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EBOOK
MRP 
D E S M I S T I F I C A D O
 


WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
ÍNDICE
[01] 
[03] 
[06] 
[16] 
[20]
1. INTRODUÇÃO 
2. CONCEITOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO 
3. DESMISTIFICANDO O MRP 
4. BENEFÍCIOS DO MRP PARA A EMPRESA 
5. DICIONÁRIO DO PLANEJAMENTO


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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
AGORA IMAGINA FAZER ISSO EM 
UMA INDÚSTRIA COM CENTENAS 
OU MILHARES DE ITENS? 
1. INTRODUÇÃO 
As pessoas de área de planejamento e controle de 
produção vivem sob constante pressão para encontrar 
o equilíbrio perfeito dos níveis de estoque. Sua missão 
é fazer com que os materiais certos, nas quantidades 
necessárias estejam disponíveis no momento certo 
para a produção. 
Mas fazer este balanceamento não é uma tarefa fácil, 
na tentativa de melhorar o desempenho de inventário 
e reduzir os níveis de estoque, pode ocorrer a falta de 
material, e o inverso também, ao tentar criar um es-
toque de segurança você pode inflar seu inventário 
com materiais desnecessários naquele momento. 
Estas duas situações podem gerar desequilíbrios que 
impactam o negócio como um todo: 
‣ insatisfação dos clientes com nível de atendimento 
‣ desequilíbrio do fluxo de caixa 
‣ despesas extras com frete 
‣ muito dinheiro imobilizado 
‣ baixa eficiência produtiva por interrupção na pro-
dução
 
 


WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
É AI QUE ENTRA O MRP, PARA 
AUTOMATIZAR E FACILITAR OS 
CÁLCULOS DE NECESSIDADE 
DE MATERIAL, E TE MOSTRAR O 
QUE DEVE SER COMPRADO OU 
PRODUZIDO, EM QUE MOMEN-
TO E EM QUAIS QUANTIDADES. 
Aqui neste ebook você vai aprender de forma bem simples o 
que é MRP, como fazer este cálculo e quais quais benefícios ele 
traz para o seu negocio, e no final desde ebook você vai encon-
trar um dicionário com os principais termos relacionados ao 
planejamento de produção, se você não é muito familiar com 
este assunto ainda, sugiro que consulte esta seção primeiro.
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
2. CONCEITOS DE MRP 
2.1. O QUE É MRP? 
MRP é uma sigla em inglês para Material Requirements 
Planning, que é uma metodologia de cálculo utilizada 
para planejar as quantidades e o momento em que os 
materiais devem estar disponíveis para suprir as deman-
das da produção. 
O cálculo tem como base o produto acabado informado 
no plano mestre de produção, e partir da explosão da 
sua estrutura de produto, é feito um cálculo pra trás para 
determinar as datas em que as etapas do processo de 
produção devem começar e terminar, e utilizando os sal-
dos em estoque são definidos os componente e 
matérias-primas necessário para suprir cada uma destas 
etapas de produção de um determinado período. 
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
UM POUQUINHO 
DE HISTÓRIA
O MRP surgiu na década de 60 quando houve uma 
onda de informatização nas empresas. O objetivo era 
aproveitar essa capacidade de armazenamento e pro-
cessamento de dados para otimizar a programação da 
produção, uma vez que realizar este cálculo de forma 
manual pode ser quase impossível em alguns casos, 
dependendo da complexidade da estrutura de produ-
to. 
Posteriormente, com a evolução do MRP para o MRP II 
foram integradas outras funções relacionada ao plane-
jamento de recursos de manufatura e controle de 
chão de fábrica, e alguns anos depois com a inte-
gração de funcionalidades para atender também as 
áreas de suporte como engenharia, financeiro, quali-
dade, RH surgiu o ERP. Atualmente o MRP é uma das 
funcionalidade de um software ERP.
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
2.2. COMO FUNCIONA O MRP?
A lógica do MRP é conhecida como “programação 
para traz” ou backward scheduling, por que ela parte 
do produto acabado e calcula voltando no tempo as 
datas em que as etapas de processo de produção 
precisam começar e terminar, e os materiais e as 
quantidades necessários em cada uma destas etapas. 
Esse cálculo é feito com base na explosão da estrutu-
ra do produto, ou seja, verifica-se nível a nível da es-
trutura o que é preciso para produzir aquele item, e 
assim sucessivamente de “baixo para cima” ate que 
se chegue no produto acabado. 
Com base nas quantidades e datas sugeridas pelo 
MRP, o departamento de compras pode fazer o seu 
planejamento de materiais a comprar e o PCP definir 
os itens que serão produzidos.
 
