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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
PRETTO, Débora1 
ORIENTADOR, Professor2 
Resumo 
As experiências dos primeiros anos de vida de uma criança definem como será o 
adulto do futuro. É na infância que o indivíduo começa a descobrir o mundo, a 
construir relações sociais e a moldar sua personalidade. Nesse processo, o ato de 
brincar tem papel fundamental, por isso, o estudo apresentado neste artigo foi 
desenvolvido com o intuito de avaliar a importância do brincar na educação infantil, 
buscando identificar os benefícios da prática para o desenvolvimento das crianças. 
Para tanto, fez-se uso da metodologia de revisão bibliográfica, buscando-se em 
plataformas digitais, estudos que tratassem do tema e pudessem contribuir com a 
discussão proposta. A investigação permitiu concluir que, de fato, o brincar é 
indispensável na educação infantil, pois as brincadeiras beneficiam o 
desenvolvimento social, físico, cognitivo e emocional, além de fomentar a 
imaginação e a criatividade das crianças. Por outro lado, identificou-se que alguns 
professores ainda não conseguem perceber a brincadeira como uma ferramenta de 
desenvolvimento infantil, tratando a hora de brincar das escolas, simplesmente como 
um momento de lazer e distração dos alunos. Assim sendo, concluiu-se que o 
brincar traz inúmeros benefícios para as crianças, principalmente nos seus primeiros 
seis anos de vida, sendo fundamental a formação continuada e treinamento de 
professores da pré-escola, para que os mesmos utilizem as brincadeiras a seu favor, 
e as tornem, de fato, mediadoras do aprendizado e do crescimento físico e 
intelectual das crianças. 
 
Palavras-chave: Desenvolvimento infantil. Educação Infantil. Brincar. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As vivências da infância de um indivíduo marcam sua trajetória, e as 
brincadeiras têm papel fundamental no desenvolvimento pessoal. O brincar é algo 
natural da criança, podendo ser entendido como uma forma particular de descobrir o 
mundo, refletir sobre ele, e entender-se como parte de uma realidade (DALLABONA; 
MENDES, 2004). 
 
1 Aluna do curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional 
UNINTER. Relatório apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 1º semestre – 2019. 
2 Professor orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER. 
2 
 
O espaço e o tempo para a brincadeira são elencados como itens básicos 
determinantes para o crescimento físico e emocional saudável, de acordo com 
pesquisa da Universidade de NotreDame (PEREIRA, 2017), ou seja, o ato de brincar 
é indispensável para que se tenha qualidade de vida ao longo dos anos. 
Teixeira e Volpini (2014) enfatizam que é durante a infância que a criança 
inicia sua interação com o mundo, sendo que boa parte desta interação que gera, 
por consequência, o aprendizado, acontece por meio das brincadeiras. Os mesmos 
autores ainda relembram o conhecido dito popular de que “se aprende brincando”, 
demonstrando a relação intrínseca que existe entre a educação e o brincar. 
 Nesse contexto, o estudo apresentado neste artigo foi desenvolvido com o 
objetivo geral de avaliar a importância do ato de brincar para as crianças nos 
primeiros anos escolares, buscando identificar os benefícios das brincadeiras, bem 
como discutir sua relação com o aprendizado e o desenvolvimento de aspectos 
físicos e psicológicos. 
 Embora seja um tema bastante discutido na psicologia e na pedagogia, dada 
a importância do mesmo, investigar os benefícios e a importância de a criança 
brincar durante o período da educação infantil mostra-se pertinente, pois a pesquisa 
permitirá o aprofundamento no tema, trazendo reflexões e perspectivas para 
professores de educação infantil, pois estudar sobre o brincar pode trazer 
contribuições a respeito do entendimento de cada criança, em diferentes contextos 
sociais, como enfatiza Nunes (2002). 
 Para alcançar os objetivos supracitados, o artigo foi estruturado em quatro 
tópicos principais: a fundamentação teórica, que apresenta a contextualização de 
temas relacionada ao assunto pesquisado, fornecendo embasamento teórico para 
as discussões; a metodologia, que relata o roteiro de construção da pesquisa; os 
resultados e discussões, parte principal do artigo, onde apresentam-se as 
informações pertinentes e os dados científicos relacionados ao assunto e, por fim, 
tem-se as considerações finais, que realizam o fechamento e apontam as principais 
conclusões obtidas com a pesquisa. 
 
