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CONTEÚDO 5 – SISTEMA ESQUELÉTICO
O aparelho locomotor, como qualquer outro aparelho, é formado de dois ou mais sistemas. De tal modo, o aparelho locomotor é composto, em sentido restringido, por três sistemas fundamentais, o sistema esquelético, o sistema articular, e o sistema muscular. Em sentido amplo, o aparelho locomotor é composto por cinco sistemas, ou seja, pelos três citados agregando o sistema nervoso e o sistema cardiovascular.
O sistema esquelético é o conjunto de órgãos que compõe o esqueleto, ou seja, o arcabouço, a armação do corpo. O esqueleto representa 20% da massa corpórea, ou seja, 14 quilogramas em um indivíduo de 70 quilogramas. O sistema esquelético é formado por um aglomerado de órgãos, os ossos, as cartilagens, os ligamentos, e a medula óssea para exercerem uma função principal e diversas funções acessórias para colaborar com outros sistemas em funções complexas. As funções do sistema esquelético são as seguintes:
1- Servir de arcabouço e suporte para as partes moles do corpo humano;
2- Possibilitar o movimento do corpo humano e de suas partes;
3- Proteger os órgãos vitais, como por exemplo, o encéfalo, a medula espinal, o coração, e os pulmões;
4- Armazenar minerais e íons;
5- Produzir células sanguíneas, ou seja, os ossos são órgãos hematocitopoiéticos;
6- Auto reabsorção;
7- Auto remodelamento;
8- Equilíbrio ácido-base;
9- Reserva de gordura.
Os ossos são peças duras e calcificadas, em número, coloração e formas variáveis, apresentam origem, estrutura, e funções semelhantes. Os ossos são considerados órgãos, pois são formados por diversos tipos de tecidos, entre eles, o tecido fibroso, o tecido cartilagíneo, o tecido ósseo, o tecido nervoso, e o tecido vascular. Apresentam matéria orgânica (1/3), e matéria inorgânica (2/3). A matéria orgânica atribui elasticidade aos ossos, enquanto que a matéria inorgânica atribui à rigidez e a força. A matéria orgânica é composta por colágeno, proteínas e substância fundamental amorfa. Já a substância mineral abrange o cálcio, o fósforo, e os sais inorgânicos, compostos por carbonato, flúor e magnésio.
Os ossos dos membros inferiores, da pelve, e da coluna vertebral suportam o corpo humano. Quase todos os ossos proveem suporte para os músculos, e também apoio para os dentes. Um dado relevante é que a substância mais dura do corpo humano não são os ossos, mas sim o esmalte dos dentes. Além disso, o tecido ósseo equilibra o sangue contra alterações exageradas do pH, absorvendo ou liberando fosfato alcalino e sais de carbono.
Pelo aspecto macroscópico, os ossos possuem dois tipos de substâncias ósseas, a substância compacta, densa e sólida; e a substância esponjosa, como um retículo trabecular, cujos espaços são preenchidos pela medula óssea. As duas substâncias podem coexistir, em quantidades diferentes, num mesmo osso.
A substância óssea esponjosa é mais leve, o que reduz o peso total de um osso, de tal modo que o osso se movimente com maior facilidade quando tracionado pelo músculo estriado esquelético. As trabéculas ósseas suportam e protegem a medula óssea vermelha. A substância óssea compacta forma-se de um revestimento externo denso e rijo. Ela sempre reveste completamente todo osso e tende a variar de espessura. Portanto, a substância óssea compacta prevalece na diáfise dos ossos longos e abrange uma cavidade medular, que contém a medula óssea. A substância óssea esponjosa forma as epífises dos ossos longos e dos ossos curtos, sendo revestidos por fina camada de substância óssea compacta. Os ossos planos são compostos por duas camadas finas de substância óssea compacta, a lâmina externa e a lâmina interna, e substância óssea esponjosa, que nos ossos do crânio recebe o nome díploe.
A medula óssea pode ser de dois tipos: a medula óssea vermelha ou rubra, e a medula óssea amarela ou flava. A medula óssea vermelha produz as células de sangue, os eritrócitos, os leucócitos, e as plaquetas. Presente nos ossos em formação do feto, e em alguns ossos adultos, como os da pelve, o esterno, e as extremidades dos ossos e da coxa. A medula óssea amarela é constituída, principalmente de células adiposas, que contêm triglicerídeos, e de algumas células sanguíneas. Os triglicerídeos contidos nas células adiposas da medula óssea amarela são reservas de energia em potencial. Nas crianças e no recém-nascido toda medula óssea é vermelha. Com o passar da idade, a maior parte da medula óssea vermelha transforma-se em medula óssea amarela, de maneira que no adulto encontra-se medula óssea vermelha tão somente em alguns ossos, como por exemplo, no esterno.
A extremidade de um osso longo é designada de epífises, enquanto a parte média é designada de diáfise. Nos ossos dos adultos as epífises são “ósseas”; durante o crescimento ósseo, as epífises são constituídas por um material cartilagíneo designado de placa de crescimento. O crescimento longitudinal dos ossos acontece neste local por meio da formação de um novo tecido ósseo. Na diáfise ou corpo de um osso longo, há no seu interior a cavidade medular, cujas funções são: a redução do peso do osso e permite a passagem das artérias nutrícias. A parte larga da diáfise mais próxima da epífise é designada de metáfise. Depois da sinostose, a diáfise e as suas extremidades aparecem como um osso contínuo.