 
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
3. DESMISTIFICANDO O MRP
Até agora falamos de conceitos básicos, que podem 
ser encontrados em diversas literaturas, mas como 
aplicar isso de forma simples? 
Vamos utilizar como exemplo a produção de Canetas, 
para demonstrar passo a passo todas as etapas desde 
a definição dos parâmetros até o calculo de necessi-
dade.
 
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
PASSO 1 
DEFINA A ESTRUTURA DO 
PRODUTO ACABADO
A primeira definição a ser feita é a lista de 
materiais ( BOM ou Estrutura de Produto), 
pois com é com essa informação que 
você saberá todos os mater ia i s 
necessários para produzir um produto 
acabado, as quantidades necessárias e a 
relação de dependência entre eles.
 
 
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
CANETA
T.P.CARGA T.G.CORPO
TINTATUBOPONTA
ESTE É UM EXEMPLO DA ESTRUTURA DE 
UMA CANETA:
PRODUTO 
FINAL
SUB- CON-
JUNTO
SUBCON-
JUNTO
MPMPMP
Este é um formato que facilita a visualização dos níveis da estrutura, ou 
seja, você consegue identificar facilmente quais itens compõe outros itens. 
Mas em sistemas de gestão você vai encontrar esta mesma estrutura rep-
resentada em outro formato.
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
PASSO 2 
DEFINA AS POLÍTICAS DE 
LOTES
Para que o seu planejamento seja efi-
ciente e alcance um dos objetivos que é 
a redução de custos com estoque, é 
preciso conhecer os lotes econômicos 
de cada produto, ou seja, quanto é o 
mínimo necessário que preciso produzir 
de determinado item para valer a pena 
as horas máquina e o set up, ou quanto é 
o máximo que posso produzir e tenho 
capacidade para armazenar.
LOTE MÍNIMO é a quantidade mínima 
para abrir uma ordem de fabricação, uti-
lizado para criar lotes econômicos de 
produção. Em alguns casos não com-
pensa fazer o setup de uma máquina 
para produzir um item se não for pro-
duzida uma quantidades mínima dele. 
LOTE MÁXIMO é a quantidade máxima 
para abrir uma ordem de fabricação. Us-
ado quando existe alguma restrição físi-
ca para armazenamento.
 
 
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PASSO 3 
DEFINA OS ESTOQUES DE 
SEGURANÇA
O estoque de segurança é uma quanti-
dade que deve ser mantida para evitar 
faltas de estoques por incertezas de 
ressuprimento ou variações na demanda. 
Existe uma fórmula para definir o es-
toque de segurança (clique aqui para ver 
a fórmula), pois nem todos os itens pre-
cisam possuir um estoque de segurança, 
alguns fatores devem ser considerados
 
