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UNESP experimentos de fisica baixo custo em word

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UNESP - Universidade Estadual Paulista
Faculdade de Ciências
Câmpus de Bauru
Departamento de Física
Responsável:
Francisco Carlos Lavarda
http://wwwp.fc.unesp.br/~lavarda
lavarda@fc.unesp.br
EXPERIMENTOS DE FÍSICA
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	Áreas
	MECÂNICA
	
	ÓPTICA
	
	ELETRICIDADE &
MAGNETISMO
	
	FÍSICA TÉRMICA
 Mecânica 
DISCO FLUTUANTE- A Influência do Atrito no Movimento
ARRASTÃO- A influência da área de contato no atrito
SEGREDO DA CAIXA - A influência do peso no atrito
LIXA - A influência do tipo de superfície no atrito
ROLAMENTO - A influência do rolamento no atrito
BOLHAS CONFINADAS - Movimento com Velocidade Constante
GOTAS MARCANTES - Movimento com Aceleração Constante
TROMBADA - Princípio da Inércia ou 1a. Lei de Newton
PETELECO- Princípio da Inércia ou 1a. Lei de Newton
CANHÃO DE BORRACHINHA - Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear
CANHÃO DE SAL DE FRUTAS I - Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear
CANHÃO DE SAL DE FRUTAS II- Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear
BALÃO-FOGUETE - Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear
CARRINHOS BATE-BATE - Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear
BOLINHAS DE VIDRO - Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear
QUEDA DE MOEDAS - Movimento de projéteis
POLIAS - Máquinas simples
QUEDAS IGUAIS I - Queda livre
QUEDAS IGUAIS II -Queda livre
QUEDAS IGUAIS III - Queda livre
QUEDAS IGUAIS IV - Queda livre
GIRA-GIRA I - A velocidade de um objeto descrevendo uma curva
GIRA-GIRA II - A força que segura um objeto descrevendo uma curva
GIRA-GIRA III - A velocidade de um objeto descrevendo uma curva
DESAFIO DA CORDA - A força é uma grandeza vetorial
GANGORRA - A rotação é criada por um torque
ALICATE - A força pode ser ampliada através de torques
ENERGIA DE MOVIMENTO - Energia Cinética
BATE E NÃO VOLTA - Energia Potencial Gravitacional
BATE E VOLTA -  Energia Potencial Elástica
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA I-  Conservação da Energia Mecânica
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA II -  Conservação da Energia Mecânica
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA III - Conservação da Energia Mecânica
ECONOMIA DE FORÇA I - Conceito físico de trabalho
ECONOMIA DE FORÇA II - Conceito físico de trabalho
TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA EM ENERGIA TÉRMICA - Produção de calor pelo movimento
SUBMARINO NA GARRAFA - Princípio de Arquimedes
ELEVADOR HIDRÁULICO - Uma aplicação de hidrostática
DISCO FLUTUANTE
Objetivo
Mostrar a influência que o atrito exerce sobre o movimento de um objeto.
Contexto
O Princípio da Inércia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu estado de movimento, este podendo também ser o de repouso, se não houver a ação de forças externas". E o atrito, ou melhor, as forças de atrito, são na maioria dos casos, as responsáveis pelo fato de que não se observa comumente um objeto se deslocando continuamente sem a ação de uma outra força propulsora.
Este experimento serve para mostrar que quando posto em movimento, um objeto desloca-se por distâncias maiores se são removidas fontes de atrito. Quanto mais fontes se remover, maior será a distância percorrida. Se removermos todas as fontes de atrito, então é plausível que o objeto se desloque para sempre.
Idéia do Experimento
O experimento consiste de um disco de papelão preparado de tal modo que possa ser acoplado um balão de borracha (bexiga) cheio de ar. Quando liberado, o ar contido na bexiga deve sair pela parte de baixo do disco (aquela que fica em contato com a superfície de um piso ou mesa).
Primeiramente usa-se o disco sem o balão acoplado. Através de petelecos, tenta-se pôr o disco em movimento. Observa-se a distância percorrida, que vai depender da rugosidade das duas superfícies em contato: a do disco e a da mesa ou piso.
Ao se acoplar o balão e permitir a saída do ar, o mesmo peteleco aplicado ao disco aumenta sensivelmente a distância percorrida.
A idéia é explorar este aumento de distância percorrida como conseqüência direta da diminuição do atrito entre o disco e a superfície da mesa devido à camada de ar que existe agora entre as duas superfícies. O atrito entre cada superfície e o ar é bem menor que entre as duas superfícies.
No entanto, a inclusão do balão traz uma nova fonte de atrito para o conjunto disco+balão, que é a resistência do ar ao movimento do balão. O fato é que o atrito total do conjunto ainda é menor que o atrito do disco sozinho. É por isto que aparatos mais sofisticados que aproveitam "colchões" de ar e dispensam o uso do balão, são mais eficazes.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Um pedaço de papelão
	Desse tipo usado em embalagens grosseiras para artigos de supermecado.
	Cartolina
	
	Uma caneta esferográfica
	Usamos da marca BIC, sem necessidade da carga.
	Bexiga
	
	Fita adesiva
	
	Cola
	
Montagem
Corte o papelão em forma de disco, com um diâmetro aproximadamente de 10 cm e com um furo no centro de aproximadamente 2mm de diâmetro.
Corte três discos de cartolina: o primeiro com aproximadamente 6 cm de diâmetro e um furo central de 2mm de diâmetro; o segundo e o terceiro com 4 e 2 cm de diâmetro, respectivamente, com furos centrais com o mesmo diâmetro do corpo da tampa do fundo da caneta BIC (aproximadamente 4 mm).
Cole o maior círculo de cartolina, sobre o papelão, de forma que os furos centrais coincidam. Faça um furo no fundo da tampinha vedante da caneta BIC (a tampinha do fundo da caneta), com um alfinete com aproximadamente 2 mm de diâmetro. Cole a tampinha de base para bixo sobre o primeiro pedaço de cartolina já colado anteriormente, de forma a coicidirem os furos centrais. Encaixe e cole sobre a tampinha o segundo e o terceiro discos de cartolina.
Depois de colado e bem seco, o conjunto ficará com o seguinte aspecto:
Para vedação, cole um pedaço de fita adesiva no furo existente no tubo da caneta.
Prenda a bexiga no fundo do tubo da caneta, também com fita adesiva. Toda vez que precisar encher a bexiga, basta retirar o tubo da caneta do encaixe.
Comentários
A escolha do papelão é uma parte delicada. Ele não pode ser muito pesado, o que ocorre com alguns tipos.
Esquema Geral de Montagem
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
WGQ/FCL
ARRASTÃO
Objetivo
O experimento visa mostrar que não há relação entre a força de atrito que age em um objeto e sua área de contato com a superfície em que desliza.
Contexto
Pelo princípio da inércia, um objeto em movimento tende a permanecer em movimento a menos que uma força o pare. Imagine um carro se movendo em linha reta com velocidade constante ao longo de uma pista plana. Em determinado instante o motorista deixa de pisar no acelerador do carro e, através do câmbio, "corta" a conexão do motor com as rodas ("ponto morto"). O carro segue livre da força do motor que o impulsionava. Então, pelo princípio da inércia, ele nunca pararia. Mas pára; sem que bata, seja freado ou alguém o empurre. A força que o faz parar vem do atrito do carro com o ar e com o chão. Visto pelo microscópio, as superfícies do pneu e do asfalto são rugosas como a figura abaixo mostra.
Figura 1
Entre as superfícies, pequenas "soldas" acontecem nos pontos de contato. Cada "solda" faz surgir uma pequena força contrária ao movimento do objeto (ou quando ele tenta sair do repouso). Aquelas forças microscópicas somadas criam uma força relevante. Esse tipo de força é comum pois as coisas estão sempre em contato umas com as outras. Chamamos essas forças que se opõem ao movimento de forças de atrito, pois sempre fazem com que o objeto tenda a parar. É possível sentir esta força enquantotentamos pôr um objeto em movimento. Como surge do contato entre as superfícies, essa força vai depender apenas da natureza delas e do peso do objeto (já que quanto maior a força que junta os dois objetos, mais "soldas" acontecerão). É por isso que é mais fácil empurrar um guarda roupa ou uma cômoda sobre um piso encerado do que num cimentado: o piso encerado produz "soldas" mais fracas que o cimentado.
Idéia do experimento
A maior parte das opiniões a respeito da relação entre a força de atrito e a área de atrito entre um objeto qualquer e uma superfície é que quanto maior a área de contato, maior a força de atrito. A idéia do experimento consiste em algumas caixas de CD puxadas por um elástico fino de duas formas: na primeira estão dispostas espalhadas como um tapete, na segunda elas estão empilhadas - com uma área de contato com a superfície muito menor que a primeira. Se na iminência do movimento das caixas, a distensão do elástico for igual nas duas situações, conclui-se que a força de atrito não depende da área de contato entre as superfícies. Estamos supondo que a distensão do elástico mede a força aplicada para vencer a força de atrito.
Em nossa experiência a força de atrito aumentou quando a área de contato diminuíu (mas não na mesma proporção), fato que vai contra a idéia que a maioria das pessoas têm a respeito. Percebe-se neste caso, que ao empilhar as caixas e ocasionar um aumento de pressão de contato, aumentamos o número de soldas microscópicas, apesar da área ter diminuído.
Tabela do material
	Item
	Observações
	Três caixas de CD ("compact disk")
	Outros objetos que possam ser trabalhados de modo semelhante devem servir.
	Um elástico fino
	Tentamos vários tipos de elásticos achatados, mas somente elásticos roliços são sensíveis o suficiente com as caixas de CD, encontrados em lojas de armarinho.
	Uma régua
	
