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Avaliação Física 2 Avaliação Postural

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO 
 
 
 
 
 
ANALISE POSTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luis 
2004 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 2
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
2 ANALISE DA POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES........................ 6 
2.1 Postura em pé........................................................................................... 8 
2.2 Postura sentada........................................................................................ 9 
2.3 Postura deitada....................................................................................... 10 
2.4 Marcha .................................................................................................... 10 
3 ANALISE POSTURAL RELACIONADA AO TRABALHO............................... 12 
3.1 Princípios biomecânicos ocupacionais.................................................... 13 
3.1.1 Principio do equilíbrio estático nas articulações............................... 14 
3.1.2 Principio da eficiência de trabalho ................................................... 14 
3.1.3 Principio da postura ereta ................................................................ 15 
3.1.4 Principio da projeção da cabeça ...................................................... 16 
3.1.5 Principio da torção de tronco ........................................................... 17 
3.1.6 Principio da altura dos braços.......................................................... 17 
3.1.7 Principio da velocidade e intensidade de movimento de trabalho.... 18 
3.1.8 Principio da capacidade de trabalho ................................................ 18 
3.1.9 Principio da fadiga ........................................................................... 19 
3.2 Ponto de analise da postura do trabalho................................................. 19 
3.2.1 Ponto 1: Nível de aptidão física ....................................................... 20 
3.2.2 Ponto 2: Peso corporal e composição corporal................................ 20 
3.2.3 Ponto 3: flexibilidade e função lombar ............................................. 21 
3.2.4 Ponto 4: Predominância da posição de trabalho.............................. 23 
4 PONTOS ANATÔMICOS DE ANALISE POSTURAL..................................... 25 
4.1 Pontos anatômicos da vista anterior (plano frontal) ................................ 25 
4.1.1 Linha pupilar, tragos e labial ............................................................ 26 
4.1.1.1 Analise do captor ocular ........................................................... 27 
4.1.1.2 Teste de convergência ............................................................. 29 
4.1.1.3 O alinhamento da cabeça......................................................... 30 
4.1.2 Linha dos ombros ............................................................................ 32 
4.1.3 Linha mamilar .................................................................................. 33 
4.1.4 Linha do quadril ............................................................................... 33 
4.1.5 Alinhamento do tronco ..................................................................... 34 
4.1.6 Linha dos joelhos ............................................................................. 40 
4.1.7 Alterações ao nível das pernas........................................................ 41 
4.1.7.1 Geno varo ................................................................................. 42 
4.1.7.2 Geno valgo ............................................................................... 43 
4.1.8 Alterações ao nível dos pés............................................................. 45 
4.2 Vista lateral ou plano sagital ................................................................... 47 
4.2.1 O alinhamento da cabeça ................................................................ 50 
4.2.2 Projeções do ombro......................................................................... 50 
4.2.3 Alterações na região dorsal ............................................................. 51 
4.2.4 Alterações na região lombar ............................................................ 52 
4.2.5 Alterações na região do quadril ....................................................... 53 
4.2.6 Proeminências abdominais .............................................................. 53 
4.2.7 Alterações ao nível de joelhos ......................................................... 54 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 3
4.2.7.1 Genu recurvato ......................................................................... 54 
4.2.7.2 Genu flexo ................................................................................ 55 
4.3 Vista posterior ......................................................................................... 56 
4.3.1 Escolioses........................................................................................ 57 
4.3.2 Pontos acromiais ............................................................................. 62 
4.3.3 Ângulo Inferior da escapula ............................................................. 62 
4.3.4 Linha Espondilea ............................................................................. 63 
4.3.5 Olecrano .......................................................................................... 63 
4.3.6 Quadril ............................................................................................. 63 
4.3.7 Linha Glútea..................................................................................... 64 
4.3.8 Linha Poplítea .................................................................................. 64 
4.3.9 Tendão calcâneo ............................................................................. 65 
4.4 Teste de antero-flexão de tronco ............................................................ 65 
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 4
ANÁLISE POSTURAL 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A analise postural é um dos componentes da avaliação da aptidão 
física, pois a postura tem importantes implicações na saúde e no bem-estar geral 
de grande parte do corpo. 
 
 A analise postural se faz importante para que possamos mensurar os 
desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a 
reestruturação completa de cadeias musculares e seus posicionamentos no 
movimento e/ou na estática. 
 
 Podemos definir como defeito de postura toda condição que implique 
quebra do alinhamento corporal considerado estaticamente como normal. Para a 
avaliação postural são comumente utilizadas duas metodologias: 
 
a. Metodologia objetiva: uso de radiografia (solicitada pelo médico 
que acompanha o programa), fotografias em pelos menos três 
posições. 
b. Metodologia subjetiva: uso do tato e da visão, observando o aluno 
de costas, perfil direito, perfil esquerdo, frente e ântero-flexão, à 
frente do simetrógrafo. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 5
 
 O presente estudo propõe apresentar uma metodologia subjetiva de 
baixo custo para avaliação da postura, através da definição e analisedos tipos e 
causas dos desequilíbrios posturais, bem como discutir quais seriam os exercícios 
mais indicados para prováveis correções posturais. 
 
 A técnica consiste em: 
 
1. Utilizar um formulário, visando coletar informações como: nome, 
idade, sexo, peso, altura, profissão, lateralidade, prática de atividade 
física, atividades diárias de trabalho. 
2. O aluno(a) deverá vestir traje de banho, de maneira a favorecer a 
visão do observador para uma melhor visualização das alterações 
posturais. 
3. Realizar marcação de pontos anatômicos, utilizando-se fita adesiva 
amarela ou branca em pedaços cortados nas dimensões de 1x1 cm. 
4. Fotografar ou realizar uma lista de checagem, com o auxílio do 
simetografo com as quadrículas nas dimensões de 10 x 5cm 
colocamos o indivíduo a uma distância de aproximadamente 3 
metros do avaliador em quatro posições 
5. Realizar testes de avaliação de flexibilidade articular (da cintura 
escapular e do quadril). 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 6
2 ANALISE DA POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES 
 
 Os professores de educação cada vez mais dirigem sua atenção para 
as repercussões da má postura nos gestos cotidianos e na capacidade de realizar 
movimentos harmoniosos usando parâmetros de biomecânica e anatomia 
funcional. 
 
 De acordo com CARNAVAL (1997, p. 77) em primeiro lugar, para se 
caracterizar um desvio postural, deve-se ter conhecimento do que é postura 
correta. 
 
 COURY, (1994), define postura como a posição que o indivíduo assume 
no espaço em função de um equilíbrio estático ou dinâmico usando para isso seu 
arcabouço osteomusculoesquelético no desempenho de funções. 
 
 Já KENDALL (1995), conceitua o termo postura como o arranjo 
característico que cada indivíduo encontra para sustentar o seu corpo e utilizá-lo 
na vida diária. Ambos os autores deixam evidente a interação entre o que se pode 
chamar de postura estática e dinâmica. 
 
 Logo, pode ser definida postura, como a posição que um corpo adota 
no espaço, não apenas na posição ereta, como também quando caminhamos, 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 7
corremos, sentamos, agachamos, ajoelhamos ou deitamos, bem como a relação 
direta de suas partes com a linha do centro de gravidade. De forma geral podemos 
dizer que uma “boa postura” mantém o esforço total sobre os vários ossos, 
músculos, tendões, ligamentos e discos em seu mínimo, distribuindo-o para as 
estruturas mais aptas a suportá-lo. 
 
 Todos os tipos de boa postura caracterizam-se principalmente por um 
aspecto essencial: o alinhamento correto da coluna vertebral. Uma coluna 
vertebral bem alinhada passa pelo centro do corpo, desde a parte de trás da 
cabeça até o cóccix. 
 
 A postura dinâmica costuma ser associada à execução de tarefas 
configurando uma combinação de gestos em cadeia que na verdade são a soma 
de vários movimentos articulares que permitem no seu conjunto realizar atividades 
no trabalho. 
 