 
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
PASSO 4 
DEFINA OS LEAD TIMES DE 
PRODUÇÃO E COMPRA
O Lead time é o tempo entre a solici-
tação de um material, comprado ou pro-
duzido, até a sua disponibilidade para a 
produção. Mas para definir o lead time 
correto, algumas etapas além da pro-
dução e do prazo do fornecedor pre-
cisam ser considerados:
Para definir o Lead time de Produção é necessário considerar 
os seguintes tempos, até que se tenha o material disponível 
para uso: 
‣ tempo de emissão da Ordem de Fabricação 
‣ tempo de transmissão da Ordem de Fabricação 
‣ tempo de alimentação da Ordem de Fabricação 
‣ tempo de transporte dos materiais necessários 
‣ tempo de fila aguardando processamento dos materiais 
necessários‣ tempo de setup da máquina 
‣ tempo de produção do material 
‣ tempo de inspeção de qualidade 
‣ tempo de processamento do recebimento 
Para definir o Lead Time de Compras é necessário considerar 
os seguintes tempos, até que se tenha o material disponível 
para uso: 
‣ tempo de emissão do pedido de compra 
‣ tempo de entrega do fornecedor 
‣ tempo de inspeção no recebimento
Saber o lead time de cada item interfere diretamente na 
definição de quando cada material estará disponível, 
um lead time errado por gerar falta de material na pro-
dução e consequente atraso para o cliente.
 
 
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PASSO 5 
REALIZE UM INVENTÁRIO
Para que o cálculo de necessidades 
fique correto, é necessário que os saldos 
em estoque registrados sejam os mais 
próximo possível da realidade, por isso é 
indicado realizar um inventário antes de 
implantar este processo de planejamen-
to.
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
PASSO 6 
O CÁLCULO DE NECESSI-
DADES DE MATERIAL
Após todas estas definições anteriores 
fe i tas , você te rá os parâmetros 
necessário para iniciar o cálculo das ne-
cessidade de material. Utilizando o nosso 
exemplo de produção de uma caneta, 
teremos as seguintes informações de 
parâmetros:
NÍVEL PRODUTO ORIGEM QUANTIDADES UN LT
1 Caneta azul Produzido 1 un 1 dia
1.1 Corpo Comprado 1 un 15 dias
1.2 Carga Produzido 1 un 3 dias
1.2.2 Ponta esferográfica Comprado 1 un 5 dias
1.2.2 Tubo de tinta Comprado 1 un 10 dias
1.2.3 Tinta Comprado 1 un 1 dia
1.3 Tampa pequena Comprado 1 un 3 dias
1.4 Tampa grande Comprado 1 un 2 dias
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
Para definir as datas em que cada material deve estar 
disponível, é utilizada a lógica de programação para trás, 
com base no lead time de cada produto da estrutura. Por 
isso precisamos saber quais itens são dependentes de 
outros, como é o caso do item CARGA, que demora ape-
nas 3 dias para ser produzido, porém depende do com-
ponentes TUBO DE TINTA que demora 8. 
Com essas informações o MRP vai sugerir a data em que 
você deve fazer o Pedido de Compra do tubo de tinta 
para conseguir atender a demanda prevista, por isso é 
chamada de lógica “de traz pra frente”. 
Além de informar as datas em que cada material deve 
estar disponível para a produção, o MRP também sugere 
as quantidades para cada uma destas datas, consideran-
do as entregas programadas (demanda). NÍVEL PRODUTO LT
PROGRAMAÇÃO PARA TRÁS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
1 Caneta azul 1 dia
1.1 Corpo 15 dias
1.2 Carga 3 dias
1.2.2 Ponta esferográfica 5 dias
1.2.2 Tubo de tinta 10 dias
1.2.3 Tinta 1 dia
1.3 Tampa pequena 3 dias
1.4 Tampa grande 2 dias
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
Este é um exemplo de cálculo de quantidades em 
4 semanas, de apenas um item da estrutura. 
Parâmetros de Calculo: 
Estoque de Segurança = 5 unidades 
Lote mínimo =10 unidades 
Estoque Inicial do Produto Acabado = 0 
Demanda = 100 unidades 
Período de Planejamento = 4 semanas 
PERÍODO (SEMANAS) ATUAL 1 2 3 4
Necessidades brutas (Qtd a entregar) 15 30 20 35
Recebimento planejados 25 0 0 0
Saldo em estoque 0 10 20 20 25
Necessidades líquidas 0 30 10 25
Quantidade necessária (Nec. liq + Est. Seg) 0 40 20 40
Para definir as quantidades de material necessárias, chamada 
de Necessidade Líquida será considerada: Quantidades Bru-
tas - Quantidades em Estoque - Recebimento Programados 
*As definições de cada um destes termos estão no dicionário 
de planejamento. 
Portanto, para calcular os materiais necessários para um pro-
duto acabado é necessário fazer este processo para cada 
um dos itens da estrutura, e normalmente as industrias pos-
suem centenas de produtos acabados com milhares de 
componentes por isso o tempo para fazer este trabalho de 
forma manual é muito longo e com altos riscos de erros, 
umas vez é necessário fazer um cruzamento de diversas in-
formações.
 