 
 
 
 
3 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2.1 EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA 
 
 
A história da educação infantil mistura-se com o contexto histórico, social e 
cultural. Por muitas décadas, as crianças eram tratadas como adultos, 
diferenciando-se deles apenas pelo tamanho e pela força, sendo que a infância não 
era tratada como um período de fragilidade (NEVES, 2019). 
Esta percepção sobre a infância começou a mudar somente em meados do 
século XX e, no Brasil, as primeiras atividades voltadas à educação infantil foram 
influenciadas pelo desejo de modernizar o país seguindo os moldes europeus. Tal 
anseio fez com que a elite social, composta por médicos, juristas e intelectuais, 
inspirados nas novas ideias pedagógicas do primeiro mundo, passassem a ver a 
infância como um problema social, sobretudo entre os mais pobres. A solução deste 
problema, por sua vez, era considerada fundamental para o desenvolvimento do 
país, pois assim acreditava-se que era possível construir uma nação culta, moderna 
e civilizada (NASCIMENTO, 2015; UJIIE; PIETROBON, 2008). 
Kuhlmann Jr (2000, apud UJIIE; PIETROBON, 2008) indica que a ideia 
principal, dentro dos princípios pedagógicos europeus, era o de preservar a infância, 
o que desencadeou a construção de projetos com foco nas crianças, que passaram 
a ser tratadas como promessas para o futuro. 
Com esse pensamento, instituições nacionais e internacionais, como o 
Departamento Nacional da Criança, UNICEF e UNESCO, elaboraram políticas para 
a educação e infância, voltadas sobretudo para áreas educacionais de saúde, 
assistência e previdência social (NOGUEIRA, 2011). 
Neves (2019) ressalta que, apesar dos esforços, a educação infantil que se 
via na sociedade brasileira era elitizada: apenas crianças pertencentes às classes 
mais altas eras assistidas em instituições particulares. Esse cenário perdurou até 
1988, quando em virtude da pressão popular, a educação e as pré-escolas foram 
reconhecidas como um dever do Estado, assegurado pela nova Constituição 
Federal, em seu artigo 205: 
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será provida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a 
sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). 
4 
 
A educação infantil, hoje, após inúmeras discussões, conta com a Lei de 
Diretrizes e Bases – LDB, e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que de 
acordo com Oliveira (2008) e Silva (2013), permitem que a criança receba 
acolhimento, segurança, desenvolvasua sensibilidade, suas habilidades sociais e 
expressões, possibilitando o desenvolvimento pleno do indivíduo em aspectos 
físicos, psicológicos, intelectuais e sociais. 
 
2.2 O QUE É BRINCAR? 
 
 
Divertir, aproveitar, jogar e imaginar podem ser considerados sinônimos de 
brincar. O ato de brincar é intrínseco à criança, porém, não se caracteriza como um 
simples passatempo ou distração: de acordo com Rodrigues (2009), ao brincar, a 
criança estimula sua imaginação, e a realidade e fantasia interagem, promovendo 
novas experiências e novas formas
de construção de relações sociais, sendo um 
instrumento não só de entretenimento, mas de aprendizagem (ROLIM; GUERRA; 
TASSIGNY, 2008). 
Para Rolim, Guerra e Tassigny (2008, p.176), “a brincadeira é o lúdico em 
ação”, onde a criança expressa sua própria linguagem e, por isso, deve ser tratada 
com seriedade. 
O brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e 
aprendizagem. Ele envolve complexos processos de articulação entre o já 
dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a 
realidade e a fantasia, sendo marcado como uma forma particular de 
relação com o mundo, distanciando-se da realidade da vida comum, ainda 
que nela referenciada. A brincadeira é de fundamental importância para o 
desenvolvimento infantil, na medida em que a criança pode transformar e 
produzir novos significados. O brincar não só requer muitas aprendizagens 
como também constitui um espaço de aprendizagem (RODRIGUES, 2009, 
p.19). 
 
