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Alunos: Clayce Goulart Déborah Tabosa Gabriel Oliveira José Walter Thaís Santana TRIGO Introdução O trigo representa 30% da produção mundial de grão. Utilizado na alimentação humana, produção de produtos não alimentícios e alimentação animal. Classificação botânica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Ordem: Poales Família: Poaceae Gênero: Triticum Cruzamento entre linhagens 1984 – Iniciou o cruzamento de genótipo entre trigo comum e trigo duro, visando aumentar a variabilidade genética existente. Trigo duro como fonte genética de várias características de interesse. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013 Art. 1º Estabelecer os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de sementes de trigo (...). Art. 3º A garantia da ausência ou da presença de semente adventícia de Organismo Geneticamente Modificado (OGM) em lote de semente de cultivar convencional é de exclusiva responsabilidade do produtor. ANEXO XXVII PADRÕES PARA A PRODUÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE TRIGO (Triticum aestivum L.) As vistorias obrigatórias deverão ser realizadas pelo Responsável Técnico do produtor ou do certificador, nas fases de floração e de pré-colheita. Pode-se repetir o plantio no ciclo seguinte quando se tratar da mesma cultivar. No caso de mudança de cultivar, na mesma área, devem-se empregar técnicas que eliminem totalmente as plantas voluntárias ou remanescentes do ciclo anterior. A comercialização de semente básica poderá ser realizada com germinação até 10 (dez) pontos percentuais abaixo do padrão, desde que efetuada diretamente entre o produtor e o usuário e com o consentimento formal deste. Sementes nocivas proibidas Nome Científico Família Nomecomum Cuscuta spp. CUSCUTACEAE Fiosde ovo Nomecientífico Família Nome popular Cyperus rotundus L. CYPERACEAE Tiririca-vermelha NomeCientífico Família Nome comum Hippobroma longiflora CAMPANULACEAE Arrebenta-boi Nome científico Famíla Nome comum Rumex acetosella L. POLYGONACEAE Azedinha Plantas nocivas toleradas Nomecientífico Família Nome comum Acanthospermum australe(Loefl.) Kuntze ASTERACEAE Carrapicho-rasteiro Nome científico Família Nome comum Artemisia vulgarisL. ASTERACEAE Losna-brava Nomecientífico Família Nomepopular Herbetia pulchellaSweet IRIDACEAE Lírio Azul Nome científico Família Nome comum Xanthium spp. ASTERACEAE Carrapicho Pragas Oídio Agente causal: Blumeria Espécie: B. Graminis f. sp. tritici Doença foliar, aparece no trigo durante a estação de crescimento Fácil identificação Fácil controle Ocorre em todas regiões Raramente mata seu hospedeiro. Sintomas: Alteram a respiração; Diminui eficiência fotossintética; Diminui a síntese de RNA, proteínas, de hormônios e a translocação de nutrientes. Controle: Uso de cultivares com resistência genética; Aplicação de fungicidas GIBERELA (Fusarium graminearum) Condições favoráveis: Chuvas freqüentes após início da floração; Temperatura de 20-25 ºC e molhamento das folhas de no mínimo 48 h consecutivas. A aplicação de fungicidas deve ser feita a partir da floração estendendo-se até o final do florescimento. BRUSONE (Pyricularia grisea) Doença de difícil controle e altamente influenciada pelo ambiente. Ataca a planta do trigo, especialmente nas regiões em que, a partir do início do emborrachamento, ocorrem chuvas frequêntes e contínuas. Para reduzir os danos de Brusone recomenda-se: Evitar semeaduras precoces; Respeitar o zoneamento agrícola; Dar preferência a cultivares menos suscetíveis Calendário de plantio e colheita de cada estado Estados Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez MT GO DF MG SP MS PR SC RS Plantio Colheita Escolha do campo A área a ser cultivada deve ter boa fertilidade; Livre de acidez; Fazer rotação de culturas Livre de pragas e doenças; Que não sofram inundações. Na área a ser cultivada é importante que os restos culturais sejam depositados numa faixa equivalente à largura da plataforma de corte da colhedora, independentemente de serem ou não triturados. No caso de resteva de milho e especialmente quando há muita palha, convém antecipar a aplicação em cobertura de N. Nas regiões de clima mais quente, de menor altitude e quando a cultura antecessora for a soja, é recomendável, independente do teor de matéria orgânica do solo, restringir a aplicação de N a no máximo 40 kg/ha (base + cobertura), a fim de evitar danos por acamamento. Nas regiões mais frias e solos com alto teor de matéria orgânica, as doses de N indicadas podem ser aumentadas visando a expressão do potencial de rendimento. No sistema de plantio direto tem-se observado que o rendimento do trigo é maior quando este é cultivado após a soja.
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