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Drenagem Linfática Facial
Discentes:
Dalila Barbosa Flexa
Evandro Coelho Fernandes 
Gilda de Castro Albuquerque
Gilberlane Costa dos Santos
Ianca Amaral Figueiredo
Layla Amud da Silva
Manaus, AM
2018
Drenagem Linfática Manual Facial
Trabalho apresentado ao professor Elton Araújo, como requisito para obtenção de nota parcial, da disciplina Recursos Manuais em Estética.
Turma: IPN02S2
Turno: Noturno
Manaus, AM
2018
1.Introdução
Neste trabalho abordaremos assuntos referentes a drenagem linfática manual facial, suas técnicas, seus efeitos no pós operatório das seguintes cirurgias estéticas: Blefaroplastia, Rinoplastia e Bichectomia.
 A drenagem linfática manual foi criada pelo biólogo e fisioterapeuta Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder. Ambos perceberam que quando haviam quadros gripais, como dor na garganta, as glândulas inchavam, e após várias observações, descobriram que ao massagear o local inflamado com determinados movimentos suaves, melhorava o aspecto do inchaço e havia uma melhora nos quadros. Em 1930, Vodder foi considerado o pioneiro da drenagem linfática, porém sua técnica era usada somente para patologias. Apenas em 1936, sua eficácia foi aprovada tanto para patologias quanto para estética.
Atualmente a drenagem linfática é conhecida pela grande maioria e tem suas utilizações definidas não só nos tratamentos estéticos, mas também em tratamentos de afecções de natureza metabólicas e cirúrgicas. Através dessas descobertas, Godoy, Propeli e Leduc, obtiveram reconhecimento, afinal abordavam técnicas baseadas nos princípios de Vodder.
2.Drenagem Linfática Manual Facial 
A drenagem linfática manual facial é uma massagem específica para estimular e direcionar a circulação linfática, os movimentos são suaves, lentos e rítmicos. 
Essa técnica de massagem, tem como objetivo estimular o sistema linfático a trabalhar de forma mais acelerada movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. Entre os principais benefícios do método estão a redução da retenção do líquido, ativação da circulação sanguínea, ideal para melhorar o aspecto da pele, manter a tonicidade e a nutrição celular. A função da drenagem linfática é a retirar a linfa que fica acumulada entre as células o que pode ser ocasionado por dificuldades de absorção por parte da célula, com essa estimulação ocorre a diminuição do edema.
3. Blefaroplastia
Atualmente, as alterações causadas pelo envelhecimento são percebidas primeiramente ao redor dos olhos. Hoje em dia, existem diversas técnicas com diferentes princípios para corrigir as deformidades palpebrais que aparecem com o processo de envelhecimento. Á área dos olhos oferece maior oportunidade de melhoria estética que qualquer outra parte da face, talvez até do corpo. 
A Blefaroplastia é uma das cirurgias estéticas mais realizadas para o rejuvenescimento da região periorbitária (ao redor dos olhos) em indivíduos com alterações estéticas das pálpebras, com predisposição familiar a blefarocalase (relaxamento do tecido subcutâneo da pálpebra superior), presença de bolsas inferiores e até na reconstrução de cirurgias de tumores.
É um procedimento para a remoção do excesso de gordura e de pele das pálpebras superiores e inferiores desaparecem a aparência de cansaço e de aumento de idade do paciente, regularizam-se também incômodos de visão.
A cirurgia de Blefaroplastia é indicada a preservação do aspecto funcional das pálpebras. É normalmente realizada em pacientes acima de 35 anos.
3.1 Os efeitos da drenagem linfática nos pós-operatório de Blefaroplastia 
Blefaroplastia trata-se de um procedimento cirúrgico que visa restaurar a aparência estética das pálpebras e melhorar o campo de visão. No pós-operatório de Blefaroplastia é comum aparecimento de algumas alterações ocorridas pela cirurgia. Essas alterações provocam inúmeros desconfortos, como edemas, hematoma, e consequentemente dificuldade nas atividades de vida diária. A drenagem linfática manual é de grande importância por estimular a circulação linfática, eliminar toxinas, nutrir tecidos, melhora a defesa e ação anti-inflamatória, atuando no controle do edema e controlar o processo cicatricial. Com a técnica de drenagem linfática facial o desconforto referente à cirurgia é menor, melhorando a qualidade de vida do paciente retorne mais rapidamente as suas atividades diárias. Portanto, a drenagem linfática manual tem um bom efeito no pós-operatório de Blefaroplastia. 