Machado (2003) reitera que o ato de brincar é uma importante ferramenta 
para o aprendizado, pois ao brincar, a criança pensa e reflete sobre o mundo a sua 
volta, entendendo suas necessidades e aprendendo com elas. Para Borba (2006), o 
brincar é uma ação que identifica e diversifica os indivíduos em diferentes espaços e 
em diferentes tempos, sendo um importante meio de construção social. 
É no brincar que a criança apreende e incorpora muitos aspectos do seu 
mundo. Devido a isso precisamos pensar na criança como criança, com seu 
modo de pensar, agir e brincar. Conhecer e compreender melhor o universo 
infantil nos aproxima mais do que é próprio das crianças, da cultura que 
lhes é peculiar. A compreensão contemporânea de infância como produtora 
5 
 
de culturas, portanto, instiga novos olhares para o campo da educação no 
sentido de passarmos a entender a brincadeira não como atividade imposta 
ou interventiva, e sim como legítima linguagem infantil (ALMEIDA, 2017, p. 
44). 
 
 
2.3 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: UMA INFINIDADE DE POSSIBILIDADES 
 
O brinquedo, em si, de acordo com Cordazzo e Vieira (2007), pode ser 
entendido como um objeto que tem por função estimular a brincadeira e atrair a 
criança para brincar. Santana, Alcantara e Porto (2017) definem o brinquedo como o 
objeto que dá vida às brincadeiras. 
Brougère e Wajskop (1997, apud CORDAZZO; VIEIRA, 2007) ressaltam, no 
entanto, que o brinquedo não possui uma função específica, pois o simbolismo 
sobressai à função. Os autores exemplificam o fato expondo que um cabo de 
vassoura, simbolicamente, é transformado em um cavalo pela imaginação de uma 
criança, mesmo que sua função propriamente dita, seja outra completamente 
distinta. 
Em virtude de a imaginação das crianças ter o poder de transformar qualquer 
objeto em brinquedo, não é possível precisar quando surgiram os primeiros 
brinquedos e as primeiras brincadeiras. O que se pode afirmar, é que a história de 
ambos se mistura com a história da humanidade, variando de acordo com a região e 
a cultura de cada povo (EBC, 2014). 
Supõem-se que os primeiros brinquedos foram criados no ambiente familiar, 
artesanalmente e, muitos deles, criados pelas primeiras civilizações, ainda fazem 
parte do cotidiano de muitas crianças: do antigo Egito, herdou-se o jogo-da-velha e 
as bonecas e da China, o dominó e as pipas, por exemplo (EBC, 2014). 
A diversidade de brinquedos e brincadeiras é imensurável. Entretanto, Barreto 
(2017) indica que em cada fase da infância observam-se algumas atividades que se 
mostram mais adequadas ou mais atrativas, como apresentado no Quadro 1. Silva 
(2016), entretanto, ressalta que o uso dos brinquedos exige habilidade e agilidade, 
pois durante o brincar, podem surgir situações inesperadas, e estar atento a elas é 
fundamental para extrair do brinquedo ou da brincadeira o máximo proveito. 
 
 
 
6 
 
Quadro 1 – Brinquedos e brincadeiras para crianças por faixa etária. 
Faixa etária Brinquedos e brincadeiras 
0 a 2 anos Musicais, carrinhos de puxar e empurrar, massa de modelar. 
3 a 5 anos Quebra-cabeça, brincadeiras de roda, pular corda, esconde-
esconde 
6 a 10 anos Brinquedos de montar, corda, desenho, escorregador, balanço. 
Fonte: Adaptado de Barreto (2017). 
 
