Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo, você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: Conceituar Estratégia e Planejamento Estratégico. Conhecer e apresentar as razões para a elaboração do Planejamento Estratégico na Educação. Identifi car os princípios que norteiam o Plano de Desenvolvimento da Educação, verifi cando a relação deste com o Planejamento Estratégico. Demonstrar o processo de implementação do PDE e sua aplicabilidade na escola. 28 Planejamento Institucional 28 29 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 29 Capítulo 2 CONTEXTUALIZAÇÃO No capítulo 1, enfocamos elementos introdutórios do Planejamento Institucional com o propósito de situá-lo no panorama global deste Caderno de Estudos. Os elementos de historicidade, bem como, os aspectos legais e administrativos, proporcionaram encaminhamentos para uma profícua refl exão acerca da importância de ser o sujeito no pensar/fazer o planejamento, tanto na esfera pública como privada. O presente capítulo tem a preocupação de discutir procedimentos de planejamento estratégico inerente as Instituições, sejam elas de ensino ou de produção material. O título sugere alguns questionamentos, pois não é comum aplicar este tipo de planejamento na escola básica. Você deve estar inquirindo: Não é esta uma metodologia empregada nas empresas e, portanto, adequada às organizações voltadas para o capital com o intuito do lucro? Então, por que adotar o Planejamento Estratégico – PE na escola? Nosso intuito é apresentar algumas ideias básicas a respeito da natureza do PE de modo a estabelecer um entendimento mais amplo sobre o mesmo, seus elementos básicos e etapas, como forma de orientar a sua produção na Instituição Educacional. Serão propostas algumas ações no sentido de aproximar o pensar e o agir estratégico na escola. Sem essa interação, qualquer esforço desenvolvido nessa área se limita a uma programação estratégica com benefícios, nem sempre, efi cientes para a melhoria do desempenho institucional. Na realidade, Planejamento Estratégico – PE é mais uma ferramenta que a escola possui para projetar ações de maneira previsível e mais segura. Este procedimento é sugerido no Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE instituído na educação no Governo Lula dentro do Programa de Aceleração da Economia – PAC como forma mais efi ciente de se alcançar os objetivos nele previstos. Para tanto, trataremos também, deste tema para o seu entendimento e aplicabilidade. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: CONCEITUAÇÃO, DEFINIÇÃO E RELEVÂNCIA A implementação do planejamento estratégico é muito recente no meio escolar. A escola até então, vislumbrava somente o planejamento pedagógico, com as questões relacionadas apenas aos aspectos de ensino e aprendizagem. Outros enfoques da escola seguiam a reboque neste planejamento, sem muita PE é mais uma ferramenta que a escola possui para projetar ações de maneira previsível e mais segura. 30 Planejamento Institucional 30 ênfase. A autora Andrade, (2004, p.11) em consonância com o afi rmado, coloca que, atualmente, essa situação mudou em virtude das grandes e contínuas transformações do espaço político, social, técnico, científi co-informacional, que passaram a exigir um novo modelo de escola, um novo perfi l de diretor-gestor. A par disso, a escola também deverá lidar e se preocupar com as questões organizacionais, seja ela particular ou privada. Adequar a escola para acompanhar a “metamorfose ambulante” do mundo informacional deve ser uma das preocupações primeiras do gestor na condução da escola. Albuquerque (2002, p. 35) alerta que, “A rapidez das mudanças tecnológicas, a globalização da economia e o acirramento da competição entre empresas e entre países geram impactos signifi cativos sobre a gestão das organizações, levando à necessidade de repensar seus pressupostos e modelos”. Essas mudanças são perceptíveis no nosso entorno devido à intensidade com que penetram e modifi cam o modo operante de nossas vidas. Elas interferem de forma incisiva na condução das instituições escolares, requerendo procedimentos dinâmicos de gestão educacional, com vistas à fl exibilização, à contínua adequação e a lidar com o inesperado. Por estes motivos é necessário que conheçamos, compreendamos e apliquemos na escola, o Planejamento Estratégico. Não como mais um documento, mas, como o documento a ser construído pela comunidade escolar. Planejar estrategicamente possibilita a gestão educacional antever difi culdades, projetar possíveis ações que visem ao sucesso da instituição, calcular com maior precisão custos, despesas e investimentos, estar mais preparado para conviver num ambiente de mudanças rápidas e de intensa competição. Para tanto, é imprescindível