 Em qualquer atividade realizada haverá sempre a combinação de 
músculos estáticos e dinâmicos sendo os primeiros solicitados na manutenção do 
tônus de base necessário à estabilização das estruturas centrais do corpo 
(escapula, coluna e pelve), e os segundos utilizados em gestos de maior 
coeficiente de velocidade e repetitividade o que caracteriza trabalho anaeróbico. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 8
2.1 Postura em pé 
 
 A postura correta na posição em pé, apresenta o alinhamento vertical 
do corpo, desde a parte de cima da cabeça, passando pelo centro do corpo, até a 
sola dos pés. 
 
 Lateralmente, a coluna vertebral apresenta três curvaturas naturais, 
com o pescoço formando na parte superior uma delicada curva em “C” com 
abertura voltada para trás, a parte superior das costas uma curva delicada em “C” 
com abertura voltada para frente, e a parte lombar; outra curva em “C”, com 
abertura para trás. 
 
Figura 1 Postura normal plano sagital 
 
 A postura ideal no plano sagital o ângulo sacral é de 32°, o disco L3/L4 
está estritamente horizontal, a lordose lombar é harmoniosa, as articulações 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 9
vertebrais posteriores relacionam-se harmoniosamente, não existe qualquer força 
anormal, os istmos articulares estão livres e a mobilidade é normal. 
 
2.2 Postura sentada 
 
 Muitos dos princípios que se aplicam à postura de pé também se 
aplicam à postura sentada: sentar de maneira que permita manter as curvaturas 
delicadas das costas, com a cabeça ereta e o queixo puxado um pouco para trás. 
 
Figura 2 Postura sentada correta 
 
 A maneira correta de se sentar é com a cabeça ereta, sentado sobre a 
musculatura isquiática, costas apoiadas no encosto da cadeira, estendendo 
delicadamente as partes posteriores das costas, levantando o tórax, os ombros 
devem ser levados para trás e para baixo, de encontro ao encosto da cadeira. 
Deve-se evitar o colapso-caracterizado por uma curvatura torácica exagerada e 
queda da cabeça. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 10
2.3 Postura deitada 
 
 Para manter a coluna em posição neutra enquanto estiver deitado, para 
dormir ou simplesmente para repousar, é necessário não apenas adotar uma 
posição correta como também fazer uma escolha da superfície e do apoio da 
cabeça. Assim como nas posições ereta e sentada, o objetivo é o apoio para a 
cabeça. Assim como nas posições ereta e sentada, o objetivo é manter a coluna 
vertebral em posição neutra, porém horizontal. 
 
2.4 Marcha 
 
 A marcha é um movimento de grande importância para seu bem-estar, 
pois, assim como a postura, ela determina, em grande parte, a distribuição do 
esforço do caminhar pelas diversas partes das pernas e dos pés. Uma "marcha 
adequada" canaliza esse esforço de maneira que os músculos, as articulações e 
as outras estruturas estejam bem equipados para suportá-lo. 
 
 Em geral uma boa macha apresenta as seguintes características: 
 
- Em cada passo, o calcanhar é o primeiro a entrar em contato com o 
solo, seguido em um movimento de rotação pela planta do pé e pelo 
metatarso falangiano, impulsionando o corpo para o próximo passo. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 11
- Quando no chão, a planta do pé não se inclina nem para dentro 
(superpronação) nem para fora (supersupinação). 
- As pernas movem-se de maneira ritmada, sem "mancar". 
- As pernas movem-se simetricamente, com passadas de 
comprimento uniforme. 
- Os dois joelhos apontam para frente, sem se virarem nem para 
dentro nem para fora. 
- A pelve continua nivelada, rotando suavemente a cada passo, sem 
subir, descer ou mover-se demais para os lados. 
- Os braços balançam ritmicamente para frente e para trás, 
contrabalançando os movimentos das pernas. 
- O corpo mantém uma boa postura. 
 
 Não é preciso dizer que, mesmo se a marcha for correta, a pessoa não 
apresentará todas essas qualidades em todos os passos que der. Se caminhar em 
uma praia ou em outra superfície irregular ou escalar um campo rochoso, 
certamente sua marcha será um pouco canhestra; de fato, será desajeitai para 
poder lidar com esses desafios. 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informaçõesLeonardo de Arruda Delgado 12
3 ANALISE POSTURAL RELACIONADA AO TRABALHO 
 
 Nos dias atuais, problemas posturais têm sido considerados um sério 
problema de saúde pública, pois atingem uma alta incidência na população 
economicamente ativa, incapacitando-a temporária ou definitivamente para 
atividades profissionais. 
 
 A analise postural relacionada ao trabalho, refere-se à forma como 
usamos nosso corpo e suas diferentes partes durante as atividades diárias de 
trabalho. Um dos primeiros métodos utilizados para analise postural relacionada 
ao trabalho, foi o método OWAS, criado pela OVAKO OY em conjunto com o 
Instituto Filândes de Saúde Ocupacional, com o objetivo de analisar posturas de 
trabalho na indústria do aço (Karhu et al., 1977). 
 
 O sistema baseia-se em analisar as atividades de trabalho levando em 
conta as posturas relacionadas com as costas, braços, pernas, ao uso de força e a 
fase da atividade que está sendo observada, sendo atribuídos valores a cada tipo 
de posição. 
 
 Para que possamos entender melhor essa analise mecânica, alguns 
conceitos são necessários. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 13
 Eficiência mecânica é a razão entre o trabalho mecânico real e a 
energia gasta para realizar o trabalho. 
 
 Vantagem mecânica pode ser considerada como a eficácia de uma 
alavanca para mover uma resistência. 
 
 Ergonomia é a ciência que estuda a adaptação do trabalho ao homem 
e o comportamento humano no trabalho. Enfoca: 
 
- O ser humano: características físicas, fisiológicas, psicológicas e 
sociais. 
- A máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliários e instalações. 
- O ambiente: efeitos da temperatura, ruído, vibração, iluminação, 
aerodispersóides. 
 
3.1 Princípios biomecânicos ocupacionais 
 
 A biomecânica ocupacional estuda as interações entre o trabalho e o 
homem sob o ponto de vista dos movimentos músculos esqueléticos envolvidos 
no trabalho. Analisa basicamente a questão das posturas no trabalho e a 
aplicação das forças. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 14
3.1.1 Principio do equilíbrio estático nas articulações 
 
 As articulações devem ser mantidas em posição neutra, tanto quanto 
possível. Nesta posição: os ligamentos entre músculos e articulações são 
tensionados o mínimo possível; os músculos são capazes de exercer força 
máxima. 
 
Figura 3 Trabalho curvado=tensão nas costas 
 
3.1.2 Principio da eficiência de trabalho 
 
 Tem relação com maior quantidade de trabalho e menor gasto 
energético. Logo, o objeto de trabalho deve ser mantido próximo ao corpo para 
evitar encurvar e/ou estirar o corpo para usá-los e/ou aciona-los. Nestas situações 
há aumento das tensões sobre as articulações e os músculos. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 15
 
Figura 4 Princípio da proximidade do objeto de trabalho 
 
3.1.3 Principio da postura ereta 
 
 De acordo com esse principio, deve-se evitar curvar o corpo para frente. 
A parte superior do corpo de um adulto pesa em média 40 kg. Quão mais para 
frente o tronco é inclinado, mais difícil é para os músculos e ligamentos das costas 
manterem a parte superior do corpo em balanço. O stress é maior na parte inferior 
das costas. 
 
 Uma pessoa sentada em frente de um terminal de computador, ou 
maquina de costura, por muitas horas por dia sem sustentação postural adequada 
pode desenvolver uma curvatura torácica maior, protusão do queixo e ombros 
retraídos. 
 
 Se posturas habituais como essas forem mantidas excessivamente, as 
estruturas de tecido tendinoso, que costuma permitir um alto grau de movimento, 
adaptam-se à má postura sentada, estendendo-se em relação ao estresse e 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 16
encurta-se e impede o movimento, causando então perca da amplitude de 
movimento. 
 
