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I “A mudança A mudança começa por mim mesmo, que, como motor e reflexo, crio o futuro no presente e o coletivo no pessoal em processo dialé tico. A pureza desse futuro reluz na pureza dos meios imediatos esco lhi dos para realizá-lo aqui e agora.” (Leonardo Boff, in Ética e política.) Apresentação Caro professor, O nosso objetivo, ao elaborarmos este manual, foi o de auxiliá-lo no desenvolvimento do seu trabalho. Não pretendemos, de maneira alguma, interferir nele, pois sabemos que ninguém melhor do que você é capaz de tomar a atitude mais acertada durante a aula; queremos, sim, contribuir para um melhor entendimento da nossa proposta educacional e dos objetivos pedagógicos de cada aula, facilitando a relação entre o material didático, você e o seu aluno. Atualmente, a velocidade dos meios de comu ni ca ção (televisão, rádio, internet etc.) coloca-nos, diariamente, em contato com realida des completamente diferentes, mostrando que o mundo atual é um espaço tão dinâmico, de mudanças tão rápidas, que, às vezes, sentimo-nos impotentes diante da impossibilidade de compreen der mos tudo o que está ocorrendo à nossa volta. Como estudar, geograficamente, o mundo atual diante da rapidez dos acontecimentos? O nosso objetivo é o de levar o aluno a compreender as relações que estão por trás daquilo que vemos, a paisagem, e, assim, obter elementos para a compreensão do espaço geográfico, que se traduz no espaço ocupado pelo homem e, portanto, transformado por ele. É mostrar para o aluno que ele faz parte desse espaço, sendo também um agente transformador da realidade. Queremos que a Geografia não seja vista como uma ciência estática, descritiva, sem dinamismo, e, sim, como uma ciência viva, e que as diversas paisagens do nosso mundo reflitam o modo de vida da sociedade e da sua relação com a natureza. 6.º ano Procuramos desenvolver, neste caderno, um texto adequado à faixa etária dos nossos alunos de 6.o ano, que, muitas vezes, enfrentam certas dificuldades de alfabetização (aqui, compreendida como alfabetização formal de entendimento dos signos), e prepará-los para “a nossa alfabetização”, a alfabetização geográfica. Qual o conceito de alfabetização? Será que alfabetizar resume-se apenas em ler e escrever? Ou toda disciplina requer uma alfabeti zação? Alfabetizar o aluno em Geografia significa possibilitar ao aluno o entendimento da dimensão espacial dos fenômenos, ou seja, des vendar o porquê de as coisas terem os seus lugares e entender que esses lugares têm uma organização espacial (têm forma e significado). Pretendemos levar o aluno a colocar a sua experiência na sala de aula, para que ele possa desenvolver uma visão própria sobre o mundo. Possibilitar, também, que o aluno sistematize os seus conhecimentos e aprendizagens, podendo, então, “sozinho”, falar sobre Geografia. Estimular o aluno a perceber e sentir o espaço que ocupa, a buscar novas fontes para o seu conhecimento. O objetivo pedagógico de cada aula será apresentado neste manual; dessa maneira, não estabelecemos respostas prontas para cada exercício, e, sim, comentários: o aluno é que deve chegar a elas respondendo segundo o seu conhecimento e com base naquilo que entendeu, na sua experiência e na sua prática. Esperamos que os conteúdos desenvolvidos neste material correspondam às suas expectativas e que possam tornar o seu trabalho alegre e transformador, que possam fazer você refletir sobre qual o papel do professor de Geografia e sobre qual o significado de se estudar Geografia. Professor, não esqueça que este material é apenas um dos instrumentos, e não o único, para o seu trabalho. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página I II AULA 43 - OBJETIVOS GERAIS Definir a biosfera como a área que interage com as demais camadas e é afetada por elas. O lugar da vida Esta aula vai permitir ao aluno relembrar os principais conceitos desenvolvidos durante o ano – litosfera, hidrosfera e atmosfera – e perceber que a biosfera é a camada de interseção entre elas, onde existe vida. Sugerimos ao professor promover uma volta pela escola ou pela vizinhança, identificando todas as camadas e a sua aparência, com os alunos anotando tudo. Para finalizar, o professor pode fazer um quadro sinóptico na lousa, com os dados coletados pelos alunos, percebendo se os conceitos estão claros para eles. AULA 44 - OBJETIVOS GERAIS Construir os conceitos de ecossistema e bioma. Entendendo a distribuição da vida pelo planeta Nesta aula, os alunos irão construir os conceitos de bioma e ecossistema, que serão essenciais para o entendimento das demais aulas. Propomos para esta aula a construção de jogos, conforme indicado na página 5. Por meio dos jogos, fica mais fácil e interessante para o aluno a compreensão dos conceitos, e também para o professor, que po derá acompanhar melhor o seu entendimento. AULAS 45 e 46 - OBJETIVOS GERAIS Reconhecer as variações da vegetação, segundo suas caracte rís ticas e sua localização no planeta. Os grandes biomas do mundo (I e II) Nestas aulas, os alunos entrarão em contato com as prin ci - pais formações vegetais do planeta e a sua área de ocorrência. Faremos, então, sua relação com o clima das áreas onde apa re - cem. É muito importante salientar as altera ções que estas formações estão sofrendo e que elas são reflexo do processo de ocupação do planeta e do seu sistema de produção. Para estas aulas, é muito interessante trabalhar com ima - gens (transparências, fotografias, slides), comparando as forma ções vegetais e mostrando as suas diferenças. AULAS 47 e 48 - OBJETIVOS GERAIS Aplicar a visão geoecológica na sua cidade. Entendendo as modificações que o homem produziu na natureza e suas consequências O professor deverá orientar os alunos em suas pesquisas, fa zen do com eles o levantamento da história econômica e da ocu pa ção do solo. Posteriormente, com a ajuda do professor de Ciências, deve - rão ser pesquisadas as consequências da intervenção humana no mun do físico, inclusive com exemplos de projetos preserva cionis - tas. A montagem dos textos finais e da “cartilha” deverá ser orientada junto com os professores de Português e de Artes. Observação: É interessante perceber que essas construções e aplicações servem para reorientar erros de con cei tuação e entendimento, a que o professor de ve rá fi car atento. AULA 49 - OBJETIVOS GERAIS Definir os principais conceitos sobre população. A população Nesta aula, os alunos deverão entender a população humana no que se refere à sua distribuição pela superfície terrestre, res sal tando que isso ocorre, também, como com as demais popula ções – ou seja, o homem é visto como parte do mundo natural. É importante considerar as variantes do homem que lhe permitem ser construtor do espaço geográfico. AULAS 50 e 51 - OBJETIVOS GERAIS Construir os conceitos de crescimento populacional e, pa - ra le lamente, o de extinção populacional, e entender como a po - pu la ção humana conseguiu crescer tanto. O crescimento e a “explosão demográfica” mundial Nestas aulas, iremos discutir as teorias demográficas de ma neira informal e por que os países apresentam condições de cres cimento diferentes. Para a pesquisa, o professor deverá ajudar os alunos indi - can do alguns países: os africanos e os da América Central para as taxas de mortalidade, a China e a Índia para as tentativas de controle da natalidade. AULA 52 - OBJETIVOS GERAIS Mostrar a importância do estudo da população quanto às suas várias características estruturais para o planejamento de atendimento dos serviços. Mostrar, ainda, como é possível de - tec tar as diferenças socioeconômicas a partir dessas características. Observação: Há gráficos que o professor poderá ir preen - chen do junto com os alunos durante a aula pa ra facilitar a compreensão. AULAS 53 e 54 - OBJETIVOSGERAIS Trabalhar os conceitos aprendidos na aplicação de avaliações sobre dados concretos recolhidos pelos alunos. O professor poderá alterar a atividade segundo as suas condições reais. Observação: O IBGE dispõe de um vídeo sobre o censo 2000 que mostra todo o trabalho do recenseador e a distri buição das áreas para a aplicação do censo. Orientações para o Professor – Geografia – 6.º ano – 4.º bimestre C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página II III TROCANDO EXPERIÊNCIAS A dinâmica do processo ensino-aprendizagem nos coloca sempre a reflexão sobre nossa prática educativa: de um lado, esperamos, com a utilização de um material didático aberto ao debate e a novas buscas, que tenhamos contribuído para facilitar esse processo; de outra parte, também é evidente que cada pro fessor, na relação com seus alunos em sala de aula e com rea li da des tão diferentes, tem muito a contribuir para essa prática pe da gó gica, tanto do ponto de vista de troca teórica, quanto da discus são de problemas cotidianos que nos são comuns (avaliação, execução dos laboratórios, outras tarefas interessantes etc.). Assim, estamos abrindo mais um canal para que você, pro fes sor, possa participar da continuidade deste trabalho coletivo – remeta sua contribuição ao Apoio Pedagógico, aos cuidados da Prof.