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Tipos de Microscópios

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RESUMO TIPOS DE MICROSCÓPIOS 
1º ANO DO ENSINO MÉDIO 
Professor Jimmy Costa de Oliveira 
 
MICROSCÓPIO ÓPTICO (LUZ) 
É um instrumento usado para ampliar, com uma série de lentes, estruturas 
pequenas impossíveis de visualizar a olho nu. É constituído por um componente 
mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as 
imagens. No microscópio ótico, a luz que chega aos nossos olhos para formar a 
imagem, atravessa primeiro o objeto em estudo. Por isto, o material a ser observado 
não pode ser opaco. Muitas vezes, para se obter material biológico translúcido o 
suficiente para ser bem observado ao microscópio, é preciso preparar 
convenientemente o material que quer estudar. Para isto são feitos cortes muitos 
finos, de preferência com uma máquina semelhante a um fatiador de presunto, 
chamada micrótomo. O material a ser cortado recebe um tratamento de 
desidratação e inclusão em parafina que facilita o manuseio e permite que sejam 
cortadas fatias muito finas. 
MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA COMUM 
Certas substâncias gozam da propriedade de emitir luz quando excitadas 
por radiações de certos comprimentos de ondas (normalmente ultravioleta), podendo 
combinar-se a certas substancias presentes nas células permitindo a localização de 
determinadas estruturas. A aplicação destas substâncias como corantes estão hoje, 
estão fortemente ligados com métodos imunocitoquímicos, os quais permitem 
localizar e quantificar o caminho percorrido de moléculas específicas dentro do 
tecido em questão. Exemplo quando se injeta no tecido animal antígeno com 
coloração inflorescente, este se ligará no órgão em questão ao seu anticorpo 
específico, assim o local de ação de onde se encontra o anticorpo dá para ser 
encontrado. 
A técnica usa agentes químicos que emitem luz visível que pode ser verde, 
laranjada ou vermelho. Uma vantagem da microscopia de fluorescência é que 
podem ser aplicados a células vivas para se determinar a concentração intracelular 
de íons de Ca+ e H+ podendo ser utilizado como forma de monitoria do pH de 
células vivas. 
MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA CONFOCAL 
No microscópio confocal, a iluminação é feita por um feixe delgado de raios 
laser, que varre o corte iluminado, ponto por ponto, em determinado ponto da célula, 
realizando um verdadeiro “corte óptico”. A imagem é formada exclusivamente pelas 
estruturas que estão no plano de varredura, sem que os componentes celulares 
situados em outros planos contribuam para a formação da imagem. 
Geralmente, as células são submetidas a um composto fluorescente e a luz emitida 
é processada num computador, que envia sinais para formação da imagem na tela 
de um monitor de vídeo. As imagens dos “cortes ópticos” assim obtidas podem ser 
armazenadas em computador e utilizadas para construir uma imagem tridimensional, 
ou para cálculos de comprimento, área, volume e ouras análises de acordo com a 
finalidade do estudo. 
MICROSCÓPIO DE CONTRASTE DE FASE E INTERFERÊNCIA DE NOMARSKI 
O método do contraste de fase é muito bem aplicado na visualização de 
características estruturais muito sutis e células únicas contidas em espécimes muito 
finos (< 5 µm) e não coloridos, que são muito pobres em contraste. 
Requerimentos: objetivas especiais, condensadores especiais. 
MICROSCÓPIO DE POLARIZAÇÃO 
É utilizado na observação de materiais que sejam birrefringentes (estruturas 
anisotrópicas, com índices diferentes de refração como músculo, ossos, celulose, 
fibras, cabelos, cristais, etc.). 
O microscópio de polarização possui dois prismas: um polarizador e outro 
analisador. A luz ao penetrar em estruturas como as citadas se desdobra em duas. 
O prisma deixa passar uma das vibrações luminosas, mas não a outra, de modo que 
as estruturas que forem isotrópicas serão canceladas e no seu lugar ficará escuro. 
As estruturas birrefringentes (anisotrópicas) produzirão um tipo de vibração luminosa 
que passará, ficando brilhante. Somente as estruturas birrefringentes aparecerão 
brilhantes, ficando o restante do material escuro. 
MICROSCÓPIO CONFOCAL LASER 
Possui uma série de peculiaridades que prime observar material espesso, 