	Fita adesiva
	
	Caneta hidrocor
	Ou qualquer uma que seja capaz de marcar o elástico.
	Lápis
	
Montagem
Ponha três caixas de CD sobre uma mesa.
Prenda o elástico na primeira caixa.
Complete uma estrutura, como na Figura 2, prendendo as caixas de CD uma atrás da outra.
Puxe o elástico até que ele fique esticado, porém não distendido; faça uma marquinha nele com a caneta. Esta marca será seu indicador.
Ainda na mesma posição, risque uma reta na mesa na direção do elástico com o lápis e marque, na reta, qual a posição do indicador no elástico.
Deslize a régua sobre a reta (para que ela não atrapalhe o movimento das caixas) até que ela marque zero centímetros na marca que você fez na mesa.
Puxe o elástico até que o conjunto esteja quase se movendo. Registre o quanto o elástico esticou. Repita mais algumas vezes e faça uma média dos valores registrados.
Descole a última caixa, dobre a segunda sobre a primeira, e ponha-a sobre as outras duas como na Figura 3.
Repita o procedimento de medida anterior e compare os valores das duas medidas.
Comentários
Cuidado para não colocar a fita adesiva, que prende o elástico, em contato com a mesa; isto pode acarretar erros sensíveis.
Caso a mesa seja muito lisa, ponha um papel contínuo sob o conjunto das caixas para aumetar a força de atrito. Caso não tenha papel contínuo, disponha as folhas de papel que tiver (a ponta de uma sobre o final da outra) de modo que não interfiram no movimento das caixas.
Esquema de montagem
Figura 2
Figura 3
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
MHS/FCL
SEGREDO DA CAIXA
Objetivo
O experimento visa mostrar que há relação entre a força de atrito que age em um objeto e o peso desse objeto.
Contexto
Pelo princípio da inércia, um objeto em movimento tende a permanecer em movimento a menos que uma força o pare. Imagine um carro se movendo em linha reta com velocidade constante ao longo de uma pista plana. Em determinado instante o motorista deixa de pisar no acelerador do carro e, através do câmbio, "corta" a conexão do motor com as rodas ("ponto morto"). O carro segue livre da força do motor que o impulsionava. Então, pelo princípio da inércia, ele nunca pararia. Mas pára; sem que bata, seja freado ou alguém o empurre. A força que o faz parar vem do atrito do carro com o ar e com o chão. Visto pelo microscópio, as superfícies do pneu e do asfalto são rugosas como a figura abaixo mostra.
Figura 1
Entre as superfícies, pequenas "soldas" acontecem nos pontos de contato. Cada "solda" faz surgir uma pequena força contrária ao movimento do objeto (ou quando ele tenta sair do repouso). Aquelas forças microscópicas somadas criam uma força relevante. Esse tipo de força é comum pois as coisas estão sempre em contato umas com as outras. Chamamos essas forças que se opõem ao movimento de forças de atrito, pois sempre fazem com que o objeto tenda a parar. É possível sentir esta força enquanto tentamos pôr um objeto em movimento. Como surge do contato entre as superfícies, essa força vai depender apenas da natureza delas e do peso do objeto (já que quanto maior a força que junta os dois objetos, mais "soldas" acontecerão). É por isso que é mais fácil empurrar um guarda roupa ou uma cômoda sobre um piso encerado do que num cimentado: o piso encerado produz "soldas" mais fracas que o cimentado.
Idéia do experimento
Com uma caixa de sapatos, fita adesiva, régua e elástico é fácil fazer um "medidor de força de atrito". A idéia do experimento é descobrir se a força de atrito entre a caixa e a mesa aumenta quando aumenta o peso que a caixa aplica sobre a mesa. Para construir o "medidor" usa-se a caixa de sapatos presa a um elástico, sobre uma superfície plana horizontal (uma mesa serve). Na iminência do movimento (a caixa está quase se movendo) a força que é aplicada é igual a força de atrito (porque a caixa ainda está parada). Nestas condições pode-se medir a intensidade da força de atrito pela dilatação do elástico. Então, se dentro da caixa estiverem dois livros iguais, o elástico alongará o dobro do que alongaria se ali estivesse apenas um, caso a força de atrito seja proporcional ao peso dentro da caixa. E é exatamente o que acontece: a dilatação do elástico dobra quando dobra o peso da caixa.
Tabela do material
 
	Item 
	Observações 
	Uma caixa de sapatos
	
	Um elástico 
	7cm (sete centímetros) são suficientes. Os elásticos acahatados são melhores que os roliços para esse experimento. Eles podem ser encontrados em lojas de armarinho.
	Uma régua 
	
	Fita adesiva
	
	Dois livros 
	Os livros devem ser aproximadamente iguais.
Montagem
Ponha a caixa de sapatos sobre uma mesa limpa.
Prenda o elástico à caixa com ajuda da fita adesiva.
Ponha um livro dentro da caixa e puxe o elástico até que ele fique esticado (mas não distendido). Faça uma marquinha no elástico com a caneta. Ela será seu indicador.
Faça uma reta na mesa ao longo da direção do elástico e marque, na mesa, o local apontado pelo indicador.
Deslize a régua sobre a reta (para que ela não atrapalhe o movimento da caixa) até que ela marque zero centímetros na marca que você fez.
Puxe o elástico até o ponto em que a caixa está quase se movendo. Neste momento meça a dilatação do elástico.
Ponha o outro livro dentro da caixa e repita a experiência.
Compare os valores.
Comentários
A superfície da mesa deve ser uniforme.
Os livros podem ser substituídos por outros objetos.
Baseado nas equações da força de atrito e da lei de Hooke para molas, este experimento se torna uma balança rústica.
Esquema de montagem
Figura 2
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
MHS/FCL
LIXA
Objetivo
O experimento mostra que a força de atrito depende das superfícies dos objetos em contato.
Contexto
Pelo princípio da inércia, um objeto em movimento tende a permanecer em movimento a menos que uma força o pare. Imagine um carro se movendo em linha reta com velocidade constante ao longo de uma pista plana. Em determinado instante o motorista deixa de pisar no acelerador do carro e, através do câmbio,"corta" a conexão do motor com as rodas ("ponto morto"). O carro segue livre da força do motor que o impulsionava. Então, pelo princípio da inércia, ele nunca pararia. Mas pára; sem que bata, seja freado ou alguém o empurre. A força que o faz parar vem do atrito do carro com o ar e com o chão. Visto pelo microscópio, as superfícies do pneu e do asfalto são rugosas como a figura abaixo mostra.
Figura 1
Entre as superfícies, pequenas "soldas" acontecem nos pontos de contato. Cada "solda" faz surgir uma pequena força contrária ao movimento do objeto (ou quando ele tenta sair do repouso). Aquelas forças microscópicas somadas criam uma força relevante. Esse tipo de força é comum pois as coisas estão sempre em contato umas com as outras. Chamamos essas forças que se opõem ao movimento de forças de atrito, pois sempre fazem com que o objeto tenda a parar. É possível sentir esta força enquanto tentamos pôr um objeto em movimento. Como surge do contato entre as superfícies, essa força vai depender apenas da natureza delas e do peso do objeto (já que quanto maior a força que junta os dois objetos, mais "soldas" acontecerão). É por isso que é mais fácil empurrar um guarda roupa ou uma cômoda sobre um piso encerado do que num cimentado: o piso encerado produz "soldas" mais fracas que o cimentado.
Idéia do experimento
O experimento consiste em uma caixa de giz puxada por um elástico sobre duas superfícies diferentes: uma folha de papel e uma folha de lixa. As soldas microscópicas surgem do contato entre as rugosidades das superfícies (veja a Figura 1). Logo, é de se esperar que quanto menos falhas e "rugas" a superfície tiver, menos "soldas" acontecerão. Isto quer dizer que quanto mais lisa e uniforme forem as superfícies dos objetos em contato, menos soldas acontecerão. E como a força de atrito nasce dessas soldas microscópicas, chega-se a conclusão que quanto mais lisa for uma superfície, menos atrito aparecerá entre os objetos em contato.
A superfície do papel é visivelmente mais lisa que a superfície da lixa. Acontecerão muito mais soldas microscópicas da caixa com a folha de lixa do que com a folha de papel. Logo a força de atrito que aparecerá ao puxar a caixa sobre a folha de lixa, será muito maior do que quando estiver sobre a folha de papel. Quando se põe a caixa sobre o papel ou a lixa e puxa-se o elástico preso a ela, ele começa a se distender. Até que na iminência do movimento (quando a caixa estiver quase se movendo), a força de atrito ainda será igual à força aplicada pelo elástico e esta pode ser medida pela distensão do mesmo. E observa-se que o elástico fica muito mais esticado quando a caixa estiver sobre a folha de lixa do que quando estiver sobre a folha de papel. Conclui-se então que a força de atrito será muito maior quando caixa estiver sobre a folha de lixa do quando estiver sobre a folha de papel. Fato que comprova que quanto mais lisa e uniforme forem as superfícies em contato, menos força de atrito surgirá entre elas.
Tabela do material
	Item
	Observações
	Uma caixa de giz
	Se trata de um daqueles estojos para giz que os professores geralmente usam, mas qualquer objeto de forma, peso e textura similar deve servir.
	Um elástico fino
	Os elásticos roliços são os mais sensíveis, mas caso não tenha em mãos, também servirá um chato. Tanto um, como outro podem ser encontrados em lojas de armarinho.
	Uma folha de papel
	Sulfite, almaço, cartolina, dobradura...
	Fita adesiva
	
