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Agroclimatologia ( Pesquisa de El niño e La niña)

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Agronomia 4º semestre
Agroclimatologia 
Professor: 
Aluna
Pesquisa de El niño e La niña
O efeito dos dois fenômenos na agricultura Brasileira.
O Evento de El Niño e La Niña tem uma tendência a se alternar cada 3-7 anos, Porém de um evento ao seguinte o intervalo pode variar de 1 a 10 anos. As intensidades dos eventos variam bastante de caso a caso. O El Niño mais intenso desde o começo de "observações" da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) ocorreu em 1982-83 e 1997-98. Algumas vezes, os eventos El Niño e La Niña tendem a ser intercalado por condições normais. Os impactos no clima vão depender da intensidade dos eventos. Por isso, os reflexos na agricultura brasileira podem diferir entre as ocorrências dos episódios El Niño ou La Niña. Porém, de modo geral, é válido esperar uma tendência no padrão de resposta. O El Niño, um dos fenômenos climáticos mais estudados no mundo, tem seus impactos globais bem rastreados. No que tange à agricultura, uma das conseqüências para algumas regiões do globo é a mudança no regime de chuvas, tanto em termos de precipitação pluviométrica quanto na mudança na época padrão, o que afeta o cultivo desde o plantio até a colheita. O ENOS, pelo fato de ter uma evolução lenta e gradual de vários meses de duração e também dada a disponibilidade com vários modelos de previsão desenvolvidos, merece análise e acompanhamento do público interessado para a tomada de decisões, bem como no planejamento das atividades. Circulação Atmosférica com a ocorrência de La Niña são 
com os ventos alísios mais intensos, mais águas irão ficar "represadas" no Pacífico Equatorial Oeste e o desnível entre o Pacífico Ocidental e Oriental irá aumentar. Com os ventos mais intensos a ressurgência também irá aumentar no Pacífico Equatorial Oriental, e portanto virão mais nutrientes das profundezas para a superfície do Oceano, ou seja, aumenta a chamada ressurgência no lado Leste do Pacífico Equatorial. Por outro lado, devido a maior intensidade dos ventos alísios as águas mais quentes irão ficar represadas mais a oeste do que o normal e portanto novamente teríamos aquela velha história: águas mais quentes geram evaporação e consequentemente movimentos ascendentes, que por sua vez geram nuvens de chuva e que geram a célula de Walker, que em anos de La Niña fica mais alongada que o normal. A região com grande quantidade de chuvas é do nordeste do Oceano Índico à oeste do Oceano Pacífico passando pela Indonésia, e a região com movimentos descendentes da célula de Walker é no Pacífico Equatorial Central e Oriental. É importante ressaltar que tais movimentos descendentes da célula de Walker no Pacífico Equatorial Oriental ficam mais intensos que o normal o que inibe, e muito, a formação de nuvens de chuva. Cada cultura necessita de condições favoráveis durante todo o seu ciclo vegetativo, isto é, exigem determinados limites de temperatura máxima e mínima nas várias fases do ciclo, de uma quantidade mínima de água, e de um período seco nas fases de maturação e colheita. O atendimento dessas exigências é o que fará uma determinada região ser considerada apta para uma dada cultura. 
Por isso, o Zoneamento Agrícola (climatológico e pedológico) é importante, uma vez que um dos seus principais objetivos é delimitar as regiões ou zonas com potencial de clima e solo que permita a exploração de uma determinada cultura. O zoneamento permite determinar a melhor época de semeadura para cada município, onde as fases mais críticas da cultura tenham uma probabilidade menor de coincidirem com as adversidades climáticas (como falta de água, temperaturas excessivamente altas ou baixas). 
Os pesquisadores e técnicos analisam as séries climáticas históricas de, no mínimo, quinze anos, relacionando-as ao ciclo das cultivares, tipo de solo e oferta de água. O objetivo é reduzir os riscos de adversidades provocadas pelas condições de clima durante as fases mais sensíveis das lavouras. Mesmo acontecendo numa área restrita, o El Niño e La Niña tem consequências no mundo todo. Os ventos alísios, que são parte imprescindível no processo deste fenômeno, é causado por um movimento de massa de ar a nível mundial, por isso em anos de El Niño ou La Niña o mundo todo se prepara para alterações no clima característico. Essas são algumas das mudanças ocasionadas por esses fenômenos:
 Mudança na vida marinha no litoral do Peru, do Canadá e dos Estados Unidos. Com a água do pacífico mais quente nessa região, a sobrevivência dos peixes se torna mais difícil. A pesca fica seriamente comprometida nos períodos de El Niño;
O número e a intensidade das chuvas cresce no sul da América do Sul e na região sudeste dos Estado Unidos;
Secas severas na região nordeste do Brasil, também no sudeste Asiático, na América central e no centro africano. * Tempestades no centro do Pacífico;
Secas na Indonésia, Índia e Austrália;
Inverno mais quente em alguns estados situados no centro dos Estados Unidos, outros estados que ficam mais ao sul o tendem a ficar mais chuvosos;
Verão mais quente na Europa.
Essas são algumas mas depende muito de cada região independente do pais as mudanças podem afetar e muito na agricultura um bom engenheiro agrônomo fica sempre bem informado sobre os dois fenômenos pois os dois interferem até nas perdas e economia de qualquer pais.

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