que o Planejamento Estratégico seja materializado nas diversas áreas que compõem estas instituições. Ou seja, que o gestor escolar desenvolva ações que viabilizem a integração entre o planejamento e sua implantação, entre o planejamento e o pensamento estratégico e entre pensamento e ação estratégica. Que estratégias? O que signifi ca o termo estratégia? O termo estratégia é originário da Grécia. Deriva-se da palavra estratego, que signifi ca general, cargo de um comandante de armada, uma espécie de ministro da guerra da antiga Atenas. Segundo Houaiss (2001, p. 1261) estratégia é “[...] a arte de coordenar a ação das forças militares, políticas, econômica e morais simplifi cadas na condução de um confl ito ou na preparação da defesa de uma nação ou comunidade de nações”. Planejar estrategicamente possibilita a gestão educacional antever difi culdades, projetar possíveis ações que visem ao sucesso da instituição, calcular com maior precisão custos, despesas e investimentos, estar mais preparado para conviver num ambiente de mudanças rápidas e de intensa competição. 31 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 31 Capítulo 2 É um termo que deve ser levado a efeito não somente num campo de guerra, com o intuito de derrotar o inimigo; mas, em todo contexto que se necessita vencer desafi os. Colombo (2004, p.18) reforça que este “É o caminho ou a maneira considerada adequada para alcançar, de forma diferenciada, os desafi os estabelecidos”. Estrategicamente a instituição utiliza seus pontos fortes e fracos, existentes e potenciais para que seus objetivos sejam atingidos, levando em conta as oportunidades e contexto em que está inserida. Neste sentido, o saber/fazer o caminho é um indicativo da possibilidade da chegada. Mas, cuidado para não confundir as ações estratégicas com as ações de rotina da escola. As Estratégicas são as ações previstas com início, meio e fi m, voltadas para o objetivo de melhorar o desempenho da escola. E, Rotinas são aquelas que realizamos continuadamente na escola, por exemplo, matrícula dos alunos, emissão de transferências, limpeza. Pode-se, no entanto, pensar estrategicamente um modo de oferecer maior qualidade aos serviços que são prestados à escola. Aliando à compreensão mais elaborada de estratégia, procuramos a seguir, apresentar alguns conceitos de Planejamento Estratégico, na tentativa de ampliar o entendimento e socializá-lo no cotidiano institucional, onde a escola, frente ao panorama volátil que descrevemos anteriormente, não poderá furtar-se desta produtiva e efi ciente tarefa. Estabelecer parâmetros comparativos entre os conceitos apresentados por alguns autores, remete-nos à refl exão exata do saber/fazer, ou seja, o tema em estudo. Partindo deste pressuposto, dizemos que não há conceitos certos ou errados, mas, que há conceitos que expressam a mesma realidade com uma óticadiferente. Na opinião de Luck (2000, p.10), “o planejamento estratégico é o esforço disciplinado e consistente, destinado a produzir decisões fundamentais e ações que guiem a organização escolar, em seu modo de ser e de fazer, orientado para resultados com forte visão de futuro.” É possível observar neste conceito a ênfase ao processo disciplinador do trabalho, a seriedade que a ele deve ser desprendido. Colombo (2004, p. 17), considera “Planejamento Estratégico um importante instrumento de gestão que auxilia, consideravelmente, o administrador educacional em seu processo decisório na busca de resultados mais efetivos e competitivos para a instituição de ensino”. Daft, (1999,p.129.) nos oferece um conceito mais amplo e pormenorizado, em que afi rma que o O planejamento estratégico é o esforço disciplinado e consistente, destinado a produzir decisões fundamentais e ações que guiem a organização escolar, em seu modo de ser e de fazer, orientado para resultados com forte visão de futuro. 32 Planejamento Institucional 32 plano estratégico é um esquema que defi ne as atividades das organizações e a elaboração de recursos na forma de capital, de pessoal, de espaço e de instalações exigidas para se atingir esses alvos. O planejamento estratégico tende a ser de longo prazo e deve defi nir as ações para os próximos dois a cinco anos. O planejamento é transformar as metas da organização em realidade dentro desse período de tempo. Conforme sustentam os autores, acima citados, as escolas precisam ser administradas estrategicamente para que vislumbrem seus objetivos, estratégias e metodologias que devem ser adotadas de acordo com a instituição e suas especifi cidades. Qualquer que seja a metodologia a ser empregada, deve prever ações fortemente sintonizadas com o momento histórico da instituição. A metodologia processual do Planejamento Estratégico servirá para identifi car as