2.4 A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Segundo Souza (2007), brincadeira é a palavra que indica o ato de brincar, 
correspondendo a um comportamento espontâneo, sem regras fixas. Para Kishimoto 
(2002, p. 139), “a brincadeira é uma atividade que a criança começa desde seu 
nascimento no âmbito familiar”. 
A brincadeira é uma das principais maneiras de a criança ser e se expressar 
na infância, de tal modo que se pode afirmar que a criança, sobretudo, nos 
primeiros anos de vida, é em grande medida, um ser brincante (SAVIO, 
2017, p. 15). 
 
As crianças desenvolvem as brincadeiras com o intuito de lazer e recreação, 
mas, indiretamente, proporcionam a elas a interação com os pais, colegas e com o 
ambiente ao seu redor (QUEIROZ; MACIEL; BRANCO, 2006).Brougère (1998, apud 
QUEIROZ; MACIEL; BRANCO, 2006) destaca que é nos primeiros seis anos de vida 
que uma criança desenvolve com mais entusiasmo a brincadeira, sendo, por isso, 
considerada por Savio (2017), um ser brincante que se expressa por meio da 
brincadeira. 
De acordo do Kishimoto (2002), por muito tempo a brincadeira foi vista 
simplesmente como uma forma de recreação para as crianças, contudo, no período 
renascentista, filósofos e educadores passam a entender o brincar como uma 
ferramenta auxiliar no desenvolvimento intelectual, e o incluem como instrumento de 
aprendizagem. 
Schultz e Souza (2015) indicam que o uso da brincadeira como método de 
ensino no Brasil, ganhou força com o advento das Leis de Diretrizes e Bases, que, 
dentro outros aspectos, passou a caracterizar a educação infantil como obrigatória, 
7 
 
atendendo crianças de zero a seis anos, buscando satisfazer suas necessidades 
pedagógicas, não somente tratando-as com assistencialismo. 
Entretanto, Barros (2009) destaca que: 
O brincar, atividade essencial para o desenvolvimento infantil, não pode ser 
visto somente como fins didáticos para a alfabetização. Tem que ser 
percebido como uma atividade essencial e potencializadora do 
desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a 
capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando (BARROS, 2009, 
p.38). 
A educação infantil é um processo de formação humana, que toma como 
ponto de partida os conhecimentos que a criança possui e os trabalha, de forma 
adequada, para ampliar e proporcionar novos conhecimentos. Assim, o brincar está 
diretamente ligado ao processo de aprendizagem pois, quando brinca, a criança 
relaciona ideias, conceitos e habilidades para construir seu saber individual 
(SCHULTZ; SOUZA, 2015). 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 
A metodologia aqui utilizada foi a de revisão bibliográfica, que, de acordo com 
Fonseca (2002), se caracteriza como um processo de levantamento de informações 
e colocações de vários autores, para que se entenda e se discuta um determinado 
assunto. 
Fonseca (2002) também ressalta que a revisão pode ser construída com os 
mais variados tipos de materiais: artigos científicos, livros, revistas (online ou 
impressos), páginas da web, etc. 
Assim, a revisão bibliográfica foi a ferramenta escolhida para identificar e 
discutir a importância do brincar na educação infantil, bem como para elencar os 
benefícios das brincadeiras para o desenvolvimento das crianças. Ainda, o estudo 
proposto é de caráter exploratório, pois busca em outros estudos familiaridade com 
o tema pesquisado, permitindo a percepção e discussão de ideias (CERVO; 
BERVIAN; SILVA,
2007). 
As informações utilizadas para a discussão proposta foram colhidas em 
plataformas de pesquisa científica –Scielo e Google Acadêmico. No primeiro, fez-se 
uso da busca avançada com os descritores “brincar”, “infância” e “educação infantil”, 
8 
 
