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O experimento consiste em montar o equipamento como na figura 1, fazer um ângulo menor que 6º entre o fio e a montagem e soltar a bolinha de ferro ao mesmo tempo que mede com o cronometro o tempo de dez períodos. Repetir isso para nove comprimentos de fio diferentes (ir diminuindo ± 10 cm cada vez). Com o objetivo de estudar oscilações periódicas em um pêndulo simples, avaliando como o comprimento L do pêndulo influencia no período de oscilação do pêndulo e determinar experimentalmente a aceleração da gravidade local. Com o auxílio da trena o fio (L) foi medido na sua extensão máxima e a partir dai começamos nosso experimento. Para cada L (variando em 10cm) cronometramos o tempo necessário para 10 oscilações e com os resultados entrados fizemos a seguinte tabela: Figura 1: Montagem do experimento Tabela 1: Resultados encontrados Comprimento do fio (m) Tempo para 10 oscilações (s) Período das oscilações (s) 1,8200 ± 0,0005 26,58 ± 0,01 2,66 ± 0,01 1,7130 ± 0,0005 25,87 ± 0,01 2,59 ± 0,01 1,6290 ± 0,0005 25,09 ± 0,01 2,51 ± 0,01 1,5450 ± 0,0005 24,55 ± 0,01 2,46 ± 0,01 1,4580 ± 0,0005 23,84 ± 0,01 2,39 ± 0,01 1,3690 ± 0,0005 23,34 ± 0,01 2,33 ± 0,01 1,2800 ± 0,0005 22,41 ± 0,01 2,24 ± 0,01 1,1850 ± 0,0005 21,72 ± 0,01 2,17 ± 0,01 1,0940 ± 0,0005 20,63 ± 0,01 2,07 ± 0,01 Como queremos encontrar a gravidade e tendo que: [1] então: Desta forma, o melhor gráfico que pode ser gerado é de T²/L (período² / comprimento). Tabela 2 : L e T² Comprimento do fio (m) Período² das oscilações (s²) 1,8200 ± 0,0005 7,06 ± 0,01 1,7130 ± 0,0005 6,69 ± 0,01 1,6290 ± 0,0005 6,29 ± 0,01 1,5450 ± 0,0005 6,03 ± 0,01 1,4580 ± 0,0005 5,68 ± 0,01 1,3690 ± 0,0005 5,44 ± 0,01 1,2800 ± 0,0005 5,02 ± 0,01 1,1850 ± 0,0005 4,72 ± 0,01 1,0940 ± 0,0005 4,26 ± 0,01 Com os resultados da tabela 2, podemos confeccionar o gráfico T²/L: Grafico1:T² / L Analisando o gráfico temos que: O resultado encontrado para a gravidade ficou aquém do esperado, isso pode ter acontecido devido a erros ao usar o cronometro, ao medir o comprimento de L e principalmente por termos usado um ângulo entre L e a montagem maior que os 6° indicados no roteiro. CONCLUSÃO Por fim, concluímos que através do estudo experimental do pêndulo simples podemos confirmar a relação entre o período (T) e o comprimento do fio (L). É possível também determinar a aceleração da gravidade por meio da formulação do gráfico de (L) versus (T²) com base nos dados obtidos no laboratório e observar que a mesma só não é similar à aceleração da gravidade teórica devido a erros na cronometragem, e no ângulo que L faz com a montagem. BIBLIOGRAFIA [1] - HALLIDAY D., RESNICK R., WALKER J., “FUNDAMENTOS DA FÍSICA”, Vol. 2, 7ª Edição, LTC, Rio de Janeiro ( 2006 ).
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