ª Ana Paula – Coordenadora de Geografia do Ensino Fundamental. Aprimorar o olhar e ver por dentro! Eis a questão da apren di zagem, a tarefa de quem ensina, de quem avalia, o grande de sa fio de sala de aula, não só do mestre como do aluno! Ver por dentro! Tarefa, quase provocação! Ver por dentro, com olhar de aluno, de mestre, de cientista. E, por que não, de poeta também? Talvez, com o mesmo olhar que abraça a beleza do mundo. O que seria, então, para o professor, “ver por dentro”? (…) Portanto, é na sala, durante a aula, que o mestre, exercendo a liderança e buscando um relacionamento afetivo e disciplinado, precisa, contínua e quotidianamente, olhar e ver como a aprendizagem está se dando. Isso poderá acontecer na medida em que ele conseguir responder-se a esta questão que passa a ser uma das chaves dos problemas: enquanto está dando a sua aula, o que seus alunos estão fazendo? Evidentemente, esse “estar fazendo” não se refere só às atitudes de fora, mas aos espaços de dentro, isto é, queremos saber o que os alunos estão fazendo POR DENTRO, se e como estão pensando, se e como estão estruturando o pensamento. (…) (Cleide Terzi & Paulo Ronca, 1996, pp. 49-50.) Este espaço está reservado para você nos próximos cadernos. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página III IV C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página IV C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página V C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página VI 1. Introdução Durante todo o ano, viemos estudando e entendendo como funciona o “organismo Terra”. Vimos que todas as “camadas” – litosfera, hidrosfera e atmosfera – in te ra gem umas com as outras, propiciando as condições que, na verdade, mais nos afetam – aquelas que contribuem para a existência de vida neste planeta, que parece ser único, já que, apesar da busca do homem e de toda a tecnologia empregada, ainda não pudemos detectar a existência de seres vivos em nenhum outro lugar. Você se lembra das coisas essenciais à vida que descobrimos até agora? Uma outra conclusão que você pode tirar de seu qua dro é que há uma interdependência dos orga nis mos. 1 O lugar da vida Aula 43 Data: ______/______/______ Liste-as a seguir: Liste-os agora: Podemos pesquisar, agora, com mais detalhes, a fina e delicada camada – cuja extensão não ultrapassa 50 km – que se mantém graças a um jogo de forças muito sensível entre as diversas camadas, que se autorregulam e se autopreservam – a biosfera. 2. A camada da vida A palavra biosfera foi criada em 1875 por Edward Suess. Em 1911, o cientista russo Vernadsky definiu-a como sendo “o envoltório da vida, ou seja, a área da ma - téria viva”. Essa camada viva contém uma imensa varie - da de de organismos, distribuídos de forma desi gual. No quadro a seguir, dê o maior número possível de organismos que aparecem nas áreas apontadas: TERRA ÁGUA AR Observe, com atenção, o quadro que você cons truiu. Há organismos que aparecem em todos os am bien tes. Qual a principal delas? Dê alguns exemplos. Assim, você pode perceber que a biosfera se cons ti - tui na interseção das várias camadas da Terra que apre - sen tam condições físicas (luz, calor, umidade, ventos etc.) toleráveis à existência da vida. Por outro lado, per - ce bemos, também, que essas condições se completam com a dependência biológica de organismos vivos que se complementam, sobretudo quanto à alimentação, para viabi lizar o nascimento, o crescimento, a repro du - ção – ou se ja, a preservação da vida. Ao mesmo tempo, a vida – já vimos como isso acon tece com o homem, lembra-se? – interfere, também, nas con dições físicas, alterando-as para melhor ou para pior. Portanto, conhecer a “camada da vida” significa en - ten der essa inter-relação, conhecer seus processos e atuar para a preservação de seus componentes como for - ma de garantir a sobrevivência – inclusive a do próprio homem! Água, oxigênio, área de fixação (chão, solo). Animais, plantas, seres humanos. Peixes, vegetais. Pássaros, micro-organismos. Vegetais, micro-organismos. São interdependentes para obter alimento. Uns ali men - tam-se dos outros. Exemplo: milho → rato → cobra → gavião. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 1 2 çaram a fazer subir os níveis deste último. Há cerca de 700 milhões de anos, com apenas 8% de oxi gê nio na atmosfera, apareceram os primeiros orga nis mos multicelulares – e, no período Cambriano (início da Era Paleozoica na Terra), surgiram as algas, as es ponjas, os co rais, os vermes, os moluscos, os ances trais das plan tas com sementes e os vertebrados. Com o aumento da vegetação, o processo da fotos - sínte se forneceu mais oxigênio e mais alimentos à Terra, contri buindo para aumentar as possibilidades de surgi men to de novas espécies de vida. Hoje, a maior contribuição na produção de oxigênio – que, conforme já vimos, aparece com uma concentração de cerca de 21% na atmosfera – é dada pelo fitoplâncton dos oceanos. Assim, novamente, você percebeu como cada uma das camadas da Terra produz alterações que transfor - mam as demais camadas e que, portanto, todas elas podem ser dimensionadas no tempo e no espaço. 3. A biosfera também tem uma história Você já percebeu que, por causa das mudanças que já ob ser vamos nas demais camadas da Terra, seria im pos - sível pensar na biosfera como uma coisa imutá vel – ao contrá rio, ela está em trânsito e em interação con tí nua! A biosfera, como as demais camadas, vem se mo - di fi cando continuamente desde o aparecimento do primei ro ser vivo sobre o planeta. Várias espécies apareceram e desapareceram e a diversidade atual é a expressão máxi ma da evolução, mas é apenas um estado de “equilíbrio” do tempo atual. As primeiras formas de vida parecem ter sido as bac térias, surgidas há cerca de 3 bilhões de anos, que po diam viver em ambientes quase sem oxigênio, como era a atmosfera daquela época. Posteriormente, essas bac térias sofreram uma explosão populacional e, como transformavam o gás carbônico em oxigênio, co me - A teia da vida TEXTO COMPLEMENTAR Os astronautas que, pela primeira vez, subiram ao espaço na década de 60 nos enviaram de lá uma imagem que nunca a humanidade havia visto antes: a imagem do planeta Terra – onde vivemos. Homem nenhum, antes deles, havia visto o planeta em que vivia de tão longe. E, ainda hoje, quando olhamosa Terra vista a distância, ficamos impressionados com sua beleza: lá está ela, uma imensa “bola azul”, vagando solitária no espaço. Vista do espaço, a Terra chama nossa atenção também pela sua quietude. É como se nada se movesse sobre ela. No entanto, sabemos que não é bem assim: sabemos que, aqui, existem milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. E mais: sabemos, também, que toda essa “multidão” de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida numa estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilô me - tros quadrados de superfície. Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E – tal qual uma história sem fim – os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há, também, desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os ani - mais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante. Mas temos, também, um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do Sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do Sol que chega é pequena – apenas cerca de 10% – e, conforme vai sendo usada pelos seres vivos, vai diminuindo. Vivemos, portan to, em constante “luta” em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a arma ze nam em seu organismo. Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camun - dongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar – em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocu - pando o ponto extremo da cadeia alimen - tar, essas espécies só são consumidas por parasitas – as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres. Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de so brevivência – no crescimento e na re - produção, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimen tares, estão sempre em risco de extin ção. Para eles, sobra sempre uma par ce la pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco. Vera Rita Costa, Ciência Hoje das Crianças; Ano 11, n.º 82. Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “Localizar”, digite GEO6F401 e GEO6F402 No Portal Objetivo C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 2 3 Entendendo a distribuição da vida pelo planeta Aula 44 Data: ______/______/______ 1. Introdução Vimos que a união de todos os espaços onde há vida na Terra, formando uma tênue cobertura de processos vitais interativos, constitui o que chamamos biosfera. Vimos mais: a biosfera que temos hoje é produto das transformações de todas as demais camadas da Terra, sobretudo da atmosfera, e também da integração dos elementos vivos entre si. Vamos, portanto, tomar as condições presentes para podermos responder às perguntas que, com certeza, você já se fez: Do que depende a diferenciação da vida em várias espécies? Por que, em cada lugar diferente, há uma diversidade de seres? Co - mo esses se res vivos esta - be le cem re la ções entre si e com o ambiente em que estão? Para respondermos a es sas questões, é ne ces - sário, uma vez mais, nos reportarmos a uma outra ciência que você já co - nhe ce – a Biolo gia. Uma parte dessa dis ciplina es - tu da as a ções dos seres vi vos entre si e com o meio ambiente – a Eco lo - gia (aikos = casa; logos = estudo). Mas, além dela, tam - bém a Geografia trata dos am bientes e da distribui - ção dos se res vivos entre esses am bien tes – assim, há uma interdepen dên cia das duas ciên cias. É por is so que um dos campos do conheci mento, aque le que integra ambas as ciên cias, é cha ma do de Bio geo grafia ou, mais mo dernamente, Geo eco - lo gia. 2. O ecossistema Observe, com cui - dado, a gravura seguinte: C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 3 4 Descreva o que você está vendo. Com certeza, você percebeu que existe, na gra - vura, uma interdependência dos seres vivos que nela aparecem, dada pela troca de energia por meio da alimentação. Relembrando alguns termos simples da Biologia que você aprendeu sobre a cadeia alimentar (você se lembra de que é a “sequência de indivíduos que se ali mentam uns dos outros”, certo?), existem, ali, os pro du tores (vegetais), os consumidores (primários e secun dá rios – os animais herbívoros e carnívoros) e os de com po sitores (bactérias, fungos e formigas), que formam populações (mesma espécie) e, juntos, formam uma comunidade biológica (conjunto de todas as populações que vivem ali). Mas toda comunidade biológica pode existir em qualquer condição ambiental? Em todos os lugares existem as condições de tolerância de vida para as espécies que você está vendo? Você sabe que os seres vivos têm uma grande diver si ficação quanto à capacidade de tolerar as variações das condições do meio em que vivem – alguns precisam de maior quantidade de calor que outros; ou de mais luz, em função da visão ou do processo de fotossíntese; e, ainda, da água, que funciona como solvente de reações químicas e transporte de substâncias energéticas. Assim, as condições do meio ambiente promovem a concen tração de comunidades biológicas ambientais diferentes, adaptadas a cada condição. A esse conjunto formado pela comunidade biológica e pelo meio ambiente é que damos o nome de ecos sistema. 3. O bioma Nós já conhecemos, quando estudamos a hidrosfera e a atmosfera, as condições que ocorrem em grandes áreas da superfície da Terra. Vamos relembrar? Baseando-se na sua opinião e em seus conheci - men tos de Biologia, que tipo de relações se estabe le cem nes sa paisagem? Quais as grandes áreas que apresentam, generi - ca mente, o mesmo cli ma – ou seja, temperaturas, ra dia ção solar, umi da de do ar – no globo terrestre? Dê suas caracte rís ticas principais e sua locali za ção. Qual a distribuição das águas do planeta? Nessa distribuição, sabemos que existe uma pe - que na percentagem que representa a água corrente dos rios. Como a maioria deles é alimentada pelas chuvas, você pode identificar áreas em que há maiores volumes d’água? O aluno deverá observar a figura e descrever as plan tas, os animais etc. Relações de troca de alimentos, ou seja, a cadeia ali men - tar. Zonas polares – com muito frio – nas áreas dos polos, li - mi tadas pelos círculos polares. Zonas temperadas – com estações bem definidas – loca li - za das entre os círculos polares e os trópicos de Câncer (N) e de Capricórnio (S). Zona tropical – sempre quente – na área entre os tró pi cos de Câncer e de Capricórnio. 92% – oceanos e mares; 5% – geleiras; 3% – rios e lagos. Nas áreas tropicais, pois são mais úmidas. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44Página 4 5 Você deve ter percebido que a distribuição dos fato res naturais é desigual no planeta e que isso, neces saria - mente, implica uma distribuição também desi gual dos seres vivos e das comunidades biológicas. As sim, no planeta, existem muitos ecossistemas diferentes. Por isso, podemos dividi-los em três grandes grupos pelo menos: • os ecossistemas que ficam em terra, cujo con junto é chamado de biociclo terrestre; • os ecossistemas que aparecem em água doce (rios, riachos, cascatas, lagoas, brejos etc.), cujo conjunto é denominado biociclo dulcícola; • os ecossistemas que aparecem nas várias regiões de águas salgadas dos oceanos e mares, cujo conjunto é chamado de biociclo marinho. Então, como você definiria o biociclo? Use suas próprias palavras. Biociclo é o conjunto de ecossistemas distribuídos na terra, na água doce e na água marinha. Os biociclos, por sua vez, podem ser divididos em unidades menores – os biocoros. Por exemplo, no biociclo terrestre, encontramos o biocoro floresta. Mas ocorrem florestas diferentes, segundo as con di ções ambientais climáticas, como as florestas tropicais, as flo res tas temperadas decíduas e as florestas de coníferas. Cada uma dessas partes de um biocoro é chamada de bioma. Vamos ver se você entendeu tudo? No final do seu caderno, você encontrará peças de um jogo, iguais às da página 6, para recortar. Agora, vamos brincar e aprender! A criança deverá montar uma sequência lógica que contemple a totalidade biosfera. Exemplo: Ecossistema ↓ Meio Ambiente Comunidade Biológica ↓ Bioma ↓ Biocoro ↓ Biociclo ↓ Biosfera Jogo 1 Selecione somente as peças que contêm um dos conceitos que estudamos (em letras vermelhas). Monte a sequência correta do nível de organização da biosfera. Ganha o jogo quem conseguir organizar a se quên cia correta com o maior número de peças. Jogo 2 Usando todas as peças do seu jogo da memória (vermelhas e pretas), você deverá combinar os conceitos (ver me lhas) com suas definições (pretas). Ganha o jogo quem fizer mais combinações corretas. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 5 6 BIOSFERA BIOCICLO BIOCORO BIOMA ECOSSISTEMA MEIO AMBIENTE COMUNIDADE BIOLÓGICA POPULAÇÃO ESPÉCIE CADEIA ALIMENTAR ATMOSFERA HIDROSFERA LITOSFERA PRODUTORES CONSUMIDORES DECOMPOSITORES ECOLOGIA União de todos os espaços em que há vida na Terra. Grupo de ecossistemas segundo os ambientes: terrestre, dulcícola e marinho. Unidade de biociclo. Conjunto formado pelo meio ambiente e por uma comunidade biológica. Condições naturais da litosfera, atmosfera e hidrosfera toleráveis para a existência de vida. Conjunto das populações de várias espécies vivas que trocam energia entre si e com o meio ambiente. Conjunto de seres vivos da mesma espécie, numa determinada área, ao mesmo tempo. Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e aos ancestrais. Sequência de indivíduos que se alimentam uns dos outros. Camada da Terra composta por vários gases. Camada da Terra que concentra as águas. Seres que produzem o seu próprio alimento na comunidade biológica. Seres que se alimentam de alimento produzido por outros seres, direta ou indiretamente. Seres que se alimentam de matéria orgânica em decom- posição. Estudo do meio ambiente. Unidade diferenciada de um mesmo biocoro. Camada da Terra formada pelas rochas. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 6 7 Os grandes biomas do mundo I Aula 45 Data: ______/______/______ 1. Introdução As comunidades ecológicas são associações de animais e plantas que vivem num determinado espaço (com condições de luz, água, calor, solo etc.), num certo intervalo de tempo. Aliás, já chamamos sua atenção para o fato de que trataremos das comunidades no tempo atual, ou seja, a su ces são que podemos observar dessas comunidades nos últi mos 50 ou 100 anos. Na escala do mundo, vimos que o bioma se constitui como a maior comunidade madura ou associação de es pécies dominantes numa determinada condição climá tica vigente. Trata-se de região homogênea onde interagem vários fatores, mas na qual as relações entre a vegetação, o clima e o solo são as mais importantes. Por isso, quan do tra tamos desses biomas, sempre nos referimos, privi le gia da mente, a esses componentes. Em geral, o clima é to ma do como parâmetro para a maioria dos biomas terrestres. Observe o mapa apresentado: Olhando com cuidado, você vai perceber que as áreas delimitadas sofrem, hoje, uma enorme inter ven - ção do homem, com grandes áreas ocupadas pela agricul tu ra, pelas cidades, pelas indústrias – no mapa, essa inter ven ção não aparece. Então, o que estamos considerando no mapa seriam as condições dos biomas originais, segundo os fatores climáticos e dos solos, das quais, hoje, não temos mais a totalidade, mas somente partes pequenas ou redutos da paisagem original. Esses redutos aparecem em áreas com baixa densidade de população humana. Nos lugares onde os impactos ambientais provo ca - dos pelo homem acontecem, há uma modificação dos bio mas originais, mas você também sabe que a nature - za se autorregula e tenta se reconstituir novamente, deven do, porém, adaptar-se às novas condições. Isso implica a de terioração das condições ambientais e a perda de vá rias populações, até que ela se encontre, novamente, em equi lí brio. Mesmo assim, vamos considerar essa distribuição original para sabermos o que e quanto já perdemos dos recursos naturais existentes. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 7 8 2. As florestas Nas florestas, ocorre uma ampla variedade de for - ma ções que dependem, sobretudo, de dois fatores: da umi da de e da temperatura. As florestas são centrais de energia da vida, pois, por meio da fotossíntese, permitem o desenvolvimento de vá - rias outras espécies fornecendo-lhes alimento, além de cria - rem as condições de formação do húmus, que fertiliza os solos, e de regularem gases como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio na atmosfera. Aju dam, também, como já vimos, a determinar a temperatura e a umidade do ar. São, portanto, os sustentáculos de todos os demais seres vivos. O primeiro bioma que iremos observar é a floresta de coníferas ou taiga (esta última é uma palavra russa que sig ni fica flores ta), também chamada floresta boreal. Observe a foto a seguir: Veja que a taiga se cons titui de árvores em forma de cone – daí o no - me coníferas – como os pinheiros e abetos, com fo lhas em forma de agu - lhas (aciculifólia). Tam - bém aparecem plan tas de menor porte – os arbustos e as herbáceas – além de musgos e lí quens. Esse tipo de floresta situa-se logo abaixo do Círculo Polar, em regiões de inverno muito rigoroso e em que o verão dura de três a seis meses. Nesse período, o solo se degela totalmente. Observe o pequeno mapa ao lado da foto e pro cu re identificar alguns dos países que apresentam essa floresta. Ainda dentro do clima tempera - do, porém com as estações do ano bem definidas, apa - re ce o segundo bio - ma terrestre: a flo - resta temperada decídua. Sua carac - terística mais mar - can te é a existência de árvores como o carvalho, os bardos, as faias, as noguei - ras etc., cujas folhas caducam e caem – daí o nome caduci - fólia ou decídua. Além das árvores, aparecem várias outras espécies mais próximas do solo. Veja a foto se - guinte: Canadá, países da Escandinávia, Rússia. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 8 9 Verifique sua distribuição no pequeno mapa e aponte países que têm esse tipo de bioma. A floresta tropical, ou seja, aquela que fica entre os trópicos e, portanto, localiza-se em uma região mais quente, recebendogrande quan ti da de de energia radiante, e também chuvas mais abun dantes e regulares, é o pró ximo bioma. O cli ma, já sabemos, é quente e úmido, fato que permite o de sen vol vi mento de uma exuberante e variada vegetação arbórea, espessa e com grande quanti dade de cipós e epífitas. Como o solo é relativamente pobre em nutrientes, por causa da constância e volume de chuvas, a camada de hú mus é bastante espessa – o que significa uma grande pro liferação de decompositores. Assim, ficam nítidos os diversos extratos (ou “an - da res”) da floresta: o subterrâneo, o do solo, o herbá - Observe a foto e o pequeno mapa a seguir para identificar países que têm esse tipo de floresta. Estados Unidos, países da Europa (como Portugal, Espanha e França), China, Japão. Panamá, Costa Rica, Brasil, República Democrática do Congo, Indonésia. Desmatamentos TEXTO COMPLEMENTAR O desmatamento sem limites, por meio das queimadas ou de qualquer outro mé todo, está provocando sérios desequi lí brios ambientais. O solo desti - tuí do de uma cobertura vegetal não consegue re ter adequadamente a água da chuva. Dessa maneira, a maior parte da água escoa superficialmente, com formação de enxurradas, diminuindo a alimenta ção da água subterrânea, fato que com pro mete os lençóis freáticos em exten sões consideráveis; isso acarreta o seca men to de córregos e riachos, que pas sam a exibir águas turvas, com muita matéria em suspensão. As enxurradas favorecem também a erosão do solo, removendo-lhe as camadas superficiais férteis, fato que acelera o processo de esterilização da terra. Os sedimentos de areia, cascalho e blocos de pedras ar rasta dos acumulam-se nos leitos dos rios, diminuindo-lhes a capacidade de escoamento de água e, portanto, favorecendo inundações. Esse processo, pelo qual os rios vão sendo aterrados pelos materiais retirados do so lo, é denominado assoreamento. As quei ma das destroem também o húmus e a popula ção microbiana do solo, afetando sua ferti li dade. Convém ressaltar, porém, que, em certos ambientes, onde a matéria orgâni - ca morta e inflamável se acumula, há ne - cessida de de se retirá-la e, ade qua da - men te, queimá-la, como medida para di - mi nuir o risco de incêndios incontro - láveis. In Paulino, W. R. – Ecologia Atual. ceo, o arbustivo e o arbóreo. Para conseguir mais oxigênio, as plantas apresentam folhas largas (latifoliadas), que pro movem a constante transpiração e acentuam as chuvas. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 9 1. Introdução Na aula anterior, observamos os biomas florestados do mundo, porém já sabemos que outros tipos de vegetais ocorrem em áreas onde as condições do solo, de lumino si dade e de umidade são diferentes, e que, agregadas a essa paisa gem vegetal, aparecem outras populações interde pen den tes. Vamos conhecê-los! 2. Os campos Outra paisagem característica constitui esse bioma, em que predomina uma vegetação de gramíneas, mas que pode abrigar, também, vários vegetais arbustivos e arbóreos. Eles rece bem várias denominações regionais, como cerrados, pampas, estepes, pradarias e savanas. Esses vegetais recebem muita energia radiante, po - rém a precipi ta ção de chuvas não é suficiente para sus - tentar uma vege ta ção tipicamente florestal. Observe as fotos a seguir, identifique as diversas paisagens de campos e perceba as diferenças entre eles: 10 Os grandes biomas do mundo II Aula 46 Data: ______/______/______ C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 10 11 3. A tundra Esse bioma localiza-se nas áreas geladas da região polar ártica, nas proximidades do Círculo Polar Ártico. Como dispõe de pequena luminosidade, limita o desenvolvimento de uma vegetação mais abundante. Durante o rápido verão (mais ou menos de dois me ses), nas áreas onde o solo se degela superficialmente, de - senvolve-se uma vegetação composta de musgos, li quens, capins e plantas herbáceas. Durante o inverno, a ve - getação desa parece. Veja, agora, o mapa de distribuição no planeta e iden tifique países que apresentam esse bioma, uti li zando as denominações regionais em cada um deles. Quais os países onde podemos encontrar a tundra? EUA e Canadá: pradarias (prairies); Argentina: pampas; Rússia: estepes; África: savanas. Canadá, países escandinavos, Rússia: esses países têm territórios ao norte do Círculo Polar Ártico. 4. O deserto O que caracteriza a existência desse bioma é a ari - dez, ou seja, um solo pobre em umidade, e a presença de chu vas escassas. Assim, o fator limitante da vida é a es cas sez de água. A vegetação é pobre, esparsamente dis tri buída e formada, principalmente, de cactáceas, adap ta das às condições ambientais com folhas que se trans for mam em espinhos, com caules e folhas que armazenam água etc. De uma maneira geral, acreditamos que os deser - tos se constituem somente de áreas arenosas. Isso, porém, não é verdadeiro: a maior parte das áreas de - sérticas apre senta extensas superfícies rochosas e de bar ro ressecado. Há, ainda, áreas onde afloram lençóis de água, que constituem os oásis. Observe a sequência de fotos a seguir, que mos - tram essas variações: C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 11 12 Você se lembra dos desertos do mundo que já vi mos ligados às áreas climáticas? Destaque-os a seguir e diga em que países se en contram. Deserto do Colorado: EUA – quente; Deserto da Patagônia: Argentina – frio; Deserto de Calaári: África (Namíbia) – quente; Deserto de Gobi: China, Mongólia – frio. D es er to de A ta ca ma , C hi le – R ev ist a O s C am in ho s d a T er ra . D es er to d o Sa ar a – R ev ist a Ti m e Li fe . 5. A vida animal nos biomas Você deve ter reparado que nós não abordamos, na descrição e caracterização dos biomas, mais do que suas paisagens vegetais, embora nós já saibamos que ali existem, também, muitas populações microscópicas e animais. Chegou a hora de você aprender, também, sobre os prin cipais grupos de animais que existem nos biomas. Na folha anexa, no final do caderno, você encontrará vários animais característicos desses biomas. Com a ajuda do professor de Ciências, identifique-os quanto ao bioma em que aparecem e cole-os sobre as fotos correspondentes aos biomas. Bom trabalho! P ar a sa be r m ai s so br e o as su nt o, a ce ss e o P O R TA L O B JE T IV O ( w w w .p o rt al .o b je ti vo .b r) e, e m “ Lo ca liz ar ”, di gi te G E O 6F 40 3 N o Po rt al O bj et iv o C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 12 1. Introdução Vimos que cada bioma abriga plantas que são pro - du to ras de alimentos. Abriga, também, animais que se ali mentam diretamente das plantas e aqueles que se ali - men tam de outros animais, além de microorganismos respon sá veis pela “limpeza” da natureza, alimentando- se de matéria orgânica morta, a qual se transforma em sais que irão, por sua vez, nutrir os organismos fotos - sin te tizantes. Observa-se, assim, que a extinção de uma única espécie pode causar um desequilíbrio, comprometendo a estabilidade dos demais seres vivos e, também, alterando condições físicas como solos, águas e temperaturas. No entanto, já comentamos que o homem, animal racional, parte desse equilíbrio natural, vem sistema ti - ca mente rompendo o equilíbrio do meio ambiente com o de sen volvimento de atividades produtivas, como a agri cul tura, a pecuária, o extrativismo, a indústria, a constru ção de cidades – tudo em nome de uma coisa que ele chama de “progresso” dahumanidade. Qual, porém, o custo dis so para a sobrevivência do mundo natural e do próprio homem, como parte desse mundo? Nestas aulas, você terá a oportunidade de observar, mais de perto, a agressão do homem à natureza; mas, para além do que tem sido feito até hoje, você deverá usar seus conhecimentos e sua racionalidade para cons cien tizar você mesmo e as pessoas que convivem com você de que é preciso usar nossa inteligência para gerar meios menos devas ta do - res do ambiente natural, que permitam a sustentação da vida e da apropriação econô mi