O periósteo, uma fina membrana fibrosa que reveste externamente os ossos, exceto às superfícies articulares que são revestidas por cartilagem do tipo hialina, onde o osso se torna contínuo com a cápsula articular. O periósteo contém nervos, além de vasos de sangue que são relevantes para o suprimento de nutrientes aos ossos, promovendo, assim, o crescimento ósseo em diâmetro e a reparação de fraturas. Também serve de ponto de inserção para os tendões e os ligamentos. Já o endósteo é uma membrana que reveste a cavidade medular.
Os ossos são classificados conforme sua forma geométrica aproximada em: longos, alongados, curtos, planos, e irregulares. Existem, ainda, os ossos pneumáticos, os ossos sesamoides, e os ossos acessórios.
Os ossos longos são formados por uma diáfise e duas epífises. Apresentam o comprimento maior em relação à largura e a espessura que são equivalentes. Os ossos alongados são achatados, sem epífises bem definidas, e não têm cavidade medular. Nos ossos planos a largura e o comprimento predominam sobre a espessura, enquanto nos ossos curtos as três dimensões são equivalentes. Os ossos planos proporcionam proteção para o conteúdo interno e ampla superfície para a fixação muscular. Os ossos irregulares não possuem formas geométricas bem definidas.
Os ossos pneumáticos são ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa, apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Os ossos sesamoides se assemelham a sementes de gergelim, localizados em regiões que alguns tendões cruzam epífises de ossos longos. Os ossos sesamoides se desenvolvem dentro dos tendões e os protegem de desgaste exorbitante junto ao osso. Também alteram o ângulo de inserção de um tendão. Os ossos acessórios são raros e sua sede, as suas dimensões, e o seu número podem ser muito variáveis. Acontecem mais comumente na superfície externa do que na superfície interna. Do ponto de vista da anatomia comparativa, alguns desses ossos correspondem aos que se deparam normalmente em outros vertebrados e outros não apresentam essa correspondência. A estes ossos acidentais dá-se o nome de ossos suturais ou wormianos, os quais acontecem muitas vezes na sutura lambdoide, em crânios hidrocefálicos.
Os ossos longos são encontrados tão somente no esqueleto apendicular. As costelas são exemplos típicos de ossos alongados. Os exemplos de ossos classificados como curtos são os ossos carpos e os ossos do tarso, exceto o osso pisiforme que é um osso sesamoide, e o osso calcâneo que é um osso irregular. Alguns exemplos de ossos planos são os ossos que formam a calvária e a escápula. As vertebras, os ossos da face, os ossos da base do crânio são exemplos de ossos irregulares.
Os ossos pneumáticos compõem os seios da face,sendo eles: o frontal, o esfenoide, o etmoide, e a maxila. Os ossos sesamoides estão presentes no desenvolvimento fetal, mas não são considerados partes do esqueleto axial ou do esqueleto apendicular, exceto pelas patelas, que são os maiores ossos sesamoides. Os outros ossos sesamoides mais frequentes estão situados nas plantas dos pés, na base do primeiro metatarso. Nos membros superiores, os ossos sesamoides frequentemente encontrados nos tendões próximos à superfície palmar e na base dos metacarpos. Como exemplos de ossos acessórios podem ser mencionados ossos bregmático, o obélico, o ptérico, e o astérico.
A irrigação óssea é abundante. De particular relevância são os vasos metafisários e os vasos epifisários. As artérias adentram nos ossos a partir do periósteo. As artérias periosteais acompanhadas por nervos adentram na diáfise e irrigam o periósteo e a parte externa da substância compacta. Próximo ao centro da diáfise, uma grande artéria nutrícia adentra no osso compacto por meio do forame nutrício. Ao adentrar na cavidade medular, a artéria nutrícia se ramifica em ramo proximal e ramo distal, que irrigam a parte interna da substância óssea compacta da diáfise, a substância óssea esponjosa, e a medula óssea. Na tíbia há uma artéria nutrícia, enquanto que no fêmur existem diversas artérias nutrícias. As extremidades dos ossos são irrigadas pelas artérias metafisárias e as artérias epifisárias. Tanto as artérias metafisárias como as artérias nutrícias irrigam a medula óssea vermelha e as substâncias ósseas da metáfise. As artérias epifisárias irrigam a medula óssea e as substâncias ósseas das epífises.
Uma ou duas veias nutrícias seguem a artéria nutrícia na diáfise. Abundantes veias epifisárias e veias metafisárias saem das epífises com as suas relativas artérias. As veias periosteais saem do periósteo com as suas relativas artérias.
Os nervos seguem as artérias que irrigam os ossos. O periósteo é rico em nervos sensitivos, responsáveis pela sensação de dor. Portanto, as dores consequentes de uma fratura, de um tumor ósseo, ou de uma biópsia da medula óssea vermelha por meio de uma agulha. Microscopicamente a medula óssea vermelha é avaliada em situações, como por exemplo, nas leucemias, nos linfomas, e nas anemias aplásicas. Apresentam-se dores à medida que a agulha adentra no periósteo.  Assim que a agulha adentra e ultrapassa o periósteo há poucas dores.
