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006 SÍNTESE ed. especial

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SÍNTESE
INCLUSÃO ESCOLAR: DIVERSIDADE E O PAPEL DO EDUCADOR DIANTE DE EDUCANDOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 
INCLUSÃO ESCOLAR: DIVERSIDADE E O PAPEL DO EDUCADOR DIANTE DE EDUCANDOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 
Trabalho entregue à Faculdade de como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação Especial e inclusiva
Orientador (a): Me. 
RESUMO 
O presente estudo busca reflexões teóricas a respeito da inclusão Escolar a diversidade e o papel do educador diante de educandos com necessidades especiais, bem como as práticas pedagógicas e o papel do educador e suas ações pedagógicas, que facilitam o processo inclusivo e a promoção da aprendizagem. Pois percebe-se que a escola não é mais a mesma, aquele espaço homogeneizado, em que se via e/ou atendia apenas crianças tidas como normais. Com o crescimento do discurso da inclusão e diversidade, cada vez mais se vê surgir na sociedade uma nova escola, mais aberta, diversa e integral, tornando o espaço escolar mais colorido e rico em aprendizagem. Assim, este estudo tem como objetivo promover reflexões sobre a prática educativa que venha possibilitar ao educador desenvolver um olhar crítico sobre sua atuação e os resultados de suas ações e a prática inclusiva a diversidade na atualidade. Sendo que este tema é de fundamental relevância já que o tempo presente reclama pela construção cada vez mais de escolas e educadores que estejam interessados a tornar suas práticas inclusivas e abertas a diversidade para os educandos. Neste contexto, entende-se que a escola deve ser um espaço para as transformações, as diferenças, os erros, as contradições, a colaboração mútua e a criatividade. Mas, para que isso aconteça, a escola bem como seu corpo docente devem estar preparados para receberem esses educandos. Partindo desse desejo é que surge a necessidade de maior aprofundamento do tema pesquisado através de autores que discorrem do tema em estudo. A metodologia utilizada no presente estudo foi a pesquisa bibliográfica a qual buscou-se suporte em autores, sites e artigos científicos que discorrem do tema em estudo.
Palavras-chave: Educação. Inclusão. Diversidade. Necessidades Especiais. Educador. Educandos.
ABSTRACT
The present study seeks theoretical reflections about the inclusion of the School and the diversity of the role of the educator in relation to students with special needs, as well as the pedagogical practices and the role of the educator and their pedagogical actions, which facilitate the inclusive process and the promotion of learning. For it is perceived that the school is no longer the same, that homogenized space, in which it was seen and / or attended only children considered normal. With the growth of the discourse of inclusion and diversity, a new, more open, diverse and integral school is emerging in society, making the school space more colorful and rich in learning. Thus, this study aims to promote reflections on the educational practice that will enable the educator to develop a critical view about their performance and the results of their actions and the practice of inclusive diversity today. Being that this theme is of fundamental relevance since the present time demands for the construction more and more of schools and educators who are interested to make their practices inclusive and open the diversity for the learners. In this context, it is understood that the school should be a space for transformations, differences, mistakes, contradictions, mutual collaboration and creativity. But for this to happen, the school as well as its faculty should be prepared to receive such learners. Starting from this desire is that the need arises to deepen the topic researched through authors who discuss the theme under study. The methodology used in the present study was the bibliographical research which sought support in authors, sites and scientific articles that discuss the subject under study
Keywords: Education. Inclusion. Diversity. Special Needs.Educator.
1. INTRODUÇÃO
Considerando-se a retomada mundial das discussões e providências para garantir o direito de todos, sem exceção, ao acesso e usufruto dos bens e serviços socialmente disponíveis, a questão da inclusão dos educandos com necessidades especiais, particularmente, tem sido objeto de sérios questionamentos entre educadores, famílias órgãos públicos e pelos próprios deficientes. 