ações que irão garantir um potencial de excelência no desempenho da escola. A forma mais efi caz de se construir um plano estratégico é por meio do Planejamento Participativo, conforme já discutimos no 1º. Capítulo, que é o procedimento que envolve e agrega sugestões e contribuições dos diversos segmentos da comunidade escolar, com defi nição clara de funções e responsabilidades. Assim, o desafi o inicial do dirigente envolvido na implantação de práticas inovadoras na sua realidade é defi nido como uma visão de futuro integrada e fl exível. Lembrar que o plano é dinâmico e que o planejamento estratégico não pode “engessar” a instituição, ao contrário, deve prepará-la para responder pro-ativamente à dinâmica do ambiente e ao sujeito que pretende formar. O Planejamento Estratégico envolve uma refl exão ampla e aprofundada sobre a organização, iniciando pela defi nição da missão, da visão e de estratégias organizacionais, incluindo a defi nição de objetivos, fi nalidades, metas e diretrizes organizacionais. Ou seja, ao planejar estrategicamente, percebe-se claramente, o porquê e para quê a instituição existe, o que ela faz e como faz. Ao defi nir a missão da escola, deve-se ter claro o motivo pelo qual ela foi criada, tendo presente as novas exigências do mundo atual; e, se questionar: Quem somos nós? O que fazemos? E por que fazemos o que fazemos? Estas três questões auxiliarão na identifi cação real da escola, a missão; que funciona como uma espécie de “pano de fundo” da instituição. A visão, outro aspecto importante a identifi car, é composta pelo modo O planejamento estratégico tende a ser de longo prazo e deve defi nir as ações para os próximos dois a cinco anos. 33 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 33 Capítulo 2 como a instituição/escola se projeta, como se vê, estabelecendo uma análise interna. Sem perder de vista a oportunidade, analisando as situações favoráveis e desfavoráveis, deve-se elaborar uma análise externa. Toda a instituição de ensino precisa ter bem clara a sua fi losofi a, composta pela missão e a visão, cujos princípios e valores devem estar internalizados por todos que fazem parte do processo educativo. O sucesso ou o fracasso da instituição de ensino está muito ligado ao que ela acredita e naquilo que transmite para a comunidade. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FERRAMENTA PARA GESTÃO DA EDUCAÇÃO INSTITUCIONAL Historicamente, a construção de Planejamento Estratégico é recente. Passou a ser assimilado e utilizado nas empresas comerciais e industriais a partir de 1950 e mais tarde por outros tipos de organizações, como as de educação superior. Atribuíam os problemas de administração à ausência de um instrumento que fosse capaz de antever problemas e de propor possíveis soluções para enfrentar e vencer os desafi os. A partir dessa necessidade, que foi concebido o Planejamento Estratégico, como um processo pelo qual uma coletividade estabelece uma opção e um compromisso por transformar uma dada realidade. Tornando-a mais signifi cativa pela adoção de novas formas de agir e o de largo alcance. Sua efetivação, entretanto, deve estar assentada na metodologia participativa delineada na literatura sobre planejamento participativo. É no nível estratégico que as questões operacionais ganham signifi cado. Se os planejamentos são feitos de modo participativo, assegura-se a compreensão e o comprometimento das pessoas. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: COMO OCORRE? Onde estamos? Aonde pretendemos chegar? PLANO ESTRATÉGICO Plano Estratégico é o caminho que a Instituição escolhe para seguir, com base na situação presente com vistas ao que pretende alcançar. 34 Planejamento Institucional 34 Considerando que o planejamento e os seus modelos devem ser específi cos de cada escola, expomos a seguir algumas etapas que podem ser adaptadas conforme a realidade da escola pública ou privada. O primeiro passo é o diagnóstico. Esta etapa oferece subsídios necessários para verifi car como está a instituição. É a refl exão inicial. Com base nas indicações de Colombo, (2004) discutiremos detalhadamente esse processo de elaboração do Planejamento Estratégico que se constitui dos seguintes momentos: Diagnóstico Estratégico, Estratégia – foco e posicionamento, Desdobramento e Ativação. a) Diagnóstico Estratégico O diagnóstico estratégico é o primeiro passo do processo de planejamento e através dele que a organização irá obter informações que direcionará todo o trabalho. O diagnostico estratégico divide-se em dois momentos: o de fundamentos e o de análise e alinhamento. Os Fundamentos do Planejamento estratégico são: • Negócio: Negócios consistem no conhecimento profundo dos pontos fortes da base competitiva da escola e no entendimento do