE DOS PRODUTORES VS SOCIEDADE DE CONSUMIDORES
As mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea modificaram a forma de interpretar o mundo e, consequentemente, o consumo. O modo de vida produzido pela pós-modernidade desvencilha-se de todos os tipos tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedente. O contemporâneo passa a ser marcado pelo fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. Surge o tempo da indefinição, do medo e da insegurança. 
Para realizar estudos e análise da sociedade contemporânea é imprescindível compreender a linha de pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Autor de uma produção intelectual prodigiosa e reconhecido como o pensador dos tempos líquidos evidência o problemas gerados pela sociedade moderna. Na sua obra “Vida para Consumo” o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de produtores estruturada na segurança estabilidade para a sociedade consumista, instável e líquida. Desta maneira, o autor relata como a sociedade de produtores foi basicamente direcionada para segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente e como prova disso resistente ao tempo e ao apego as coisas seguras. Os desejos eram orientados para aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedade, pois nessa época o tamanho dos bens era ligado como poder e status.
Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e joias, para remeter ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeitopessoal. Possuir uma grande quantidade de bens duráveis remetia a segurança contra as incertezas do destino. Desta maneira, a segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, nada era imediato. Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para a nova configuração da sociedade, apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo. 
A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentada de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “à la carte”. O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-o para o imediato. O ponto durável das mercadorias é descartado por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que obtêm com a intenção de consumir. Os consumidores, segundo Bauman, são bombardeados de todos os lados por sugestões de que precisam se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas se quiserem ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sociais e proteger a autoestima.
Nessa linha de pensamento o autor afirma que além do mercado cultivar o excesso de mercadorias e o anseio de cultivar os desejos, tal economia configura-se como economia do engano, que aposta na irracionalidade dos consumidores e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas. Criar o excesso de mercadorias projeta o aumento das incertezas das escolhas para os indivíduos. Diante do consumo excessivo, a necessidade de mobilidade e visibilidade é cada vez maior, deflagrando uma constante reformulação das identidades como formas de assegurar os princípios de inclusão/exclusão elaborados pelo mercado.
Mas outro aspecto fundamental que Bauman esclarece sobre a sociedade de consumo é que os membros dessa sociedade são eles próprios mercadorias de consumo, e são a qualidade de ser uma mercadoria de consumo que os torna membro autêntico dessa sociedade. Para Bauman, a formatação pós-moderna da vida social suscita uma condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à incerteza e a vanguarda constante de um “eterno recomeço”
CONCLUSÃO
Este trabalho tem como tema os fundamentos da contabilidade em que é realizado um estudo em relação às mudanças ocorridas nessa área ao longo dos anos e em como a globalização afetou diretamente a economia e (consequentemente) alguns fatores da contabilidade, incluindo as mudanças que a lei 11.638/2007 trouxe. 
Além disso, há uma explanação sobre o mercado consumidor atual, as economias clássica e científica, no intuito de, fazer um comparativo entre elas. Também é abordado como ficou o cenário da economia mundial no pós-globalização. Ao final é apresentado um estudo sobre a visão de Zygmunt Bauman a respeito da sociedade dos produtores em contraste com a sociedade dos consumidores.
REFERÊNCIAS
BANHA, Francisco Manuel. O impacto da globalização na economia. 2008. Dissertação (Presidente do Conselho de Administração da Gesbanha Gestão e Contabilidade, SA) Disponível em: <http://www.gesbanha.com/index.php?option=com_content&view=article&id=308:o-impacto-da-globalizacao-na-qcontabilidadeq&catid=91:artigos&Itemid=15> Acesso em: 10 abril de 2015.
Portal R7. 2012. A nova visão contábil após a Lei 11.638/2007 Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/790/a-nova-visao-contabil-apos-a-lei-116382007/> Acesso em: 10 abril de 2015.
Wikipédia. 2014. Ecônomia Clássica. Acesso em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_cl%C3%A1ssica> Acesso em: 10 abril de 2015.
GAEDEK, André Luis. Preço de venda – a importância da gestão de custos. Dissertação (Pós-graduando em Gestão do Capital Humano – FAPA. Administrador de Empresas formado pela UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul/RS) Disponível em <http://www.consistencyrh.com.br/Artigos/Custos%20102007.pdf> Acesso em: 10 abril de 2015.
MENEGHELI, Leocádio. O ambiente das organizações na era da globalização. Dissertação (Associação Educacional Leonardo Da Vinci e Curso de Especialização em Gestão Empresarial) Disponível em <http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev01-03.pdf> Acesso em:11 abril de 2015.
PAULANI, Leda Maria. Ciência econômica e modelos de explicação científica: retomando a questão. Dissertação (Professora titular do Departamento de Economia e do Programa de Pós-graduação em Economia da FEA/USP) Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572010000100002> Acesso em: 11 abril de 2015.
MAZEPA, Murilo. A economia mundial e a globalização. 2011. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-economia-mundial-e-a-globalizacao/58733/> Acesso em: 11 abril de 2015.
BACK, Luciane. A economia mundial após a globalização. Disponível em <http://monografias.brasilescola.com/administracao-financas/economia-mundial-apos-globalizacao.htm> Acesso em: 12 abril de 2015.
SILVA, André. A Sociedade Contemporânea: A Visão de Zygmunt Bauman <revistas.pucsp.br/index.php/nexi/article/download/4199/8237> Acesso em: 12 abril de 2015.
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lusivan glória santana
Fundamentos em contabilidade
Palmas
2015
Lusivan glória santana
Fundamentos em contabilidade
*O impacto da globalização sobre as informações da contabilidade�* Mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássica e Cientifica�* Aspectos econômicos no cenário da globalização�* Sociedade dos produtores versus sociedade de consumidores
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral no curso de CIÊNCIAS CONTÁBEIS com disciplina de Contabilidade Geral.
Orientador: Prof. Alcides Filho 
Palmas
2015

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