 Eventualmente, se nenhuma tentativa for feita para remover esses 
estresses e/ou desenvolver estresses de contrapeso, a má postura sentada 
transfere-se a más posturas de pé. 
 
Figura 5 Postura do homem moderno 
 
3.1.4 Principio da projeção da cabeça 
 
 Deve-se evitar curvar a cabeça para frente. A cabeça de um adulto 
pesa entre 4-5 Kg. Quando ela é inclinada mais de 30° para frente, os músculos 
do pescoço são tencionados para manter essa postura, gerando sobrecarga na 
nuca e nos ombros. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 17
 
Figura 6 Projeção da cabeça 
 
3.1.5 Principio da torção de tronco 
 
 Deve-se evitar torcer o tronco para evitar tensões nos discos 
intervertebrais nas articulações e músculos. 
 
Figura 7 Postura do dentista 
 
3.1.6 Principio da altura dos braços 
 
 Devem-se evitar movimentos que envolvam levantamento de carga 
regularmente ou movimentos repetitivos dos braços. Limite à duração de esforço 
muscular contínuo. O stress contínuo, em certos músculos, como resultado de 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 18
manutenção prolongada de postura ou movimentos repetitivos, leva à fadiga 
muscular, principalmente em condições onde os braços são mantidos acima do 
nível dos ombros. 
 
Figura 8 Nível dos ombros 
 
 
3.1.7 Principio da velocidade e intensidade de movimento de trabalho 
 
 De acordo com esse principio, devemos: 
 
- Evitar movimentos bruscos para evitar tensões muito grandes, de 
curta duração, como conseqüência da aceleração do movimento. 
- Evitar movimentos que envolvam levantamento de carga 
regularmente ou movimentos repetitivos dos braços. 
 
3.1.8 Principio da capacidade de trabalho 
 
 Esforço muscular é definido como a força exercida em função da 
percentagem da máxima força. A maioria das pessoas só consegue manter um 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 19
esforço muscular máximo por alguns segundos. Exercer por aproximadamente 2 
minutos uma força equiparável a 50% do esforço muscular máximo. 
 
3.1.9 Principio da fadiga 
 
 A fadiga muscular é desconfortável e reduz o desempenho muscular. 
Em conseqüência, a postura ou o movimento não podem ser mantidos 
continuamente. Quão maior é o esforço muscular, menor é o tempo de 
manutenção do trabalho. 
 
 A fadiga muscular pode ser reduzida distribuindo-se o tempo de pausa 
durante a jornada de trabalho. Paradas curtas e freqüentes é melhor que uma 
única parada longa. Não é adequado forçar o trabalho nas primeiras horas da 
jornada, evitando as pausas, para ficar maior parte do tempo livre no final. 
 
3.2 Ponto de analise da postura do trabalho 
 
 Apresentaremos agora alguns pontos que devem ser analisados com 
relação à ergometria do trabalho e biomecânica ocupacional do movimento. 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 20
3.2.1 Ponto 1: Nível de aptidão física 
 
 Quando as exigências do trabalho excedem a capacidade fisiológica do 
trabalhador, geram sobrecarga e sofrimento ao operário. Em conseqüência, pode 
haver: 
- Aumento da freqüência de acidentes 
- Redução da produtividade e qualidade do trabalho. 
 
3.2.2 Ponto 2: Peso corporal e composição corporal 
 
 O peso e a composição corporais são componentes vitais da aptidão 
total. A obesidadeé um importante fator de risco de doenças cardíacas. Ademais, 
o excesso de peso corporal aumenta o esforço sobre muitas das articulações do 
corpo, inclusive as costas, os quadris, os joelhos, os tornozelos e os pés. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 21
 O excesso de peso também pode dificultar a manutenção da postura 
adequada, com implicações desfavoráveis nas demais partes do corpo. Por isso, é 
importante manter-se dentro dos limites normais de variação de peso e gordura 
corporal. 
 
3.2.3 Ponto 3: flexibilidade e função lombar 
 
 De acordo com HOWLEY & FRANKS (2000, p.2116) quando a função 
lombar é considerada, boa à amplitude articular (AM) tem uma importância 
aumentada porque pode diminuir a probabilidade de termos um problema nas 
costas. Além disso, uma vez ocorrido um problema lombar, AM aumentada pode 
ser fator de redução da severidade do problema e da quantidade de tempo levado 
para recuperação e retorno ao trabalho. 
 
Teste de Thomas 
 
 É importante que a perna contralateral seja trazida na direção do peito 
somente até o ponto onde a coluna lombar fique perfeitamente ajustada contra o 
chão ou a mesa. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 22
 Se a perna testada permanecer em contato com a superfície de teste 
durante essa manobra, os flexores do quadril dessa perna estão com o 
comprimento adequado; entretanto, se a perna testada elevar-se, seus flexores do 
quadril estão mais do que provavelmente curtos. 
 
Teste de elevação passiva da perna estendida 
 
 No teste de elevação da perna estendida recomendado, a pelve é 
primeiro girada posteriormente até que a região lombar fique perfeitamente 
ajustada contra a mesa; uma perna é então elevada pelo administrador do teste, 
assegu¬rando que a outra permanece estendida e plana na superfí¬cie de teste. 
 
 A AM em flexão pode ser determinada com: 
 
a) Um goniômetro, colocando-se seu eixo no grande trocanter, 
ou 
b) Um inclinômetro colocado exatamente abaixo do tubérculo 
tibial. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 23
 Um mínimo de 80° é desejável na elevação passiva da perna estendida; 
todavia, a maioria dos terapeutas gostaria de ver 90°. Se um número elevado de 
pessoas estiver sendo testado, um aparelho do tipo prolongador pode ser 
planejado para acelerar os processos de teste; contudo, a medição não será tão 
precisa. 
 
Teste de sentar e alcançar (Banco de Wells) 
 
3.2.4 Ponto 4: Predominância da posição de trabalho 
 
 Segundo Guélaud (1975) posturas desfavoráveis ocasionam um 
aumento de fadiga no trabalhador e leva ao longo do tempo a lesões graves. As 
principais conseqüências de determinadas posturas habituais são: 
 
- Postura de pé prolongada: congestão das pernas, formação de 
edemas ou varizes e deformação dos pés; 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 24
- Postura sentada curvado: compressão dos órgãos internos 
prováveis distúrbios digestivos; 
- Postura curvada (de pé, sentado, ajoelhado): desvios da coluna 
vértebras, afecções e lesões dos discos intervertebrais; 
- Postura ajoelhada: deterioração dos meniscos e irritação das 
bolsas sinuviais das articulações. 
- Posições em falsas ou a crispação de determinados grupos 
musculares: podem provocar endurecimento dos músculos e dos 
pontos de fixação dos tendões principalmente na região da nuca e 
escapula. 
 
Figura 9 Posturas de trabalho 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 25
4 PONTOS ANATÔMICOS DE ANALISE POSTURAL 
 
 Ao longo dos vários anos de estudo é prática da avaliação postural, e 
com base em autores como CARNAVAL (1995, 1997), método OWAN, BIRCOT 
(2001), MOFFAT & VICKERY (2002), posso afirmar que a analise de alguns 
pontos anatômicos nós fornecem informações importantes com relação a 
desequilíbrios posturais. 
 
4.1 Pontos anatômicos da vista anterior (plano frontal) 
 
 
Figura 10 Plano frontal: indivíduo normal 
 
 De acordo com o nosso levantamento bibliográfico, na vista anterior 
(plano frontal), estando o testado em posição ortostática natural, de frente para o 
avaliador, observam-se os seguintes pontos anatômicos: 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 26
- Linha entre as pupilas; 
- Linha entre os dois tragus (alinhamento da cabeça); 
- Linha labial; 
- Linha dos ombros (pontos mais laterais do acrômio direito e 
esquerdo); 
- Linha mamilar; 
- Alinhamento do tronco; 
- Linha radial; 
- Linha da cintura; 
- Linha entre os dois processos estilóides do rádio; 
- Ponta do dedo medial; 
- Cicatriz umbilical; 
- Cristas ilíacas; 
- Porção central da patela; 
- Região dos joelhos e pernas; 
- Pernas e pés. 
 