ca ao mesmo tempo, já que ambos são tão importantes para a sobrevivência humana hoje! 2. A pesquisa Você vive num determinado lugar que, segundo es tu damos nas aulas anteriores, faz parte de um dos bio mas que pude mos identificar no globo terrestre. Pro va velmente, ele já está bastante alterado pela ação huma na, sendo difícil reconhecê-lo somente olhando a paisa gem. Por isso, vamos fazer uma pesquisa com que você poderá aprender mais sobre o lugar em que vive! A classe deverá ser dividida em grupos de quatro alunos. Escolhidos os seus parceiros, vocês deverão: – identificar e descrever o bioma em que sua ci - dade se encontra (usem os mapas e fotos do ca - derno e peçam ajuda aos professores de Geografia, Ciências e História); 13 Entendendo as modificações que o homem produziu na natureza e suas consequências Data: ______/______/______ – fazer um levantamento, com o auxílio do professor de Ciên cias, sobre cada uma das populações que fa zem parte desse bioma (vegetais, microorganis mos e animais); – procurar, com a ajuda dos professores, identificar o que ainda existe de original na paisagem de sua cidade e mapear esses redutos na car ta topográfica de seu município, utilizando o que conhecem sobre carto gra fia (seu professor irá ajudá-los também); – fazer um levantamento das diferentes atividades que ocorrem no município e que modi fi caram a paisagem original (o professor de His tória poderá lhes dar “dicas” valiosas sobre a história da cidade, que os ajudarão a reconstituir os espaços atuais de intervenção humana); – mapear as diferentes ocupações nas áreas pesqui - sa das usando um papel vegetal sobre a carta geo - gráfica. Agora, cada membro do grupo deverá pesquisar uma parte do trabalho, pedindo a colaboração dos pro fes sores de Ciências e de Geografia: a) Atividade agrícola e meio ambiente. b) Atividade industrial e meio ambiente. c) Atividade pecuária e meio ambiente. d) Atividade comercial e meio ambiente. e) Atividade extrativa e meio ambiente. Juntando, agora, todas as fases da pesquisa, vocês deverão apontar alternativas de atuação de sua ci dade quanto às diferentes atividades, para propi ciar uma esta bili zação (ou equilíbrio) das condi ções na turais dos ecossistemas atuais. O trabalho final Usando o que aprendeu com sua pesquisa, cada grupo deverá produzir uma cartilha que mostre a im - por tân cia da prevenção do meio ambiente no seu municí pio, além de dar algumas “dicas” de como cada cida dão, na sua atividade, poderia ajudar. Usem desenhos, mostrem o “antes” e o “depois”, criem per sonagens! Enfim, usem a sua imaginação e criati vidade! Não deixem de mandar cópias de seu material para jor nais, para a Câmara dos Vereadores e para a Prefei - tu ra. Afinal, sua atuação como cidadãos deve ser co - nhe cida e despertar a discussão e a solução de problemas que são importantes para todos e que vocês estão tendo a oportu nidade de conhecer! Aulas 47 e 48 C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 13 14 A população Aula 49 Data: ______/______/______ 1. Introdução Considerando a biosfera como um todo, podemos observar o homem despojado de sua posição de centro do universo e percebê-lo como uma espécie entre ou - tras dentro dos ecossistemas e biomas, integrado a outras populações que lhe servem de sustentáculo vital e eco nô mico (na forma de recursos naturais). Ao mesmo tempo, porém, a capacidade humana de pensar e organizar seu espaço, bem como sua inven ti - vidade na produção da natureza social permitiram que os seres humanos se multiplicassem e se estabelecessem em todas as áreas do planeta – em algumas, com maior dificuldade; em outras, de maneira bastante simples. Ora, a Geografia é a ciência que procura observar exatamente essa relação do homem com a natureza, por meio do trabalho, na construção do espaço geográfico. Você se lembra? Assim, estudar a população humana, sua extensão e distribuição pelo planeta, as diferentes relações dos ho - mens entre si e com o meio ambiente nos permitirá di - men sionar melhor o principal objetivo da ciência geo - grá fica – o espaço geográfico! 2. População absoluta e população relativa Quando falamos de uma população, já sabemos que estamos falando de um grupo de organismos da mesma espécie, que vivem numa mesma área. Com a popula - ção humana não é diferente! Para sabermos quantos indivíduos humanos vivem numa determinada área, região, Estado ou país, devemos fazer uma contagem dessas pessoas. E você já sabe que isso é feito por meio do censo ou recenseamento. O censo é feito, pelos países normalmente, para que eles possam atender melhor às necessidades das pessoas que neles vivem e trabalham. Normalmente, são empregados um grande esforço de pessoas, transportes, máquinas e computadores para se poder chegar a conclusões sobre essa contagem. O primeiro dado importante no fechamento de um censo é o da população total do país, ou seja, qual o número total de habitantes daquele país. Chamamos esse número de população absoluta do país. Observe, no gráfico a seguir, a população absoluta dos dez países mais populosos do mundo. Veja se você entendeu tudo! Responda às ques - tões a seguir: Qual o país que tem a maior população absoluta do mundo ? Qual o lugar que o Brasil ocupa, no quadro mun dial, quanto à população absoluta? O que significa dizer que um país é mais populoso do que outro? Aponte um exemplo usando a tabe la. Fonte: Almanaque Abril 2011. Observe, novamente, a tabela apresentada. Veja que, pelo que você já conhece desses países no planisfério, as suas dimensões são diferentes, ou seja, eles têm áreas di fe rentes. China. POPULAÇÃO TOTAL (em milhões) – 2011 País População Área Rep. Pop. da China Índia Estados Unidos Indonésia Brasil Paquistão Bangladesh Rússia Nigéria Japão 1.354,1 1.214,5 317,6 232,5 195,4 184,8 164,4 140,4 158,3 127,0 Pop. Relativa (hab/km )2 (em milhões) 5.º lugar. Populoso significa que tem mais população absoluta que outro. Exemplo: os EUA são um país mais populoso que Ban gla desh. 141,45 369,46 33,89 122,97 22,95 232,13 1.114,05 8,22 171,36 340,64 9.536.499 3.287.782 9.372.614 1.948.732 8.547.403,5 796.095 143.998 17.075.400 923.768 372.819 C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 14 Veja que, às vezes, uma grande população absoluta ocupa um país com uma área também grande, enquanto outras ocupam áreas menores. Assim, às vezes, a popu la ção fica muito concentrada numa área pequena, enquan to, outras vezes, fica mais dispersa. É a partir dessa constatação que podemos falar da população relativa ou densidade demográfica. Quando você divide a população absoluta (número to tal de habitantes) pela área ocupada (em quilô me tros quadrados – km2), você obtém o número de habitantes por km2 – é isto que chamamos de população relativa. A coluna referente à área dos países está em bran co e você deverá pesquisar, com a ajuda do pro fessor, e completar a tabela. 15 Observando, cuidadosamente, o mapa e usando o que você já sabe sobre as diferentes condições naturais do planeta, responda ao que se pede: Quais asáreas em que ocorrem maiores densida des po pu lacionais no globo? Quais as áreas que constituem verda dei ros vazios humanos? As concentrações populacionais, na sua opi nião, es tão ligadas somente aos aspectos natu rais? Apon te outros fatores que contribuem para o aden sa mento populacional. Use os dados do gráfico e descubra a densidade de mográfica ou a população relativa dos países, com ple tan do o quadro correspondente. Ordene, agora, os países do gráfico, segundo sua po pu lação relativa, do mais povoado ao menos po voado. 3. A distribuição desigual da população Veja, no mapa a seguir, como se distribui a popu la - ção mundial. Leitura do mapa – áreas de planícies de rios, áreas de climas mais amenos. Leitura do mapa – desertos, florestas tropicais, áreas montanhosas. Desenvolvimento econômico, ocupações mais antigas etc. Bangladesh, Japão, Índia, Paquistão, Nigéria, China, Indonésia, EUA, Brasil e Federação Russa. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 15 16 Com certeza, na sua observação do mapa, você pôde constatar que, nas regiões onde os climas são mais amenos e a vegetação mais aberta, próximas aos mares e oceanos ou ao longo de rios, com terrenos mais planos, a população tende a se concentrar mais. E, dentro dessas áreas, aquelas que apresentam regiões mais desen volvidas economicamente ou que, histo ri ca - mente, estão ocupadas há mais tempo apresentam ainda maior índice de habitantes por km2. Já os vazios constituem-se de áreas onde há mais di fi culdades físicas para a sobrevivência humana: regiões com climas muito rigorosos e com coberturas vegetais muito densas representam barreiras naturais à penetração hu ma na e impedimentos ao desenvol vi - mento de atividades geradoras de trabalho. As áreas consideradas toleráveis, do ponto de vista natural, para a sobrevivência das populações humanas são chamadas ecúmenos. População mundial superará 9,2 bilhões em 2050, estima ONU TEXTO COMPLEMENTAR A população mundial chegará a mais de 9,2 bilhões de habitantes em 2050, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela ONU (Organização das Nações Unidas). Os motivos do aumento da população são, segundo o estudo, maior longevidade e melhora de acesso ao tratamento do HIV e da Aids. O estudo, elaborado pela divisão de população do Departamento de Assuntos Sociais e Econômicos da ONU (Desa), analisa as tendências demográficas em nível nacional, regional e mundial, com a ideia de servir como indicador para as pesquisas e estatísticas que são feitas no órgão. A previsão da pesquisa é que o mundo terá um aumento de 2,5 bilhões de habi tan tes nos próximos 43 anos, passando dos 6,7 bilhões que deverá alcançar em julho deste ano a 9,2 bilhões em 2050, segundo o informe. O aumento equivale ao tamanho total da população do mundo no ano de 1950 e se rá absorvido, em sua maioria, pelos países em desenvolvimento, que devem passar, sozinhos, de 5,4 bilhões de habi tantes em 2007 para 7,9 bilhões de habi tantes em 2050. Queda Em contraste com o crescimento nos países em desenvolvimento, a população das regiões desenvolvidas deve permane cer pouco alterada no período estudado, com uma média de 1,2 bilhão de habi tantes. As correntes migratórias não deverão afetar o crescimento da população mun dial, segundo a ONU. “A migração não impulsionará o crescimento da população, mas a manterá constante”, afirmou Hania Zlotnik, diretora do departamento de população da ONU. “Esta não é a razão para nenhum país aceitar imigrantes [parar a queda da população]; a razão seria para que os imigrantes sejam absorvidos pela demanda do mercado de trabalho”, completou. Atualmente, os países que recebem maior número de imigrantes por ano são os Estados Unidos (1,1 milhão), Canadá (200 mil), Alemanha (150 mil), Itália (139 mil), Reino Unido (130 mil), Espanha (123 mil) e Austrália (100 mil). Os maiores países emigrantes são China, México, Índia, Filipinas, Paquistão e Indonésia, segundo a ONU. Mudanças O estudo encontrou ainda uma mu dan ça na tendência de crescimento popula cio nal relacionada com o compromisso dos governos de levar tratamento médico aos afetados pelo vírus HIV e pela Aids. A previsão da ONU é que em 40 dos 62 países com maior número de infectados pelo HIV (a maioria na África subsa ariana), 70% da população terão acesso ao tratamento com antir retrovirais. Outras mudanças na tendência de crescimento apontadas pelo estudo são a queda da taxa de mortalidade e a maior longevidade das pessoas, aliada à redução da taxa de fertilidade dos países em desenvolvimento. Envelhecimento O resultado das mudanças é que as populações de cada vez mais países vão envelhecer mais rápido. Com isso, o nú mero de pessoas com mais de 60 anos de idade passará dos 673 milhões atuais aos dois bilhões em 2050. Nas regiões industrializadas, a popu lação que supera os 60 anos de idade representa, atualmente, 20% da população, e a previsão é de que essa porcentagem aumente para 33% em 2050. Nos países desenvolvidos, a popula ção de 60 anos ou mais deverá quase dobrar, passando dos 245 milhões em 2005 para 406 milhões em 2050. A população de menos de 60 anos nesses países deverá diminuir, caindo de 971 milhões para 839 milhões. Fonte: www1.folha.uol.com.br/folha/mundo C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 16 17 O crescimento da população Aula 50 Data: ______/______/______ 1. Introdução Quando observamos a natureza, percebemos que, ge - ralmente, o número de componentes de uma determi nada po pulação se mantém mais ou menos constante em fun ção das relações ecológicas que impõem o equilíbrio dos ecossistemas por meio de fatores limitantes do cresci men to. No grupo humano, no entanto, houve a superação de várias das condições limitantes naturais de diversas ma nei ras: com a utilização da sua capacidade de pensa men to, o homem criou objetos e técnicas que permitiram o domí nio sobre outros animais e das condições físicas; com o trabalho, gerou uma “segunda natureza”, ba seada em rela ções de amplificação do domínio sobre os demais seres vivos e de si próprio, e com tecnologias cada vez mais so - fisticadas, ampliando, até mesmo, as possibilidades de su peração além do planeta Terra. Assim, um fenômeno que podemos observar até com certo espanto é o crescimento acelerado da popula ção humana – chamado por muitos de “explosão demo grá fica” – enquanto várias outras populações vêm se extinguindo. Os mais alarmistas veem nessa “explosão” um de - se quilíbrio de tal ordem que inviabilizaria a sobrevivência do próprio planeta! Outros, mais humanistas, acreditam que o homem, esse ser inteligente, superará mais esse conflito à medida que se conscientize dos erros cometidos e use seus conhecimentos a favor da preservação. Você poderá escolher o “seu lado” a partir dos dados que vamos apresentar e discutir! 2. O crescimento C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 17 18 Observe, com cuidado, a representação his tórica do crescimento populacional e responda, usando suas próprias palavras: Como você definiria ecúmeno? Quais os momentos em que ocorreram grandes “saltos” populacionais no mundo? Por que, na sua opinião, o maior “salto” ocor reu nos últimos 50 anos do século passado? Quais os problemas que você acha que esse cres - ci mento acarreta? Você poderia apontar algumas soluções para o controle desse crescimento? 3. Como cresce a população Há, fundamentalmente, duas maneiras de uma po - pu la ção crescer: — o crescimento natural ou vegetativo; — o processo de entrada (imigração) ou de saída (emi gração) de população de uma região para outra. O crescimento natural acontece porque pessoas nascem e morrem.Assim, podemos dizer que a re la - ção entre o número de crianças nas cidas vivas e o número total de habitantes de uma área, durante um ano, é a natalidade, enquanto a relação entre o número de óbitos (mortes) ocor ridos e o número total de habitantes de uma re gião, durante um ano, é a mortalidade. Vamos entender melhor: a cada ano, teremos uma taxa de natalidade e uma taxa de mortalidade para uma população absoluta de uma área, o que nos indica quanto cresceu essa população. Essas duas taxas consi de ram sempre grupos de l.000 pessoas. Faça o seguinte exercício, usando as duas fór mu - las acima: Num país, a população absoluta é de 24.806.700 ha bitantes. Em l999, nasceram vivas 203.042 crianças e morreram 32.031 pessoas. Quais as taxas de natalidade e mortalidade desse país em l999? Ecúmeno é o conjunto das áreas consideradas toleráveis, do ponto de vista natural, para a sobrevivência das popu - la ções humanas. 1850 – 1950 e 1950 – 2000. Houve um maior desenvolvimento científico e tecnológico que provocou a ocupação de áreas ainda não habitadas e reduziu a morte de pessoas. Muita gente no mesmo lugar, mais habitações (às vezes, umas sobre as outras – edifícios), mais lixo, maiores necessidades de alimento e condições sociais etc. Pílulas anticoncepcionais, não ter mais filhos, “cami - sinha” etc. Veja como calculamos essas taxas: n.º de nascimentos x l.000Taxa de natalidade = ––––––––––––––––––––––––população absoluta n.º de óbitos x l.000Taxa de mortalidade = –––––––––––––––––––––população absoluta 203.042 x 1.000\ \Natalidade = ––––––––––––––––– = 8,18‰ 24.806.700\ \ 32.031 x 1.000\ \Mortalidade = ––––––––––––––––– = 1,29‰ 24.806.700\ \ O crescimento natural ou vegetativo é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade, ou seja: Crescimento vegetativo = taxa de natalidade – taxa de mortalidade. Responda, usando os dados do exercício anterior: quanto cresceu, naturalmente, a população do país considerado? CV = TN – TM CV = 8,18 – 1,29 = 6,89‰ O processo de transferência de população de uma re gião para outra também define o crescimento popula - cio nal de uma área (migração). Essas transferências ocorrem, fundamentalmente, para a busca de melhores condições de vida. Assim, de uma área ou país onde as condições de vida são precá rias, há uma repulsão de população para outros lugares (emigração); aqueles lugares em que há me lho res con - dições de vida são focos de atração de população (imi - gra ção). Atualmente, esse processo tem sido bastante inten - so, principalmente por causa das diferenças econômicas entre os diversos países do mundo. Portanto, países mais ricos são áreas de atração, países pobres são áreas de repulsão popula cional. Então, quando consideramos o crescimento total da população dos países, devemos considerar essas duas maneiras de a população crescer. Veja a equação desse crescimento: Crescimento populacional = (taxa de natalidade – taxa de mortalidade) + imigração – emigração. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 18 1. Introdução Agora, você já sabe como a população pode cres - cer e não é difícil imaginar o que está acontecendo no mundo atual: há muita gente nascendo e, como as con di ções gerais de vida humana melhoraram, há menos mor tes. Por outro lado, o processo de migração acaba por con centrar cada vez mais pessoas no mesmo lugar, en - quanto, em outras áreas, há um “esvaziamento”. O problema maior parece ser como “sustentar” tanta gente com condições dignas de vida: as pessoas preci sam de alimentos, de atendimento de saúde, de escolas, de mo ra dias, de transportes etc. Será que estamos prepa ra dos para oferecer essas condições a todas as pessoas? Se considerarmos o desenvolvimento tecnológico humano, parece que os problemas podem ser, em maior ou menor espaço de tempo, sanados. Já ressal - ta mos, porém, que as relações sociais e, especial - mente, as eco nô micas acabam por provocar grandes desigual da des entre os países, fazendo com que alguns deles consi gam aten der suas populações de forma mais digna, en quan to a maior parte tem dificuldades para socializar os benefí cios obtidos pela humanidade como um todo. Assim, embora haja condições mundiais que le - vam ao aumento da população mundial, como há de si - gual dades econômicas muito grandes entre os países, os pro blemas de crescimento e de distribuição dos recursos pe la população são diferentes em várias partes do mun do. Vamos entender o que acontece? 