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Projeto Social 
 Tema: ​Educação 
 ​Título​: Estreitando laços junto a família na luta contra a evasão escolar 
 ​Problema: ​Evasão escolar no ensino médio 
Conceito de Evasão Escolar​: ​Evasão escolar é o que ocorre quando um 
aluno deixa de frequentar a escola e fica caracterizado o abandono escolar, e 
historicamente é um dos tópicos que faz parte dos debates e análises sobre a 
educação pública. 
● Hoje no Brasil, a evasão escolar se constitui como um problema que cresce 
cada vez mais, afetando principalmente as escolas públicas, O maior índice 
de evasão escolar está relacionado às necessidades dos jovens trabalharem 
para ajudar na renda da família, fazendo com que aumente cada vez mais o 
número de adolescentes deixando as salas de aula. A evasão escolar no 
Brasil é um problema antigo, que perdura até hoje. Apesar dessa situação 
ainda existir no Ensino Fundamental, atualmente, o que chama atenção é o 
número de alunos que abandonam o Ensino Médio. segundo Fornari (2010), 
é um problema social, pois suas consequências levam o aluno à exclusão 
social. Para Vaz (1994), a evasão escolar é uma forma de violência contra 
nossos alunos, uma violência simbólica, sutil e invisível, cujo agente é a 
própria escola brasileira. De acordo com Almeida (1996), a evasão escolar é 
uma doença crônica da escola brasileira e atinge principalmente as famílias 
carentes. 
 
Objetivo geral: 
● Reduzir o índice de Evasão Escolar na Escola Estadual Luizinha Nascimento na 
zona sul da Cidade de Manaus. 
 
Objetivo específico: 
● Promover palestra socioeducativa sobre evasão escolar. 
● Realizar oficina educativa sobre como reduzir a evasão escolar. 
● Implementar o aluno monitor na ESCOLA LUIZINHA NASCIMENTO. 
 
 
 
Referencial teórico 
 
Evasão, segundo Riffel e Malacarne (2010), é o ato de evadir-se, fugir, abandonar; 
sair, desistir; não permanecer em algum lugar. Quando se trata de evasão escolar, 
entende-se a fuga ou abandono da escola em função da realização de outra atividade. A 
diferença entre evasão e abandono escolar foi utilizada pelo Instituto Nacional de Estudos 
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Inep (1998). “Nesse caso, abandono” significa a 
situação em que o aluno desliga-se da escola, mas retorna no ano seguinte, enquanto na 
“evasão” o aluno sai da escola e não volta mais para o sistema escolar. Já o Índice de 
Desenvolvimento da Educação 
Básica/Ideb (2012) aponta o abandono como o afastamento do aluno do 
sistema de ensino e desistência das atividades escolares, sem solicitar 
transferência. Steinbach (2012) e Pelissari (2012) adotam o termo abandono 
escolar, pois consideram “evasão” um “ato solitário”, levando a responsabilizar o 
aluno e os motivos externos pelo seu afastamento. Ferreira (2013) chama de 
“fracasso as relações sociais que se expressam na realidade desumana que 
vivencia o aluno em seu cotidiano”. Machado (2009) diz que “tratar da evasão é 
tratar do 
fracasso escolar; o que pressupõe um sujeito que não logrou êxito em sua trajetória 
na escola” (MACHADO, 2009, p. 36). 
Ferreira (2013) vai além, quando afirma que “o fracasso escolar e a consequente 
evasão denotam o próprio fracasso das relações sociais que se expressam na 
realidade desumana que se vivencia no cotidiano, no qual a distância formada pela 
teoria e a prática desafia a inteligência do indivíduo”. Evasão e abandono não têm 
uma origem definida e por isso não terão um fim por si só. O problema não é a falta 
de vinculação às políticas públicas, a desestruturação familiar ou ainda as 
dificuldades de aprendizagem dos educandos, e sim a soma de vários fatores. 
Conforme o pensamento de Digiácomo (2005): 
A evasão escolar é um problema crônico em todo o Brasil, sendo muitas vezes 
passivamente assimilada e tolerada por escolas e sistemas de ensino, que chegam 
 