Partindo desse pressuposto foi que surgiu a ideia do tema deste estudo “inclusão escolar: diversidade e o papel do educador diante de educandos com necessidades especiais no ensino fundamental”, para a Conclusão do Curso de Pós-Graduação da Faculdade São Braz, levando-se em consideração que a inclusão de educandos com necessidades especiais e a diversidade existente nas instituições de ensino é um assunto que desperta o interesse em educadores e que precisamos estar preparados para contribuir nesse processo oferecendo a eles uma educação de qualidade. 
O objetivo geral que sustentou este estudo foi: Promover reflexões sobre a prática educativa e a inclusão escolar, a diversidade e o papel do educador diante de educandos com necessidades especiais no Ensino Fundamental.
Objetivos Específicos: Verificar através da literatura as possibilidades de favorecer a apropriação de conhecimentos socioculturais e científicos, ao educando e a ampliação da sua visão de mundo e uma atuação consciente frente à realidade;Propiciar conhecimentos ao educador para que desenvolva um olhar critico sobre sua atuação e os resultados de suas ações e a prática inclusiva a diversidade na atualidade e a formação do cidadão, oferecendo-lhe modelos positivos para a estruturação de valores morais e éticos, essenciais à vida em sociedade.
Justifica-se este estudo pela importância de verificar o processo da inclusão e a diversidade nas instituições de ensino, acompanhando o processo histórico de constituição da própria sociedade, a qual, a passos lentos, vem se modificando para incluir todos os educandos com necessidades especiais nas escolas, de modo que possa haver também maior inserção social desses educandos.
Cabe a escola aperfeiçoar-se e inovar suas práticas pedagógicas, como parte de uma educação para todos, considerando a inclusão como parte fundamental do verdadeiro ato de educar.
Assim, acredita-se estar a escola praticando e contribuindo para que ocorra a inclusão pautada no desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, moral e social dos educandos que enfrentam dificuldades e necessidades educativas especiais. 
Quanto a metodologia aplicada neste estudo esta foi bibliográfica e buscou-se suporte em autores, sites e artigos científicos para maior embasamento do tema em estudo.
No decorrer do desenvolvimento do estudo abordar-se-á “Histórico sobre a inclusão de educandos com necessidades especiais”, Os conceitos de necessidades especiais, diversidade e o papel do educador diante de educandos com necessidades especiais. Finalizando com as considerações finais.
A INCLUSÃO DE EDUCANDOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Ao se falar em inclusão educacional de educandos com necessidades especiais reporta-se a ideia da História do movimento da inclusão no Brasil, o qual iniciou-se nos anos 80 e nos anos 90 teve sua consolidação em várias partes do mundo e no Brasil com tratados e Declarações que vieram a defender o ato inclusivo, amparando a todos os educandos com necessidades especiais educativas, passando a serem vistos como cidadãos com direitos e deveres diante da sociedade.
Assim, Maciel (2000)
A proposta de inclusão surge com a chegada do século XX, momento em que essas pessoas comnecessidades educativas especiais passam a ser considerados cidadãos com direitos e deveres, partindo dos variados documentos que surgem, sendo o primeiro deles em 1948, no qual se torna pública a DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos (MACIEL, 2000, p. 66).
Entende-se que a proposta de inclusão surgiu no século XX, dando as pessoas com necessidades especiais educativas o direito de fazer parte da sociedade como indivíduo ativo e participante desta sociedade.
Nos anos de 1985 foi lançada no Brasil a Assembleia Geral das Nações Unidas. E em 1989, no Brasil foi aprovada a Lei n0 7.853/89. Na qual prevê a obrigatoriedade da oferta gratuita da Educação Especial em todosos estabelecimentos públicos de ensino.
“No ano seguinte foi aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo assim os direitos previstos na Constituição que comtempla o atendimento especializado a todas as crianças com necessidades especiais” (BRASIL, 2001).
Anos mais tarde, na Espanha, na cidade de Salamanca, em 1994, houve um encontro com mais de trezentos países e mais de noventa e dois representantes internacionais, para discutirem sobre o tema: direitos de igualdades das pessoas deficientes (MACIEL, 2000, p. 66).