principal benefício esperado. • Missão: É o norte. É a razão de ser da instituição de ensino no seu negócio. É um forte componente para a estruturação do planejamento estratégico, servindo de alicerce para o seu desenvolvimento. • Princípios: Pode–se dizer que constituem a carta magna da instituição. São os compromissos assumidos pela instituição de ensino e servem de base para as estratégias, ações e decisões. Somente serão válidos se forem adotados e praticados por todos, portanto, devem ser concisos e simples. Exemplos: Compromisso com a qualidade. Responsabilidade social. Ética em todas as ações. Fazem parte dos fundamentos da análise e alinhamento os seguintes aspectos: • Análise do ambiente: São visões consistentes do que poderá ser o amanhã. Não devem ser conclusivas, pois não são fatos, apenas instrumentos de diagnóstico. É o processo de identifi cação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam a organização no cumprimento da sua missão. Esteprocesso deve observar três momentos: os fatores internos, os fatores externos, a concorrência e a quem serve. 35 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 35 Capítulo 2 • Competências competitivas: “Competência não é um estado, e sim um processo de transformação e de refi namento contínuo” (COLOMBO 2004, p, 24). Consiste na mobilização do saber/fazer/ser/querer. A inovação deve ser o valor máximo e envolver uma profunda competência da instituição de ensino. • Alinhamento: Todos os dados adquiridos nos fundamentos e na análise, não podem ser considerados isoladamente, devem ser conectados formando um conjunto de aspectos que nortearão a composição da estratégia. Se você deseja saber mais sobre estratégias, indicamos o livro: CLAVEL, J. A Arte da Guerra: Sun Tzu. Rio de Janeiro: Record, 2000. “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas” (Sun Tzu). b) Estratégia: foco e posicionamento A importância da estratégia está diretamente alinhada ao foco e posicionamento, que são: visão, perspectivas equilibradas, objetivos, indicadores, metas e estratégias competitivas. • Visão: É projetada de maneira coletiva e deve representar a aspiração maior da instituição, por exemplo: Ser referencial de excelência na educação infantil; Tornar-se a maior instituição de ensino na Região; ou ainda, Ser uma escola presente, auto-sustentável, referência para as demais escolas, contribuindo para a formação de pessoas íntegras, competentes e socialmente respeitáveis. • Perspectivas equilibradas. Formam o direcionamento e o foco de atenção. São cinco as perspectivas: - Financeira: O Planejamento estratégico e o orçamento anual devem caminhar juntos, pois cada instituição encontra-se numa base fi nanceira específi ca e os objetivos futuros não podem perder isto de vista. 36 Planejamento Institucional 36 - Cliente e mercado: Identifi cação do público-alvo da escola é altamente relevante para se estabelecerem estratégias seguras. É recomendada a utilização de pesquisas para saber o que o cliente e o mercado esperam para tomar decisões precisas e resultados mais efetivos. - Processos internos: Cabe ao gestor educacional analisar em quais processos críticos deve buscar alcançar e manter a excelência para se destacar perante o mercado. Cabe fazer questionamentos, defi nir e mapear toda a cadeia de valores da instituição de ensino. Deve concentrar-se em seus pontos fortes, não ignorar suas defi ciências, mas sim, potencializar as competências. - Tecnológica: O gestor deve estar atento a todas as tendências e inovações tecnológicas, pois é um diferencial na concorrência. É relevante o gestor considerar: Qual é a vida útil dos diversos equipamentos em uso na instituição? Os profi ssionais da educação e da administração estão capacitados? Precisarão de novas qualifi cações? - Aprendizado e crescimento: A instituição de ensino deveria ser como uma empresa, um modelo de aprendizagem para toda a comunidade. É importante incluir nos objetivos, ações como investimentos e reciclagem da equipe acadêmica. • Objetivos Estratégicos: Os objetivos devem constituir um desafi o, portanto, é recomendável apresentarem certo nível de difi culdade e de exigência. Não podem ser inatingíveis, pois causaria frustração aos profi ssionais envolvidos. Outro aspecto a ser considerado é com relação ao custo para a concretização dos objetivos, e analisar a proporcionalidade perante o benefício a ser obtido. Os objetivos precisam ser priorizados; pois, orientam o processo decisório. • Indicadores: Os indicadores servem de estímulo e mobilização para as mudanças. Não se devem criar muitos indicadores, apenas aqueles mais relevantes para a escola. É melhor ter poucos indicadores, mas que agregam valor à estratégia, a ter muitos, perdendo-se um precioso tempo na coleta de dados. - Indicadores Operacionais: comuns em rotinas, como por exemplo: número de horas de capitação; quantidade de professores com especialização, mestrado; Índice de acidente de trabalho, de falta, entre outros. 