ao 
exercício de expedientes maquiadores ao admitirem a matrícula de um número mais 
elevado 
de alunos por turma do que o adequado, já contando com a ‘desistência’ de muitos 
ao longo do 
período letivo. Que pese a propaganda oficial sempre alardear um número 
expressivo de 
matrículas a cada início de ano letivo, em alguns casos chegando próximo aos 
100% (cem por cento) do total de crianças e adolescentes em idade escolar, de 
antemão já se sabe que 
destes, uma significativa parcela não irá concluir seus estudos naquele período, em 
prejuízo 
direto à sua formação e, é claro, à sua vida, na medida em que os coloca em 
posição de 
desvantagem face os demais que não apresentam defasagem- idade-série (p. 1). 
O que chama a atenção é o número de alunos que abandona a escola 
básica, mas isso também atinge todos os níveis de ensino. É fenômeno que 
causa prejuízos no campo educativo. Pelo insucesso escolar e pelos baixos 
rendimentos, constitui uma preocupação constante, pois para o MEC “o maior 
desafio dessa escola é garantir condições para que o aluno possa aprender” 
(DOURADOS, 2005, p. 20). Para discorrer sobre o fracasso escolar dentro do 
contexto de evasão e abandono escolar, é necessário ter como eixo a 
compreensão de suas dimensionalidades dentro da educação brasileira, pois 
as causas se apresentam como desagregadoras da educação em todas as 
regiões do país. Suas formas de interpretação não permitem chegar a uma 
definição precisa de “evasão e abandono escolar”, uma vez que esta requer 
uma compreensão das relações entre os motivos de ingresso e a trajetória dos 
 
permanecentes, dos desistentes e egressos desse público. As próprias 
indefinições do Inep (1998) e do Ideb (2012) trazem à tona a falta de conceito 
claro para evasão e abandono escolar. Já Steinbach (2012) e Pelissari (2012) 
adotam o termo “abandono escolar”, pois consideram “evasão” um “ato 
 
solitário”. 
Fatores internos e externos, como drogas, tempo na escola, sucessivas 
reprovações, falta de incentivo da família e da escola, necessidade de 
trabalhar, excesso de conteúdo escolar, alcoolismo, localização da escola, 
vandalismo, falta de formação de valores e preparo para o mundo do trabalho, 
podem ser considerados decisivos no momento de ficar ou sair da escola, 
engrossando a fila do desemprego. O censo escolar de 2007(Inep/MEC) afirma 
que evasão escolar entre jovens é alarmante. O Brasil tem a terceira maior taxa 
de abandono escolar entre os 100 países com maior IDH e no PNUD e a 
menor média de anos de estudo entre os países da América do Sul. A escola 
pode ser responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos, pois os jovens 
perdem muito rapidamente o entusiasmo pelos estudos no ensino médio. A 
evasão e o abandono representam um processo muito complexo, dinâmico e 
cumulativo de saída do estudante do espaço da vida escolar. Nesse sentido, o 
fracasso escolar implica uma visão contextualizada e ampla da abordagem 
qualitativa e quantitativa. 
 
A evasão e o abandono escolar são um grande problema 
relacionado à educação brasileira. As metas estipuladas pela Constituição 
Federal de 1988, que determinam a universalização do ensino 
fundamental e a “erradicação” do analfabetismo, ainda não se 
concretizaram, mesmo sendo a educação um direito garantido e 
determinado 
​Segundo Aranha (1989), educação é um processo que dura a vida inteira, que nãose 
restringe a continuidade, mas supõe a possibilidade de rupturas pelas quais a cultura se 
renova e o homem faz a sua história. Por tanto, é fundamental para a humanização e 
socialização do ser humano, assim se o homem não se desenvolver em sociedade, ele 
torna-se incapaz de compreender a própria história. 
A educação é o que transforma a realidade das pessoas, faz com que um 
ciclo de desigualdade se rompa, e as oportunidades sejam ampliadas, quando a 
continuidade da educação é rompido, através da evasão escolar, esse processo de 
 
socialização é interrompido, e a busca pela oportunidade se torna ainda mais 
penosa. 
No entanto para Paulo Freire (1975): Ninguém educa ninguém, ninguém se 
educa. Os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo. 
Brandão 1989, a Educação está presente onde não há escola e por toda 
parte pode haver transferência de saber de uma geração a outra. 
Segundo o autor a educação atua sobre o desenvolvimento, crescimento e 
valores culturais, também relata que a educação e a sua evolução dependem da 
presença de fatores sociais que são fundamentais para o desenvolvimento e 
transformações. Um dos principais meios de mudanças sociais e recursos de 
adaptação das pessoas a um “mundo em mudança”. 
“a educação faz sentido porque mulheres e homens aprendem que através da 
aprendizagem podem fazerem-se e refazerem-se, porque mulheres e homens são 
capazes de assumirem a responsabilidade sobre si mesmos como seres capazes de 
conhecerem.” (Freire, 2004, p. 15). 
não é a educação que forma a sociedade de uma determinada maneira, 
senão que esta, tendo-se formado a si mesma de uma certa forma, estabelece a 
educação que está de acordo com os valores que guiam essa sociedade” (1975, p. 
30). 
“a transformação da educação não pode antecipar-se à transformação da 
sociedade, mas esta transformação necessita da educação” (1991, p. 84). 
A educação não é, porém, a simples transmissão da herança dos 
antepassados, mas o processo pelo qual também se torna possível a gestação do 
novo e a ruptura com o velho. [...]O ato pedagógico pode, então, ser definido como 
uma atividade sistemática de interação entre seres sociais, tanto no nível do 
intrapessoal como no nível da influência do meio, interação essa que se configura 
numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar neles 
mudanças tão eficazes que os tornem elementos ativos desta própria ação 
exercida”. (1996 p. 50). 
 