 
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4. BENEFÍCIOS QUE O MRP TRAZ PARA O SEU NEGÓCIO
A implantação do processo de MRP em um empresa, 
quando realizada de forma correta, automatiza o pro-
cesso de planejamento e tem como principal resulta-
do o equilíbrio dos níveis de inventário da empresa, ou 
seja, ter os materiais certos no momento certo. 
Otimizar o processo de planejamento não traz benefí-
cios apenas para a área de planejamento e controle de 
produção, melhora a rotina de outras áreas que de-
pendem dessa informação, como compras, e cria van-
tagens competitivas para o negócio como um todo. 
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AGILIDADE DO PROCESSO
A automatização de processo gera mais 
agilidade, o que demora 2 dias pode 
passar a ser feito em alguns minutos e 
com isso as pessoas podem ser realo-
cadas para outras atividades mais es-
tratégicas para o negócio. Ao invés de 
gastar horas exportando planilhas, o 
planejador de PCP pode utilizar estas ho-
ras para avaliar os relatórios de planeja-
mento e otimizar sua produção. 
CONFIABILIDADE NAS 
INFORMAÇÕES
Para que um planejamento seja bem 
feito é fundamental que as informações 
utilizadas como base sejam de confiança 
e atualizadas. Não é possível fazer um 
bom planejamento de produção sem 
saber exatamente as ordens de fabri-
cação que já foram finalizadas, ou o sal-
dos exatos de matéria-prima em estoque 
ou a receber.
 
 
 
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INTEGRAÇÃO DA PRODUÇÃO 
COM O ADMINISTRATIVO
Compras depende das informações do 
planejamento para criar seus programas 
e pedidos de compra, mas também pre-
cisa das informações de recebimento 
para saber o que já foi entregue e o que 
está pendente. Quando essas infor-
mações estão integradas em uma única 
base de dados, o processo fica muito 
mais rápido, existe uma redução de re-
trabalho para gerar a mesma informação 
e as pessoas não ficam dependendo 
umas das outras para realizar o seu tra-
balho o tempo todo.
MELHORIA DO ATENDIMENTO 
AO CLIENTE
A falha no atendimento dos prazos ao 
cliente está entre os 3 principais proble-
mas graves causados por um planeja-
mento de materiais falho. Com a implan-
tação do MRP você consegue reduzir 
drasticamente o problema de falta de 
material, que é a origem das falhas nos 
atendimentos dos prazos dos clientes. E 
manter os clientes satisfeitos é o princi-
pal objetivo de qualquer negócio.
 