enquanto que no segundo, a busca foi baseada na frase que intitula este estudo, “a 
importância do brincar na educação infantil”. 
 Para leitura, foram selecionados artigos científicos publicados em periódicos 
nacionais ou em anais de congresso, e trabalhos de conclusão de curso de 
graduação em pedagogia, sendo incluídas publicações realizadas dentro do espaço 
de tempo de duas décadas (1998 a 2018), que se encontravam disponíveis de forma 
gratuita, e cujos objetivos assemelhavam-se aos estabelecidos para esta pesquisa. 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
As discussões envolvendo a importância do brincar na educação infantil são 
realizadas por diversos autores, sendo desenvolvidas principalmente por 
profissionais das áreas de pedagogia e psicologia educacional. 
Lev Vygotsky, psicólogo russo, é um dos mais renomados pesquisadores do 
assunto, sendo citado em praticamente todos os estudos consultados, enquanto que 
TizukoMorchidaKishimoto, pedagoga doutora em Educação, é uma das mais citadas 
nos estudos mais recentes, assim como é uma das autoras mais ativas nas 
publicações a respeito da educação infantil nos últimos anos. 
Na literatura, encontra-se uma enormidade de estudos com a temática, com 
discussões construídas em datas que variam desde meados de 1800 até os dias 
atuais, revelando que o tema é amplamente discutido ao longo da história da 
humanidade e mistura-se com o contexto histórico, cultural e social. 
A grande quantidade de publicações recentes encontradas também nos 
revela que o tema estudado está em constante atualização/evolução, principalmente 
pelo fato de que o modo de brincar das crianças sofre alterações ao longo dos anos. 
Exemplo claro e abordado por alguns autores, é a introdução maciça de 
equipamentos e brinquedos eletrônicos no cotidiano das crianças, que na grande 
maioria das vezes, se mostram mais atrativos do que os brinquedos lúdicos, 
trazendo o desafio para a educação infantil de se atualizar e utilizar a tecnologia a 
favor do desenvolvimento infantil. 
9 
 
De forma geral, o material disponível nas plataformas eletrônicas 
proporcionou um excelente embasamento teórico, servindo como base para a 
construção das discussões e para o alcance dos objetivos deste estudo. 
 
 
4.1 BENEFÍCIOS DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Os benefícios do brincar na educação infantil, de acordo com os estudos 
consultados nesta pesquisabibliográfica, são diversificados, sendo observada 
concordância entre os autores. 
Buscou-se na pesquisa bibliográfica estudos de caso que possuíssem na 
metodologia a observação, para que, de fato, fossem identificados os benefícios do 
brincar no cotidiano da educação infantil. O Quadro 2, apresentado a seguir, reúne 
os principais benefícios elencados pelos autores consultados. 
No geral, os benefícios do brincar relacionam-se com o desenvolvimento de 
variados aspectos das crianças e este é o ponto chave para se entender a 
importância do brincar na educação infantil, pois como afirmam Cordazzo e Vieira 
(2007, p.96) “uma criança que apresenta déficits em algum aspecto do 
desenvolvimento pode ser incentivada, através da brincadeira, a estimular estes 
aspectos”. 
 
Quadro 2 – Benefícios do brincar na educação infantil, segundo pesquisa 
bibliográfica. 
Benefício Descrição Autor(es) 
Desenvolvimento 
e convívio social 
A brincadeira promove a interação 
de dupla ou grupo, estimula a 
conversação, desafia e ensina a 
criança a respeitar o semelhante e 
a conviver com as diferenças, 
sendo uma das melhores formas 
de estimular relacionamentos. 
Além disso, algumas brincadeiras 
possuem regras, facilitando o 
entendimento das regras de 
convivência social. Ainda, a 
brincadeira é uma oportunidade 
para as crianças criarem vínculos 
afetivos e fazerem amigos. 
Silva, 2018;Lima, 2013; 
Lira, 2011; Rolim, Guerra 
e Tassigny, 2008; 
Cordazzo e Vieira, 2007. 
 