Segundo Maciel (2000), foi neste encontro que criou-se um documento que daria garantia aos direitos educacionais de crianças com necessidades educativas especiais. Sendo que encontra-se na Declaração de Salamanca apoio pedagógico garantindo linhas de ação com direitos de igualdades e oportunidades para a inclusão de educandos com necessidades educativas especiais.
Assim, Maciel (2000) coloca que:
A inclusão é um movimento mundial na tentativa de que pessoas portadoras de deficiências ou de necessidades especiais (e de seus familiares) encontrem seus direitos e um lugar digno dentro da sociedade. Entretanto, a dificuldade inicia-se pelo próprio termo, pois ele já traz implícita a ideia de exclusão, pois só é possível incluir o que está excluído (MACIEL, 2000, p. 55).
Entende-se que os direitos educacionais de crianças com necessidades especiais ainda precisa de garantias e amparo por parte da sociedade, que muitas vezes ao invés de incluir a pessoa com Necessidades especiais, ela exclui, muitas vezes por não saberem interpretar as leis e também não saberem lidar com a situação.
Ressalta-se ainda que a educação inclusiva só sera totalmente aplicada quando entidades educacionais e a própria sociedade estarem dispostos a enfrentar o desafio e a aceitação e promovam a igualdade de direitos entre todos.
Ao referir-se a Declaração de Salamanca quanto ao termo inclusão, esta apresenta-se como desafios a serem seguidos para que haja a educação inclusiva.
Assim a Declaração de Salamanca (1994) diz que:
Para promover uma Educação Inclusiva, o sistema educacional deve assumir que as “diferenças” humanas são normais e que a aprendizagem deve se adaptar às necessidades das crianças ao invés de se adaptar a criança a assunções preconcebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem (BRASIL, 1994, p. 4). 
Entende-se aqui quanto a Declaração de Salamanca as instituições de ensino devem promover as mudanças físicas e pedagógicas e adequando-se as necessidades especiais dos educandos inseridos respeitando as diferenças de modo que possam estar atendimento educacional de qualidade visando o bem estar e a aprendizagem dos educandos.
Percebe-se que para a construção de um sistema educacional verdadeiramente inclusivo é necessária a efetivação de parecerias entre instituições de ensino, comunidade, e órgãos responsáveis de apoio aos educandos com necessidades especiais. As instituições de ensino devem ofertar programas educacionais que contribuam com a inclusão e a aquisição da aprendizagem, levando em conta a diversidade e as características de cada um.“A legislação brasileira, Lei 4024, de 1961, posiciona-se pelo atendimento dos educandos com necessidades educacionais especiais, preferencialmente em classes comuns das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino” (WERNECK, 1997, p. 21). 
É necessário que a inclusão educacional seja voltada a todos os educandos e não somente aos com necessidades e dificuldades na escola,
Um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegura recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades especiais em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL, 1996, art. 3). 
Atualmente, a educação brasileira busca realizar a inclusão de alunos com necessidades especiais no ambiente escolar, na tentativa de cumprir o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996), quando declara, no caput do artigo 58, que a educação especial.
A implementação efetiva da educação especial, garantida por lei, exige a alteração de toda a estrutura física, pedagógica e administrativa da escola, pois, ao incluir os alunos considerados com necessidades especiais, alguns princípios passaram a fundamentar a proposta pedagógica da escola. 
“surge à necessidade de tornar os espaços acessíveis para minimizar os efeitos das deficiências e proporcionar, a todos os alunos, oportunidades para que adquiram, de forma igualitária, habilidades educacionais, sociais e de vida diária” (ABICALIL, 2004, p. 35). De acordo com Abicalil (2004) a proposta do ensino inclusivo é que todos os educandos passem a ser educados em conjunto com os demais educandos, no ensino regular, no mesmo espaço físico e temporal. Assim,
A articulação permanente de vários campos de saberes como eixo fundamental para o sucesso, a quebra do imaginário coletivo, o acolhimento das diferenças e o exercício da interdisciplinaridade como ações fundamentais para a definição do projeto pedagógico (ABICALIL, 2004, p. 35). 