4.1.1 Linha pupilar, tragos e labial 
 
 A figura 10 mostra que o rosto pode ser dividido em três planos iguais e 
simétricos. A figura 11 mostra essa divisão com mais detalhes, observem que a as 
linhas bipupilar e a fenda labial são paralelas e estritamente horizontais e a 
distância ângulo labial/centro da pupila, é igual à direita e à esquerda. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 27
 
Figura 11 Pontos anatômicos da face 
 
4.1.1.1 Analise do captor ocular 
 
 Apesar de pouca citada a analise do captor ocular é muito importante 
na analise postural. Entre as diferentes patologias que vão intervir no desequilíbrio 
postural a partir da entrada ocular, temos: 
 
- Distúrbios de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), que 
dizem respeito à exterocepção sensorial do olho; 
- Distúrbios de convergência e heteroforias, que interessam à 
propriocepção muscular extra-ocular 
 
 Sinais clínicos: 
- Cefaléias; 
- Vertigens; 
- Cervicalgias; 
- Dores raquidianas; 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 28
 Sinais subjetivos 
 
- Fatigabilidade excessiva; 
- Dificuldade de concentração e memorização; 
- Diminuição do rendimento intelectual, atraso escolar; 
- Sensação de mal-estar; 
- Desdobramento da personalidade, medo de multidão, de sair e de 
velocidade; 
 
 Sinais mais particularmente oculares 
 
- Olhos que coçam; 
- Sensação de queimação, lacrimejamento, coceira; 
- Impressão de ter areia nos olhos; 
- Pestanejar ou fechamento de um olho principalmente quando 
exposto à luz forte; 
- Vermelhidão dos olhos; 
- Fotofobia e lacrimejamento; 
- Dificuldade diante da tela de computador ou durante longos períodos 
de trabalho com informática; 
- Incômodo na fixação prolongada com tendência ao adormecimento 
(diante da televisão), verdadeira auto-hipnose involuntária, 
necessidade de fechar os olhos; 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 29
O alinhamento bipupilar: 
 
- Alinhado; 
- Elevação do olho direito 
- Elevação do olho esquerdo 
 
 
Figura 12 Dismorfismos crânio facial 
 
4.1.1.2 Teste de convergência 
 
 Procurando as assimetrias e as insuficiências de convergência, com a 
ponta de um lápis é aproximado do ponto de implantação do nariz no rosto, bem 
no plano dos olhos, o teste de longe/perto solicitará a convergência de formainstantânea. 
 
 Neste teste podem ocorre os seguintes casos: 
 
- Convergência normal 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 30
 
Figura 13 Convergência Normal 
 
- Divergência do olho direito; 
- Divergência do olho esquerdo; 
 
Figura 14 Divergência do olho esquerdo 
 
4.1.1.3 O alinhamento da cabeça 
 
 As alterações no alinhamento da cabeça podem ser inclinações à 
direita ou à esquerda e rotações à direita ou à esquerda. 
 
Figura 15 Alterações relacionadas ao alinhamento da cabeça 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 31
 
Figura 16 Alterações no alinhamento da cabeça e dos olhos 
 
 Em um estudo realizado em 205 crianças, sendo 89 meninas e 116 
meninos foram observados os seguintes resultados: 
Meninos 
- 95,7% normais 
- 3,4% inclinação à esquerda 
- 0,9% inclinação à direita 
 
Meninas 
- 97,8% normais 
- 2,2% inclinação à esquerda 
 
Implicando em um total de 
- 96% normais; 
- 3% inclinação à esquerda 
- 1% inclinação à direita 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 32
4.1.2 Linha dos ombros 
 
 
Figura 17 Vista anterior da linha dos ombros 
 
 A linha dos ombros pode apresentar as seguintes alterações no seu 
alinhamento, elevação direita ou esquerda e predominância muscular à direita ou 
à esquerda. Na ausência de uma grande referência a báscula do ombro, alguns 
autores preferem utilizar a linha do punho. 
 
 BRICOT (2001, p.253) cita um estudo realizado sobre uma amostra de 
1.330 pessoas, onde encontrou os seguintes resultados com relação ao 
alinhamento do ombro. 
 
- 84% dos destros apresentam depressão do ombro direito e 16% do 
ombro esquerdo; 
- 68,5% dos sinistros apresentam depressão do ombro esquerdo e 
31,5% do ombro direito. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 33
4.1.3 Linha mamilar 
 
 As alterações no alinhamento da linha mamilar podem ser o desnível à 
direita ou à esquerda e a diferença de hipertrofia muscular direita ou esquerda. 
 
Figura 18 Vista anterior da linha mamilar 
 
 Geralmente a predominância muscular está relacionada à dominância 
lateral. Em um estudo realizado com 3.309 pessoas, em relação à lateralidade foi 
observado que 89,85% eram destras e 10,15% sinistras. 
 
4.1.4 Linha do quadril 
 
 
Figura 19 Vista anterior do quadril 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 34
 Na linha do quadril pode ser normal, com elevação da asa ilíaca direita 
ou esquerda e a rotação à direita ou à esquerda. 
 
 Em uma analise em 89 meninas foi observado que 95,5% estavam com 
o quadril alinhado, 2,2% com elevação à direita e 2,2% com elevação à esquerda. 
Ao observar 116 meninos, os resultados foram os seguintes 99,1% normais e 
0,9% apresentavam inclinação à esquerda. 
 
 
4.1.5 Alinhamento do tronco 
 
 Tem relação direta com as linhas dos ombros e crista ilíaca. Essas duas 
linhas deverão estar paralelas entre si, e o solo. Caso isso não ocorra com alguma 
delas, poderá indicar uma possível escoliose na região da linha que não estiver 
paralela (linha dos ombros-região dorsal; linha do quadril-região lombar). 
 
4.1.5.1.1 Desequilíbrios unilaterais 
 
 Ocorre quando uma das duas linhas (ombro ou quadril) está paralela e 
a outra esta inclinada. Para essa situação temos quatro casos: 
 
1°) Caso: linha do quadril paralela, com elevação do ombro direito - indicação de 
escoliose torácica direita simples ou escoliose total (ou em C). 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 35
 
Figura 20 Escoliose torácica direita 
 
2°) Caso: linha do quadril paralela, com elevação do ombro esquerdo – indicação 
de escoliose torácica esquerda simples. 
 
Figura 21 Escoliose torácica esquerda 
 
Exercícios de correção: flexão do tronco para o lado da curvatura no puxador 
duplo de roldana baixa e ou elevação do ombro oposto da curvatura com halter. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 36
Alongamento para o lado oposto da curvatura. 
 
Figura 22 Alongamento escoliose torácica esquerda 
 
Suspensão alongada com elevação do ombro que estiver mais baixo: 
 
Figura 23 Alongamento suspenso escoliose torácica direita 
 
 
 
3°) Caso: linha dos ombros paralelos e linha do quadril com elevação direita -
indicação de escoliose lombar esquerda simples. 
 
Figura 24 Escoliose lombar esquerda 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 37
4°) Caso: linha dos ombros paralelos e linha do quadril com elevação esquerda -
indicação de escoliose lombar direita simples. 
 
Figura 25 Escoliose lombar direita 
 
 Para esse caso devemos realizar a suspensão alongada com a 
elevação do quadril que estiver mais baixo. 
 