A ocorrência de edemas em graus variados, equimoses e mesmo hematomas subcutâneos são frequentes e devem ser esperados após a blefaroplastias, não podendo ser classificados, a princípio, como complicações.
Os objetivos da drenagem linfática manual é recolocar em movimento o intersticial e permitir uma maior reabsorção dos excessos de líquido e das macromoléculas por intermédio do sistema linfático, favorecer a passagem da linfa nos capilares linfáticos, eliminar resíduos provenientes do metabolismo celular, aumentar a regeneração celular e estimular o sistema imunológico. 
Entre os efeitos da drenagem linfática manual estão o aumento da capacidade de transporte do sistema linfático, prevenção na formação de fibrose e relaxamento da musculatura esquelética.
4. Rinoplastia
Rinoplastia é o nome dado à cirurgia realizada no nariz, geralmente indicada para correções estéticas que na maioria das vezes é realizada por insatisfação pessoal ou por correções patológicas. Existem duas técnicas usadas para a realização desta cirurgia, a Rinoplastia aberta e a Rinoplastia fechada. Ambas as técnicas são definidas pelo cirurgião dependendo de cada caso, pois é uma cirurgia, que interfere na característica facial do paciente, pois o formato do nariz é diferente de pessoa pra pessoa, essa cirurgia é considerada a mais complicada de se realizar, pois o nariz deve ser modificado levando em conta a simetria facial do paciente. 
A cirurgia plástica tem apresentado uma grande procura e a mesma vem aprimorando suas técnicas. É uma área de grande atuação havendo necessidade da integração de uma equipe multidisciplinar, e dessa maneira alcançar melhores resultados.
A cirurgia de Rinoplastia tem a finalidade de remover o excesso, corrigir desvios e assimetrias do nariz, moldando os tecidos remanescentes de modo a formarem um todo harmônico com o conjunto facial. 
4.1 Efeitos da drenagem linfática no pós-operatório de Rinoplastia
A drenagem linfática manual é um dos recursos benéficos, a técnica é utilizada para descongestionar os vasos linfáticos e trazer um alívio no quadro doloroso deste paciente, a DLM pode ser realizada no segundo dia pós-cirúrgico, pois não precisa fazer a retirada do gesso de proteção do paciente, a drenagem pode ser realizada nas partes adjacentes do nariz, facilitando o descongestionamento das vias linfáticas, contribuindo para diminuição do quadro doloroso, facilitando a respiração e logo diminuindo o edema facial característico da agressão da cirurgia, no início do pós-operatório é mais indicado à drenagem, pois não tem a necessidade de ser realizada em cima do nariz, trazendo assim um conforto ao paciente, fazendo com que a qualidade de vida seja melhor e seu tempo de repouso seja mais confortável.
Através de seus movimentos suaves e uma pressão suficiente para propulsionar o líquido intersticial para dentro dos capilares linfáticos, a drenagem linfática manual facial proporciona o aumento da velocidade da linfa transportada, aumenta a filtração e a reabsorção dos capilares sanguíneos, aumenta a quantidade da linfa processada dentro dos gânglios linfáticos, promove oxigenação dos tecidos, nutrição das células, aumento da quantidade de líquidos excretados, diminuindo o edema e desconfortos possíveis do trauma.
5. Bichectomia
A Bichectomia é um procedimento que objetiva a remoção de parte do corpo adiposoBichat com objetivo de alteração do contorno facial. Sua remoção resulta em diminuição das bochechas e acentuamento dos zigomas. Apesar de ser uma técnica segura ao realizar-se através de acesso intraoral, pode apresentar complicações como hematoma, infecções, edema, dor, lesão na glândula parótida e do nervo facial.
A cirurgia estética das bochechas é definida como um grupo de técnicas que foram evoluindo dentro da cirurgia facial, sendo a técnica da Bichectomia a mais utilizada, este consiste na técnica de redução da bola de Bichat.