	Uma folha de lixa
	Recomendamos uma lixa d'água número 180. Caso, não consiga este modelo, dê preferência à folha de lixa mais lisa possível que achar.
	Uma tachinha
	Também conhecida como percevejo.
Montagem
Prenda o elástico na caixinha de giz usando a tachinha.
Prenda a folha de papel sobre uma mesa com a fita adesiva.
Prenda a folha de lixa sobre a mesa, com a fita adesiva, ao lado da folha de papel.
Ponha a caixinha de giz sobre a folha de papel presa na mesa.
Puxe o elástico até a iminência do movimento e observe sua dilatação.
Ponha a caixinha de giz sobre a folha de lixa e repita o procedimento anterior. Compare os resultados.
Comentários
Pode haver dificuldade em prender a lixa sobre a mesa. Uma dica é prender apenas a parte de trás da lixa fazendo enroladinhos com a fita adesiva ou usando fita adesiva de dupla face.
Esquema de montagem
Figura 2
ProjetoExperimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
MHS/FCL
ROLAMENTO
Objetivo
O experimento visa mostrar que a força de atrito que aparece numa situação de rolamento é muito menor que numa situação de deslizamento.
Contexto
Pelo princípio da inércia, um objeto em movimento tende a permanecer em movimento a menos que uma força o pare. Imagine um carro se movendo em linha reta com velocidade constante ao longo de uma pista plana. Em determinado instante o motorista deixa de pisar no acelerador do carro e, através do câmbio, "corta" a conexão do motor com as rodas ("ponto morto"). O carro segue livre da força do motor que o impulsionava. Então, pelo princípio da inércia, ele nunca pararia. Mas pára; sem que bata, seja freado ou alguém o empurre. A força que o faz parar vem do atrito do carro com o ar e com o chão. Visto pelo microscópio, as superfícies do pneu e do asfalto são rugosas como a figura abaixo mostra.
Figura 1
Entre as superfícies, pequenas "soldas" acontecem nos pontos de contato. Cada "solda" faz surgir uma pequena força contrária ao movimento do objeto (ou quando ele tenta sair do repouso). Aquelas forças microscópicas somadas criam uma força relevante. Esse tipo de força é comum pois as coisas estão sempre em contato umas com as outras. Chamamos essas forças que se opõem ao movimento de forças de atrito, pois sempre fazem com que o objeto tenda a parar. É possível sentir esta força enquanto tentamos pôr um objeto em movimento. Como surge do contato entre as superfícies, essa força vai depender apenas da natureza delas e do peso do objeto (já que quanto maior a força que junta os dois objetos, mais "soldas" acontecerão). É por isso que é mais fácil empurrar um guarda roupa ou uma cômoda sobre um piso encerado do que num cimentado: o piso encerado produz "soldas" mais fracas que o cimentado.
Idéia do experimento
Obviamente é muito mais fácil empurrar um carrinho de supermercado com rodinhas do que um sem elas. O experimento vai explicar o porquê disto. Ele consiste numa caixa de giz puxada por um elástico sobre um punhado de lápis enfileirados.
A idéia é descobrir em qual situação é mais fácil puxar a caixinha de giz sobre os lápis: na primeira onde eles ficam imóveis, ou na segunda onde ficam soltos e rolam por sob a caixinha.
Imagine as superfícies do lápis e da caixa como na Figura 1. Pense que a ponta da sua caneta é uma parte da superfície de um lápis e que a tampa da sua caneta é uma parte da superfície da caixa. No contato das duas superfícies acontece uma microsolda; seria como a tampa se encaixando na caneta. Na verdade não acontecem encaixes perfeitos como o da tampa com a caneta em todos os contatos. Quando se puxa a caixinha sobre os lápis, sob qualquer situação, as microsoldas devem ser quebradas para que ela se mova. Quebrar uma microsolda seria como desencaixar a tampa da caneta. Como se sabe, é muito mais fácil tirar a tampa puxando-a para cima do que empurrando-a para o lado.
Figura 2 Figura 3
Quando se puxa a caixinha sobre os lápis presos e imóveis, quebram-se as ligações da forma mais difícil; se está tentando tirar a tampa da caneta empurrando-a para o lado. Quando se puxa a caixinha sobre os lápis livres, eles rolam quebrando as ligações da forma mais fácil; como se estivesse puxando a tampa da caneta para cima e a caneta para baixo.
Na verdade existe força de atrito nos dois casos. No segundo caso, onde os lápis rolam, a força aplicada gera torque. O torque faz com que os lápis girem. Quando eles giram, a quebra das microsoldas fica mais fácil. Acompanhe as figuras, onde exageramos no tamanho das microsoldas, para uma melhor compreensão.
Figura4
Figura 5
Figura 6
De fato verifica-se pelo experimento que a quebra das microsoldas durante a situação de rolamento dos lápis exige muito menos força. Logo, o desgaste que se tem ao puxar a caixa sobre os lápis nesta situação é muito menor do que se os lápis estiverem presos.
Tabela do material
	Item
	Observações
	Duas borrachas escolares
	
	Um punhado de lápis
	Devem ser roliços. Usamos duas duzias deles.
	Caixa de giz
	Se trata de um daqueles estojos para giz que os professores geralmente usam, mas qualquer objeto de forma, peso e textura similar deve servir.
	Algumas borrachinhas de dinheiro
	
	Um elástico fino
	Os elásticos roliços são os mais sensíveis, mas caso não tenha em mãos, também servirá um chato. Tanto um, como outro podem ser encontrados em lojas de armarinho.
	Uma tachinha
	Também conhecida como percevejo.
Montagem
Prenda o elástico na caixa de giz usando a tachinha.
Ponha dois lápis, juntos, na parte de dentro de uma borrachinha de dinheiro e dê uma torcida nela como mostra a figura 5.
Figura 7
Vá repetindo o procedimento anterior até que haja lápis suficientes para que o elástico fique esticado e prenda todos.
Prenda as outras extremidades dos lápis com outra borrachinha de dinheiro, trançando-a dois a dois lápis.
Deixe o "tapete" que você fez sobre uma mesa, e ponha por cima dele a caixa de giz.
Puxe o elástico até a iminência do movimento observando sua dilatação.
Solte as borrachinhas dos lápis.
Espalhe os lápis sobre a mesa e os alinhe deitados um ao lado do outro.
Ponha uma borracha escolar no começo e outra no final da fileira de lápis para que não caiam da mesa.
Coloque a caixa de giz sobre os lápis espalhados.
Puxe o elástico até a iminência do movimento da caixa e então verifique o quanto o elástico esticou.
Compare a primeira dilatação com a segunda.
Esquema de montagem
Figura 8
Figura 9
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
MHS/FCL
Bolhas Confinadas
Objetivo
Observar um fenômeno, facilmente mensurável, onde objetos se deslocam com velocidade constante.
Contexto
Este experimento serve para mostrar que para um objeto que se move com velocidade constante, a distância percorrida em diferentes intervalos de tempo iguais e sucessivos é sempre a mesma.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em observar o movimento de uma bolha criada em um tubo transparente preenchido com um líquido viscoso, quando este é deixado em repouso e com uma certa inclinação. Uma bolha nestas condições possui a curiosa (porém explicável) propriedade de se deslocar com velocidade constante.
Faz-se uma montagem onde o suporte do tubo é uma régua. Assim, com o auxílio de um relógio ou cronômetro, pode-se medir distâncias e tempos de intervalos sucessivos. Pode-se comprovar com razoável qualidade que a bolha se desloca com velocidade constante.
Se tivermos dois tubos idênticos sobre o mesmo suporte, porém preenchidos com líquidos de diferente viscosidade, é possível ainda fazer experimentos de "ultrapassagem" de objetos que se movem com velocidades constantes, porém diferentes.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Uma régua de 60 cm
	Em princípio qualquer suporte rígido serve. Esta foi a apção que fizemos.
	120 cm de mangueira (tubo) transparente de 4mm de diâmetro
	A mangueira a ser ecolhida depende do suporte que é utilizado. Nossa experiência diz que praticamente o tamanho do aparato não influencia a qualidade do resultado. Para suporte que adotamos, a mangueira ideal é aquela usada em extensão para
inalação, podendo ser comprada em farmácias.
	Cola de secagem ultra- rápida
	
	4 tampinhas do fundo da caneta BIC
	Serão usadas como vedantes das mangueiras.
	2 tipos de líquidos de diferentes densidades
	Usamos detergente e limpador multi-uso (dê preferência para os que não sejam transparentes para melhorar a visualização).
Montagem
Corte a mangueira em dois pedaços de 60 cm.
Cole as mangueiras paralelamentes sobre a régua.
Vede com as tampinhas um dos lados de cada uma das duas mangueiras.
Encha com os líquidos de densidade diferente.
Encha até o final e verifique se a tampinha para o fechamento final está com o seu interior bem seco.
Feche o sistema, colocando a tampinha verticalmente de modo que ela empurre o líquido para baixo e que ao virar a régua de cabeça para baixo verifique-se uma bolha subindo.
Comentários
Para fazer o experimento da ultrapassagem, você deve ficar inclinando a régua de um lado para o outro até que se consiga fazer a bolha mais rápida chegar a uma das pontas da mangueira enquanto a outra se acha no meio do caminho. Rapidamente coloca-se a régua sobre a mesa, anotando-se com presteza a posição inicial da bolha mais lenta, pois o experimento já começou!
Esquema Geral de Montagem
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
WGQ/FCL
Gotas Marcantes
Objetivo
Mostrar o movimento de um objeto acelerado.
Contexto
Sem discutir as causas do movimento, podemos dizer que um objeto acelerado é aquele que varia a sua velocidade, sendo a aceleração a medida desta variação.
Este experimento serve para mostrar que para um objeto constantemente acelerado (pois está sujeito a uma força constante), a distância percorrida em diferentes intervalos de tempo iguais e sucessivos sempre aumenta. Se a distância percorrida aumenta e o intervalo de tempo permanece constante, é porque a velocidade aumentou.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em permitir o movimento de um carrinho sob a ação de uma força constante, sendo que o carrinho possui um dispositivo que libera gotas em intervalos de tempos razoavelmente constantes. Estas deixam marcas sobre a mesa ou papel. É fácil de observar que para intervalos sucessivos, a distância aumenta. A força constante é proporcionada por um objeto que cai sob a ação da força da gravidade e puxa o carrinho.
Importante observar que as marcas a serem considerada são somente aquelas produzidas quando o carro se encontra sob a ação da força. Pois no momento em que esta cessa, ou seja, no momento em que o peso que cai bate no chão (veja a figura), o carro deixa de estar acelerado.
A massa do objeto que cai pode ser variada para mostrar que sob uma força maior, surgirá uma aceleração maior e consequentemente as distâncias percorridas sucessivamente serão maiores.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Um carrinho de brinquedo
	O carrinho deve rolar bem e ser grande o suficiente para sustentar o aparato de "pingagem" (equipo-soro).
	Equipamento para aplicação de soro (equipo-soro)
	Encontrado para venda em farmácias. É barato e propicia um bom controle da freqüência de gotejamento.
	Clipses
	São usados como massa variável para fazer o papel do corpo que cai sob a ação da força da gravidade. Podem ser substituídos por outro objeto qualquer. Pelo menos um (grande) será preciso para desviar a ação da força na borda da mesa.
	Fita Adesiva
	