Figura 26 Alongamento para escoliose lombar direita 
 
 
4.1.5.1.2 Desequilíbrios contralaterais 
 
 Ocorre quando há uma convergência entre as linhas do ombro e do 
quadril, é indicação de escoliose total (ou em C) 
 
1°) Caso: elevação da linha do ombro esquerdo e quadril direito – indicação de 
escoliose total esquerda. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 38
 
Figura 27 Indicação de escoliose total direita 
 
2°) Caso: elevação da linha do ombro direita e do quadril esquerdo – indicação de 
escoliose total direita. 
 
Figura 28 Indicação de escoliose total esquerda 
 
4.1.5.1.3 Desequilíbrios homolaterais 
 
 Ocorre uma espécie de paralelismo entre as linhas do ombro e do 
quadril. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 39
1°) Caso: elevação da linha do ombro direita e do quadril direita – indicação de 
escoliose dupla ou em “S” dorsal direita e lombar esquerda. 
 
Figura 29 Indicação escoliose em “S” dorsal direita lombar esquerda 
 
2°) Caso: elevação da linha do ombro esquerda e do quadril esquerda – indicação 
de escoliose dupla ou em “S” dorsal esquerda e lombar direita. 
 
Figura 30 Indicação de escoliose dorsal esquerda lombar direita 
 
 Os dois últimos casos merecem um cuidado especial, apesar da 
indicação da escoliose em “S”, na verdade o aluno pode ter apenas um 
encurtamento de uma das pernas. Logo, cuidado quanto ao diagnóstico em 
relação ao tipo de escoliose. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 40
 
 BRICOT (2001, p.259) cita os seguintes valores estáticos com relação a 
rotações comparadas das cinturas escapular e pélvica. 
 
- 49,3% das pessoas apresentam rotação contralateral; 
- 50,7% desequilíbrios homolaterais; 
- 46,5% são destros com rotação contralateral; 
- 53,5% são destros com rotação homolateral; 
- 73% são sinistros com rotação contralateral; 
- 27% são sinistros com rotação homolateral. 
 
4.1.6 Linha dos joelhos 
 
 As alterações na linha dos joelhos são a nível rotacional lateral ou 
medial. 
 
Figura 31 Vista anterior dos joelhos 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 41
 A rotação lateral do joelho causa: 
 
- Geno varo naspernas; 
- No joelho uma hiperpressão patelar; 
- No quadril uma insuficiência de cobertura das cabeças femorais; 
- Aumento da pressão anterior sobre o acetábulo, que levará à 
extensão do osso ilíaco; 
- Verticalização do osso sacro; 
- Dorso e nádegas planas. 
 
 A rotação medial do joelho causa: 
 
- Geno valgo nas pernas; 
- Rotação medial do quadril; 
- Uma flexão anterior da assa ilíaca, 
- Extensão do osso sacro, 
- Aumento do ângulo sacral e hiperlordose. 
 
4.1.7 Alterações ao nível das pernas 
 
 As alterações ao nível das pernas são o geno varo e geno valgo. Em 
um estudo realizado com uma amostra aleatória de adolescentes, 205 casos, 89 
do sexo feminino e 116 casos do sexo masculino com idade média de 17 anos, 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 42
alunos do Centro Ensino Médio 01, do período matutino, Paranoá - Brasília – DF, 
realizado pela professora Heloiza Helena Costa Pinto e pelo Dr. Ramón F. Alonso 
Lopes, foi observado o seguinte. 
 
 Em relação às pernas observou-se que somente 29,3% do total dos 
exames foram normais. Dos 70,7% das alterações encontradas observou-se o 
seguinte: 
Meninos 
- 44% geno varo; 
- 31% geno valgo; 
- 21,6% normais. 
Meninas 
- 50,6% geno valgo; 
- 39,3% normais; 
- 10,1% geno varo 
 
4.1.7.1 Geno varo 
 
 É uma anormalidade do alinhamento da perna em que os joelhos são 
sobremaneira separados (rotação lateral), para fora da linha média do corpo, 
causada geralmente, pela hipertrofia da musculatura medial da coxa e/ou 
hipotonia da musculatura lateral da coxa. Esta condição é comumente chamada 
de pernas em aro (ou em O). 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 43
 
Figura 32 Geno Varo 
 
4.1.7.2 Geno valgo 
 
 É uma deformidade angular da perna, também denominada pernas em 
x, na qual os tornozelos são separados quando os joelhos se tocam. Esta 
condição é freqüentemente notada na infância, havendo uma ampla tendência 
hereditária. Pode ser conseqüência de raquitismo ou de fraturas do fêmur 
causadas por traumatismo da placa epifisária, paralisia por enfermidade do 
neurônio motor inferior, paralisia cerebral, ou defeito dos quadris, ou pode ser 
idiopátia. 
 
 TRIBASTONE (2001) cita uma relação entre joelhos valgo e pés planos. 
“Em relação ao aumento da distância intermaleolar, o pé tende a apoiar no chão 
sobre sua borda medial (LELIÉVRE) e, onde encontrar maior apoio, a planta se 
chata. Sucessivamente, com o agravamento da deformidade, o pé não apóia mais 
sobre a borda interna. Do chato-valgismo inicial se passaria, com o passar dos 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 44
anos, a um pé grosso, na maior parte supinado, mantendo, porém, o componente 
de chatismo (Ombredanne)”. 
 
Figura 33 Geno valgo 
 
 VERDERI (2001) considera que no Geno valgo, nos casos mais 
estruturados, pode ocorrer desequilíbrio do arco plantar, ocasionando o pé 
pronado e plano. 
 
 Segundo MARILYN MOFFAT e STEVE VICKERY (2002) é possível 
encontrar em pernas com geno valgo, entorse, inflamação muscular, tendinite e 
distensões dos ligamentos. O impacto acumulativo de anos de caminhar e correr 
com deformidade valga, com esforço colocado nas estruturas a ao redor da 
articulação poderá ter, em longo prazo, graves implicações sobre o joelho. Em 
alguns casos, pode ocorrer até mesmo estreitamento do lado interno do espaço 
articular ou lado externo do joelho e degeneração articular generalizada. 
 
 Sugestões de exercícios, segundo Érica Verderi (2001): 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 45
1) Alongamento de adutores 
 
2) Alongamento posterior dos MMII 
 
 
 
3) Alongamento do quadríceps, em pé. 
 
4.1.8 Alterações ao nível dos pés 
 
 As alterações ao nível dos pés são o quanto à cavidade pé plano ou 
curvo e quanto à abdução pé abduto ou pé adulto. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 46
4.1.8.1.1 Pé abduto 
 
 É a projeção dos pés para fora da linha média do corpo, causado pela 
hipertrofia da musculatura abdutora do tornozelo. 
 
Figura 34 Pé abduto 
 
 Recomenda-se o fortalecimento da musculatura adutora do tornozelo. 
 
4.1.8.1.2 Pé aduto 
 
 É a projeção dos pés para dentro da linha média do corpo, causado 
pela hipertrofia da musculatura adutora do tornozelo. 
 
Figura 35 Pé aduto 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 47
4.1.8.1.3 Pé plano 
 
 É a perda parcial ou total da curvatura plantar do pé. Pode causar 
desequilíbrio e dor nos pés e joelhos. Recomenda-se a utilização de palmilhas 
completas com suportes incorporados ao arco anterior e longitudinal. 
 
Figura 36 Pé plano 
 
4.2 Vista lateral ou plano sagital 
 
 
 No plano sagital, devemos considerar o corpo como duas metades 
simétricas anterior e posteriormente em relação à linha da gravidade, esta deve 
passar anterior ao ouvido externo, face anterior da coluna cervical, anterior a 
coluna dorsal, cruzar a coluna vertebral em L1, L2 e L3, porção média do osso 
sacro, posteriormente à articulação coxofemoral, posterior ao longo do eixo 
femural, nível médio da articulação do joelho, cruze a tíbia em quase toda a 
extensão, anterior a articulação do tornozelo, pela articulação de Chopart 
(calcâneo-cubóide e talonavicular) e finalmente atinja o solo. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 48
 
 Neste plano, estaremos observando se há acentuação das curvaturas 
fisiológicas, joelhos em hiperextensão ou em semiflexão, projeção dos ombros à 
frente, projeção da cabeça à frente, proeminência abdominal, se ocorre 
anteversão ou retroversão da pelve e se o corpo apresenta alguma rotação para a 
direita ou para a esquerda. 
 
