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Alunos: Danilo Ferreira, Flávio Lordelo, Jamille Rocha, Monika Amorim e Rafaela Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGD03 - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA PRÁTICA 12 REATORES CSTR E PFR Professora: Daniela Araújo SUMÁRIO Objetivos Fundamentação Teórica Procedimento Experimental Resultados e Discussões Conclusões Referências 1. Objetivo O objetivo da presente prática é aplicar as equações de projeto de um CSTR e PFR, em regime estacionário e temperatura constante, a fim de investigar as limitações das equações de projeto frente a dados experimentais. 2. Fundamentação Teórica TIPOS DE REATORES CSTR Reator contínuo de tanque agitado Usados mais frequentemente para reações em fase líquida Em condições ideais, suas propriedades são constantes ao longo do reator (mistura perfeita) PFR Tubo por onde passa a mistura reacional Usados mais frequentemente para reações em fase gasosa Em condições ideais, há variação das propriedades apenas na direção axial. 4 2. Fundamentação Teórica CH3-COO-C2H5 + NaOH CH3-COONa + CH3CH2OH Acetato de etila em excesso Reagente limitante 5 2. Fundamentação Teórica EQUAÇÕES DE PROJETO - CSTR Mistura perfeita Estado estacionário 6 2. Fundamentação Teórica EQUAÇÕES DE PROJETO – CSTR - Escrevendo em função do reagente limitante: As concentrações são dadas por: Equação de projeto do CSTR: Teta b – medida do excess do reagente 7 2. Fundamentação Teórica EQUAÇÕES DE PROJETO – PFR Os reagentes são continuamente consumidos à medida que escoam ao longo do reator. A concentração varia continuamente na direção axial, logo, a velocidade de reação também. [1] Balanço de massa em um volume diferencial 8 2. Fundamentação Teórica EQUAÇÕES DE PROJETO - PFR 9 2. Fundamentação Teórica EQUAÇÕES DE PROJETO – PFR - Escrevendo em função do reagente limitante: Na forma integral: Substituindo a lei de velocidade e as concentrações em função de X, temos a equação de projeto do PFR: No tratamento de dados, temos V, F, teta e C constants. Usamos a equação de projeto para calcular X e k. 10 2. Fundamentação Teórica CSTR x PFR Para um mesmo volume, espera-se uma conversão maior no reator PFR 11 2. Fundamentação Teórica TEMPO ESPACIAL (τ) - Conceito utilizado para reatores de escoamento contínuo com vazão constante; - O tempo espacial é o tempo necessário para processar um volume de fluido no reator, ou seja, o tempo que leva para esse fluido estar completamente no reator.[1] τ: tempo de enchimento do reator ν0: vazão volumétrica total de alimentação V: volume do reator 12 3. Materiais e métodos 20 L de acetato de etila (0,1 mol/L); 20 L de hidróxido de sódio (0,1 mol/L); 01 cronômetro; Condutivímetro. 3. Materiais e métodos Energizar o painel e ligar os controladores; Abrir V1 e acionar as duas bombas; Ajustar as vazões para o valor desejado; Fechar V1 e abrir imediatamente V2. Anotar o tempo de enchimento do reator CSTR e os valores de condutividade a cada minuto até ficar constante; V1 – ligada ao descarte de reagente V2 – reagentes ao CSTR V3 – reagentes ao PFR 14 3. Materiais e métodos Para a o PFR, manter as mesmas vazões anteriores, abrir a V3 e fechar a V2; Coletar alíquotas pela última válvula do PFR de 30 em 30 segundos, medindo a condutividade até que ela fique constante; Diminuir para zero as vazões dos rotâmetros, abrir as V1 e V2. Manter as