 
 
 
SEGUNDO O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária​. 
 É dever do estado assegurar à criança e ao adolescente: 
ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram 
acesso na idade própria progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao 
ensino médio; 
Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente 
trabalhador; 
Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, 
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à 
escola 
Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao 
Conselho Tutelar os casos de ​: 
de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos 
escolares 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (1997:2) 
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de 
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno 
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho 
 
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO 
A inserção de assistentes sociais na Política de Educação, ao longo das 
últimas duas décadas, responde sobretudo às requisições sócio institucionais de 
ampliação das condições de acesso e de permanência da população nos diferentes 
níveis e modalidades de educação, a partir da mediação de programas 
governamentais instituídos mediante as pressões de sujeitos políticos que atuam no 
âmbito da sociedade civil. 
 
 Art. ​4º Constituem competências do Assistente Social: 
II - Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que 
sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
III - Encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos 
e à população; 
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de 
identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus 
direitos; 
​Esta forma de abordagem expressa uma compreensão mais ampla e 
complexa das possibilidades da atuação profissional. Embora se reconheça a 
dimensão estratégica das ações voltadas para a garantia do acesso e da 
permanência na educação escolarizada, no âmbito da política educacional - sem 
perder de vista as contradições que as atravessam -, elas não esgotam o potencial e 
o alcance do trabalho profissional dos/as assistentes sociais. A atuação direcionada 
para a garantia da gestão democrática e da qualidade da educação indica outras 
dimensões que também se inscrevem no conjunto das lutas sociais pelo 
reconhecimento e ampliação da educação pública como um direito social, 
evidenciando sua sintonia com os princípios ético-políticos que norteiam a atuação 
profissional. Reafirma, portanto, a compreensão de que o trabalho do/a assistente 
social, no campo da educação, não se restringe ao segmento estudantil e nem às 
abordagens individuais. Envolve também ações junto às famílias, aos professores e 
professoras, aos demais trabalhadores e trabalhadoras da educação, aos gestores e 
gestoras dos estabelecimentos públicos e privados, aos/às profissionais e às redes 
que compõem as demais políticas sociais, às instâncias de controle social e aos 
movimentos sociais, ou seja, ações não só de caráter individual, mas também 
coletivo, administrativo-organizacional, de investigação, de articulação, de formação 
e capacitação profissional. A atuação profissional voltada para a garantia do acesso 
à educação escolarizada tem sido a marca principal da inserção de assistentes 
sociais na Política de Educação. 
A evasão escolar, segundo Fornari (2010), é um problema social, pois suas 
consequências levam o aluno à exclusão social. Para Vaz (1994), a evasão escolar 
é uma forma de violência contra nossos alunos, uma violência simbólica, sutil e 
 