 Na vista lateral são observados: 
 
Figura 37 Vista Lateral 
- Meato auditivo; 
- Projeção do queixo (projeção da cabeça); 
- Ponto acromial (projeções do ombro); 
- As curvaturas da coluna vertebral; 
- Assa ilíaca (quadril) 
- A proeminência abdominal 
- Face lateral da linha poplítea (joelhos); 
- Ponto maleolar. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 49
 Observado a figura 38 a seguir apenas à ocorrência A é normal, as 
outras são os principais problemas observados na posição estática. 
 
Figura 38 Desequilíbrios Tônicos Encontrados na Postura de Perfil 
 
 Na ocorrência B o plano escapular e das nádegas estão alinhados, 
porém com aumento dos posicionamentos cervical e lombar. Na C o plano 
escapular está posteriorizado. Na D o plano escapular anteriorizado e na E o 
plano escapular e das nádegas alinhados com diminuição da curvatura lordótica. 
 
 Estas alterações estáticas no sentido antero-posterior (plano sagital) 
estão estreitamente ligadas às deformidades do retropé e ao desenvolvimento do 
passo. As conseqüências são o aparecimento de forças anormais em diferentes 
níveis. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 50
4.2.1 O alinhamento da cabeça 
 
 Quanto ao alinhamento da cabeça na vista lateral, há dois 
desequilíbrios específicos e freqüentes a antepulsão ou retropulsão. 
 
 
Figura 39Vista lateral da cabeça 
 
4.2.2 Projeções do ombro 
 
 Quanto às projeções dos ombros podemos observar se o avaliado 
possui projeção para frente ou para trás. 
 
Figura 40 Vista lateral dos ombros 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 51
4.2.3 Alterações na região dorsal 
 
 Dentre as alterações da região dorsal da coluna podemos citar 
hipercifose dorsal que apresenta-se como uma acentuação da curvatura da coluna 
dorsal, causada geralmente, pela hipertrofia da musculatura anterior do tórax, 
colocando o ponto acromial fora da linha de gravidade. 
 
Figura 41 Hipercifose dorsal 
 
 
 A hipercifose pode ser flexível ou rígida, é flexível quando pode ser 
corrigida com uma simples contração muscular voluntária, que colocará a coluna 
torácica na sua posição normal, caso contrário será classificada como rígida, ou 
seja, não pode ser corrigida com uma simples contração muscular voluntária. 
 
 Geralmente a hipercifose vem acompanhada de protusão da cintura 
escapular e projeção do queixo. Os exercícios de correção devem alongar a 
musculatura anterior do tórax e hipertrofia a musculatura posterior do tórax, bem 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 52
como trabalhos que visem o desbloqueio torácico para compensar o abaixamento 
das costelas. 
 
Figura 42 Vista Lateral da região torácica 
 
4.2.4 Alterações na região lombar 
 
 As alterações da coluna na região lombar são a hiperlordose lombar e 
as costas planas. A hiperlordose lombar é caracterizada pela acentuação da 
curvatura da coluna lombar, causada geralmente pela hipertrofia da musculatura 
lombar, colocando a cavidade fora da linha de gravidade. 
 
Figura 43 Vista lateral da coluna lombar 
 
 
 As costas planas caracterizam-se pela diminuição ou a inversão de 
quaisquer das curvaturas dos seguimentos da coluna vertebral. Em geral, esse 
desvio é encontrado na região lombar, causado geralmente pela hipetrofia da 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 53
musculatura abdominal, que coloca também a cavidade cotilóide fora da linha de 
gravidade. 
 
Figura 44 costas planas 
 
4.2.5 Alterações na região do quadril 
 
 As alterações na região do quadril são a anterversão e retroversão. 
 
Figura 45 Vista lateral do quadril 
 
4.2.6 Proeminências abdominais 
 
 Corresponde ao grau da proeminência abdominal que geralmente é 
acompanhado de uma hiperlordose lombar. 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 54
 
Figura 46 Vista lateral da região abdominal 
 
4.2.7 Alterações ao nível de joelhos 
 
 Na vista lateral observamos se o avaliado possui genu recurvato ou 
geno flexo, de acordo com o nível de arqueação do joelho. 
 
Figura 47 Vista lateral dos joelhos 
 
4.2.7.1 Genu recurvato 
 
 É a projeção do(s) joelho(s) para trás da linha de gravidade, causando 
pela hipertrofia da musculatura extensora do joelho. Recomenda-se o 
alongamento da musculatura anterior da coxa e exercícios de hipertrofia da 
musculatura posterior da coxa. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 55
 
 
Figura 48 Genu recurvato 
 
4.2.7.2 Genu flexo 
 
 
 È a projeção do(s) joelho(s) à frente da linha de gravidade, causado 
pela hipertrofia da musculatura flexora do joelho. Recomenda-se o alongamento 
da musculatura posterior da coxa e fortalecimento da musculatura anterior. 
 
Figura 49 Genu Flexo 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 56
4.3 Vista posterior 
 
 Em posição ortostática, de costas para o avaliador, analisar e confirmar 
o que foi observado na vista anterior com relação a escoliose e encurtamento de 
membros. 
 
Figura 50 Vista Posterior: indivíduo normal 
 
 São observados os seguintes pontos anatômicos: 
 
- Parte média mais protuberante do osso occipital equilibrada; 
- Pontos acromiais projetados no mesmo nível; 
- Ângulo inferior das escápulas, alinhados; 
- Olecranos do cotovelo; 
- Linha espondiléia (onde todos os processos espinhosos das 
vértebras formam uma linha reta); 
- Linha interglútea; 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 57
- Linha poplítea; 
- Tendão calcâneo. 
 
4.3.1 Escolioses 
 
 De acordo com CARNAVAL (1995,77-80 & 1997,80-82) as escolioses 
são deformidades ou desvios laterais da coluna vertebral, mínimos graus de 
escoliose (deformidade bidimensional da coluna com desvio menor que 10 graus) 
são considerados variação de normal. 
 
 A magnitude, curva compensatória, a localização e a direção da 
curvatura, a faixa etária, etiologia e morfologia são aspectos a serem considerados 
ao classificarmos as deformidades vertebrais. 
 
Quanto à magnitude 
 
 Podem ser chamadas de: 
 
- Leves; 
- Moderadas; 
- Severas, dependendo do grau de acometimento. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 58
 
Quanto à curva compensatória 
 
 Curva compensatória é aquela que ocorre acima ou abaixo da curva 
maior, tentando manter o equilíbrio do tronco; pode-se tornar estruturada com o 
tempo, pois os tecidos moles vão tendo um certo grau de adaptação à curva. O 
termo secundária é o mesmo que compensatória. 
 
 A curva primária é a primeira a ocorrer, mas, muitas vezes, frente a 
um paciente com dupla curva, fica difícil de ter-se a certeza de qual é a curva 
primária, devido à estruturação da curva compensatória, parecendo-se com uma 
curva primária dupla. 
 
 Como regra geral as primárias são as de maior amplitude, as que 
apresentam alterações estruturais como rotação dos corpos vertebrais ao raio X e 
as mais rigidez à tentativa de retificação. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 59
Quanto à localização e direção da curva 
 
 Quanto à localização, a terminologia da curvatura é feita à custa do 
local onde se encontra o ápice da curvatura. A direção da curvatura é aquela da 
convexidade da curva, portanto, basta mencionar que uma curvatura é torácica 
direita para entendermos que ela é convexa para o lado direito, sendo 
desaconselhável usarmos curva convexa torácica direita. 
 