Os ossos apresentam acidentes ósseos ou detalhes ósseos: as proeminências, as fossas, as depressões, os tubérculos, as eminências, os orifícios, os canais, as cavidades e os seios, para referir tão somente as características mais frequentes, que compõem relevantes pontos de referência em anatomia, radiologia, ortopedia, e antropologia física.
Do ponto de vista físico, os ossos são alavancas, rijas ou elásticas; na construção de cada osso combinam-se a força, a elasticidade, e a leveza. Os ossos das mulheres são, em média, menores e mais leves do que os dos homens da mesma idade e raça. Na prática forense, um fragmento de um osso é suficiente para estabelecer a raça, a idade, e o sexo do indivíduo.
Existem 206 ossos no indivíduo adulto, médio e normal, excluindo-se os ossos sesamoides, porém abrangendo os ossículos da audição. De uma maneira geral, os ossos medianos e bilaterais são simétricos. O número de peças ósseas varia com a idade, existindo maior número no recém-nascido do que na idade avançada. Por exemplo, no crânio de uma criança existem duas peças ósseas paramedianas ou hemifrontais que, com a sinostose da sutra metópica, comporão o osso frontal, enquanto que na idade avançada, com as sinostose de todas as suturas, torna o crânio uma esfera óssea. Exemplos de ossos medianos no adulto são: o frontal, o occipital, a mandíbula, o hioide, as vértebras, e o esterno.
O esqueleto subdivide-se em partes axial e apendicular. O esqueleto axial inclui todos os ossos situados no eixo central do corpo, ou próximo a este eixo. O esqueleto axila do adulto consiste em 80 ossos, e abrange o crânio, a coluna vertebral, as costelas, e o esterno. O esqueleto apendicular compreende os ossos dos membros superiores e os ossos dos membros inferiores. Unindo o esqueleto axial e o esqueleto apendicular encontram-se a cintura escapular e a cintura pélvica.
O esqueleto da cabeça ou esqueleto cefálico abrange os ossos do crânio, e os ossos da face. Consiste, portanto, em uma sequência de ossos que na sua maioria estão unidos entre si por articulações imóveis, com exceção realizada tão somente para a mandíbula, que se articula com o osso temporal por articulação sinovial, a articulação temporomandibular.
O crânio está composto de 22 ossos dividido em duas partes: o neurocrânio e o viscerocrânio ou ossos da face. O neurocrânio envolve os ossos relacionados com a proteção dos órgãos do sistema nervoso central. O neurocrânio é formado pelos seguintes ossos: frontal, temporal, etmoide, esfenoide, parietal, e occipital.
O viscerocrânio está relacionado com os órgãos dos sentidos, o paladar, a visão, e o olfato. Além disso, os ossos do viscerocrânio ancoram os músculos da expressão facial. O viscerocrânio é formado pelos seguintes ossos: maxilas, mandíbula, palatinos, vômer, nasais, zigomáticos, lacrimais, e conchas nasais inferiores. Exceto a mandíbula, os demais ossos do viscerocrânio se articulam com as maxilas, que servem de implantação dos dentes superiores.
O osso frontal é um osso plano, anterior, ímpar, mediano da calvária. O osso frontal articula-se com doze ossos: o esfenoide, o etmoide, os parietais, os nasais, os maxilares, os lacrimais, e os zigomáticos.
O osso occipital, do latim, occiput, o dorso da cabeça. É um osso plano, inferior, posterior, mediano, pertencente à base do crânio, perfurado por uma abertura ampla e oval, o forame magno, por meio do qual a cavidade craniana comunica-se com o canal vertebral. O osso occipital articula-se com seis ossos: os parietais, os temporais, o esfenoide, e C1.
O osso esfenoide, do grego, sphen, cunha. É um osso irregular, ímpar, mediano, e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à parte basilar do osso occipital. O osso esfenoide articula-se com doze ossos: o occipital, o frontal, o etmoide, o vômer, os temporais, os parietais, os zigomáticos, e os palatinos.
O osso etmoide, do grego, ethmos, peneira, eidos, semelhante. É um osso leve, esponjoso, irregular, ímpar, inferior, e situa-se na base do crânio. O osso etmoide articula-se com treze ossos: o frontal, o esfenoide, os nasais, os lacrimais, os maxilares, os palatinos, as conchas nasais inferiores, e o vômer.
O osso temporal é um osso irregular, par, e muito complexo. Possui três partes: a escamosa, a petrosa, e a timpânica. A parte petrosa abrange o órgão vestibulococlear e cavidade timpânica que contém os três ossículos da audição. O osso temporal articula-se com oito ossos: o frontal, o esfenoide, os parietais, o occipital, os zigomáticos, e a mandíbula.
Os ossículos da audição estão situados na cavidade timpânica que é a parte central da orelha média. Os nomes dos ossículos da audição são aqueles que melhor proclamam o formato de cada um deles: o martelo, a bigorna, e o estribo; os quais estão dispostos nessa ordem, em sentido látero-medial, para a transmissão de som.
O osso parietal é um osso plano, par, e compõe o tecto do crânio. O osso parietal articula-se com seis ossos: o seu homônimo contralateral, o frontal, o occipital, os temporais, e o esfenoide.