	Um espetinho de madeira para churrasco
	Será usado como sustentação para o equipo-soro. Qualquer outra vareta leve servirá. Pode ser feito com bambu ou até uma lixa de unha.
Montagem
Primeiramente, prepare o equipo-soro, retirando sua mangueira e unindo as extremidades que antes eram ligadas por ela.
Prenda (com fita adesiva) a vareta no carrinho e o equipo-soro nesta, ambos na vertical.
Prenda com fita adesiva, no meio do capô do carrinho, um pedaço de linha, com aproximadamente a altura da mesa que se dará o experimento.
Na outra extremidade da linha, prenda alguns clips.
Na borda da mesa, prenda o clips que servirá de roldana e passe a linha por cima do clips.
Coloque o carrinho na mesa, de forma que a linha esteja esticada.
Coloque água no equipo-soro e regule o gotejamento.
Solte o carrinho e deixe que os clips o puxe.
Comentários Práticos
O uso de papel para receber as marcas das gotas pode ser interessante, uma vez que podem ser feitas marcasde caneta do lado das gotas e então o professor pode mostrar o resultado para todos os alunos.
O modo como se dobra o clips da borda da mesa e como é a montagem do equipo-soro pode ser visto na figura abaixo:
Esquema Geral de Montagem
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
WGQ/FCL
TROMBADA
Objetivo
Demonstrar que objetos em movimento, quando não há ação de forças externas, tendem a continuar em movimento.
Contexto
O Princípio da Inércia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu estado de movimento, este podendo também ser o de repouso, se não houver a ação de forças externas".
Este experimento serve para mostrar que um objeto em movimento tende a continuar em movimento. Já o experimento "PETELECO" serve para mostrar que o objeto em repouso tende a continuar em repouso. Os dois experimentos em conjunto ilustram o Princípio da Inércia.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em deixar um carrinho, com uma bolinha presa a ele, rolar uma rampa e chocar-se com um obstáculo (veja a figura abaixo).
O carrinho percorrerá a rampa, até atingir o lápis (obstáculo). Ao atingí-lo, o carrinho pára; a bolinha de aço, porém, estando apenas levemente presa ao carrinho, tende a continuar seu movimento, sendo lançada para a frente.
A idéia é a de que, ao mesmo tempo que o carrinho pára devido à ação de uma força externa (aplicada pelo obstáculo), a bolinha continua o seu movimento pelo fato de estar fracamente ligada ao carrinho, não sofrendo portanto a ação de nenhuma força exerna.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Um carrinho de aço
	É essencial que este carrinho rode muito bem
(menos atrito possível).
	Uma Bolinha de Aço
	Esta bolinha pode ser encontrada em bicicletarias
ou oficinas mecânicas. São retiradas de várias peças,
na sua maioria rolamentos; as maiores são obtidas de
juntas homocinéticas.
	Duas Réguas
	Qualquer régua ou objeto similar deve servir para fazer o papel de rampa.
	Um Lápis
	
	Um pedaço de Massa de Modelar
	Serve de adesivo entre a bolinha de aço e o carrinho.
	Alguns Livros
	
	Fita Adesiva
	
Montagem
Junte as duas réguas com fita adesiva, de forma que o lado numerado de uma, coincida com a outra.
Empilhe um ou mais livros sobre uma mesa reta e lisa.
Apoie o começo das réguas, já coladas, no topo da pilha de livros.
Fixe as extremidades das réguas com fita adesiva (na mesa e na pilha de livros) para que não haja escorregamento, formando assim uma rampa.
Fixe um lápis com fita adesiva, a mais ou menos 20cm da base da rampa, perpendicularmente a esta.
Coloque um pedaço de massa de modelar no capô do carrinho e sobre a massa de modelar, levemente presa, a bolinha de aço.
Posicione o conjunto carro+massa+bolinha no alto da rampa.
Comentários
A massa de modelar no início, gruda mais do que o desejado; por isto, prenda e solte a bolinha algumas vezes, antes de começar o experimento.
A limpeza da bolinha e do carrinho faz-se necessária periodicamente, sendo inclusive aconselhável a troca da massa.
Esquema Geral de Montagem:
WGQ/FCL
PETELECO
Objetivo
Demonstrar que objetos em repouso, quando não há ação de forças externas, tendem a continuar em repouso.
Contexto
O Princípio da Inércia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu estado de movimento, este podendo também ser o de repouso, se não houver a ação de forças externas".
Este experimento serve para mostrar que um objeto em repouso tende a continuar em repouso. Já o experimento "TROMBADA (1)" serve para mostrar que o objeto em movimento tende a continuar em movimento. Os dois experimentos em conjunto ilustram o Princípio da Inércia.
Idéia do Experimento
O experimento consiste de apoiar-se uma cartolina em forma de calha em cima de uma mesa e colocar-se uma bolinha de vidro (ou de aço, que dá melhores resultados) no seu centro. Aplica-se um "peteleco" nas bordas mais altas da calha de modo que a cartolina desloque-se com uma velocidade considerável. A idéia é de que a bolinha tende a permanecer em repouso, ou seja, parada na mesma posição que ocupava antes da cartolina se movimentar, pois a força que alterou o repouso da cartolina não se transmitiu à bolinha devido à insuficiência de atrito.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Um pedaço de Cartolina (15x15 cm)
	Dê preferência para cartolinas lisas.
	Uma Bolinha de Vidro (ou Aço)
	A bolinha de vidro pode ser do tipo usada pelos garotos em jogos. A de aço pode ser encontrada em bicicletarias
ou oficinas mecânicas. São retiradas de várias peças,
na sua maioria rolamentos; as maiores são obtidas de
juntas homocinéticas.
Montagem
Enrole a cartolina, formando um cilindro.
Deixe a cartolina desenrolar naturalmente.
Apoie a cartolina sobre uma superfície lisa.
Coloque a bolinha no centro da cartolina.
Bata com os dedos, simultaneamente, nas extremidades superiores da cartolina.
Comentários
A intensidade da batida é algo que precisa ser treinado. Por vezes a pessoa não consegue dar uma batida forte, seca e simultânea nos dois lados da calha. Mas um pouco de prática resolve o problema.
Esquema Geral de Montagem:
WGQ/FCL
CANHÃO DE BORRACHINHA
Objetivo
Mostrar que num sistema onde inicialmente não existe movimento nenhum e então 2 partes diferentes do sistema começam a se movimentar, existe uma compensação: os movimentos ocorrem na mesma direção, porém em sentidos opostos.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmente nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado é todo o conjunto da base que sustenta o "canhão" mais os lápis de rolagem, para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em construir um sistema muito similar a um canhão real. Uma borrachinha de dinheiro é disposta sobre a base de madeira como se fosse uma atiradeira que está prestes a impulsionar o projétil (veja a figura abaixo). A linha de costura e o palito de fósforo servem para disparar o "tiro" com a menor interferência possível.
Depois de armado o sistema, dispara-se o "tiro" simplesmente queimando a linha que mantém a borrachinha esticada. O que se observa é que enquanto o projétil é lançado num sentido, o resto do sistema se move noutro sentido, ou seja, recua.
A idéia é a de explorar a compensação de quantidades de movimentos bastante visível que ocorre neste experimento. O projétil, mais leve, se desloca com velocidade maior; o resto do sistema, mais pesado, se desloca noutro sentido com velocidade menor.
Tabela do Material 
 
	Ítem
	Observações
	Uma tábua leve de 15x10 cm 
	Pode ser, por exemplo, obtida de uma caixa de uva, da parte da madeira mais fina que a compõe.
	Três parafusos ou pregos
pequenos
	