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WWW.QSCONSULTORIA.COM.BR
REDUÇÃO DE CUSTOS
Os custos com inventário de materiais 
obsoletos ou itens desnecessários em 
determinado momento podem gerar 
custos altíssimos para a empresa, além 
disso na tentativa de corrigir as falhas de 
planejamento são geradas despesas ex-
tras como frete adicional, matérias-pri-
mas mais caras, horas extras. Um pro-
cesso de planejamento mais eficiente 
gera sem nenhuma dúvida a redução de 
custos.
FLUXO DE CAIXA EQUILIBRADO
Quando falamos em aquisição de mate-
riais e estoques, estamos falando de din-
heiro. A falha no planejamento do que 
deve ser comprado pode gerar um de-
sequilíbrio no fluxo de caixa da empresa 
muito difícil de ser reparado, e é quando 
as empresas entram naquele ciclo vi-
cioso de adiantamentos de duplicatas 
para pagamento de fornecedor. Com um 
planejamento bem feito, fica muito mais 
fácil equilibrar as finanças e ter um fluxo 
de caixa saudável para o negócio. 
 
 
 
 
 
 
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5. DICIONÁRIO DO PLANEJAMENTO
Se você é novo nessa área pode ser que estes conceitos sejam novos para você, listamos aqui os principais 
termos utilizados nas áreas de planejamentode materiais quando o assunto é MRP. 
ÁRVORE DE PRODUTO OU ESTRUTURA DE PRODUTO: É a lista de materiais - matérias-primas, componentes 
e suas devidas quantidades - que compõe um item que será fabricado. 
COMPONENTE: São os materiais que se incorporam ao produto final – são também conhecidos como materi-
ais diretos ou produtivos e podem ser comprados ou produzidos internamente. 
ESTOQUE DE SEGURANÇA: è uma quantidade mínima que se mantém em estoque para suprir eventuais 
cortes inesperados no suprimento. 
ITEM PAI - ITEM FILHO: É a relação entre os componentes de diferentes níveis em uma estrutura “Item-pai” é 
um item de estoque que têm componentes. Cada um destes itens componentes é um “item-filho”. Se o “item-
filho” tiver itens componentes, ele é também um “item-pai” destes, que são, por sua vez, seus “itens-filhos”. 
LEAD TIME DE PRODUÇÃO: o lead time de produção deve considerar todas as etapas até que o material esteja 
disponível na fábrica para uso. O tempo de solicitação de material ao almoxarifado, processamento, setup, etc.
 
�21
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LEAD TIME DE COMPRAS: o lead time de compras deve considerar além do prazo de entrega do fornecedor, o 
tempo de processamento da ordem de compra e do processamento de recebimento do material. 
LOTE MÍNIMO: é a quantidade mínima para abrir uma ordem de fabricação 
LOTE MÁXIMO: é a quantidade máxima para abrir uma ordem de fabricação. 
NECESSIDADE LIQUIDA: São as quantidades de itens filhos que devem ser efetivamente obtidas (via compra 
ou manufatura) para a produção do item-pai. A necessidade Liquida é a necessidade já descontando os itens 
em estoque e os recebimentos programados. 
NECESSIDADE BRUTA: São as quantidades de itens-filhos que devem estar disponíveis para 
a produção do item-pai. A necessidade bruta é a quantidade total necessária para atender a demanda de um 
período, e não considera as quantidades em estoque e programadas para receber. 
MATÉRIA-PRIMA: São os materiais que passam por uma transformação para ser incorporado ao produto final. A 
matéria-prima depois de transformada se torna um componente. 
MATERIAIS AUXILIARES: Não se incorporam ao produto final. Ex.: ferramentas para manutenção. São também 
chamados de materiais indiretos ou não produtivos. 
PRODUTOS ACABADOS: São os materiais prontos para serem comercializados, itens de revenda se en-
quadram nessa categoria. 
 PRODUTOS EM PROCESSO: São os materiais que estão em processo de fabricação, os materiais que ainda 
não são considerados produtos finais.
�22
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que tem por objetivo ajudar as empre-
sas a trabalhar melhor, organizando, 
simplificando e integrando seus pro-
cessos de negócio através de software 
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Ao longo destes 20 anos de experiên-
cia, trabalhando em parceria com nos-
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to que compartilhamos através de ma-
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