válvulas abertas até que os reatores estejam vazios; V1 – ligada ao descarte de reagente V2 – reagentes ao CSTR V3 – reagentes ao PFR 15 4. Resultados e Discussões Para determinar a concentração de NaOH na solução, a partir da condutividade, utilizamos a curva de calibração dada no roteiro Figura 1 – Curva de calibração Mesma curva da prática de reator batelada 16 4. Resultados e Discussões CONDIÇÕES DE REAÇÃO Cada grupo utilizou os reagentes em diferentes vazões, sempre com o acetato de etila em excesso Grupo Vazão de reagente (L/min) Hidróxidode sódio Acetato de etila 1 0,4 0,5 2 0,3 0,4 3 0,2 0,3 4 0,1 0,2 Tabela 1 – Vazões de reagente Concentração NaOH 0,1 mol/L Concentração Acetato 0,1 mol/L 17 4. Resultados e Discussões REATOR CSTR Gráfico com todos os experimentos para o reator CSTR, para mostrar que quanto maior a concentração inicial, maior a concentração no estado estacionário 18 4. Resultados e Discussões REATOR CSTR – GRUPO 1 Falar que nesse e em outros gráficos as concentrações no início da reação ficaram estranhas, mas o que importa para os cálculos são os valores na estabilidade 19 4. Resultados e Discussões REATOR CSTR – GRUPO 2 20 4. Resultados e Discussões REATOR CSTR – GRUPO 3 21 4. Resultados e Discussões REATOR CSTR – GRUPO 4 22 4. Resultados e Discussões REATOR PFR 23 4. Resultados e Discussões REATOR PFR – GRUPO 1 24 4. Resultados e Discussões REATOR PFR – GRUPO 2 25 4. Resultados e Discussões REATOR PFR – GRUPO 3 26 4. Resultados e Discussões REATOR PFR – GRUPO 4 27 4. Resultados e Discussões TEMPO ESPACIAL REATOR CSTR τ: tempo de enchimento do reator ν0: vazão volumétrica total de alimentação V: volume do reator Grupo 1 2 3 4 Volume (L) 1,6 1,6 1,6 1,6 Vazão total (L/s) 0,015 0,012 0,008 0,005 τteórico (s) 106,67 137,14 192,00 320,00 τexperimental (s) 110,00 132,00 147,00 306,00 Desvio 3,13% 3,75% 23,44% 4,38% Dados bem representados para todos os grupos, exceto para o grupo 3. O cronometro deve ser ativado quando os reagentes entram no reator, e eles podem ter ativado só depois que o reagente entrou, por isso o tempo exprimental deu menor. 28 4. Resultados e Discussões Grupo 1 2 3 4 Volume (L) 1,1 1,1 1,1 1,1 Vazão total (L/s) 0,015 0,012 0,008 0,005 τteórico (s) 73,33 94,29 132,00 220,00 τexperimental (s) 95,00 79,00 180,00 230,00 Desvio 29,55% 16,21% 36,36% 4,55% TEMPO ESPACIAL REATOR PFR τ: tempo de enchimento do reator ν0: vazão volumétrica total de alimentação V: volume do reator Explicar esse – ainda não sei como Repare q o experimental deu maior que o teórico em todos 29 4. Resultados e Discussões CONVERSÃO Calculada com as equações de projeto: PFR CSTR 30 4. Resultados e Discussões Grupo 1 2 3 4 X teórico 0,61 0,68 0,78 0,92 X experimental 0,70 0,75 0,81 0,85 Desvio 13,57% 10,11% 4,15% 7,66% CONVERSÃO REATOR CSTR REATOR PFR Grupo 1 2 3 4 X teórico 0,73 0,82 0,93 0,99 X experimental 0,75 0,78 0,83 0,87 Desvio 2,77% 5,32% 10,98% 12,53% Menor vazão e maior conversão Conversão PFR > conversão CSTR 31 4. Resultados e Discussões FONTES DE ERRO Os experimentos foram realizados por grupos diferentes em dias diferentes, o que afeta a precisão dos dados O condutivímetro respondia de forma muito lenta e não se estabilizava 32 5. Conclusões 33 6. Referências FOGLER, H. Scott. Elementos de Engenharia das Reações Químicas, 4ª ed. Editora LTC. São Paulo: 2009. 34
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