	Um elático de dinheiro
	
	Linha de costura
	
	Fósforos
	
	Projétil
	Pode ser qualquer coisa passível de ser atirada pela borracha: um apontador de lápis, uma borracha de apagar lápis, dessas que têm uma capa plástica de proteção (só a borracha ofereceria muito atrito), etc....
	Lápis
	A quantidade deve ser tal que permita a base de madeira se deslocar por toda a distância que esta conseguir se mover após o tiro. Algo como uma dúzia ou mais deve resolver.
Montagem
Prepare a madeira, de forma que ela fique a mais lisa possível, retirando todas as farpas e possíveis defeitos.
Numa das bordas de menor largura fixe dois parafusos nos cantos da placa, e no centro da borda oposta, o outro parafuso.
Passe cada uma das pontas da borrachinha pelos parafusos da extremidade que contém dois parafusos.
Amarre no centro do elástico um pedaço de linha.
Puxando a borrachinha pela linha, estique-a na direção do parafuso que está no centro da outra extremidade, e enrole a linha nele, para que fique preso e esticado. Não encostea borrachinha no parafuso deixe uma folga de mais ou menos um centímetro.
Coloque algo que sirva de projétil dentro do vértice em V formado pela borrachinha esticada.
Coloque os lápis sobre a mesa, um paralelo ao outro formando uma espécie de caminho por onde o canhão deverá se deslocar após o tiro.
Coloque o conjunto já montado sobre a esteira de lápis, e com o fósforo queime a linha, sem que o palito ou você encoste no experimento.
Comentários
O peso do canhão é importante para se observar um bom recuo. Portanto, escolha bem a madeira que vai servir de base para o canhão.
Esquema Geral de Montagem:
 
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - 
                     UNESP/Bauru
WGQ/FCL
Canhão de Sal de Frutas I
Objetivo
Mostrar que num sistema onde inicialmente não existe movimento nenhum e então 2 partes diferentes do sistema começam a se movimentar, existe uma compensação: os movimentos ocorrem na mesma direção, porém em sentidos opostos.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmente nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado é o próprio "canhão" e todo o conjunto da base que o sustenta, para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em construir um sistema muito similar a um canhão real. Uma embalagem de filme fotográfico (potinho plástico com tampa de pressão), preso inclinado a uma base de isopor sobre uma esteira de lápis cilíndricos (ou flutuando na água), faz o papel de canhão, sendo que a tampa representa a bala. O mecanismo de explosão, que impulsiona bala e canhão, é a pressão criada dentro do potinho pela liberação de gases. Estes surgem da reação química que se dá quando o sal de frutas entra em contato com a água. Esta reação precisa ser bem controlada e, para maior eficiência e sucesso, deve se iniciar depois que o potinho estiver bem tampado.
Depois de armado o sistema, espera-se pelo "tiro". O que se observa é que enquanto a tampa (a bala) é lançado num sentido, o resto do sistema (o canhão) se move noutro sentido, ou seja, recua. Ainda se observa que o conjunto de lápis se movimenta com sentido contrário ao canhão, que é a parte do sistema com a qual eles têm contato.
A idéia é a de explorar a compensação de quantidades de movimentos bastante visível que ocorre neste experimento. A tampa, mais leve, se desloca com velocidade maior; o resto do sistema, mais pesado, se desloca noutro sentido com velocidade menor.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Embalagem de filme fotográfico
	Trata-se do pote plástico com tampa no qual são vendidos os filmes fotográficos. Pode ser obtido em lojas de revelação de filmes.
	Tampa de caneta
	Usamos uma tampa de caneta BIC onde a haste foi cortada fora, de modo que a tampa sirva como um recipiente que vai conter o sal de fruta.
	Sal de fruta
	Cremos que qualquer marca de sal de fruta deve dar o mesmo resultado.
	Placa de isopor
	De preferência, a espessura do isopor deve ser a menor possível.
	Lápis cilíndrico
	Uma dúzia serve, mas pode ser menos.
	Fita adesiva
	
	Água
	
Montagem
Corte da folha de isopor em um retângulo de aproximadamente 10 x 15 cm;
Corte um outro pedaço da folha de isopor de tamanho 5 x 2 cm;
Fixe o potinho com fita adesiva sobre o isopor pequeno e ambos sobre o retângulo maior, de forma que o potinho fique inclinado e ao mesmo tempo não se obstrua a abertura do mesmo (veja figura abaixo);
Encha a tampa da caneta com sal de fruta;
Mantendo todo o conjunto na vertical, coloque água no potinho, até aproximadamente 1/3 de sua capacidade;
Agora coloque a tampa de caneta "carregada" dentro do pote, de modo que a água não entre em contato com o sal de fruta;
Tampe cuidadosamente o potinho;
Agite e coloque rapidamente todo o conjunto sobre uma esteira de lápis numa mesa lisa e plana.
Comentários
Este experimento pode ser feito usando uma variedade muito grande de diferentes materiais. Este conjunto de materiais nos pareceu o mais fácil de obter e o que resulta em menos espalhamento de água após a explosão.
Esquema Geral de Montagem
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
WGQ/FCL
Canhão de Sal de Frutas II
Objetivo
Mostrar que num sistema onde inicialmente não existe movimento nenhum e então 2 partes diferentes do sistema começam a se movimentar, existe uma compensação: os movimentos ocorrem na mesma direção, porém em sentidos opostos.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmente nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado é o "canhão", para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em construir um sistema algo similar a uma mistura de um canhão com um bonde suspenso. A embalagem de um filme fotográfico (potinho plástico com tampa de pressão), suspenso no ar por um fio (veja figura abaixo) faz o papel de canhão, sendo que a tampa representa a bala. O mecanismo de explosão, que impulsiona bala e canhão, é a pressão criada dentro do potinho pela liberação de gases. Estes surgem da reação química que se dá quando o sal de frutas entra em contato com a água. Esta reação precisa ser bem controlada e, para maior eficiência e sucesso, deve se iniciar depois que o potinho estiver bem tampado.
Depois de armado o sistema, espera-se pelo "tiro". O que se observa é que enquanto a tampa (a bala) é lançado num sentido, o resto do sistema (o canhão) se move noutro sentido, ou seja, recua.
A idéia é a de explorar a compensação de quantidades de movimentos bastante visível que ocorre neste experimento. A tampa, mais leve, se desloca com velocidade maior; o resto do sistema, mais pesado, se desloca noutro sentido com velocidade menor.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Embalagem de filme fotográfico
	Trata-se do pote plástico com tampa no qual são vendidos os filmes fotográficos. Pode ser obtido em lojas de revelação de filmes.
	Tampa de caneta
	Usamos uma tampa de caneta BIC onde a haste foi cortada fora, de modo que a tampa sirva como um recipiente que vai conter o sal de fruta.
	Sal de fruta
	Cremos que qualquer marca de sal de fruta deve dar o mesmo resultado.
	Pedaço de canudo de refrigerante
	O pedaço deve possuir o mesmo comprimento da altura do potinho.
	Linha de nylon
	Uns 5 metros de linha fina de pesca é o suficiente.
	Fita adesiva
	
	Água
	
Montagem
Fixe o pedaço de canudo no potinho com fita adesiva (veja figura abaixo) e então passe o fio através do canudo;
Encha a tampa da caneta com sal de fruta;
Mantendo todo o potinho na vertical, coloque água dentro dele, até aproximadamente 1/3 de sua capacidade;
Agora coloque a tampa de caneta "carregada" dentro do pote, de modo que a água não entre em contato com o sal de fruta;
Tampe cuidadosamente o potinho;
Agite o potinho e rapidamente solte-o e estique o fio na horizontal.
Comentários
Este experimento pode ser feito usando uma variedade muito grande de diferentes materiais. Este conjunto de materiais nos pareceu o mais fácil de obter e o que resulta em um maior efeito de recuo do canhão.
Esquema Geral de Montagem
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/BauruWGQ/FCL
Balão-foguete
Objetivo
Mostrar que num sistema onde inicialmente não existe movimento nenhum e então 2 partes diferentes do sistema começam a se movimentar, existe uma compensação: os movimentos ocorrem na mesma direção, porém em sentidos opostos.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmentenula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado é o balão e o ar que ele contém, para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.
Idéia do Experimento
O experimento consiste de aproveitar o movimento de um balão cheio quando é solto com a entrada de ar aberta de tal modo que este movimento seja retilíneo.
A idéia é a de explorar a compensação de quantidades de movimentos que ocorre neste experimento. Enquanto o balão se desloca para um lado, o ar que escapa dele se desloca no sentido oposto.
Tabela do Material 
 
	Ítem
	Observações
	Um balão
	Do tamanho normal de balões usados em aniversário.
	Linha (2 m ou mais)
	Qualquer tipo de linha lisa serve. Nos nossos testes, a linha usada para soltar pipas do tipo 10 deu melhores resultados.
	Fita adesiva
	
	Canudo de refrigerante
	
Montagem
Grude o canudo sobre o centro do balão, com ela ainda vazio.
Passe uma das pontas da linha por dentro do canudo.
Coloque o balão na extremidade correta.
Encha o balão e solte-o.
Comentários
A forma do balão e a posição na qual se cola a fita sobre o balão são fatores cruciais para o sucesso do experimento. É aconselhável praticar um pouco, para que se identifique o ponto ideal de contato, uma vez que a forma dos balões varia muito.
Esquema Geral de Montagem
 