 Logo, de acordo com a localização podemos classificar as escolioses 
como: 
- Cervical: quando se localizam entre C1-C6 
- Cervicotorácica: entre C7-T1 
- Torácica: mais comum, entre T2-T11 
- Toracolombar: entre T12-L1 
- Lombar: entre L2-L4 
- Lombossacra: entre L5-S1 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 60
Quanto à etiologia (origem) 
 
- Escolioses estruturais: é aquela que não se corrige nas 
radiografias de lateralização forçada na posição deitada, portanto, 
sem flexibilidade, sendo o oposto para as curvas não estruturadas. 
Ex: Idiopática, Neuromuscular, Congênita, Neurofibromatose, 
Doenças mesenquimáticas, Doenças reumáticas, Trauma, 
Contraturas extra-espinhais, Osteocondrodistrofias, Infecções 
ósseas, Doenças metabólicas, Relacionadas à articulação 
lombossacra, Tumores. 
- Escolioses não estruturais: seria aquela causada pela assimetria 
de comprimento dos membros inferiores, que se corrige totalmente 
ao se compensarcom um salto o encurtamento. Postural, Histérica, 
Irritação nervosa, Inflamatórias, Assimetria de comprimento dos 
membros inferiores, Contraturas ao redor do quadril, 
 
Quanto à faixa etária 
 
 Podem ser classificadas com relação à época em que foram 
diagnosticadas e não necessariamente a época em que iniciou, em: 
 
- Escoliose infantil: idiopática com o diagnóstico entre o nascimento 
e os 3 anos de idade. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
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- Escoliose juvenil: idiopática com o diagnóstico entre os 3 e 10 
anos. 
- Escoliose adolescente - idiopática com o diagnóstico entre 10 anos 
até o final do crescimento esquelético. 
- Escoliose adulta - idiopática de início após o término do 
crescimento esquelético. 
 
 Cada tipo apresenta algumas peculiaridades: as infantis têm incidência 
igual ao sexo e na grande maioria apresenta correção espontânea sem 
tratamento; as juvenis têm incidência levemente maior no sexo feminino (5:1), 
sendo que muitas apresentam progressão; e as adolescentes têm incidência 
predominantemente no sexo feminino (10:1), sendo que a maioria será 
progressiva. 
 
Quanto à morfologia (forma) 
 
 Podem ser classificadas como: 
 
- Simples: apresentam uma única curvatura em uma das regiões da 
coluna vertebral causada pela hipertrofia da musculatura lateral da 
respectiva região. 
- Total: apresentam uma única curvatura ocupando mais de uma 
região da coluna vertebral causada pela hipertrofia da musculatura 
lateral da coluna. 
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- Dupla e Tripla: apresentam respectivamente duas ou três 
curvaturas, uma em cada região da coluna vertebral, com as suas 
respectivas curvas opostas entre si. Causada pela compensação de 
uma escoliose simples, que geralmente se localiza na região 
inferior. Na sua correção, devemos atuar inicialmente no desvio 
primário. 
 
4.3.2 Pontos acromiais 
 
 Confirma-se a elevação do ombro direito ou esquerdo e a 
predominância muscular direita ou esquerda. 
 
Figura 51 Vista posterior dos ombros 
4.3.3 Ângulo Inferior da escapula 
 
 Pode apresentar-se elevada direita ou a esquerda, aduzidas, 
abduzidas, elevadas e deprimidas. 
 
Figura 52 Vista posterior da cintura escapular 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 63
4.3.4 Linha Espondilea 
 
 Nessa linha procuraremos algum desvio de lateralidade das vértebras o 
que, virá a confirmar a instalação de uma escoliose com curvatura aparente em 
“C” ou “S”; 
 
Figura 53 Vista posterior da coluna 
4.3.5 Olecrano 
 
 Confirmação de encurtamento de membro superior ou da curva 
escoliótica. 
 
4.3.6 Quadril 
 
 Observar se há inclinação ou rotação. 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 64
 
Figura 54 Vista posterior do quadril 
4.3.7 Linha Glútea 
 
 Procurar desnível que possa indicar encurtamento de membros inferior. 
 
Figura 55 Vista posterior-linha glútea 
 
4.3.8 Linha Poplítea 
 
 Quando comparada com a linha glútea pode indicar encurtamento de 
membro inferior. 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 65
4.3.9 Tendão calcâneo 
Verificar se o indivíduo tem o tendão calcâneo varo ou valgo. 
 
Figura 56 Calcanhares valgo e varo 
 
4.4 Teste de antero-flexão de tronco 
 
 Estando o testado em posição ortostática, de frente para o avaliador, 
fará uma antero-flexão de tronco e, nesta posição, caso possua uma escoliose e 
suas vértebras já tiverem feito uma rotação, aparecerá uma gibosidade no local da 
curvatura escoliótica. 
 
Figura 57 Ântero-flexão de tronco 
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 Em uma amostra de 495 pessoas observou-se que as alterações que 
ocorrem com maior freqüência são: 
 
- 69% eram destros apresentando rotação escapular direita; 
- 31% destros apresentando rotação escapular esquerda; 
- 61,5% sinistros apresentando rotação escapular esquerda; 
- 38,5% sinistros apresentando rotação escapular direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 67
Analise Postural 
Nome: Idade: 
Sexo: ( )Mas.( )Fem. Lateral idade: ( )Dir . ( )Esq. ( )Cruzada 
Tel.: Peso: kg Altura: m IMC: kg/m² 
 
VISTA ANTERIOR 
 
Alinhamento dos olhos 
( ) Normal ( ) Elev. Olho Dir. ( )Elev. Olho Esq. 
 
Distúrbios de refração 
( ) Normal ( )Miopia ( )Astigmatismo ( )Hipermetropia 
 
Teste de convergência 
( ) normal ( )Divergência do olho direito ( )Divergência do olho esquerdo 
Alinhamento da Cabeça 
( ) Normal ( ) Rotação à Direita ( ) Rotação à Esquerda 
( ) Inclinada à Direita ( ) Inclinação à Esquerda 
 
Alinhamento dos Ombros 
( )Normal ( ) Elevação Direita ( ) Elevação Esquerda 
( ) Predominância Muscular Direita ( ) Predominância Muscular Esquerda 
 
Alinhamento da Linha Mamilar 
( ) Mamilos Alinhados ( ) Elevação Direita ( ) Elevação Esquerda 
( ) Predominância Muscular Direita ( ) Predominância Muscular Esquerda 
 
Tronco 
( ) Alinhado ( ) Inclinação Direita ( ) Inclinação Esquerda 
( ) Rotação Direita ( ) Rotação Esquerda 
 
Altura das mãos 
( )Normal ( ) Elevação Direita ( ) Elevação Esquerda 
 
Quadril 
( ) Alinhado ( ) Inclinação Direita ( ) Inclinação Esquerda 
( ) Rotação Direita ( ) Rotação Esquerda 
 
Joelhos 
( ) Normais ( ) Rotação Interna Direita ( ) Rotação Interna Esquerda 
( ) Rotação Externa Direita ( ) Rotação Externa Esquerda 
 
Pernas 
( ) Normal ( ) Geno Varo ( ) Geno Valgo 
 
Pé 
( ) Normal ( ) Levemente Plano ( ) Acentuadamente Plano 
( ) Pé abduto ( ) Pé adulto 
Pé de Apoio 
( ) Apoio Normal ( ) Apoio Medial ( ) Apoio Lateral 
 
 
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VISTA LATERAL 
 
Alinhamento da Cabeça 
( ) Normal ( ) Anterpulsão Leve ( ) Anterpulsão Acentuada ( ) 
Retropulsão 
 
Projeções dos Ombros 
( ) Normal ( ) Projeção Leve ( ) Projeção Acentuada ( ) Retração 
 
Curvaturas da Coluna Vertebral 
( ) Normal ( ) Hiper-Cifose ( ) Costas Planas ( ) Hiper-Lordose ( ) Dorso 
Plano 
 