sem corar, vivo ou não, pois focaliza diferentes planos focais, obtendo-se cortes 
ópticos. Ele trabalha, geralmente, com o mesmo tipo de sistema óptico usado pela 
florescência convencional, com a diferença que neste, todo o campo fica iluminado 
enquanto que no LSM, o sistema óptico focaliza somente um ponto em determinada 
profundidade no espécimen. Uma fonte luminosa bastante forte e brilhante é 
requerida e desse modo usa-se o laser. A luz do laser passa por um pequeno orifício 
e ilumina um único ponto do espécimen. A fluorescência emitida pelo material é 
coletada e conduzida para um detector, que possui um segundo orifício pequeno. 
Dessa forma a imagem final que teremos é aquela captada pelo segundo orifício. 
MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO 
Por sua vez emprega feixes de elétrons. Estes após atravessarem a célula 
chegam a uma tela fluorescente onde formam uma imagem visível sobre uma chapa 
fotográfica que depois serão reveladas podendo ser ampliadas 2 a 4 vezes, sendo 
chamadas de micrografias. Os elétrons desviados por certas estruturas da célula 
não contribuirão para formar a imagem e aparecem escuras e são chamadas de 
elétron-densas. Os componentes celulares que desviam uma pequena percentagem 
de elétrons aparecerão em diversas tonalidades de cinza. As técnicas de coloração 
empregadas para observação nestes tipos de microscópio são metais pesados 
como o ouro, o ósmio, uranio e chumbo. Hoje limite de resolução de um microscópio 
eletrônico de transmissão é 40.000 vezes melhor do que a resolução do microscópio 
óptico e 2 milhões de vezes melhor que a resolução do olho humano. No entanto 
não se é possível ainda aproveitar inteiramente a capacidade resolutiva dos 
melhores microscópios eletrônicos assim ele passa somente a ter 2.000 vezes 
melhor resolução dos microscópios óticos. 
O MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA (MEV) 
Tornou-se um instrumento imprescindível nas mais diversas áreas: 
eletrônica, geologia, ciência e engenharia dos materiais, ciências da vida, etc. Em 
particular, o desenvolvimento de novos materiais têm exigido um número de 
informações bastante detalhado das características microestruturais só possível de 
ser observado no MEV. Podemos afirmar que onde haja um grupo de 
desenvolvimento de materiais, há a necessidade de um MEV para as observações 
microestruturais. O MEV tem seu potencial ainda mais desenvolvido com a 
adaptação na câmara da amostra de detectores de raios-X permitindo a realização 
de análise química na amostra em observação. Através da captação pelos 
detectores e da análise dos raios-X característicos emitidos pela amostra, resultado 
da interação dos elétrons primários com a superfície, é possível obter informações 
qualitativas e quantitativas da composição da amostra na região submicrométrica de 
incidência do feixe de elétrons. Este procedimento facilita a identificação a de 
precipitados e mesmo de variações de composição química dentro de um grão. 
Atualmente quase todos os MEV são equipados com detectores de raios-X, sendo 
que devido a confiabilidade e principalmente devido a facilidade de operação, a 
grande maioria faz uso do detector de energia dispersiva (EDX). 
Microscopia Crioeletrônica: Permite o exame de espécimes biológicos hidratados, 
não fixados e não corados diretamente no microscópio eletrônico de transmissão, 
fato que não ocorre em microscopia eletrônica convencional que em particular pela 
ausência de água faz com que macromoléculas fiquem desnaturadas e não 
funcionantes. Para se preservar essa estrutura,no entanto o material é congelado 
em nitrogênio líquido a uma temperatura de (-196ºC) impedindo assim evaporação. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
http://www.prolab.com.br/blog/saiba-quais-sao-os-tipos-de-microscopios-
existentes/ - Acesso em: 19 maio 2014. 
 
http://estudodomicroscopio.blogspot.com.br/2012/03/tipos-de-
microscopio.html - Acesso em 12 abril 2014. 
 
http://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/07/tipos-de-microscopios.html 
http://www.tiposdemicroscopio.com/ - Acesso em: 22 setembro 14. 
 
http://microscoptica.blogspot.com.br/2013/04/tipos-de-microscopios.html - 
Acesso em: 30 dezembro 2014. 
 
http://ciencia.hsw.uol.com.br/microscopios-de-luz3.htm - Acesso em 28 
janeiro 2015.

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