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - 
                     UNESP/Bauru
WGQ/FCL
Carrinhos Bate-Bate
Objetivo
Ilustrar que na colisão frontal entre um objeto em movimento e outro em repouso, o objeto em movimento transfere todo ou parte de seu movimento ao objeto que estava parado.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear",esta podendo ser inicialmente nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado são os "carrinhos",  onde um deles ganha movimento ao descer por uma rampa. No trajeto horizontal, antes da colisão, temos que um dos carrinhos possue movimento e o outro não. O sistema dos dois carrinhos, como um todo, possui uma quantidade de movimento total que se mantém constante, que é a quantidade de movimento que o 1º carrinho ganha ao descer a rampa. Esta quantidade, depois da colisão, é distribuída entre os dois.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em observar a Conservação da Quantidade de Movimento Linear. Para isso construímos um sistema onde um carrinho ganha movimento ao descer por uma rampa. Após ter concluído o percurso de descida, este colide frontalmente com um outro carrinho que estava em repouso, logo após a rampa. Para que o experimento se mostre eficiente para o estudo de tal fenômeno é preciso que este possa ser repetido várias vezes para fins de comparação. Isso se torna possível quando soltamos este carrinho sempre de um mesmo ponto na rampa. Ao se tomar tal atitude garantimos que o carrinho sempre chegará ao final da rampa com a mesma quantidade de movimento linear.
Usando-se réguas escolares faremos um corredor durante todo o percurso dos carrinhos. A régua é importante, pois não desejamos movimento em outra direção.
É importante dizer que o estudo da Conservação da Quantidade de Movimento Linear neste experimento só deve ser considerado quando o carrinho termina de descer a rampa. Pois durante a descida o carrinho sofre ação de força externa, que neste caso é a força da gravidade. Logo, o carrinho que está em repouso deve estar um pouco afastado do final da rampa, a fim de deixar que o carrinho que desceu a rampa saia completamente desta e inicie um movimento retilíneo uniforme sobre a mesa. Neste tipo de experimento podemos fazer observações suficientes da Conservação da Quantidade de Movimento Linear (QML).
A QML é expressa matematicamente como o produto da massa pela velocidade. Vejamos um experimento onde a QML inicial presente em um único objeto se transfere totalmente ou quase, para outro. Se temos um objeto (1) em movimento, temos uma QML=M1V1. Se ele se choca com outro objeto idêntico (2) (M2=M1) em repouso (QML=0) e o primeiro transfere totalmente seu movimento para o segundo, temos que: M1V1(antes)=M1V1(depois) + M2V2(depois). Se V1(depois)~=0, temos que M1V1(antes)=M2V2(depois), assim V2(depois)=V1(antes).
Ou seja: Se dois objetos que possuem a mesma massa colidem frontalmente, e se antes do choque somente um deles é que possuía QML, esse pode transferí-la totalmente para o objeto que estava parado. Adquirindo assim o objeto (2) toda a QML que possuía o objeto (1). Neste caso, como os objetos são iguais, temos que a velocidade do objeto (1) se transfere para o objeto (2).
Vejamos um outra abordagem deste experimento, onde a QML inicial presente em um único objeto se reparte entre dois objetos. Esta situação é obtida neste experimento, quando se coloca uma fita adesiva no parachoque de um dos carrinhos a fim de deixá-los grudados após a colisão.
Se temos um objeto (1) em movimento, temos uma QML = M1V1. Se ele se choca com outro objeto idêntico (M2=M1) em repouso (QML=0) e os dois prosseguem grudados e em movimento, temos que M1V1 será a QML dos objetos grudados: M1V1(antes)=M1V1(depois) + M2V2(depois), portanto M1V1(antes)=2M1V1(depois), pois M1=M2 e V1(depois)=V2(depois). Assim: V1(depois)=1/2V1(antes).
Ou seja: A velocidade do objeto (1) cai à metade para compensar o aumento da velocidade do objeto (2). Ou ainda: a QML que (1) possuía foi dividida entre (1) e (2).
Tabela do Material
	Item
	Observações
	Dois carrinhos de aço
	É essencial que estes carrinhos rodem bem e que tenham massas parecidas.
	Quatro Réguas
	Estas réguas servirão de corredor para os carrinhos.
	Alguns Livros
	
	Tábua
	Uma tábua fina e leve ou algo similar que possa servir de rampa.
	Fita adesiva
	
	
	
Montagem
Para contruir a rampa, fixe com fita adesiva sobre a tábua duas réguas paralelas de forma a fazer um corredor, por onde o carrinho descerá. A distância entre as réguas deverá ser ajustada de acordo com a largura do carrinho que descerá a rampa, não podendo ser muito pequena para não frear o movimento e nem muito grande para que o carrinho não mude a direção de seu movimento;
Empilhe um ou mais livros sobre uma mesa lisa. Os livros servem para erguer a rampa a uma altura desejada (o experimento não necessariamente precisa ser feito em uma mesa, pode ser feito no chão, desde que este seja liso);
Fixe as extremidades da rampa com fita adesiva (na mesa e na pilha de livros), para que não haja escorregamentos da tábua em relação aos livros e nem em relação à mesa.
Fixe com fita adesiva mais duas réguas sobre a mesa, na continuação das réguas da rampa, para que o corredor se prolongue pela mesa.
Posicione um carrinho no alto da rampa.
Posicione o outro carrinho a uma distância do final da rampa (~20 cm).
Comentários
Os resultados podem variar significativamente, dependendo de como ocorre a colisão. Com um pouco de treino, pode-se obter uma série de resultados similires.
Se você desejar que os carrinhos continuem grudados após a colisão, coloque um pedaço de fita adesiva no pára-choque de um dos carrinhos. A fita deve ser enrolado como se fosse uma fita dupla face, caso ela não seja.
Esquema Geral de Montagem:
Bolinhas de Vidro
Objetivo
Ilustrar que na colisão frontal entre um objeto em movimento e outro em repouso, o objeto em movimento transfere totalmente ou parte de seu movimento ao objeto que estava parado.
Contexto
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmete nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado são as "bolinhas de vidro" (em alguns lugares chamadas de gude ou búrica) onde uma delas ganha movimento ao ser abandonada de uma certa altura; ao colidir com a outra esfera transfere esse movimento.
Idéia do Experimento
O experimento consiste em construir um sistema onde duas esferas se choquem frontalmente.Estas esferas estão suspensas e se movimentando em um plano vertical. O sistema de cordas em "V" as mantém no centro e alinhadas para a colisão.
O motivo pelo qual estão suspensas é para restringir o movimento a uma única direção e eliminar o atrito com qualquer superfície. Uma bolinha permanece em repouso, enquanto a outra é colocada em movimento, até que certo tempo depois elas colidem frontalmente. Observa-se que a bolinha que tinha movimento cede todo ele para a segunda bolinha, que estava em repouso. O movimento de vaivém faz com que o movimento periodicamente passe da bolinha que possui movimento para aquela que está parada.
Neste tipo de experimento podemos fazer observações suficientes da Conservação da Quantidade de Movimento Linear (QML).
A QML é expressa matematicamente como o produto da massa pela velocidade. Neste experimento, a QML inicial presente em um único objeto se transfere totalmente, para outro. Se temos um objeto (1) em movimento, temos uma QML=M1V1. Se ele se choca com outro objeto idêntico (M2=M1) em repouso (QML=0) e o primeiro transfere totalmente seu movimento para o segundo, temos que: M1V1(antes)=M2V2(depois). Então, temos que V2(depois)=V1(antes).
Ou seja: Se dois objetos que possuem a mesma massa colidem frontalmente, e se antes do choque somente um deles é que possuía QML, esse o transfere totalmente para o objeto que estava parado. Adquirindo assim o objeto (2) toda a QML que possuía o objeto (1). Neste caso, como os objetos são iguais, temos que a velocidade do objeto(1) se transfere para o objeto(2).
Tabela do Material
	Item
	Observações
	Bolinhas de Vidro
	É aconselhável que se tenha um par de bolinhas idênticas; as bolinhas de vidro podem ser substituídas por bolinhas de aço;
	linha 10
	A linha que mais se adequa ao experimento é a chamada "linha dez". A mesma que se usa para empinar pipas. Caso haja falta da mesma pode-se usar qualquer outro tipo de linha.
	Palitos de sorvete
	Na falta dos palitos de sorvete, podem ser usados lápis.
	Alfuns livros
	
	Fita Adesiva
	
	Cola
	A maior exigência deste experimento se deve ao fato de que esta cola deve ser do tipo "super-bond".
Montagem
Coloque a linha sobre a bolinha; coloque um pingo de cola e espere secar. O pingo deve ser pequeno de forma a não ocupar muito da linha. Repita para a outra.
Fure com um prego fino ou agulha, as extremidades de dois palitos de sorvete, deixando mais ou menos um centímetro para apoio no livro. Passe cada ponta da linha em um furo e prenda com fita adesiva do outro lado, de forma a formar um "V". Para cada bolinha use um palito.
Faça duas pilhas de mesma altura com os livros. Alinhe as pilhas paralelamente, deixando um espaço entre elas.
Apoie os palitos sobre as pilhas paralelas.
Regule a distância entre os palitos de forma que as bolinhas se toquem levemente. Ajuste também as linhas de forma que elas fiquem paralelas, ou seja os dois "v" formados devem ser do mesmo tamanho de modo que as bolinhas se toquem exatamente no centro. Terminados os ajustes, passe uma fita adesiva nos palitos, unindo-os para que os ajustes não se desfaçam.
Prenda os palitos no livro, com fita adesiva.
Levante uma bolinha e solte.
Comentários
O método é muito simplificado; aconselhamos que se repita varias vezes o experimento até que se consiga um bom ajuste.
Como a cola utilizada é do tipo instantânea, além de todo cuidado no seu manuseio, acontece de o barbante arrebentar depois de um certo tempo de uso, devido ao alto grau de ressecamento provocado por este tipo de cola.
Esquema Geral de Montagem:
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Queda de Moedas
Objetivo
Demonstrar que os objetos, quando em queda livre, gastam o mesmo tempo para cair uma mesma altura, independentemente de suas trajetórias. Ou seja: o objeto que cai em curva gasta o mesmo tempo para chegar ao chão que um objeto idêntico solto ao mesmo tempo da mesma altura mas que cai verticalmente.
Contexto
É comum de se pensar que o objeto lançado para cima em curva leva mais tempo para voltar ao solo do que se este objeto fosse lançado verticalmente. Esta é uma concepçao incorreta decorrente do fato verdadeiro que a distância total percorrida pelo objeto lançado em curva ser maior que daquele lançado verticalmente. Porém o movimento vertical é determinado pela atração gravitacional, que é tal que puxa os objetos em relação à Terra com a mesma velocidade, indepentemente da trajetória (e até da massa deles).
Idéia do Experimento
A idéia do experimento é fazer um lançamento ao mesmo tempo de dois objetos idênticos só que com duas trajetórias diferentes: uma vertical e outra em curva. Pelo som dos objetos batendo no piso, pode-se deduzir que eles chegaram ao mesmo tempo, indepentemente da trajetória.
Tabela do Material
	Ítem
	Observações
	Régua
	comum de 30cm
	Duas moedas idênticas
	