O osso zigomático forma parte da parede lateral e assoalho da órbita. É um osso par e irregular.
A maxila é um osso plano e irregular, anterior, paramediana. Forma quatro cavidades: o tecto da cavidade oral, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar. Possui os alvéolos dentários para abrigar os dentes superiores.
O osso nasal é um pequeno osso retangular, que forma, com o nasal do lado oposto, o dorso do nariz.  O osso nasal articula-se com quatro ossos: o frontal, o etmoide, a maxila, e o nasal do lado oposto.
O osso lacrimal éum pequeno osso, aproximadamente, retangular, situado na parte medial da órbita. É o menor e mais frágil osso da face. O osso lacrimal articula-se com quatro ossos: o frontal, o etmoide, a maxila, e a concha nasal inferior.
O osso palatino é um osso irregular, localizado posteriormente à maxila. Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede lateral da cavidade nasal, e o soalho da órbita. O osso palatino articula-se com oito ossos: as maxilas, as conchas nasais inferiores, o esfenoide, o etmoide, o vômer, e com o osso contralateral.
O vômer é um osso ímpar, plano, de formato trapezoidal. Forma as partes posteriores e inferiores do septo nasal.  O vômer articula-se com seis ossos: o esfenoide, o etmoide, as maxilas, e os palatinos.
A concha nasal inferior é um pequeno osso com o formato de uma placa delgada e alongada, e com margens curvas. Situa-se ao longo da parede lateral da cavidade nasal, separando o meato nasal médio e o meato nasal inferior. É a única concha nasal independente, pois as outras conchas, a superior e a média pertencem ao osso etmoide. A concha nasal inferior articula-se com sete ossos: o etmoide, os lacrimais, as maxilas, e os palatinos.
A mandíbula é um osso ímpar, móvel da cabeça, o maior e mais forte da face, onde tem situação anteroinferior. Apresenta o formato de uma ferradura e contêm os alvéolos dentários para abrigar os dentes inferiores. A mandíbula articula-se com dois ossos: os temporais.
A cefalometria, ou mensuração da cabeça permite reconhecer crânios microcéfalos, mesocéfalos, e macrocéfalos, ou seja, pequenos, médios, e grandes, concomitantemente. Quando as dimensões são extrapoladas, estes tipos são ditos patológicos, como por exemplo, o crânio hidrocéfalo, que possui descomunal hidrocefalia.
As principais variações do crânio do recém-nascido em relação ao adulto residem na falta dos seios paranasais, como por exemplo, do osso esfenoide e do osso frontal. As margens dos ossos da calvária no feto de termo estão espaçadas, mas unidas por suturas membranáceas, que possibilitam a diminuição de volume da cabeça fetal, muito relevante para a passagem pela vagina e vulva, durante o parto.
Ao nível dos ângulos dos ossos, sem ocorrido, ainda, a ossificação, deparam-se as fontanelas do crânio, a saber, as fontanelas medianas: a fontanela anterior e a fontanela posterior; e as fontanelas laterais: a fontanela anterolateral ou esfenoidal e a fontanela posterolateral ou mastoidea. À medida que a ossificação toma as áreas membranáceas, as fontanelas reduzem de dimensões até sumir. A última fontanela a realizá-la é a fontanela anterior, que desaparece entre o 2º e o 3º ano de vida.
Nos indivíduos senis, a elasticidade do crânio reduz e as suturas somem, por sinostoses, após os 40 anos de idade. Segue uma relação de algumas suturas e do início de sua calcificação. Por volta dos: 22 anos de idade, a sutura sagital e a sutura esfenofrontal; 24 anos de idade, a sutura coronal; 26 anos de idade, a sutura lambdóidea e a sutura occipitomastóidea; 30 anos de idade, a sutura parietomastóidea; e 37 anos de idade, a sutura temporoparietal. O fechamento começa a acontecer vagarosamente, e vai sofrer um surto na idade avançada. Tende a completarem-se após os 80 anos de idade.
Há desgaste e perda dos dentes, os canais diplóicos de cada osso, que eram independentes, passam a continuar com os vizinhos, atravessando os espaços suturais, para compor uma só rede. Os ossos se atrofiam, especialmente ao nível dos parietais. As fossetas granulares aumentam em profundidade, a parte alveolar da maxila e a parte alveolar da mandíbula diminuem em virtude da queda dos dentes, e a protuberância mentual aumenta. 
O crânio da mulher é menor e mais leve em termos absolutos, mas, em relação ao resto do corpo é mais volumoso e mais pesado do que o do homem. No crânio feminino as paredes são mais finas, a superfície é mais lisa, as saliências e os processos originados pelas inserções musculares menos acentuadas. Na mulher, a fronte é menos alta e mais estreita, contudo tende à verticalidade, enquanto a testa do homem tende à obliquidade. A mandíbula masculina é mais encorpada e sólida. No crânio feminino, os seios frontais são menores.