invisível, cujo agente é a própria escola brasileira. De acordo com Almeida (1996), a 
evasão escolar é uma doença crônica da escola brasileira e atinge principalmente as 
famílias carentes. 
Todo ano este problemase repete: muitos alunos iniciam o ano letivo e 
lamentavelmente não o concluem. Assim, o abandono escolar se manifesta 
enquanto um grande problema social, uma vez que, de acordo com Fornari (2010), 
suas consequências levam o aluno à exclusão social. 
Entretanto, para a maioria dos estudiosos, entre eles Ferreira (2001), Verhine 
e Melo (2008) e Silva (2010), a evasão escolar tem muitas e as mais diversas 
causas e está relacionada tanto a fatores internos à escola, como professores 
despreparados, má qualidade de ensino, falta de material didático, metodologias 
inadequadas, entre outros motivos, quanto a questões externas ao espaço escolar, 
como a necessidade de o aluno trabalhar para garantir o seu sustento ou o sustento 
familiar, a relação familiar, o desinteresse do próprio estudante, o ingresso do aluno 
na criminalidade, entre outros problemas. Ou seja, o abandono escolar não possui 
apenas uma causa e nem se pode culpar apenas a escola pela evasão escolar, pois 
ela é motivada por inúmeros condicionantes sociais, políticos, econômicos e 
culturais (SILVA, 2010). 
A legislação brasileira garante o direito à educação. O artigo 6º da 
Constituição Federal de 1988 diz que a educação é um direito social, assim como: a 
saúde, a moradia, a previdência social, o lazer, a segurança, o transporte, a 
proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. Esta 
mesma lei em seu artigo 205, diz que a Educação é um direito de todos e, o artigo 
227 complementa, afirmando que é dever da família, do Estado e da sociedade 
assegurar o acesso da criança e do jovem à educação. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) afirma em seu 
artigo 2º que a educação é dever da família e do Estado e tem por finalidade o pleno 
desenvolvimento do educando, seu exercício da cidadania, bem como, sua 
qualificação para o trabalho. Apesar de as leis garantirem o direito à educação, “há 
um grande distanciamento entre elas e a prática social” (FORNARI, 2010, p. 112), 
pois, ainda que as escolas disponibilizem vagas, não há garantia de permanência 
dos educandos no ambiente escolar e a evasão escolar apresenta-se como um 
 
problema significativo em nossa sociedade, o abandono escolar se perpetua em 
nossas escolas, é grande o número de alunos que iniciam o ano letivo e não o 
concluem . 
Hoje, discute-se muito a Reforma do Ensino Médio brasileiro, que pretende 
revisar os objetivos educativos e flexibilizar o currículo dos alunos, para tornar a 
escola um ambiente instigante e enriquecedor para o jovem. Apesar de todos os 
nossos avanços no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)​, que 
mede a qualidade do ensino, o Brasil ainda sofre de uma tragédia silenciosa: dos 
10,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que deveriam estar na escola, 2,8 
milhões saem todos os anos. 
A inclusão destes jovens nas atividades escolares é premissa para termos um 
sistema educacional efetivo. Para isso, é preciso contemplar tudo aquilo que impede 
e desmotiva o jovem de frequentar a escola, e criar soluções adicionais para esses 
desafios. Em um país continental como o Brasil, já é de se esperar que existam 
vários motivos. 
Muitos profissionais, especialmente educadores, têm se dedicado ao estudo 
da evasão escolar. Nesses estudos, um dos principais objetivos é conhecer as 
causas que levam ao abandono escolar.. 
​Metodologia: ​Promover palestra socioeducativa sobre evasão escolar na 
quadra da ESCOLA ESTADUAL LUIZINHA NASCIMENTO, com os alunos do 
ensino médio, juntos aos responsáveis legais, professores e gestores. Em seguida 
iremos realizar uma oficina educativa com dinâmicas sobre como reduzir a evasão 
escolar, com sorteio de brindes e implementar o ALUNO MONITOR. No momento 
da oficina será selecionando de uma forma voluntária e avaliativa alunos com 
frequências e notas no nível elevado, com o objetivo de acompanhar os alunos com 
o maior índice de faltas, irão realizar uma visita domiciliar com o desenvolvimento de 
um relatório e a partir do relatório identificar e analisar e de forma estratégica para 
fortalecer o vínculo realizada estrategicamente nos dias em que os pais estejam 
dispostos no caso aos SÁBADOS, pois poderemos ter maior a acessibilidade. 
Contamos com uma média de 60 pessoas, uma lista de frequências de 
monitoramento e de avaliação será aplicada. 
 
Orçamento: ​Agência de fomento, BASA (Banco da Amazônia), pois ​cumpre 
o seu papel de agente do desenvolvimento da região e defensor da identidade, 
sociedade e cultura da Amazônia. 
Cronogramas: ​O projeto tem a duração de 6 meses na ESCOLA ESTADUAL 
LUIZINHA NASCIMENTO, e partir disto diminuir o índice de evasão com o público 
feminino, masculino e transgêneros na faixa etárias de 15 a 24 anos 
Resultados esperados: ​Diminuir o grande índice de evasão escolar 
 
Referências: ​SUBSÍDIOS PARA A ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS 
NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO, CFESS. 
​ARANHA, Maria Lúcia Arruda. ​História da Educação​. São Paulo: Moderna, 
1989 
FORNARI, L. T. Reflexões acerca da reprovação e evasão escolar e os 
determinantes do capital. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, RS, 
v. 17, n. 1, p. 112 -124, jan. /jun.2010 
FERREIRA, L. A. M. Direito da criança e do adolescente: direito fundamental 
à educação. Presidente Prudente – SP, 2001

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