Alinhamento do Quadril 
( ) Normal ( ) Anteversão ( ) Retroversão 
 
Alinhamento dos Joelhos 
( ) Normal ( ) Geno Recurvato ( ) Geno Flexo 
 
VISTA POSTERIOR 
 
Alinhamento dos Ombros 
( ) Alinhados ( ) Elevação Direita ( ) 
Elevação Esquerda 
( ) Predominância Muscular Direita ( ) Predominância Muscular Esquerda 
 
Alinhamento das Escápulas 
( ) Normas ( ) Aduzidas ( ) Abduzidas 
( ) Elevadas ( ) Deprimidas 
 
Linha Espondiléa Coluna 
( ) Alinhada ( ) Curva em “C” Direita ( ) Curva em “C” Esquerda 
( ) Curva em “S” 
 
Quadril 
( ) Alinhado ( ) Inclinação Direita ( ) Inclinação Esquerda 
( ) Rotação Direita ( ) Rotação Esquerda 
 
Glúteo 
( ) Alinhados ( ) Direito Mais Alto ( ) Esquerdo Mais Alto 
 
Linha Poplítea 
( ) Alinhada ( ) Elevação do Lado Direito ( ) Elevação do Lado Esquerdo 
 
Tendão Calcâneo 
( ) Normal ( ) Abduto ( ) Adulto 
 
VISTA ANTERIOR COM FLEXÃO DE TRONCO 
( ) Gibosidade Dorsal Direita ( ) Gibosidade Dorsal Esquerda( ) Gibosidade Lombar 
Direita 
( ) Gibosidade Lombar Esquerda 
 
 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 69
REFERÊNCIAS 
AMADIO, Alberto Carlos (Coord.). Fundamentos Biomecânicos para a Análise 
do Movimento Humano. São Paulo: Laboratório de Biomecânica. EEFUSP, 
1996. 
 
BRICOT, Bernard. Posturologia. 2 ed. São Paulo: Ícone, 2001. 
 
CANDEIAS, N. M. F. et al. Percepção de trabalhadores metalúrgicos sobre 
problemas de saúde e riscos ambientais. Revista da Escola de Enfermagem da 
Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, v.32, n.3, p. 231-246, out.1998. 
 
CARNAVAL, Paulo E. & RODRIGUES, Paulo Eduardo. Musculação teoria e 
prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1992. 
 
CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e avaliações: em ciências do esporte. 2 ed. 
Rio de Janeiro: Sprint, 1997. 
 
COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho – manual técnico da maquina 
humana. Belo Horizonte-MG: Ergo, v. 1, 1995. 
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blücher, 
1998. 
 
GUÉLAUD,F.; BEAUCHESNE, M.N.; GAUTRAT, J. e ROUSTANG, G. Pour une 
analyse des Conditions du Travail Ouvrier dans l’Enterprise. Recherche du 
Laboratoire d’Economie et de Sociologie du Travail.Paris:Librarie Armand Colin, 
1975. 245 p. 
 
HOWLEY, Edward T & FRANKS, B. Don. Manual do instrutor de condicionamento 
físico para saúde. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. 
 
KANDEL, E.R.; SCHWARZ, J.H.; JESSEL, T.M. Principles of Neural Science. 
Elsevier, 1991. 
 
KARHU, O.; KANSI, P. e KUORINKA, I. Correting Working Postures in 
Industry: Apratical Method for Analysis. Applied Ergonomics, v.8, n.4p.199-
201, Dec.1977. 
 
LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo: EPÚ, 1977. 
 
MOFFAT, Marilyn & VICKERY, Steve. Manual de manutenção e reeducação 
postural: da American Physical Therapy Association. Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2002. 
 
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Leonardo de Arruda Delgado 70
MONTMOLLIN, M. L’analysis du travail , I’ergonomic, la “qualité de la vie de 
travail les américains, et nous. Le Travail Humain, Paris, v. 45, n.1, p. 119-124, 
1982. 
 
OLIVER, Jean. Cuidados com as Costas: Um Guia para Terapeutas. São 
Paulo: Manole. 1999. 
 
OWAS - Manual Ovako Working Analyzing System. Helsinki: Finnish Institute of 
Occupational Health, 1990. (não paginado). 
 
PROENÇA, R.P.C. e MATOS, C.H. Condições de trabalho e saúde na 
produção de refeições em creches municipais de Florianópolis. Revista 
Ciências da Saúde, v.15, n.1-2, p.73-84, 1996. 
 
 
VERDERI, Érica. A importância da avaliação postural. Disponível on line via: 
http://www.efdeportes.com/efd57/postura.htm
 
 
 
ZENI, Lúcia Andréia Zanette Ramos, SALLES, Raquel Kuerten de & BENEDETTI, 
Tânia Bertoldo. Avaliação postural pelo método OWAS 
 
 
Endereços pesquisados: 
http://www.programapostural.com.br/
http://www.upe.br/corporis1/artigo7.html
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dores lombares 
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA: Projeto de elaboração de sistema de informações 
Leonardo de Arruda Delgado 71
 Evidências clínicas indicam que diversos fatores de risco estão 
associados a problemas lombares, entre eles podemos citar: falta de endurance 
abdominal, falta de flexibilidade no tronco e nos músculos posteriores da coxa 
(ísquiotibiais), má postura, ao deitar, levantar e mover-se, lesão na região lombar, 
uso excessivo dos músculos da região lombar e incapacidade de lidar com o 
estresse. 
 
Nome: Idade: 
 Sexo: _______________ 
Profissão: Nível de escolaridade:_________________Médico:
 __
 
Lateralidade: ( ) Direita ( ) Esquerda ( ) Cruzada 
Histórico familiar de patologias 
( ) Diabetes ( ) Cardiopatia ( ) Hipertensão 
 ( ) A.V.C ( ) Câncer 
Prática de atividade física 
Qual(s)?________________________________________________________________________ 
Intensidade:________________Frequencia:________________Duração:____________________ 
Existência de necessidades especiais e dores, 
 
 
 
 
	ANÁLISE POSTURAL
	INTRODUÇÃO
	ANALISE DA POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES
	Postura em pé
	Postura sentada
	Postura deitada
	Marcha
	ANALISE POSTURAL RELACIONADA AO TRABALHO
	Princípios biomecânicos ocupacionais
	Principio do equilíbrio estático nas articulações
	Principio da eficiência de trabalho
	Principio da postura ereta
	Principio da projeção da cabeça
	Principio da torção de tronco
	Principio da altura dos braços
	Principio da velocidade e intensidade de movimento de trabal
	Principio da capacidade de trabalho
	Principio da fadiga
	Ponto de analise da postura do trabalho
	Ponto 1: Nível de aptidão física
	Ponto 2: Peso corporal e composição corporal
	Ponto 3: flexibilidade e função lombar
	Ponto 4: Predominância da posição de trabalho
	PONTOS ANATÔMICOS DE ANALISE POSTURAL
	Pontos anatômicos da vista anterior (plano frontal)
	Linha pupilar, tragos e labial
	Analise do captor ocular
	Teste de convergência
	O alinhamento da cabeça
	Linha dos ombros
	Linha mamilar
	Linha do quadril
	Alinhamento do tronco
	Desequilíbrios unilaterais
	Desequilíbrios contralaterais
	Desequilíbrios homolaterais
	Linha dos joelhos
	Alterações ao nível das pernas
	Geno varo
	Geno valgo
	Alterações ao nível dos pés
	Pé abduto
	Pé aduto
	Pé plano
	Vista lateral ou plano sagital
	O alinhamento da cabeça
	Projeções do ombro
	Alterações na região dorsal
	Alterações na região lombar
	Alterações na região do quadril
	Proeminências abdominais
	Alterações ao nível de joelhos
	Genu recurvato
	Genu flexo
	Vista posterior
	Escolioses
	Pontos acromiais
	Ângulo Inferior da escapula
	Linha Espondilea
	Olecrano
	Quadril
	Linha Glútea
	Linha Poplítea
	Tendão calcâneo
	Teste de antero-flexão de tronco
	REFERÊNCIAS

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