O esqueleto do pescoço é composto das vértebras cervicais e, do ponto de vista topográfico, do osso hioide. O osso hioide é um osso ímpar, sesamoide, faz parte de um conjunto de estruturas anatômicas que, une a base do crânio ao esqueleto do pescoço. Está localizado na parte anterossuperior do pescoço, superiormente à laringe e póstero-inferiormente à mandíbula. Apresenta como função oferecer suporte para a língua, fornecendo locais de fixação para os músculos da língua, do pescoço, e da faringe. É um osso móvel, pois não está articulado com mais nenhum osso.
O esqueleto do tronco abrange o tórax, as vértebras lombares, as vértebras sacrais, as vértebras coccígeas; e a pelve óssea. O tórax é a parte do corpo humano localizada no tronco, entre o pescoço e o abdome, exatamente, entre a abertura superior do tórax e o diafragma, que a cavidade torácica e a cavidade abdominal. A abertura torácica superior é limitada pela margem superior do manúbrio do esterno, pela I costela de cada lado, pela T1. A abertura torácica inferior é maior do que a abertura torácica superior, apresentando como limites a T12, a XII costela de cada lado, a margem inferior dos seis últimos pares de cartilagens costais de cada lado, e a articulação xifo-esternal. A construção e a disposição do esqueleto do tórax são arranjadas, de tal maneira que o volume da cavidade pode ser alterado conforme a necessidade.
O esterno é um osso alongado, plano, mediano, e ímpar, localizado medianamente na parede anterior do tórax. É um relevante osso hematocitopoiético. O esterno articula-se com as clavículas e as cartilagens das sete primeiras costelas. Possui três partes: o manúbrio do esterno, o corpo do esterno, e o processo xifoide. A face posterior do esterno é ligeiramente côncava.
As costelas são em número de 12 pares. São ossos em formato de semiarcos, unindo as vértebras torácicas ao esterno. As costelas são classificadas em: costelas verdadeiras, I – VII: articulam-se diretamente ao esterno por intermédio das cartilagens costais; costelas falsas, VIII – X: articulam-se indiretamente com o esterno, unindo-se suas cartilagens costais umas às outras; e por fim as costelas flutuantes, costelas XI e XII: são curtas e livres, que protegem o fígado e o estômago.
Uma costela típica apresenta a cabeça, o colo e o corpo. Com exceção das costelas I, XI, e XII, as outras podem ser consideradas costelas típicas, embora a VIII, IX, e X sejam mais curtas e cooperem para constituir a margem costal. A primeira costela, sendo a costela mais curta entre as costelas verdadeiras. Descreve arco fechado e restringe a abertura superior do tórax. É mais larga do que as outras costelas, é plana, localizando-se sob a clavícula anteriormente, o que dificulta sua palpação. A artéria subclávia e a veia subclávia sulcam na face posterior. Excepcionalmente, pode existir uma costela cervical e uma costela lombar, as quais são costelas supranumerárias, geralmente, conectadas com a C7 e a L1, concomitantemente. As cartilagens costais, formadas por cartilagem hialina, representam um prolongamento das costelas. Entre os 40 e 50 anos de idade, essas cartilagens se calcificam, diminuindo com isso a capacidade de elevar ou reduzir a cavidade torácica.
O formato do tórax depende da idade, do sexo, e do biótipo. O tórax do feto é mais desenvolvido sagitalmente do que transversalmente, em virtude ao maior desenvolvimento do coração, do timo, e dos órgãos abdominais do que dos pulmões. Aos 18 anos de idade, o tórax assume seu formato definitivo, prosseguindo a crescer até 35 anos de idade no sexo masculino, e 25 anos de idade no sexo feminino. No indivíduo senil, as costelas e as cartilagens costais perdem a flexibilidade, as articulações sofrem anquilose, conduzindo o tórax a perder a elasticidade e a mobilidade. Com aampliação da coluna vertebral, as costelas ficam mais próximas umas das outras. O tórax masculino é mais largo do que o feminino, com a máxima largura ao nível da VIII costela, com pequeno aperto inferior. O tórax feminino é mais curto e arredondado, com maior aperto inferior do que o masculino. No indivíduo longilíneo, cujo crescimento é mais dinâmico e que gera maior desenvolvimento em altura, o tórax é longo e estreito, enquanto que, no indivíduo brevilíneo, cujo desenvolvimento transversal prevalece sobre o vertical, o tórax é mais curto e largo.
A coluna vertebral estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos da massa corporal total. A coluna vertebral é constituída por tecido conjuntivo e por uma sequência de ossos, as vértebras, que estão sobrepostas em forma de uma coluna. A coluna vertebral é formada por 24 vértebras livres e independentes, o sacro, e o cóccix. Superiormente, se articula com o osso occipital; inferiormente, articula-se com o osso do quadril.  A coluna vertebral é dividida em cinco regiões: a cervical, a torácica, a lombar e a sacral, e a coccígea.  São sete vértebras cervicais, doze vértebras torácicas, cinco vértebras lombares, cinco vértebras sacrais, e três a cinco vértebras coccígeas.