37 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 37 Capítulo 2 - Indicadores de Resultados: direcionados para o desempenho global da organização. Exemplo: Índice de aumento do número de alunos; índice de evasão; lucratividade; índice de satisfação dos clientes. • Metas: A quantifi cação do que deve ser alcançado em determinado prazo. As metas podem ser de curto, médio ou longo prazo para os indicadores, os gestores educacionais projetam o que vai ser alcançado e quando (limite), bem como, assumem o compromisso e reiteram a responsabilidade de alcançar a visão estabelecida pela organização. • Estratégias Competitivas: Abrange a análise do que fazer e também do que não fazer para alcançar os objetivos. Para cada estratégia é interessante considerar sua possível efi cácia nos cenários que foram levantados na etapa de análise de ambiente. O gestor educacional, ao fazer escolhas estratégicas, deve considerar o impacto e as consequências que elas trarão ao próprio segmento educacional, a longo prazo. É necessário verifi car se as estratégias estão sintonizadas com a visão de futuro. Lembre-se que a estratégia não deve ser considerada como único fator determinante para o sucesso ou fracasso da instituição de ensino. c) Desdobramento e ativação Outro aspecto importante na gestão escolar é o desdobramento e ativação, em que são apresentados o plano de ação, a consistência e aprovação, divulgação e implementação. • Plano de ação: Segundo Colombo (2004, p.33), os planos de ação “[...] prevêem atividades programadas contendo o detalhamento de como deverá ser realizada e concretizada a estratégia para atingir o objetivo. É o desdobramento da estratégia para as diversas áreas da empresa a curto, médio e longo prazo”. Cabe ao gestor educacional determinar as áreas de ação e as respectivas equipes prevenindo possíveis confl itos interpessoais. • Consistência e aprovação: Geralmente é nesta etapa, após a elaboração dos planos de ação e a verifi cação da consistência, que se providencia a documentação para a devida homologação. • Divulgação: Os objetivos a serem alcançados precisam ser comunicados a todos o membros da equipe para que a estratégia da escola seja bem sucedida. • Implementação: A estratégia precisa ser posta em prática. São várias as barreiras que as instituições de ensino encontram ao direcionar seus Com o foco obtém-se a atenção centrada nos objetivos; com a determinação, surge a energia, manifestada no vigor, no compromisso do profi ssional. 38 Planejamento Institucional 38 esforços para colocar em prática o que foi desejado. Exemplos: falta de clareza e entendimento dos profi ssionais quanto à visão; desperdício de tempo ao realizar ações inefi cazes. É preciso motivar a equipe e deixar muito claro o que se deseja. Para diminuir as barreiras e superar os obstáculos é preciso preservar o foco e a determinação. Com o foco obtém-se a atenção centrada nos objetivos; com a determinação, surge a energia, manifestada no vigor, no compromisso do profi ssional. d) Controle Na gestão escolar é necessário um controle sistemático, acompanhando e participando ativamente no desenvolvimento dos trabalhos, realizando comparações entre situações alcançadas e previstas para assegurar-se de forma mais efetiva o desempenho a ser alcançado. e) Aprendizado Ao melhorar o processo ou inovar a sistemática de se fazer bem feito, os gestores levarãoa instituição a patamares superiores de excelência, permitindo, com isso, conduzi-la à liderança de mercado. Sobre a Gestão da Qualidade leia: COLOMBO, Paulo Heitor. Gestão da Qualidade no Sistema Instituição de Ensino. In: COLOMBO, Sônia Simões. Gestão educacional: uma nova visão. Porto Alegre: Artmed, 2004, Capítulo 3, p. 51-66. Q U A L I F I C A R Planejamento Desejado Planejamento Estratégico TRABALHAR FAZER Planejamento de Gestão 39 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 39 Capítulo 2 Atividade de estudos 1) Escreva a Missão, a visão, e os princípios da escola em que trabalha ou ainda, de uma escola que já trabalhou, ou que conhece. a) MISSÃO: ____________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ b) VISÃO: _____________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ c) PRINCÍPIOS: _________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 2) Para a escola permanecer “viva” é necessário se adaptar às regras do jogo do momento, com respostas cada vez mais rápidas, efi cazes e fl exibilizar- se para a mudança. Neste sentido, comente o que afi rmou Tito Lívio, cônsul romano: “Em tempo de emergência e difi culdade, o plano mais ousado é 40 Planejamento Institucional 40 sempre o mais seguro”. ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ A fi m de se planejar estrategicamente, é preciso levar em consideração os seus elementos e suas etapas, que delineamos no decorrer desta seção. A seguir, apresentaremos o Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE do FUNDESCOLA, que explicita também, as etapas e orienta o seu processo de elaboração. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - PDE O Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE faz parte do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC. É um Programa do Governo Federal Brasileiro lançado em 28 de janeiro de 2007, que engloba um conjunto de políticas econômicas planejadas para os quatro anos seguintes. Tem como objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo investimentos de 503 bilhões de reais até 2010, sendo uma de suas prioridades a infra- estrutura, como portos e rodovias. Mas o que é o PDE? Qual a sua relação com a escola? O PDE é um plano voltado para a educação, também conhecido como “PAC da Educação”. Tem como objetivos a qualidade e universalização. Qualidade no tocante à elevação do nível de escolaridade da população, à melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, à democratização da gestão do ensino público, à valorização dos profi ssionais da educação, desenvolvimento de sistemas de informação e da avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino. E, a universalização visa à redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública na Educação Básica e Superior. É importante que fi que bem claro, o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE é uma ação governamental composto de diretrizes que as 41 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 41 Capítulo 2 instituições de ensino básico e superior, deverão estar em sintonia por meio de um processo gerencial que resultará na construção do Planejamento estratégico. O PDE, como Processo de gestão, passa a ser o resultado do trabalho da comunidade escolar; pois, encontra no seu ambiente as informações necessárias à tomada de decisão, a respeitar as propostas da escola e ser instrumento para a gestão democrática. Os Princípios que fundamentam o PDE são: - liderança efetiva do Diretor; - trabalho em equipe; - decisões com base em fatos e dados; - capacitação da equipe para trabalhar com a metodologia; - suporte técnico da Secretaria; - transferência de recursos fi nanceiros para as escolas. Um dos grandes objetivos do Ministério da Educação, com relação ao PDE, é de mostrar à sociedade o que se passa dentro e fora da escola e realizar uma ampla prestação de contas. É importante a participação da sociedade nesse processo, tanto no planejameto com a gestão da escola, como no controle e avaliação das ações do governo nessas iniciativas do MEC. O Compromisso de Todos pela Educação deu o impulso a essa ampla mobilização social. O PDE é um instrumento guia para a gestão. Auxilia a escola na implantação ou revisão do seu Projeto Político Pedagógico, Planejamento Estratégico, na organização de seus Conselhos e no planejamento da formação continuada dos profi ssionais da e na escola. Para a elaboração e execução do PDE é necessário um grupo de sistematização, responsável pela organização das discussões, o Conselho Escolar e uma Equipe interna da escola. Etapas de Implementação do PDE: PDE é uma ação governamental composto de diretrizes que as instituições de ensino básico e superior, deverão estar em sintonia por meio de um processo gerencial que resultará na construção do Planejamento estratégico. O PDE é um instrumento guia para a gestão. Auxilia a escola na implantação ou revisão do seu Projeto Político Pedagógico, Planejamento Estratégico, na organização de seus Conselhos e no planejamento da formação continuada dos profi ssionais da e na escola. 42 Planejamento Institucional 42 Figura 1: Etapas de Implementação do PDE Fonte: BRASIL. FNDE-DIPRO – Diretoria de Assistência a Programas Especiais-Fundescola (2009). Sobre as etapas de implementação do PDE, a preparaçao é o primeiro momento. Esta etapa compreende o conhecimento do processo de elaboração e a mobilização para a ação. Grandeparte das informações necessárias está disposta no Projeto Político Pedagógico – PPP e no Planejamento Estratégico da Escola. A partir daí, seguem-se as etapas conforme sequência cronológica elencada na fi gura anterior. Observe que é um processo circular de retroalimentaçao, que ao concluir o ciclo, retorna ao processo inicial. Para possibilitar aos profi ssionais da educação um contato mais direto com o PDE, foi disponibilizado quites para as escolas compostos de 02 manuais do PDE, 01 manual de orientação