Deste modo a escola em conjunto com seus profissionais buscam efetivar o acolhimento e trabalhar as diferenças e juntos construírem novos conhecimentos valorizando as diversidades de seus educandos propiciando oportunidades em consonância com ações fundamentais e a definição das propostas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem de todos os educandos envolvendo-os no processo educativo.
Para Cavalieri (2002)
Recentes políticas públicas que buscam garantir a permanência das crianças na escola revelam a percepção, por parte da sociedade, de que existe a necessidade de construção de uma nova identidade para a escola fundamental, sendo a primeira e indispensável condição para tal a integração efetiva de todas as crianças na escola (CAVALIERI, 2002, p. 49). 
De acordo com Cavalieri, as escolas inclusivas buscam garantir a permanência de seus educandos através de propostas educativas que adequam-se ao sistema de ensino considerando o acesso e a permanência bem como o progresso dos mesmos em seus estabelecimentos de ensino.
CONCEITOS DE NECESSIDADES ESPECIAIS 
Em relação aos conceitos sobre necessidades especiais busca-se aqui apoio em autores para maior esclarecimentos sobre o tema.
Assim, Fonseca (1997) por necessidades especiais entende-se como de caráter que permeiam as diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais que decorrentes de fatores inatos ou adquiridos que causam dificuldades em indivíduos que necessitam de recursos especializados para desenvolverem-se ou minimizarem suas dificuldades.
Assim, Fonseca (1997) diz que:
As Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) sofrem com a discriminação desde os tempos remotos. Pela importância dos fatos históricos relacionados ao tema, e da sua evolução em períodos históricos distintos, faz-se necessário um apanhado geral da Antiguidade até os dias atuais (FONSECA, 1997, p. 67). 
Os indivíduos com necessidades especiais buscam superar a discriminação rompendo paradigmas e concepções de tempos passados, busca-se contribuir para a transformação da sociedade, da comunidade escolar garantindo seus direitos.
“No Brasil houve o congresso o qual trouxe grandes reflexões e trocade experiências entre os vários países participantes” (CARNEIRO, 1998, p. 96). 
Neste momento desencadearam-se alguns direitos e deveres das pessoas com Necessidades Especiais.
Durante muitos anos o processo histórico continuou desta forma. Somente quando o direito a igualdade e a cidadania tornaram-se pontos de preocupação dos pensadores, a história da educação especial começou a mudar, principalmente com a legislação brasileira que deixa claro na lei 7853/89, no artigo 5º, que dá ao Ministério Público a responsabilidade da defesa dos interesses coletivos e difusos dos Portadores de Necessidades Especiais (CARNEIRO, 1998, p.38). 
Com o passar dos anos, as pessoas com necessidades especiais ganham espaço na sociedade nas instituições de ensino, embora ainda hajam barreiras que muitas vezes são impostas pela própria sociedade.
“Finalmente chegamos aos anos 90, e com eles a inclusão (na verdade, os primeiros movimentos que apontavam para o surgimento da inclusão escolar são do final da década de 80)” (SALAMANCA, 1994). 
Pode-se dizer que as diferenças entre vários conceitos sobre necessidades especiais variam de acordo com cada pessoa então:
Entende-se por necessidades especiais como sendo as necessidades especiais são incapacidades, do indivíduo realizar as atividades próprias do seu nível de desenvolvimento, podendo ser necessidades físicas, ou mentais, podendo interferir no processo da aprendizagem de alguns educandos. São caracterizadas como necessidades físicas ou mentais, há também a necessidades especiais conhecidas como atrasos da aprendizagem.
