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atividade Política Educacional semana 3

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Políticas Educacionais no Brasil. 
 
Entende- se por política educacional as decisões que o Poder Público, isto é, o Estado, 
toma em relação à educação. No Brasil, ela é marcada por uma sucessão de reformas 
que visam solucionar os problemas encontrados na área, e acabam por caracteriza-
la como descontínua e pouco efetiva (SAVIANI, 2008). 
Na realidade, algumas políticas educacionais se tornam pouco efetivas por não 
trabalhar na resolução de forma definitiva aos problemas existentes na área da 
educação, onde o poder público elabora suas políticas educacionais que não seguem 
adiante e não alcançam todas as pessoas, além de serem de baixa qualidade. 
Levando a acreditar que contradições no plano formal não precisam serem resolvidos, 
pois não afetariam a implementação do projeto real objetivado pelo governo, 
parecendo deixar de fora do horizonte dos interesses vitais do estado, quaisquer 
solução da questão de fundo da educação brasileira. 
Esse descompasso entre as necessidades e soluções decorrem da forma como os 
problemas da educação são identificados e as resoluções propostas prescritas, que 
parecem não se comunicarem. 
Outro ponto que pode causar políticas educacionais falhas são os projetos deficientes 
criados por gestores sem competência e sem comprometimento na elaboração de tais 
políticas. Por isso cabe aos políticos gestores desenvolverem políticas educacionais 
efetivas que promovam uma educação justa para todos. 
As políticas educacionais quando feitas de maneira efetiva são de extrema 
importância para a sociedade, uma vez que por meio dessas políticas pode- se 
garantir uma educação melhor para todos. 
Para Pedro Demo a política participativa é um importante instrumento que contribui 
para um bom desenvolvimento das políticas públicas educacionais, uma vez que a 
sociedade pode se manifestar e cobrar sobre a aplicação dos direitos sociais. 
Algumas políticas participativas, como as políticas de defesa da cidadania, dos direitos 
humanos, por exemplo, tem a função de diminuir essa deficiência de conhecimento 
dos indivíduos, essa pobreza política dos estudantes e futuros responsáveis pelo país, 
pobreza política que, de acordo com Pedro Demo, se traduz no déficit de cidadania, 
na dificuldade do indivíduo em se tornar organizado e consciente em prol de seus 
interesses. Ainda segundo Demo (1994), outras políticas participativas, como as 
políticas educacionais, também contribuem para o enfrentamento da pobreza política 
das pessoas. O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), já referido, é um 
exemplo de política participativa e educacional adotada pelo Estado, focando 
especificamente, como remete o próprio nome, o livro didático e os sujeitos que o 
utilizam na escola. Ao se pensar em política participativa, entende-se que o PNLD 
pode propiciar o enfrentamento da pobreza política, na medida em que, por exemplo, 
oferece livros didáticos gratuitos a milhares de alunos, obras estas que, dependendo 
do seu conteúdo e da maneira como for trabalhado em sala de aula, pode contribuir 
na formação de cidadãos críticos, capazes de reivindicar seus direitos. 
Assim, a especialização na educação do poder judiciário pode ser relacionada as 
políticas que devem ser efetivas nos âmbitos sociais, como na educação por exemplo, 
que serve de base para a formação dos indivíduos e carece de investimentos internos, 
devendo assim o Poder público desenvolver leis de incentivo e melhorias nas 
condições da educação, para enquadrar os direitos humanos na dialética entre 
igualdade e diferença, no sentido de vencer as desigualdades ao mesmo tempo em 
que reconhece a diversidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. Campinas, SP: 
Autores Associados. 3ª ed., 2004. 78p. 
DEMO, Pedro. Educação e qualidade. 6. ed. São Paulo: Papirus, 2001. 
SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 2. Ed. 
Campinas/SP:Autores Associados, 2008; 
SAVIANI, Dermeval. Política educacional brasileira: limites e perspectivas. Revista 
de Educação PUC Campinas, Campinas, n.24, jun, 2008, p.7‐16. 
SALOMÃO BARROS XIMENES - 223 uma dogmática…artigos dedicados à 
especificação do direito à educação 
______. Política e educação no Brasil: o papel do Congresso Nacional em 
legislação do ensino. São Paulo: Cortez, 1987; 
______. Da nova LDB ao plano nacional de educação: por uma política 
educacional. Campinas/SP:Autores Associados, 1998;

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