Montagem
Coloque a régua sobre a mesa de forma que metade dela fique para fora.
Coloque uma moeda sobre a régua do lado de fora e a outra entre a régua e a mesa.
Bata de fora para dentro de forma que a régua lance uma moeda e deixa que a outra caia em queda livre.
Comentários
É preciso treinar algumas vezes para que o lançamento fique sincronizado de forma a demostrar o proposto.
Esquema geral
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Polias
Objetivo
Mostrar de que modo as polias podem ser usadas para economizar esforço.
Contexto
As máquinas simples são utilizadas desde os primórdios da humanidade com o intuito de diminuir o esforço físico empregado na realização de uma determinada tarefa. Entre as máquinas simples estão a alavanca e a polia.
Idéia do Experimento
A idéia do experimento é fazer com que um determinado peso levante um peso maior, o que representa um ganho. Ou seja, se você for capaz de levantar, por exemplo, 20 kg, usando uma máquina parecida com a deste experimento, você conseguiria levantar mais que 20 kg. Isto é feito utilizando-se duas "polias" de diâmetros diferentes: um carretel e um lápis.
Tabela do Material
	Item
	Observações
	Dois lápis
	Caso a espessara do lápis for menor do que o orifício do carretel, pode-se usar o tubo de caneta FaberFix (por ser cilíndrica e leve).
	Carretel
	Carretel do Tipo Linha 10 usada para empinar pipa.
	Linha
	Linha do tipo 10.
	Vinte moedas de mesma massa
	Ou vinte peças pequenas de mesma massa.
	Dois copinhos descartáveis pequenos
	
	Fita adesiva
	
Montagem
Encaixe os dois lápis no carretel, de forma a se encontrarem no centro.
Corte dois pedaços de linha com aproximadamente 60 cm.
Amarre uma das extremidades de uma das linhas no carretel; amarre uma das extremidades da outra linha.
Nas extremidades livres de cada linha suspenda um copinho de plástico descartável.
Faça dois laços de mesmo tamanho com dois outros pedaços da linha e prenda-os na borda de uma mesa com fita adesiva, para servirem de sustentação para a "máquina".
Enrole a linha do carretel, deixando a do lápis sem enrolar
No copinho da linha do lápis coloque dez moedas.
No copinho da linha do carretel vá colocando moedas de mesma massa a do copinho uma a uma, até que comece o movimento.
Comentários
Caso o lápis tenha espessura inferior a do diâmetro do carretel, tente com outro objeto cilindrico leve que possa se encaixar bem no furo do carretel, como uma caneta cilindrica sem carga (o fato de estar sem carga é para diminuir a massa).
As moedas devem ser idênticas para que seja fácil deduzir a massa que está sendo posta em cada copo.
Esquema Geral de Montagem:
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QUEDAS IGUAIS I
Objetivo
Mostrar que, independentemente da massa dos objetos, eles sempre demoram o mesmo tempo para chegar ao chão, se soltos da mesma altura.
Contexto
Pegue um objeto pesado e outro leve, então se pergunte: qualdos dois chegará primeiro ao chão? Se você perguntar a alguém, provavelmente lhe responderão: o objeto mais pesado. Mas foi Galileo Galilei (1564-42) quem provou que isso não é verdade, fazendo uma experiência parecida como esta do alto da Torre de Pisa. O fato é que todos os corpos na vizinhança da Terra sofrem uma atração em direção ao centro gravitacional do planeta (próximo ao centro da Terra). Para algo que está na superfície, como qualquer pessoa, essa atração se manifesta para baixo, que é a direção para o centro terrestre. Como todos os objetos caem do mesmo modo, deve haver algo que seja comum a todos eles: de fato, possuem a mesma aceleração de queda, que é a aceleração gravitacional. Com a mesma aceleração, todos os objetos ganham velocidade na mesma proporção. Como ganham velocidades iguais, devem chegar juntos ao solo, se largados ao mesmo tempo, da mesma altura.
Idéia do experimento
O experimento consiste em observar a queda de pares de objetos com massas diferentes. Neste experimento, temos 2 objetos de massas muito diferentes: um livro e uma foha de papel. Com a folha de papel em uma mão e um livro grosso na outra, solta-se os dois da mesma altura ao mesmo tempo. O resultado esperado na primeira queda é que o livro chegue ao chão antes da folha, o que é confirmado pela experiência. Este tipo de resultado é que cria o senso comum de que os objetos mais pesados caem mais rápido. Então realiza-se uma segunda queda, desta vez com a folha de papel sobre a capa do livro. O resultado é surpreendente: agora os dois objetos caem juntos. O que acontece é que a força de resistência do ar tem efeito muito maior na follha do que no livro, freando o movimento da folha. Quando a folha é colocada por sobre o livro, a força de resistência é praticamente eliminada permitindo que a folha caia livremente, chegando ao mesmo tempo que o livro ao chão. Com estes experimentos pode-se observar que todos os objetos caem do mesmo modo, a menos que a resistência do ar retarde o movimento.
Tabela do material
	Item
	Observações
	Livro grosso
	
	Folha de papel
	de dimensões não maiores que a capa do livro
Comentários
A verificação dos resultados depende da observação atenta da queda. Por isso repita cada par de quedas pelo menos duas vezes.
Esquema de montagem:
A figura 1 mostra como fazer a primeira queda: um livro grosso em uma mão e um folha de papel na outra.
A figura 2 mostra como fazer a segunda queda: a folha de papel por sobre a capa do livro.
 fig(1)  fig(2)
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
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QUEDAS IGUAIS II
Objetivo
Mostrar que, independentemente da massa dos objetos, eles sempre demoram o mesmo tempo para chegar ao chão, se soltos da mesma altura.
Contexto
Pegue um objeto pesado e outro leve, então se pergunte: qual dos dois chegará primeiro ao chão? Se você perguntar a alguém, provavelmente lhe responderão: o objeto mais pesado. Mas foi Galileo Galilei (1564-42) quem provou que isso não é verdade, fazendo uma experiência parecida como esta do alto da Torre de Pisa. O fato é que todos os corpos na vizinhança da Terra sofrem uma atração em direção ao centro gravitacional do planeta (próximo ao centro da Terra). Para algo que está na superfície, como qualquer pessoa, essa atração se manifesta para baixo, que é a direção para o centro terrestre. Como todos os objetos caem do mesmo modo, deve haver algo que seja comum a todos eles: de fato, possuem a mesma aceleração de queda, que é a aceleração gravitacional. Com a mesma aceleração, todos os objetos ganham velocidade na mesma proporção. Como ganham velocidades iguais, devem chegar juntos ao solo, se largados ao mesmo tempo, da mesma altura.
Idéia do experimento
O experimento consiste em observar a queda de pares de objetos com massas diferentes. Neste experimento, temos 2 objetos de massas muito diferentes: um livro e uma foha de papel alumínio. Com a folha de papel alumínio em uma mão e um livro grosso na outra, solta-se os dois da mesma altura ao mesmo tempo. O resultado esperado na primeira queda é que o livro chegue ao chão antes da folha, o que é confirmado pela experiência. Este tipo de resultado é que cria o senso comum de que os objetos mais pesados caem mais rápido. Então realiza-se uma segunda queda, desta vez com a folha de papel alumínio bem amassada, na forma de uma bolinha. O resultado é surpreendente: agora os dois objetos caem juntos. O que acontece é que a força de resistência do ar tem efeito muito maior na follha do que no livro, freando o movimento da folha. Quando a folha é amassada, diminuindo a área de atrito com ar, a força de resistência é praticamente eliminada permitindo que a folha caia livremente, chegando ao mesmo tempo que o livro ao chão. Com estes experimentos pode-se observar que todos os objetos caem do mesmo modo, a menos que a resistência do ar retarde o movimento.
Tabela do material
	Item
	Observações
	Livro grosso
	