fi nanceira, 01 caderno de estudo de caso, 01 DVD instrucional e um folder. Verifi que na escola este material e tome conhecimento do todo para ampliar sua compreensão. O PDE serve como referencial maior da unidade escolar. Nele está contido o conjunto das ações da escola, incluindo o Projeto Político Pedagógico e o cálculo dos recursos fi nanceiros necessários ao desenvolvimento do plano. É um processo coordenado pela direçao da escola e conta com a participaçao dos profi ssionais que atuam no estabelecimento, a critério do gestor. A consolidação dos diversos PDEs por delegacias regionais de ensino e regiões 6 1 5 2 4 3 PreparaçãoAutoavaliação Coleta de dados Análise Situacional Elaboração do Plano de Gestão Implementação dos Planos de Ação PDEAcompanhamento e Controle 43 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 43 Capítulo 2 socioeconômicas dos estados constitui a principal base do planejamento estratégico plurianual e do orçamento do programa anual das secretarias de educação. O PDE é elaborado para um período de cinco anos e aprovado pelo colegiado escolar. Este Colegiado deve ser composto pela representatividade do grupo de professores, alunos, funcionários, direção, especialistas, técnicos e pais. Para a concretização de muitas medidas do PDE, as escolas necessitam identifi car as metas e ações que a viabilizarão, indicando para cada ação os recursos necessários para a sua execução. Ou seja, o agente ou a linha de crédito de que a escola dispõe para fi nanciar a execução da ação. As metas e ações selecionadas poderão ser fi nanciadas com os recursos do MEC/ FNDE. Mas, para os recursos serem liberados, faz-se necessário, que os Planos de Aplicação sejam aprovados pelo Conselho Escolar e Secretaria; e, os municípios têm de ter aderido ao Programa de Dinheiro Direto na Escola – PDDE e estarem cadastrados no Sistema de Assistência à Educação - SAE. Ações pedagógicas, de gestão e de infra-estrutura, propostas no PDE, podem ser fi nanciadas com recursos do MEC/FNDE. Este aporte nos faz refl etir sobre um importante segmento da escola, que fi ca a mercê da vontade política dos governantes, principalmente nas escolas públicas, para que haja cursos de aperfeiçoamento de formação continuada. É possível planejar para realizar na escola onde atua, juntamente com outras mais próximas, um curso para sanar defi ciências constatadas nos planejamentos realizados na escola – PPP, PDE ou PE fi nanciados com verbas federais. Conheça de perto o PDE/Escola que está no seu local de trabalho e “mãos à obra”. É imprescindível, neste momento, que a instituição de ensino tenha conhecimento e discuta todas as medidas e ações estabelecidas pelo PDE para que ela seja, não apenas objeto, mas, sujeito e agente da mudança. Lançado há pouco mais de um ano, o Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE impressiona pelos números. É composto de mais de 50 programas, o que torna difícil resumir neste capítulo. Para saber mais sobre o PDE, acesse: - http://portal.mec.gov.br/ - http://campconsultoria.com.br/forumcamp/downloads/Forum_Gestao/CGE %20-%20Estudo%20Dirigido%206/pde_escola-recorte.pdf Dentre todas as medidas adotadas pelo PDE citamos aqui algumas: A consolidação dos diversos PDEs por delegacias regionais de ensino e regiões socioeconômicas dos estados constitui a principal base do planejamento estratégico plurianual e do orçamento do programa anual das secretarias de educação. 44 Planejamento Institucional 44 - PROVA BRASIL. - Programa Mais Educação. - Novo censo escolar (educacenso). - Olimpíada Brasileira da Língua \Portuguesa. - Programa caminho da escola. - Provinha Brasil. - Programa Olhar Brasil. - .Unidade de professor-equivalente. - Coleção sobre a obra de educadores. - Programa Incluir. - Laboratório de Informática para todas as escolas públicas. - Pl 619- Piso salarial para profi ssionais do Magistério. - Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). - Programa Saúde da Família. - Pl Lei do Estágio. - Brasil Alfabetizado. Atividade de estudos Após a leitura deste capítulo, questionamos: quais suas conclusões sobre o PDE? Qual sua importância para o desenvolvimento da educação? Qual a possibilidade de ser elaborado, na escola, os seus objetivos? Enfi m, exponha sua opinião com base crítica de quem possui conhecimento do assunto. ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 45 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 45 Capítulo 2 ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ CONSIDERAÇÕES FINAIS Este capítulo abordou enfoques pertinentes ao atual momento em que vivemos. Período de turbulência devido à velocidade que recebemos novas informações, a mutação de procedimentos e a urgência do que fazemos nos atropelam provocando, muitas vezes, danos irreparáveis. Parece catastrófi ca esta conclusão, no entanto, a escrita não tem esta intenção. E sim, de reconhecer no Planejamento Estratégico o grande parceiro para conquistarmos o sucesso da Instituição Educacional. Porém, para que o Planejamento Estratégico produza resultados concretos é necessário que haja a integração entre as ações de formulação e as de implementação. Prever um plano de ação que inclua o que, o como, o quando será realizado e quem dinamizará o processo, o estabelecimento dos prazos de execução, com as respectivas implicações fi nanceiras da implementação e a defi nição de indicadores, que permitirão o devido acompanhamento e avaliação. Sem esta integração, torna-se difícil a Instituição conviver num ambiente competitivo e dinâmico e, ao mesmo tempo, cumprir a missão institucional. O ponto de partida, para uma mudança sólida, é o “querer” do corpo diretivo. Que, por sua vez, promoverá o engajamento de todos os integrantes da instituição. Em última análise, são as pessoas que irão garantir o sucesso da implementação de novas propostas e, com isto, a permanência da instituição no sistema e o devido cumprimento de seu papel na sociedade. O planejamento estratégico deverá ser paulatinamente, introjetado e absorvido na vida das escolas. Mesmo os que demonstram resistência na aceitabilidade do PDE, confessam que as suas exigências e seu controle de execução, impostos pela secretaria de educação, fez com que ele fosse46 Planejamento Institucional 46 internalizado pelos gestores das unidades escolares. O PDE conseguiu seu intento, que foi introduzir nas escolas brasileiras as práticas do planejamento estratégico. Mesmo sendo concebido por instâncias externas à escola (Banco Mundial/Fundescola), sem a participação da mesma, o PDE implementou um novo modo de ser e de agir na gestão e na organização escolar. O PDE, de forma geral, é a trajetória que a escola, com seus mecanismos de participação e envolvimento, traça para si mesma, tendo por base a avaliação de sua identidade. O plano tem por base as fi nalidades da escola, a avaliação do aprendizado dos alunos, suas fi nalidades e as expectativas e consenso da comunidade escolar. É uma das formas de a escola exercer sua autonomia. É também, o instrumento que credencia todas as demandas da escola referentes à sua gestão pedagógica, aos seus recursos humanos, à sua infra-estrutura e aos seus recursos materiais. Defi ne a situação em que a escola deseja estar ao fi nal de cinco anos, em termos de efi ciência e rendimento dos alunos, do processo de ensino-aprendizagem a ser utilizado, das melhorias a serem introduzidas na infra-estrutura, dos serviços de apoio aos alunos, e dos processos administrativos e fi nanceiros. As mudanças na educação não acontecem apenas por obra de Decretos, mas principalmente, pelo conhecimento e discussão do que está sendo oferecido e pelo poder de intervir e interagir no seio da Instituição Educacional, por meio do Planejamento de suas Ações, conquistando sua autonomia. Acreditamos ser a educação “chave mestre” da construção de uma sociedade mais solidária, mais organizada, mais justa, e com a consciência de seus direitos e deveres. No capítulo seguinte, abordaremos outra importante modalidade de Planejamento: Projeto Político Pedagógico. Estabeleceremos uma relação refl exiva entre os objetivos, elaboração, princípios que norteiam o Projeto Político Pedagógico - PPP e o que acabamos de apresentar neste capítulo sobre o PDE. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão de. A Gestão Estratégica de Pessoas. In: FLEURY, Maria Tereza Leme (Org.). As Pessoas na Organização. São Paulo: Gente, 2002. ANDRADE, Rosamari Calaes (Org.). Introdução: gestão da escola. In: ACURCIO, Marina Rodrigues Borges (coord.). A gestão da Escola. Porto Alegre/Belo horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2004. (Coleção Escol em Ação; 4) As mudanças na educação não acontecem apenas por obra de Decretos, mas principalmente, pelo conhecimento e discussão do que está sendo oferecido e pelo poder de intervir e interagir no seio da Instituição Educacional, por meio do Planejamento de suas Ações, conquistando sua autonomia. 47 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO 47 Capítulo 2 BRASIL. FNDE-DIPRO. Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/home/ index.jsp?arquivo=formacao_pela_escola.html>. Acesso: 20 fev. 2009. COLOMBO, Sônia Simões. Gestão educacional: uma nova visão. Porto Alegre: Artmed, 2004. DAFT, Richard L. Administração. Rio de Janeiro: Editora S.A, 1999. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. LUCK,Heloisa. A aplicação do planejamento estratégico na escola, Gestão em Rede, p.8-13,19 de abril de 2000. 48 Planejamento Institucional 48
Compartilhar