Para santos (2003) Este é o lado positivo da diferença. Porém, assim como a igualdade, a diferença pode nos ajudar ou prejudicar. Por isso, temos o mesmo direito a sermos iguais e a sermos diferentes.Temos direito de ser iguais quando a diferença não inferioriza e direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.
De acordo com Ferreira e Guimaraes (2003) O termo necessidades educacionais especiais é um exemplo desse processo. Como a maior parte das terminologias adotadas em educação especial, tem origem estrangeira, como tantos outros utilizados em épocas anteriores. 
Embora tenham ocorrido avanços no que diz respeito à remoção de barreiras arquitetônicas nas escolas, muitas vezes os alunos estão no mesmo espaço físico que os demais, sem participar efetivamente das atividades escolares e verdadeiramente incluídos na aprendizagem, acrescentando que, para que a inclusão realmente ocorra, a prática pedagógica precisa ser mudada (CARVALHO, 1997, p. 82).
É necessário conhecer qual o tipo de necessidades especiais de cada individuo suas dificuldades e facilidades, pois há tipos diferentes. Para que haja a inclusão de um educando na instituição de ensino, direção, educadores e toda a equipe escolar precisam conhecer e saber como lidar com este ou estes educandos que apresentam algum tipo de necessidades especiais para poder estar contribuindo na inserção destes, seja na escola ou na sociedade.
Segundo a Declaração de Salamanca (1994) O termo "necessidades educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Muitas crianças experimentam dificuldades de aprendizagem e, portanto possuem necessidades educacionais especiais em algum ponto durante a sua escolarização (SALAMANCA, 1994).
O ser humano sempre viveu em uma sociedade caracterizada por uma grande diversidade em relação à raça, religião, crença, poder aquisitivo, classe social, aprendizagem, saúde, moradia, personalidade, localização física e geográfica, etc (SALAMANCA, 1994).Dentre essas diversidades com as quais se convive diariamente, uma tem chamado à atenção de autoridades, estudiosos, profissionais das mais variadas áreas e da sociedade em geral: a diversidade relacionada ao processo de aprendizagem.
Quanto a inserção destes educandos no âmbito escolar é uma forma de estar preparando-os para a vida em sociedade.
Deste modo 
Em 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares
com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, tendo como princípio orientador que as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras (BRASIL, 1996, p. 330).
Nota-se que há um grande desafio diante da aceitação de educandos com necessidades especais um deles esta voltado para as práticas pedagógicas implantadas nas instituições de ensino, sendo que muitas delas não condizem com a necessidade do educando.
Inclusão escolar: diversidade e o papel do educador diante de educandos com necessidades especiais 
Falar em inclusão escolar, diversidade e o papel do educador diante de educandos com necessidades especiais é discorrer de autores que expõem suas ideias de acordo com o tema em estudo, sendo que estes temas povoam as discussões em âmbito educacional, tema bastante debatido na atualidade, pois inclusão e diversidade se atrelam a sociedade e instituições de ensino e juntas estreitam laços, para possíveis debates com objetivos de ampliar relações e levar o conhecimento de forma clara para os cidadãos independente de suas diferenças individuais.
Ao educador é importante que o mesmo receba formação e cursos de capacitação para que o mesmo faça suas reflexões sobre a inclusão e a diversidade na educação. Pois muitas vezes educadores e instituições de ensino não são e não estão preparados para contribuir com a inclusão educacional, não sabem na verdade o que é e nem como trabalhar com educandos com necessidades especiais, distanciados do real conhecimento a respeito dessa abordagem.
É comum escolas receberem educandos com necessidades especiais em suas classes regulares e educadores, sem preparação verem-se sem saber o que e como trabalhar com esses educandos e acabam distanciando esses educandos dos demais educandos, trabalhos diferenciados e separados, com isso ao invés de incluírem acabam excluindo e deixando os educandos de lado.
Educadores leigos em experiências com relação a educação especial acabam confundindo-se, não recebem apoio quanto a conteúdos pedagógicos que venham de encontro as necessidades de seus educandos, falta de preparação de materiais.

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