	Folha de papel alumínio
	das comuns usadas na cozinha
Comentários
 A verificação dos resultados depende da observação atenta da queda. Por isso repita cada par de quedas pelo menos duas vezes.
Esquema de montagem:
A figura 1 mostra como fazer a primeira queda: o livro grosso em uma mão e um folha de papel alumínio na outra.
A figura 2 mostra como fazer a segunda queda: a folha de papel alumínio amassada em uma mão e o livro na outra.
 fig(1)  fig(2)
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QUEDAS IGUAIS III
Objetivo
Mostrar que, independentemente da massa dos objetos, eles sempre demoram o mesmo tempo para chegar ao chão, se soltos da mesma altura.
Contexto
Pegue um objeto pesado e outro leve, então se pergunte: qual dos dois chegará primeiro ao chão? Se você perguntar a alguém, provavelmente lhe responderão: o objeto mais pesado. Mas foi Galileo Galilei (1564-42) quem provou que isso não é verdade, fazendo uma experiência parecida como esta do alto da Torre de Pisa. O fato é que todos os corpos na vizinhança da Terra sofrem uma atração em direção ao centro gravitacional do planeta (próximo ao centro da Terra). Para algo que está na superfície, como qualquer pessoa, essa atração se manifesta para baixo, que é a direção para o centro terrestre. Como todos os objetos caem do mesmo modo, deve haver algo que seja comum a todos eles: de fato, possuem a mesma aceleração de queda, que é a aceleração gravitacional. Com a mesma aceleração, todos os objetos ganham velocidade na mesma proporção. Como ganham velocidades iguais, devem chegar juntos ao solo, se largados ao mesmo tempo, da mesma altura.
Idéia do experimento
O experimento consiste em observar a queda de pares de objetos com massas diferentes. Neste experimento, temos 2 objetos de massas bem diferentes: duas esferas modeladas, uma com pouca e outra com muita massa de modelar. Toma-se de um pacote de massas de modelar com, por exemplo, 10 barras e usa-se 8 barras para fazer a esfera maior e 2 barras para fazer a menor. Solta-se as duas da mesma altura ao mesmo tempo usando algo (caderno, livro, etc) como bandeja: vira-se a bandeja de modo que as duas esferas comecem a cair ao mesmo tempo. O resultado é que as esferas tocam o chão ao mesmo tempo, apesar delas terem visivelmente massas diferentes. Se conclui então que a massa não tem efeito sobre a velocidade da queda dos objetos.
Tabela do material
	Item
	Observações
	Massa de modelar
	
	Algo que sirva como uma bandeja
	pode ser um livro, pedaço de cartolina ou papelão, ou mesmo uma bandeja
Comentários
 A verificação dos resultados depende da observação atenta da queda. Por isso observe com muita atenção o momento em que chegam ao solo.
Esquema de montagem:
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Quedas Iguais IV
Objetivo
O objetivo do experimento é mostrar que dois objetos de formas iguais, quando soltos de uma mesma altura, levam o mesmo tempo paratocar o solo, independentemente de suas massas.
Contexto
Normalmente quando perguntamos a alguma pessoa sobre o tempo de queda de dois objetos soltos de uma mesma altura, ela nos responderá que o mais pesado será mais rápido. Além desta ser uma concepção espontânea, a física de Aristóteles (384-322 a.C) também afirmava que objetos mais pesados caíam mais rápidos com relação aos mais leves. Mas Galileo Galilei (1564-1642), provou experimentalmente que isso não era verdade. Através de seus experimentos, ele mostrou que os objetos que apresentem o mesmo grau de resistência ao movimento através do ar, independentemente de seu peso, em movimento de queda livre, caíam juntos quando soltos de uma mesma altura. O fato é que todos os objetos na superfície da Terra sofrem uma atração em direção ao centro gravitacional do planeta, ou seja, próximo ao centro da Terra. Na verdade, possuem a mesma aceleração de queda (aceleração gravitacional). Com a mesma aceleração, todos os objetos ganham a mesma velocidade. Com velocidades iguais, devem chegar juntos ao solo, se soltos ao mesmo tempo, da mesma altura.
Idéia do Experimento
Apesar das pessoas terem a concepção espontânea de que objetos mais pesados caem mais rápidos com relação aos mais leves, se soltos de uma mesma altura, através deste experimento mostraremos que isso não é verdade. Variando as massas de dois objetos iguais, os quais por serem idênticos apresentam o mesmo grau de resistência ao movimento através do ar, verificamos que eles chegam ao solo ao mesmo tempo, independentemente de suas massas. Na realidade, o atrito com o ar é o responsável pelo fato de que objetos diferentes tenham diferentes tempos de queda. E a forma do objeto é que determina quanto atrito vai existir quando ele for movimentado através do ar. Assim, por exemplo, duas folhas iguais de mesmo material (portanto, de mesma massa) possuem tempos de quedas completamente diferentes se uma delas for amassada em forma de uma bolinha.
A idéia é a de permitir que, dois objetos idênticos, com a mesma distância em relação ao solo, iniciem uma queda ao mesmo tempo. Então, mesmo variando as massas dos objetos, poderemos observar se eles tem o mesmo tempo de queda ou não. O experimento consiste em girar um pedaço de cabo de vassoura, com duas garrafas idênticas presas por dois pedaços de barbante iguais; em cada extremidade livre dos barbantes, é feito um laço e encaixado a cada prego fixo no cabo à uma certa distância.
O que se pode observar neste experimento é um único som produzido pelo choque das garrafas com o solo, para qualquer quantidade de massa em cada garrafa . Conclui-se, que dois objetos de formas iguais, quando soltos de uma mesma altura, tocam o solo ao mesmo tempo, independentemente de suas massas.
Tabela do Material 
 
	Ítem
	Observações
	Garrafas Plásticas
	Que sejam idênticas.
	Pregos
	Dê preferência aos pregos pequenos e sem cabeça (para melhor deslizamento do barbante).
	Barbante
	Para cada garrafa utilize aproximadamente 30 cm.
	Água
	
	Cabo de vassoura
	Corte o cabo de vassoura ao meio.
Montagem
Fixe os pregos no cabo de vassoura de modo que fiquem alinhados.
Amarre o barbante na tampa da garrafa e com a outra extremidade faça um laço e coloque no prego.
Repita o procedimento para a outra garrafa, deixando o mesmo comprimento de barbante.
Coloque uma certa quantidade de água em uma das garrafas e o dobro na outra.
Levante o cabo de vassoura, horizontalmente, até uma certa altura.
Gire o cabo de vassoura fazendo com que as garrafas se desprendam ao mesmo tempo.
Faça com as garrafas vazias ou com a mesma quantidade de água.
Comentários
Se o experimento falhar verifique os seguintes aspectos: os tamanhos do barbante de cada garrafa devem ser iguais; os pregos devem estar alinhados e com o mesmo relevo (referente a sua altura); o giro do cabo de vassoura no momento de soltar as garrafas deve ser rápido; observe se a altura entre o fundo das garrafas e o solo são iguais; para realizar o experimento para diferentes massas é aconselhável que uma das garrafas esteja completa de líquido e a outra esteja com aproximadamente a metade do conteúdo da outra.
Esquema Geral de Montagem
GIRA-GIRA I
Objteivo
Este experimento visa mostrar que a direção da velocidade é tangencial à trajetória descrita por um objeto em movimento circular.
Contexto
Imagine um carrinho de brinquedo andando em linha reta no chão de sua sala. Então você dá um empurrãozinho nele para o lado esquerdo. Ele vai mudar um pouco sua direção para a esquerda e depois continuará a andar em linha reta. Você empurra o carrinho da mesma maneira outra vez, e mais uma, e de novo, de novo... o carrinho consequentemente vai mudar de direção repetidas vezes. Imagine então, se houvesse uma força empurrando o carrinho constantemente para um lado, ele mudaria de direção constantemente e acabaria por descrever uma curva. A força que faz com que um corpo qualquer faça uma curva é chamada força centrípeta e é orientada para o centro da curva, perpendicularmente à direção da velocidade.
Idéia do experimento
O experimento consiste em soltar a linha que induz o giro duma borracha e observar o que acontece. Apresenta-se a seguinte situação: você gira uma borracha presa por uma linha em torno de si (veja a figura 1). Enquanto segura a linha, você impõe uma força, através dela, que mantém a borracha em movimento circular. Quando a linha é solta, deixa de agir sobre a borracha a força que a mantinha na curva, então ela sai em disparada na direção natural do seu movimento: tangencial à circunferência. Utilize sua frente como referêcia, realize a expêrincia soltando a linha quando a borracha estiver bem a frente do seu campo de visão.Você observará que a borracha caiu paralela à direção dos seus ombros e quem presta a atenção na direção da borracha depois de solta, verá que ela não permanece em trajetória curva nem radial (sentido do raio), mas tangencial. Assim prova-se que a orientação do movimento é, uma vez liberto da força centrípeta, em linha reta tangencial à circunferência descrita.
Tabela do Material
	Item
	Observações
	Uma borracha escolar
	
	Linha de nylon
	Deve ser lisa para facilitar o movimento e resistente para dar maior segurança. A linha de nylon (de pesca) se encaixa bem nesse perfil. Cerca de 1,2m são suficientes
Montagem
Vá para um local aberto, sem obstáculos. Pode ser feito em sala de aula, desde que o sujeito fique de frente para o quadro, de tal modo que a borracha não cause danos, quando solta.
Amarre a borracha com uma ponta da linha.
Segure a outra ponta e gire.
Esquema de montagem:
fig(1)
fig(2)
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
Gira-Gira II
Objetivo
Mostrar que a força para manter um objeto em rotação é proporcional a sua velocidade.
Contexto
Imagine um carrinho de brinquedo andando em linha reta no chão de sua sala. Então você dá um empurrãozinho nele para o lado esquerdo. Ele vai mudar um pouco sua direção para a esquerda e depois continuará a andar em linha reta. Você empurra o carrinho da mesma maneira outra vez, e mais uma, e de novo, de novo... o carrinho consequentemente vai mudar de direção repetidas vezes. Imagine então, se houvesse uma força empurrando o carrinho constantemente para um lado, ele mudaria de direção constantemente e acabaria por descrever uma curva. A força que faz com que um corpo qualquer faça uma curva é chamada força centrípeta e é orientada para o centro da curva, perpendicularmente à direção da velocidade.
Se você já viajou num ônibus, já sentiu estar sendo jogado para o lado cada vez que este dobra uma esquina. Algumas vezes isso acontece mais intensamente do que em outras. No entanto, em todas as vezes você termina no mesmo lugar onde começou (sentado no banco). O que acontece é que o ônibus faz uma curva e você tende a continuar o seu movimento em linha reta na mesma direção que vinha tendo. Mas não sai do ônibus porque acaba por entrar em contato

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