5.1 Efeitos da drenagem linfática no pós-operatório de Bichectomia
Durante o procedimento de remoção da bola de Bichat, ocorre uma lesão em alguns vasos linfáticos que pode aumentar ainda mais o acúmulo da linfa.
Por tanto, mesmo que não seja um processo obrigatório, é muito importante que se realize a drenagem linfática facial, pois além de potencializar o resultado final da Bichectomia, ainda auxilia na liberação de todo o líquido da linfa e toxinas que estão entre o tecido.
Inicia-se com uma massagem superficial, os vasos linfáticos são superficiais, para proporcionar a liberação gânglios para que eles possam receber todo esse líquido drenado. 
Depois que o tecido estiver mais recuperado, essa massagem pode ser feita com maior pressão para modelar a região recém operada. Em geral, é recomendado um tempo de espera de 5 a 7 dias ou após a retirada dos pontos para iniciar a drenagem. 
6.Conclusão 
A drenagem linfática manual facial no pós-operatório de Blefaroplastia é de extrema importância e muito eficaz, pois ajuda a aliviar edemas, retrações cicatriciais, fibroses e facilitar a recuperação. A drenagem linfática aplicada no pós-operatório de Blefaroplastia, tem grande importância pois acelera a evolução e o aspecto saudável do paciente. 
O Tecnólogo em Estética tem papel fundamental no pós-operatório de Blefaroplastia, pois com o uso da técnica da drenagem linfática adequada pode proporcionar satisfação maior ao resultado da cirurgia. 
Na cirurgia de Rinoplastia, a drenagem linfática manual facial mostrou-se eficaz no pós-operatório. Os métodos utilizados possibilitaram a obtenção de bons resultados, trazendo benefícios tanto estéticos visuais e confortáveis devido à redução da sensibilidade á palpação quanto satisfatórios, podendo então ser adotada como um protocolo seguro de tratamento.
Na cirurgia de Bichectomia, a drenagem linfática manual facial vai potencializar o pós-operatório dessa cirurgia, trazendo resultados mais satisfatórios.
Por fim, através do estudo realizado mostrou-se que a drenagem linfática manual facial, é de grande valia nos pós-operatórios das cirurgias estéticas acima citadas, pois essa diminui os transtornos refletidos pela técnica cirúrgica.
6. Referências Bibliográficas 
BORGES, Fábio dos Santos. Dermato funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. Editora Phorte, São Paulo, 2006. 
BORGES, F. S. Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. Editora Phorte, São Paulo, 2010.
DIANA, Q. P. G.; CAROL, L. L. Cirurgia Estética de Mejjilas. Revista de Atualização Clínica. V. 48, p. 2538-2541, 2014 
HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Manole, 2000.
ISHIZUKA, C. S. Autoestima em Pacientes Submetidos a Blefaroplastia. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, Vol. 27, no. 1, jul. 2012, pg. 31-36
JAIMOVICH, MEDEIROS, Cirurgia Plástica Fundamentos e Arte. Editora Guanabara Koogan S.A Rio de Janeiro, 2003.
JAQUEMAY, D. A DRENAGEM – Vitalidade: a Drenagem Linfática Associada à Energia Chinesa. Editora Manole, São Paulo, 2000.
Leduc, Albert; LEDUC, Olivier. Dreanagem Linfática: teoria e prática. Manole, 2007
MARX, A.; CAMARGO, M.C. Fisioterapia no endema linfático. São Paulo: Panamed Artes Gráficas, 1986. 
PATROCÍNIO, L. G.; et al. Manobras cirúrgicas realizadas nas rinoplastias de um serviço de residência médica em otorrinolaringologia. São Paulo,2006.
RIBEIRO, D. R. Drenagem linfática manual na face. 4. Ed. São Paulo: Senac, 2000.
VASCONCELLOS, VASCONCELLOS. Desnudando Cirurgia Plástica, 2ª edi. Editora Insular, 2007.
VICENTIN, S. C. Harmonização facial na odontologia. Rev. Sul Fasion. N. 54, p. 17, outubro de 2016.

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