19 A “explosão demográfica” mundial Aula 51 Data: ______/______/______ 2. As causas da “explosão demográfica” A primeira e mais importante causa da “explosão de - mo gráfica” é a queda acentuada das taxas de mortali dade. Relembrando o quadro histórico sobre o aumento populacional no mundo, você percebe que, até a Segun da Guerra Mundial, a população sofria processos natu rais de mortalidade: doenças que matavam milhões de pes soas, grandes catástrofes como terremotos e também as constantes guerras. Já no século XIX, as taxas de mortalidade come - çam a cair, sobretudo graças ao processo de urbani - zação (a ida da população para as cidades), que traz o saneamento básico (tratamento de água e esgotos, coleta de lixo), melhorando as condições de higiene; além disso, há o avanço da medicina preventiva e curativa. Com a Segunda Guer ra Mundial, as descobertas de remédios como a penicilina e de mais antibióticos, e o uso de vacinas acabaram se espa lhan - do pelo mundo todo – até então, elas eram privilégio dos países com maior desen volvimento econômico. Claro que, apesar de isso ter tido resultados mun - diais, muitos lugares ainda têm altas taxas de mortalida de por não terem acesso a todos os benefícios do mundo moder no. Além disso, em alguns lugares do mundo, há doen ças que só se desenvolvem nesses locais (como o ca so da ma lá ria, febre amarela, cólera etc.) e não são pes qui sadas com o mesmo empenho pelos laboratórios, que pri vilegiam as pesquisas de doenças que podem se es pa lhar pelo mundo todo, como a AIDS , a varíola, o sa ram po (doenças epidêmicas). Há, ainda, países ou regiões do mundo em que o maior problema continua sendo a fome. Pesquise, em jornais e revistas, países ou regiões do mundo em que ainda ocorrem grandes taxas de mor ta - li dade, justificando as razões dessa ocorrência em cada lugar selecionado. Cole aqui os artigos que encontrou. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 19 20 Outra causa da “explosão demográfica” é o fato de que, apesar da queda constante das taxas de natalidade no mundo, estas vêm caindo muito mais lentamente que as de mortalidade. Também nesse ponto, os países mais desenvolvidos têm um desempenho diferente dos países mais pobres: nas cidades, as mulheres estão no mercado de trabalho, casam-se mais tarde e conhecem os métodos anticoncepcionais para planejar suas famílias. Já nos países menos desenvolvidos, a população não tem acesso às informações sobre como evitar filhos, as mulheres casam-se mais cedo e sempre é importante um braço a mais para aumentar a renda familiar, ou seja, não há planejamento familiar. Em alguns países se promove, obrigatoriamente, patrocinado pelo Estado, o controle da natalidade para minorar os problemas com a população excessiva. Na maioria dos países, no entanto, ocorre o planejamento familiar, ou seja, as famílias recebem as informações técnicas de controle, porém são elas que decidem o número de filhos. Pesquise países onde ocorre o controle de natalidade. Explique como ocorre em cada país pesquisado. Você pôde observar, então, o que provoca a explo são populacional: ainda há muitos nascimentos e, cada vez, a mortalidade é menor, ou seja, o saldo de nasci men tos ainda é maior e há, consequentemente, um ganho po pu -lacional importante. Partindo das pesquisas feitas durante a aula sobre os países com altas taxas de mortalidade, elabore um pequeno texto comentando a desigualdade de condições econômicas entre os países. O texto pode ser simples, porém não incoerente – observe se o aluno entendeu as discussões em classe com clareza. O aluno deverá observar que os países mais pobres oferecem menos condições de saúde (saneamento, vacinação, atendimento médico etc.) que países mais ricos, onde o acesso a esses serviços é maior. Exemplos: China, Japão e Índia. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 20 1. Introdução Já vimos que a contagem da população é feita por meio do censo – e que o dado fundamental que podemos obter é a população absoluta. O censo, porém, permite, ainda, por meio dos dados recolhidos, saber mais coisas sobre a população – a quantidade de homens e mulheres, as idades das pessoas, o tipo de atividades que elas exercem etc. Esse conjunto de infor mações nos permite fazer avaliações sobre a situação dos países e sobre o que é necessário para melhorar as condições de vida da população por meio do planeja mento econômico, social e político. Chamamos esse conjunto de dados de estrutura da população. Vamos conhecer as diferentes formas de divisão da população e entender como são utilizadas? 2. A divisão por idades – estrutura etária Quando o recenseador faz suas pesquisas, de casa em casa, um dos dados que ele vai levantar é a idade das pessoas que estão sendo contadas. A população pode ser dividida em, fundamental - mente, três faixas de idade: – os jovens: pessoas de 0 a 19 anos; – os adultos: pessoas de 20 a 59 anos; – os idosos: pessoas de mais de 60 anos. Mas observe que, entre os jovens, por exemplo, o ti po de necessidade de crianças até 5 anos é diferente daquele da faixa entre 7 e 14 anos; no primeiro caso, es sas crianças precisariam mais de atendimento preven tivo de saúde – como vacinas –, enquanto, no segundo caso, há a necessidade de escolas de curso fundamental. As sim, embora haja uma padronização, é importante sabermos exatamente qual o maior grupo dentro de cada grande faixa. Outro dado diferencial que o recenseador levanta é o sexo – na maioria das vezes, há uma proximidade gran de entre o número de homens e o de mulheres. Dependendo da região, porém, os homens saem em busca de trabalho para áreas distantes – então, aparecem regiões onde pode haver mais homens e outras onde pode haver mais mulheres. Outra desigualdade ocorre, ainda, entre países orientais e ocidentais – em razão de culturas distintas, é privilegiado o cuidado com um sexo mais do que com outro, gerando, assim, taxas de morta li dade maiores entre o sexo não privilegiado. Você vê que, somente se falando a respeito desse as sunto, é difícil entendermos as diferenças. Por isso, para simplificar nossa compreensão, utilizamos a técnica de gráficos, e, neste caso, construímos as pirâmides etárias. Veja como se faz: você só precisa usar a mate - mática! Construa um plano cartesiano, ou seja, no plano, trace duas linhas perpendiculares entre si: Na linha x, você deverá ler as porcentagens da população. Na linha y, você deverá ler as faixas de idade. Assim: Você vê que há dois “lados”, ou quadrantes, nesse grá fico – é que o lado esquerdo deverá conter a porcen tagem de homens, enquanto o lado direito deverá conter a porcentagem de mulheres. Então, veja como fica o gráfico: 21 A estrutura da população Aula 52 Data: ______/______/______ C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 21 Agora, vamos analisar algumas pirâmides. Observe as duas pirâmides a seguir: 22 Você percebeu que a forma das duas pirâmides é diferente: – a do México tem a base larga, o corpo estreito e vai se afinando no ápice; – a da França tem uma base mais estreita, um corpo mais largo e seu ápice também é mais largo. Por que isso acontece? É que o México é um país onde a taxa de natalidade é muito alta (portanto, há muitas crianças e jovens lá) e, porque é um país pobre, a taxa de mortalidade também é alta – muitas crianças não chegam a crescer e morrem antes de completarem um ano de idade: as pessoas que têm uma condição de vida precária (pouco atendimento de saúde, subnutrição, muitas horas de trabalho etc.) mor rem mais cedo e, consequentemente, há poucas pessoas idosas. Já na pirâmide da França, você pode ver que acon - te ce um processo diferente: nascem menos crianças, há uma grande quantidade de adultos e as pessoas, com uma condição de vida melhor que a dos mexicanos, chegam a ficar bem "velhinhos". Assim, por meio da análise das pirâmides etárias dos países, podemos classificá-los quanto às condições de vida da população. E, não só isso é possível, mas, também, criar projetos e políticas sociais e econômicas que aten dam melhor às necessidades dessa população! Repare que países como o México precisam se preocupar, principalmente, com sua população jovem: são neces sários hospitais, postos de saúde, programas de vacina ção etc. Já a França, como tem um número maior de adultos, deve investir mais na área de geração de empre gos e, para as pessoas mais idosas, programas e políti cas de previdência social. Você saberia explicar essas diferenças? No México, a taxa de natalidade é alta – assim, há uma grande quantidade de crianças e adultos jovens. No entanto, como as condições de vida são precárias (carência de saúde, educação, saneamento etc.) há também uma alta taxa de mortalidade e as pessoas não chegam a envelhecer. Na França, a taxa de natalidade é baixa (menos jovens) e a de mortalidade também (mais idosos) já que é um país em que os serviços de educação e saúde têm mais qualidade e a renda é melhor distribuída. Quais as diferenças que você percebe nelas? México: tem a base larga, o corpo vai se estreitando e o ápice é bem fino. França: é mais homogênea, desde a base até o ápice. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 22 23 3. A população economicamente ativa Uma outra maneira de observarmos a população é quanto ao seu tipo de trabalho – e o recenseador também pergunta sobre isso! Nem toda população trabalha: a rigor, somente os adultos deveriam trabalhar e produzir riquezas, porém sabemos, infelizmente, que muitos são os países em que os jovens começam a trabalhar muito cedo. Por isso, chamamos de população ativa a parcela da população que, com mais de 10 anos de idade, trabalha e recebe remuneração. Diante dessa definição, responda ao que se pede: • Quem está fora da população ativa? • Qual a situação dos desempregados? • Qual a situação da dona de casa? A diferença entre a população absoluta e a popula - ção ativa é a população inativa. Quais são os diferentes tipos de trabalho? As pessoas podem trabalhar nas lavouras, na criação de gado, na exploração e retirada de madeira ou miné rios – essas atividades estão relacionadas ao setor primário e caracterizam-se por produ zir matérias-primas, ou seja, as produtoras dessa atividade estão intimamente ligadas à natureza e ao aproveitamento dos recursos naturais. Por outro lado, há pessoas que trabalham na indús - tria, transformando essas matérias-primas em produtos que o homem criou para vender ou para usar em outras indústrias. Esse tipo de atividade está relacionado ao setor secundário. Aqui, englobam-se as atividades que se ca rac terizam por ser parte da criatividade humana, já que as coisas que produzem não existem na natureza. O último grupo de atividades engloba os serviços, o comércio, as comunicações – esse tipo de trabalho se relaciona ao setor terciário. Novamente, ao observarmos a distribuição da po - pu la ção pelos diferentes setores da economia, podemos avaliar a que tipo de país ela se refere: paísesmais po - bres, onde a educação é mais precária e as condições de vida são difíceis, caracterizam-se por uma grande con cen tração de trabalhadores no setor primário; já os paí ses mais desenvolvidos têm maior concentração de tra balhadores nos setores secundário e terciário. Veja, na tabela a seguir, a distribuição da popu - lação ativa em alguns países: Setor Setor Setor País Primário Secundário Terciário EUA 3% 33% 64% Índia 68% 14% 18% Japão 4% 33% 63% Brasil 22,8% 22,7% 54,5% Argentina 13% 28% 59% Rússia 18% 45% 37% Quais desses países são ricos? Quais desses países são pobres? Como você explica a situação do Brasil e da Ar - gen tina nessa tabela? Quem não trabalha; quem não recebe salário. O desempregado é ativo, somente está, temporariamente, sem trabalho. Ela não faz parte da população ativa, pois não recebe re - mu neração. EUA e Japão. Índia e Brasil. Ambos têm um grande setor terciário, pois indus tria - lizaram-se recentemente, e muita gente veio para as cidades como prestadores de serviços – inclusive para atividades informais, como a do camelô. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 23 Você aprendeu, nas aulas anteriores, como se utili - zam os vários dados recolhidos pelo recenseamento. Ago ra, é hora de colocar esses conhecimentos em prática! Vamos ver como se faz? 1. A atividade – A classe deverá se organizar em grupos de 4 pessoas; – selecione um dos quarteirões ao redor da escola – observe a distribuição a seguir: – escolhido o quarteirão que corresponderá ao seu grupo, faça o levantamento de residências segundo a planilha anexa (n.º1); – cada membro do grupo deverá escolher uma das ruas para fazer sua pesquisa, utilizando o questionário anexo (n.º 2) para as residências visitadas (um questio - nário por residência); – com as entrevistas completas, o grupo deverá se reunir na escola para “tabular” os dados (planilha n.º 3 ane xa); – construam gráficos correspondentes a cada grupo de dados (pirâmide etária, distribuição por setores de ati vi dades etc.); – analisem os gráficos, considerando o que apren - de ram sobre a avaliação deles; – caracterizem, a partir daí, o quarteirão que vocês pesquisaram, quanto à população. Agora, imaginem que vocês são planejadores ur - banos e precisam atender às necessidades dessa po pu - lação. – Quais os equipamentos urbanos que vocês privile giariam (hospitais, escolas, áreas de lazer etc.)? Justifi quem suas escolhas. – Qual o número necessário desses equipamentos para atender a população pesquisada? – Como vocês viabilizariam o fornecimento desses equipamentos (considerem a área, as verbas etc.)? – Quais as conclusões que você pode tirar do seu trabalho e dos seus colegas? Q. 1 Q. 2 Q. 3 Q. 4 Quarteirão da escola Q. 5 Q. 6 Q. 7 Q. 8 24 Fazendo o censo Data: ______/______/______ Aulas 53 e 54 C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 24 25 Planilha n. 1 Quarteirão-referência (n.º): ______________________________________________________________________ Ruas de delimitação (nomes): ______________________________________________________________________ 1. rua (nome): N. Tipo de imóvel(residência, comércio, indústria etc.) 2. rua (nome): N. Tipo de imóvel(residência, comércio, indústria etc.) 3. rua (nome): N. Tipo de imóvel(residência, comércio, indústria etc.) 4. rua (nome): N. Tipo de imóvel(residência, comércio, indústria etc.) o a o a o a o a o C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 25 26 Planilha n. 2 Nome do chefe da família: _____________________________________________________________________ Profissão do chefe da família: ___________________________________________________________________ Idade do chefe da família: ______________________________________________________________________ Renda média do chefe da família por mês: _________________________________________________________ Idade Sexo Vínculo com o chefeNome OUTRAS PESSOAS DA CASA o C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 26 27 Planilha n. 3 Chefe de família (você deverá contar todos os questionários, usando uma barra para cada pessoa. Ex.: ): 1 salário mínimo Renda média (salário mínimo = R$ 510,00) De 1 a 3 salários mínimos De 3 a 5 salários mínimos TotaisMais de 5 salários mínimos 0 a 19 Idade 20 a 59 Mais de 60 Totais TotaisSetor primário Profissão Setor secundário Setor terciário Masculino Sexo Feminino Totais o C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 27 Aula 43 1. Como você definiria a biosfera? 2. Por que a biosfera muda se as de mais camadas da Terra também mu darem? 28 Tarefa Data: ______/______/______ Nome: ________________________________________________Sala: _____________ Geografia Porque elas são inter-relacionadas: a biosfera, por exem - plo, necessita da água da hidrosfera – qualquer alteração da água pode provocar adaptações ou extinção de seres vivos. Biosfera é o envoltório de vida do planeta. 3. No espaço a seguir, faça um desenho que represente o processo de evolução da vida no planeta. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 28 Aula 44 2. O que é ecossistema?1. Como você definiria Biogeogra - fia ou Geoecologia? 29 Biogeografia ou Geoecologia é o estudo integrado de Biologia e Geografia, que trata da distribuição dos am - bientes e dos seres vivos na superfície da Terra. Ecossistema é o conjunto formado por uma determinada comunidade biológica (populações de seres vivos que têm relações de troca de energia) em determinado meio am - bien te. Tarefa Data: ______/______/______ Nome: ________________________________________________Sala: _____________ Geografia 3. Pesquise, em jornais, revistas e/ou internet, imagens de ecossistemas. Escolha as mais interessantes e, no espaço a seguir, monte um painel. C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 29 30 Tarefa Data: ______/______/______ Nome: ________________________________________________Sala: _____________ Geografia Aula 45 Pesquisa Escolha um dos biomas florestais estudados em aula: • Taiga (Floresta de Coníferas) • Floresta Temperada • Floresta Tropical Faça uma pesquisa sobre o bioma escolhido, destacando: a) Características vegetais b) Espécies vegetais e animais c) Locais onde aparece d) Utilização econômica e) Alterações ambientais C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 30 31 Tarefa Data: ______/______/______ Nome: ________________________________________________Sala: _____________ Geografia Aula 46 Caracterize cada um dos biomas estudados em aula, destacando os países onde eles ocorrem. Faça, também, desenhos deles. Deserto Campos Tundra C4Geo6oAnoProf_2012:C4Geografia6oAnoProf_2010 25/07/12 10:44 Página 31 32 Tarefa Data: ______/______/______ Nome: __________________________________________________Sala: _____________ Geografia Aulas 49 e 50 a) Ao número de habitantes por km2 de um país, região, Estado, cidade damos o nome de população ________ __________. b) O país com a maior população absoluta do mundo é a ___________________. c) Ao número total de habitantes de um país, região, Estado, cidade damos o nome de população ______________. d) As áreas consideradas toleráveis para a sobrevivência das populações humanas são chamadas de _________. e) A diferença entre o número de nascimentos e mortes de uma população é o _________________________. f) A relação entre o número de crianças nascidas vivas e o número total de habitantes
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