No embrião, a coluna vertebral apresenta o formato de “C” com concavidade anterior, e com o desenvolvimento a curvatura altera gradativamente.  À medida que o recém-nascido assume controle sobre seu corpo o formato da coluna aos poucos se modifica. Na região torácica e na região sacral, a curvatura original permanece, ou seja, com concavidade anterior; e na região cervical e na região lombar a curvatura primitiva some e, aos poucos, surgem às curvaturas em sentido oposto. De tal modo, numa vista lateral, a coluna possui diversas curvaturas consideradas fisiológicas.  São elas: a lordose cervical, convexa ventralmente; a cifose torácica, côncava ventralmente; a lordose lombar, convexa ventralmente; e a cifose pélvica, côncava ventralmente. Quando uma destas curvaturas está acentuada, designa-se de hipercifose, na região dorsal e na região pélvica; ou hiperlordose, na região cervical e na região lombar.  Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não possui nenhuma curvatura. Quando há alguma curvatura neste plano, designa-se de escoliose.
A coluna vertebral possui as seguintes funções: protege a medula espinal e os nervos espinais; suporta o peso do corpo; fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça; desempenha um papel relevante na postura e na locomoção; serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica, e os músculos do dorso; oferece flexibilidade para o corpo, podendo flexionar-se para frente, para trás e para os lados, e ainda girar sobre seu eixo maior.
As estruturas anatômicas encontradas em quase todas as vértebras, exceto em C1 e C2, e servem como meio de diferenciação destas com os demais ossos do esqueleto. Todas as vértebras têm sete elementos fundamentais: o corpo vertebral, o processo espinhoso, o processo transverso, os processos articulares, as lâminas, os pedículos, e o forame vertebral. A C7 possui um processo espinhoso longo e proeminente.
As características regionais possibilitam a diferenciação das vértebras pertencentes a cada região.  Diversos são os elementos de diferenciação. As vértebras cervicais apresentam um corpo pequeno, exceto a C1 e a C2. Geralmente possuem o processo espinhoso bífido e horizontalizado; e os seus processos transversos têm os forames transversários que permitem a passagem da artéria vertebral. Nas vértebras torácicas o processo espinhoso não é bifurcado, se apresenta descendente e pontiagudo. As vértebras torácicas se articulam com as costelas, sendo que as superfícies articulares dessas vértebras são designadas de fóveas e hemi-fóveas. As fóveas podem estar situadas no corpo vertebral, no pedículo, ou nos processos transversos. O forame vertebral tem o formato circular. Nas vértebras lombares os corpos vertebrais são maiores, pois suporta o peso de todo o corpo. O processo espinhoso é quadrilátero, além de estar disposto em posição horizontal. Apresenta o forame vertebral em formato triangular e os processos mamilares. Possui o processo transverso bem desenvolvido, designado de apêndice costiforme. Pode ser distinguido também por não possuir forame no processo transverso, e nem a fóvea costal.
As vértebras consideradas atípicas são C1, ou atlas, e C2, ou áxis, ou epistrofeu. Gigante mitológico de força cavalar, filho de Iápeto e Clímene, que após a derrota dos Titãs para os Deuses foi condenado, por Júpiter, a amparar o mundo nos ombros e é esta imagem do Titã que está cometida por vários escultores. Matrimoniou-se Hésperis e geraram sete filhas, as Atlântides. Ao negar hospitalidade a Perseu, este lhe expôs a cabeça da górgona Medusa, e transformou-o em pedra. Designa-se a C1 que, por analogia, sustenta a cabeça. Galeno chamava esta vértebra de protospondilo, do grego, protos, primeira; spondylos, espinha; ou epistrofeu, do grego, epi, sobre, em cima; strofein, rodar. Nome que mais tarde designou, equivocadamente, a C2, hoje em dia áxis. Foi tão somente no período de Vesalius que se passou a designar atlas à C1.
Hipócrates chamava C2 à vértebra odonta, devido de seu processo, e Galeno designava-a de dentiformis. Celso parece ter sido o primeiro a designar a C2 por este nome, pelo fato da C1 girar sobre C2 como em um eixo. Até o período de Vesalius, tão somente o processo odontoide de C2 era designado de áxis, por sua semelhança a um “pivô”. Pollux designou-a totalmente de áxis, e Vesalius confirmou este nome para todo o osso.
A C1 apresenta como a principal distinção desta para as outras vértebras é de não ter corpo vertebral. Além disso, esta vértebra possui outras estruturas: o arco anterior do atlas, que constitui aproximadamente, 1/5 do anel; o tubérculo anterior; a fóvea do dente, que se articula com o processo odontoide; o arco posterior do atlas, que constitui aproximadamente 2/5 do anel; e o tubérculo posterior. A C2 apresenta um processo ósseo forte designado de processo odontoide.
O sacro tem o formato de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com L5, e inferiormente com o cóccix.  O sacro consiste na fusão de cinco vértebras sacrais. O sacro é diferente conforme o sexo. Deste modo é que nas mulheres o sacro é mais largo e curto do que nos homens e tem uma curva mais pronunciada, possivelmente relacionada com a forma do restante da pelve óssea feminina, adequada para a gestação. 
O cóccix consiste na fusão de três a cinco vértebras. Apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo. Herófilo, e depois Vesalius, designaram assim, os últimos ossos da coluna vertebral por sua semelhança, em conjunto, com o formato do bico do pássaro cuco. Jean Riolan dá outra explicação: declara que na emissão de gases pelo ânus, o som “ecoa” no cóccix, o osso do “apito”. Curiosamente, devido do costume do cuco fêmea em se apoderar dos ovos de outros pássaros e chocá-los como seus, os gregos antigos utilizavam a palavra Kókkys como termo grosseiro às mulheres adúlteras. Os ossos da região sacral e da região coccígea não possuem disco intervertebral entre si.