10 
 
Benefício Descrição Autor(es) 
Desenvolvimento 
físico-motor 
Brincadeiras que exijam esforço 
física, como pega-pega e 
esconde-esconde, auxiliam as 
crianças a entender e conhecer 
seus corpos e suas possíveis 
limitações. 
Silva, 2018; Lima, 2013; 
Silva, 2013; Cordazzo e 
Vieira, 2007. 
Desenvolvimento 
cognitivo 
Brincadeiras e brinquedos 
específicos estimulam a memória, 
raciocínio, pensamento crítico e 
outros fatores envolvidos no 
cognitivo da criança. 
Silva, 2018; Santos, 2016; 
Silva, 2013. 
Desenvolvimento 
emocional 
Por meio da brincadeira, a criança 
tem oportunidade de resolver 
conflitos internos, permitindo que 
ela expresse seus sentimentos e, 
com o tempo, crie a capacidade 
de controlar e lidar com o 
ambiente a sua volta, que pode 
lhe deixar com raiva, com 
angústia ou com medo 
Silva, 2018; Chaves, 
2015. 
Estímulo à 
criatividade 
Crianças tendem a ser muito 
criativas, mas durante o brincar a 
criatividade é bastante exercitada 
relaciona-se muito com a 
imaginação. 
Silva, 2018; Santos, 
Costa e Martins, 2015. 
Facilitador do 
aprendizado 
O aprendizado inicia muito antes 
da criança frequentas a escola. 
Nesse sentido, as brincadeiras, 
principalmente do tipo jogos, 
podem ser adaptadas para as 
mais diversas situações, podendo 
transmitir conhecimento sobre 
qualquer assunto. O brincar, que é 
natural da criança, dissolve e 
dinamiza o ambiente de ensino, 
tornando-o mais acolhedor e 
atrativo, contribuindo diretamente 
para a construção do saber. 
Santos, Costa e Martins, 
2015; Oliveira, 2010; 
Rolim, Guerra e Tassigny, 
2008. 
Fonte: Elaborado pelo autor (2019). 
 
 
Enlaçando todas as colocações apontadas pelos autores consultados, 
finalizando esta sessão, transcreve-se a colocação de Kishimoto (2010), que afirma 
que: 
Para a criança, o brincar é a atividade principal do dia-a-dia. É importante 
porque dá a ela o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e 
valores, conhecer a si, aos outros e o mundo, de repetir ações prazerosas, 
de partilhar, expressar sua individualidade e identidade por meio de 
diferentes linguagens, de usar o corpo, os sentidos, os movimentos, de 
solucionar problemas e criar. Ao brincar, a criança experimenta o poder de 
11 
 
explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para 
compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no 
plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos 
significados. Enfim, sua importância de relaciona com a cultura da infância, 
que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança de expressar, 
aprender e se desenvolver (KISHIMOTO, 2010, p. 01). 
 
 
4.2 RELAÇÃO ENTRE O BRINCAR E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
 
A pesquisa bibliográfica revela que o exercício da brincadeira está 
diretamente ligado ao desenvolvimento das crianças, nos mais diversos aspectos, 
sendo este um dos benefícios do brincar mais citados pelos autores. 
Santana, Alcântara e Porto (2017) indicam que qualquer jogo ou brincadeira 
pode contribuir para o desenvolvimento da criança, desde que feitos de forma lúdica, 
instigando a imaginação. Segundo os mesmos autores, o conjunto formado pelas 
manifestações do imaginário e pelas atividades de aprendizagem, possibilitam o 
desenvolvimento integral da criança. 
Algumas observações in loco relatadas nos estudos consultaram indicaram 
que as brincadeiras livres, nos horários de lazer da educação infantil, também 
contribuem significativamente para o processo de desenvolvimento
das crianças. 
Como exemplo desta situação, Gomes e Santos (2018) destacam o progresso 
observado em crianças de uma determinada escola infantil que, ao brincarem em 
grupo, desenvolveram aspectos cognitivos e afetivos, além de aprender a interagir, 
enfrentar desafios e vencer medos. 
Assim sendo, “o brincar para a criança não é apenas uma questão de 
diversão, mas também de educação, construção, socialização e desenvolvimento de 
suas potencialidades” (TEIXEIRA; VOLPINI, 2014, p. 83). 
 
