Trabalho Individual - 1º ADM UNOPAR

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
93	CONCLUSÃO	�
10REFERÊNCIAS	�
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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem com objetivo apresentar e aprofundar os temas abordados no decorrer do oitavo período do curso de administração, através das disciplinadas de adaptação pertencentes ao primeiro e segundo semestre do mesmo curso. O texto apresenta um estudo sobre a relação entre o Fordismo e sua aplicação das suas teorias aplicadas ao dia a dia das empresas na atualidade.
DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
2.1.1 Ford adotou três princípios básicos:
Princípio de intensificação: Consiste em diminuir o tempo de duração como emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e rápida colocação do produto no mercado.
Princípio de economicidade: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio deste princípio conseguiu fazer com que o trator ou automóvel fossem pagos a sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. Diz Ford, em seu livro: "O consumidor, na Terça-feira, à tarde".
Princípio da produtividade: Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem.
	Apesar de criados no inicio do século XIX os princípios de Ford continuam tão atuais hoje quando na época de sua criação, aplicados individualmente ou em sua totalidade, sendo a indústria automobilística e o setor de eletrônica o melhor exemplo de sua utilização. A ideia de especializar os funcionários em partes da fabricação ou montagem, gastando o menor tempo e recurso desde a aquisição da matéria prima ao produto finalizado, e ao fato de que as empresas mantem apenas o estoque necessário para a produção, evitando assim desperdícios de matérias primas ou perdas dos produtos acabados.
2.1.2 Um bom exemplo de fordismo informal da atualidade é a produção artesanal de blocos de cimento, negócio predominantemente familiar sem registro formal, onde cada integrante especializa-se em parte da produção (preparo de matéria prima, colocação em forma, secagem e venda), o tamanho reduzido do negócio permite um maior controle dos insumos e processos produtivos, mantendo baixos níveis no estoque e minimizando perdas.
Apesar de desenvolvidas em momentos distintos da administração é interessante ver similaridades entre as escolas da administração científica, a ideia de racionalizar a produção e produzir mais com o mínimo de recursos elevando assim os ganhos com os produtos finalizados. Teorias que hoje se enraizaram desde empresas familiares de pequeno porte a grandes multinacionais, mesmo que diluídas, fragmentadas e adaptadas aos novos padrões de produção, vez que o foco desta era é as necessidades dos clientes e a diferenciação de produtos. Ainda hoje é possível identificar as ideias de Taylor e Ford, seja pela atenção aos detalhes ou pela ideia extraordinária e empreendedora de fazer com que o produto acabado seja vendido antes do vencimento das despesas com matérias primas. A ideia de manter os estoques no mínimo, suficientes para atender a demanda e não permanecer tempo desnecessário nas prateleiras.
2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
2.2.1 Se no início do século XIX os estudiosos chegaram à conclusão que os homens são movidos a incentivos financeiros, com a teoria do Homo Econômicos de Taylor, hoje vemos uma teoria mais abrangente, a de que somos movidos não só por incentivos financeiros, mas também por necessidades de reconhecimento, social dentre outras.
Diversas foram às teorias ao longo do século XIX até chegarmos ao estado atual do mercado, ao ponto de que o homem é um recurso tão ou mais necessário nas empresas que máquinas, somos essenciais a existência de qualquer organização, na era do conhecimento para captar, desenvolver, integrar e principalmente reter o capital intelectual as empresas vem criando ambientes diferenciados de trabalho, garantindo não só reconhecimentos financeiros mas também integrando-se ao homem e assegurando que o homem seja integrado a empresa.
Se no fordismo a mão de obra era especializada em partes mínimas da produção para garantir rapidez e padronização da tarefa, tendo como foco a execução, vemos hoje empresas com estilos totalmente diferentes, a exemplo da GOOGLE e da 3M, que incentivam os funcionários a desenvolverem novas ideias, flexibilizando jornadas de trabalho, permitindo que o local de trabalho seja modificado as necessidades dos funcionários, tendo como foco a tarefa, o objetivo final, sendo indiferente o desenvolvimento.
 
2.2.2 A cultura organizacional é a cultura em seu sentido antropológico existente em uma organização composta por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, além de princípios, crenças, cerimônias, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional. A cultura influencia todos os membros dessa organização como diretrizes e premissas para guiar seus comportamentos e mentalidades. 
O McDonald's é a maior e mais conhecida empresa de serviço rápido de alimentação do mundo. Presente em 119 países, a rede possui mais de 33 mil restaurantes, onde trabalham 1,7 milhão de funcionários que alimentam diariamente mais de 64 milhões de clientes.
Analisando a área de atuação da empresa em cerca de 119 países podemos identificar a diversidade de clientes, crenças, nível cultural, religião e cultura. Por tratar-se de uma multinacional de grande porte o McDonald’s não pode possuir uma cultura organizacional rígida ou universalizada, pois os princípios adotados nas franqueadas dos EUA não podem ser os mesmos adotados nas franqueadas do Japão ou Índia. Antes da implantação de uma nova franquia a cultura do local ou país escolhido deve ser estudada para que as políticas adotadas satisfaçam clientes e colaboradores garantindo assim o êxito no funcionamento e no faturamento da empresa.