O membro superior dos seres humanos, ao passar da posição quadrúpede para a bípede, reduziu sua função de locomoção, porém ganhou mobilidade e preensão. Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em três segmentos: o braço, o antebraço, e as mãos.
A cintura escapular é composta pela escápula e pela clavícula. A clavícula é um osso par que compõe parte da cintura escapular. É um osso alongado, ou seja, embora comprido nem sempre apresente cavidade medular. Portanto, não é um osso longo típico por não possuir todos os atributos indispensáveis para assim ser comtemplada. A clavícula tem o formato curvado como um “S” itálico, localizada quase que horizontalmente logo acima da I costela. Articula-se medialmente com o manúbriodo esterno e lateralmente com o acrômio da escápula. A escápula é um osso par que compõe parte da cintura escapular. É um osso plano e triangular. A escápula articula-se com dois ossos: o úmero e a clavícula.
O úmero é o maior e mais longo osso do membro superior, e localizado no braço. Articula-se superiormente com a cavidade glenoide da escápula na articulação do ombro, e inferiormente, com o rádio, lateralmente, e com a ulna medialmente, na articulação do cotovelo.
O rádio é o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna, e distalmente com a ulna e os ossos do carpo, o escafoide e o semilunar.
A ulna é o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio, e distalmente tão somente com o rádio.
A mão se divide em: carpo, metacarpo, e os ossos dos dedos.  O carpo é formado por oito ossos dispostos em duas fileiras: proximal e distal.  A fileira proximal de lateral para medial inclui: o escafoide, o semilunar, o piramidal, e o pisiforme. A fileira distal de lateral para medial inclui: o trapézio, o trapezoide, o capitato, e o hamato. O escafoide se articula como rádio, com o semilunar, com o capitato, com o trapézio, e com o trapezoide. O semilunar se articula com o rádio, com o capitato, com o hamato, com o escafoide, e com o piramidal.  O piramidal se articula com a articulação radioulnar distal, separado por um disco articular; o hamato; com o semilunar; e com pisiforme. O pisiforme é o menor dos ossos do carpo, que se articula com o piramidal. O trapézio se articula com o navicular, com o trapezoide, com o I metacarpo, com o II metacarpo. A sua face palmar possui o sulco para o tendão do músculo flexor radial do carpo. O trapezoide se articula com o navicular, com o II metacarpo, com o capitato, e com o trapézio. O osso capitato é o maior dos ossos do carpo, compondo um centro para os demais ossos do carpo. Possui uma cabeça, um colo, e um corpo. O osso capitato se articula com o navicular, com o semilunar, com o trapezoide, com o hamato, com o II metacarpo, com o III metacarpo, e com o IV metacarpo. O osso hamato, assim designado, pois na sua face palmar há um processo em formato de “gancho”, o hâmulo do osso hamato. Articula-se com o capitato, com o semilunar, com o piramidal, com o IV metacarpo, e com o V metacarpo. O metacarpo é composto por cinco ossos que são numerados de lateral para medial em I, II, III, IV, e V metacarpos; e obedecem aos dedos da mão. Classificados como ossos longos. Entre os ossos do metacarpo têm os espaços interósseos. Eles se articulam entre si na base, com os ossos do carpo, proximalmente, e com as falanges, distalmente. O I metacarpo é o menor e mais grosso. Articula-se com o trapézio e com a falange. O II metacarpo articula-se com o trapezoide, com o trapézio, com o osso capitato, e com o III metacarpo. O III metacarpo articula-se com o osso capitato, com o II metacarpo, com o IV metacarpo. O IV metacarpo articula-se com o osso hamato, com o osso capitato, com o III metacarpo, e com o V metacarpo. O V metacarpo está articulado com o osso capitato e com o IV metacarpo. Os cinco dedos da mão de lateral para medial são: o polegar (I), o dedo indicador (II), o dedo médio (III), o dedo anular (IV), e o dedo mínimo (V). Apresentam 14 falanges, cada uma das quais, há uma base, um corpo, e uma cabeça. Classificadas como ossos longos. Do II ao V dedos apresentam três falanges: a falange proximal, a falange média, e a falange distal. O I dedo possui duas falanges: a falange proximal e a falange distal.
O membro inferior dos seres humanos desenvolveu-se, sobretudo, para a manutenção da massa corporal e a locomoção. Portanto, tem a capacidade de movimentar-se de um lugar para outro e sustentar o equilíbrio. Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em três segmentos: a coxa, a perna, e os pés. Os membros inferiores são unidos ao tronco pela cintura pélvica.