4.3 DESAFIOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Embora a importância do brincar na educação infantil tenha sido consenso 
entre os estudos consultados, alguns autores destacaram que existem muitas 
dificuldades a serem enfrentadas na pré-escola, e muitos professores não trabalham 
o brincar de forma adequada. 
Silva (2018) verificou, em sua observação, que o professor interagia pouco 
com seus alunos, utilizando a hora da brincadeira das crianças para organizar e 
12 
 
planejar as próximas aulas, ou seja, em muitos casos, o brincar ainda é visto como 
uma forma de distrair os pequenos e mantê-los ocupados. 
Lira (2011) corrobora com o exposto quando afirma que: 
[...] o que geralmente se verifica nas escolas é um brincar dirigido ou um 
“deixar brincar”, ambos pouco contribuindo para o prazer das crianças. 
Estas comumente apresentam desinteresse e desmotivação pelas 
experiências oferecidas, que não oferecem desafios, novidades e materiais 
interessantes para manuseio e invenção/reinvenção/construção. O que se 
observa, por exemplo, nas instituições de educação infantil, é que as 
crianças ficam mudando de um grupo para outro sem demonstrar real 
interesse, empenho ou concentração nas brincadeiras. Revelam-se 
apáticas, caladas, à espera de estímulos e /ou objetos que não aparecem 
(LIRA, 2011, p. 14.770). 
 
 Navarro (2009) também expõe um ponto muito importante: em muitas escolas 
públicas, a falta de recursos impede a aquisição de brinquedos adequados, o que 
dificulta o uso dos mesmos como instrumento de aprendizagem e desenvolvimento. 
Contudo, essa dificuldade poderia ser superada com atividades e brincadeiras 
planejadas ou inventadas pelos professores, com objetos alternativos, no entanto, o 
mesmo autor verificou, em observação, pouca iniciativa por parte dos professores de 
promover brincadeiras novas. 
 Ainda para Navarro (2009), mesmo com o esforço dos profissionais, muitas 
vezes o que se identifica é a falta de conhecimento teórico, pois a formação dos 
professores na graduação não é suficiente ou não é capaz, por si só, de repassar 
aos futuros profissionais a importância do brincar, fazendo com que a relação entre 
professor, brincadeiras e alunos, fique debilitada. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O estudo de revisão bibliográfico desenvolvido e aqui apresentado permitiu 
identificar os inúmeros benefícios que o brincar na educação infantil traz para as 
crianças, mostrando-se um tema pertinente e amplamente discutido nas áreas da 
psicologia e pedagogia. 
A educação é um direito assegurado pela constituição, e tendo em vista que 
as experiências da infância moldam a personalidade e influenciam em aspectos 
psicológicos dos indivíduos, proporcionar à criança uma experiência agradável nos 
primeiros anos escolares é de suma importância. 
13 
 
O brincar, muito mais do que um ato natural da criança, é uma ferramenta de 
aprendizado indispensável para o desenvolvimento infantil. Aos professores de 
educação infantil, cabe o desafio de sempre buscar formas lúdicas de transmitir 
conhecimento, de tornar a sala de aula um ambiente aconchegante e convidativo. Às 
escolas, cabe a responsabilidade de incentivar seus professores a buscarem 
conhecimento, oferecendo cursos de planejamento e treinamento, para que os 
mesmos possam aprimorar, adequar e ou otimizar seus métodos de ensino, 
utilizando o lúdico da melhor forma possível. 
Cada criança é única, assim como cada brinquedo e cada brincadeira 
possuem características e finalidades específicas, portanto, tratar o brincar na 
educação infantil com seriedade é indispensável para que, de fato, os primeiros 
anos escolares cumpram o papel de preparar as crianças para a longa jornada da 
vida. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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