O fato de ter que lidar com a diversidade cultural é possível dizer que o McDonald’s possui um estilo flexível de cultura organizacional, norteados por valores e características próprias, mas adaptáveis em função das crenças e cultura do local onde está instalada (país ou região).
2.3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
2.3.1 A ideologia, segundo Karl Marx, pode ser considerada um instrumento de dominação que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade. Karl Marx desenvolveu uma teoria a respeito da ideologia, na qual concebe a mesma como uma consciência falsa, proveniente da divisão do trabalho manual e intelectual. Nessa divisão, surgem os ideólogos ou intelectuais que passam através de ideias impostas a dominar através das relações de produção e das classes que esses criam na sociedade. Contudo a ideologia (falsa consciência) gera inverte ou camufla a realidade, para os ideais ou vontades da classe dominante.
Para Max, A ideologia é a base da cultura, criada por alguém ou “alguéns”. Uma cultura social (política ou religiosa) nasce a partir das ideias de uma pessoa ou grupo. Toda a ideologia tem alguns alicerces fundamentais, que criam as bases do edifício cultural. É fato que uma cultura tem várias sub-culturas, mas tem um elo central que as mantém unidas dentro do mesmo guarda-chuva.
Podemos definir Ideologia como conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe, e que são produto de uma situação histórica e das aspirações dos grupos que as apresentam como imperativos da razão. 
Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituaisreligiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social.
O trabalho nada mais é a aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim.
2.4 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
2.4.1 A Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC consistem de todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede, celulares, bem como todo software necessário. Em outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas de transmissão de informações e correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos seres. 
Para as empresas o TIC consiste em um meio de facilitar a recepção, tratamento e distribuição de dados e informações necessárias ao funcionamento dos processos, utilizados para facilitar a realização de tarefas rotineiras ao funcionamento da organização e que servem como apoio ao processo de avaliação e tomada de decisões. O TIC veio para quebrar as barreiras existentes dentro de uma organização antes limitadas a dados e informações isoladas e analisadas separadamente pelos departamentos e posteriormente repassados aos escalões superiores. O que vemos hoje e uma relação de total dependência das empresas pelas tecnologias disponíveis.
2.4.2 Essas transformações não impõem necessariamente novas exigências em termos de Comunicação e Linguagem, vez que a ideia é a flexibilização do funcionamento das empresas e a adoção de novas tecnologias vem para facilitar a quebra de qualquer tipo de barreira, a ideia de que a empresa é como um organismo com processos interdependentes, sendo assim necessária a constância do processo de comunicação entre os membros, processos. A troca de informação é um fator primordial para que os processos caminhem alinhados, a fim de atingir o mesmo objetivo que é o sucesso empresarial, nesse ponto a tecnologia é o meio no qual a comunicação ocorre.
CONCLUSÃO
Com o estudo do artigo que trata da transição do "fordismo" ao "pós-fordismo", ou seja, da produção em massa para a produção flexível, acompanhando as mudanças ocorridas no mundo e nas organizações. Através da qual podemos identificar a utilização de teorias utilizadas no inicio do século anterior adaptadas para atender uma realidade cada vez mais crescente desde a realização de atividades informais ao funcionamento de grandes corporações, objetivando a flexibilização da produção associando o produto ao baixo custo de produção e modificando as estratégias empresariais em diversos segmentos para atender a novas exigências além de garantir o aumento das vendas e um bom posicionamento no mercado,
A comunicação empresarial e a utilização de novas tecnologias para facilitar a mesma entre os processos da organização são essenciais para garantir que os objetivos estejam alinhados, a comunicação precisa ser eficaz mostrando clareza em todos os setores, a interação entre toda equipe proporciona e demonstra integração da equipe além de garantir o sucesso empresarial.
REFERÊNCIAS
FRAGA, Alexandre. Da rotina à flexibilidade: análise das características do Fordismo fora da indústria. Revista habitus: revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p.36-43, 30 mar. 2006. Anual. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 10/05/2015.
CARDOSO, Glauco Barbosa. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Disponível em: < http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_05/contemporanea_n05_15_glauco.pdf>, Acessado em 18/05/2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO
nome do aluno
Trabalho individual
Pesquisa Bibliográfica
CIDADE - ESTADO
ANO
NOME DO ALUNO
Trabalho individual
Pesquisa Bibliográfica
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso de Administração Bacharelado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 1º e 2º Semestre.
Professores: Márcio Ronald Sella, Grace Botelho, Karen H
Manganotti, Suzi Bueno, Antonio Lemes Guerra Júnior, Wilson Sanches, Maria Eliza Pacheco, Edson Elias de Morais e Ana Céli Pavão. 
CIDADE - ESTADO
ANO