A cintura pélvica, do latim, pélvis, bacia, é formada pelos ossos do quadril, que se articulam entre si; pelas vértebras coccígeas; e pelo sacro. O estreito superior da pelve, no nível das linhas arqueadas, divide a pelve numa parte superior, a pelve maior, ou falsa, e outra pare inferior, a pelve menor, ou verdadeira. A pelve maior aloja os órgãos abdominais, enquanto que a pelve menor aloja os órgãos do sistema genital e o final do sistema digestório. As pelves femininas, pelo seu formato são classificadas em quatro grupos:
1- ginecoide: feminina verdadeira, circular, tipo normal;
2- androide: tipo masculino, em formato de coração, gera complicações no parto;
3- platipeloide: achatada, pelves anterior e posterior reduzidas;
4- antropoide: tipo simiesco ou dos macacos, ovalada, com um longo diâmetro sagital no estreito superior da pelve. O fator sexo influência na forma da pelve. A pelve masculina e a pelve feminina possuem as seguintes peculiaridades distintas:
--comparada com a pelve masculina, a pelve feminina possui os ossos mais suaves e delgados, com as saliências e as depressões menos pronunciadas;
--o promontório mais saliente;
--a sínfise púbica e o sacro mais curto;
--a concavidade sacral mais funda;
--as fossa ilíacas maiores, mais rasas, achatadas, e horizontais;
--a inclinação pélvica apresenta 4° a mais;
--o arco púbico mais ampliado;
--os acetábulos mais separados;
--o forame obturado é mais oval om predomínio transverso nos homens; e mais circular nas mulheres;
--os ossos fêmures mais oblíquos.
O osso do quadril plano ou irregular. A sua constituição inclui três ossos isolados: o ílio, o ísquio, e o púbis. No homem, até a puberdade, as três peças ósseas que compõem o osso do quadril continuam conectadas umas às outras por cartilagem; a partir deste período acontece a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único, apesar de que, permaneçam as designações das peças ósseas que o formam originalmente.
O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo humano. Transmite o peso do tronco e da pelve para a tíbia. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia.
A patela é um osso pequeno e triangular, situada anteriormente à articulação do joelho. É o maior osso sesamoide do corpo humano. É dividida em: base, ápice, face articular, e face anterior. A face anterior é convexa, enquanto a posterior possui uma área articular lisa e oval. Articula-se tão somente com o fêmur. 
Afora pelo fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo humano que aguenta a massa corporal. Está situada medialmente na perna. Articula-se proximalmente com o fêmur e a fíbula, e distalmente com o tálus e a fíbula.
A fíbula, do latim, fibula, espeto, agulha, prego. Reconhecido como termo anatômico em virtude a similaridade com a agulha. Estaria relacionado com a “infibulação”, processo usado pelos romanos onde uma agulha de prata era inserida no prepúcio de adolescentes a fim de evitar relações sexuais prematuras. A fíbula localiza-se lateralmente e um pouco posterior à tíbia. Não possui a função de manutenção da massa corporal. Articula-se com a tíbia, proximalmente e distalmente; e o tarso distalmente.
O pé se divide em: tarso, metatarso, e falanges, que compõem o esqueleto dos dedos. Os pés são responsáveis pela sustentação e pela locomoção. O pequeno desenvolvimento dos ossos dos dedos dos pés recorre-se pelo fato de que, com a aquisição da postura ereta, os dedos dos pés humanos abandonaram o papel de órgãos de preensão, diversamente de outros Primatas. O tarso em número de sete ossos, divididos em duas fileiras: a proximal e a distal.  Os dois ossos da fileira proximal são: o calcâneo e o tálus. A fileira distal abrange: o osso navicular, o osso cuboide, o osso cuneiforme medial, o osso cuneiforme intermédio, e o osso cuneiforme lateral. O tálus se articula com os ossos da perna, na articulação do tornozelo. Ele transmite a massa corpórea em dois sentidos: inferior e posterior, para o calcâneo; e inferior e anterior para o calcâneo e o osso navicular, os quais,por sua vez, o transmitem para os ossos da fileira distal, e para os metatarsos. O calcâneo é um osso quadrangular, que compõe o calcanhar, transferindo a massa corporal transmitida pelo tálus ao solo. É o mais volumoso dos ossos do tarso. Articula-se anteriormente com o osso cuboide. O osso navicular está localizado medialmente no pé. Articula-se com o tálus e com os ossos cuneiformes. O osso cuneiforme medial apresenta o formato de “cunha”. Articula-se com o osso navicular, com o I metatarso, com o osso cuneiforme intermédio, e com o II metatarso. O osso cuboide é o maior da fileira distal do tarso. Articula-se com o calcâneo, com o osso cuneiforme lateral, com o osso navicular, com o IV metatarso, e com o V metatarso. Na clínica médica usa-se, comumente, outra divisão, que define a região do antepé, na divisão anatômica supracitada. O tálus e o calcâneo compõem o retropé. Os demais ossos do tarso e os ossos do metatarso formam o mediopé. O metatarso é composto por cinco ossos do metatarso que são numerados de lateral para medial em I, II, III, IV e V. Estes ossos são longos que determinam a ligação entre o tarso e as falanges. Diferentemente das mãos, em que o polegar possui enorme independência de movimentação, no metatarso todos os ossos são paralelos e no mesmo plano. Os dedos dos pés de lateral para medial são: o hálux, ou I dedo, o II dedo, o III dedo, o IV dedo, e o dedo mínimo ou V dedo. As falanges são ossos longos. Há três falanges: a falange proximal, a falange média, e a falange distal, em cada dedo, exceto o hálux e, às vezes, o dedo mínimo possuem tão somente duas falanges.

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