Edital QOA 2011

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 AJUDÂNCIA GERAL 
Rio de Janeiro, 01 de Agosto de 2011. 
ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR
N.º 140
Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte:
.
1. DGEI – CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS QPMP-0/2011 À DISTÂN-
CIA (CAS//QPMP-0/2011/EAD) – PROCESSO SELETIVO – CRITÉRIO DE MERECI-
MENTO INTELECTUAL - EXAME DE SUFICIÊNCIA INTELECTUAL – PROVA E 
GABARITO - PUBLICAÇÃO
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições legais e atendendo proposta do Diretor de Ensino 
e Instrução, face ao contido no ofício nº 1863/2527/2011, do Chefe do CRSP, torna público a prova e o Gabarito 
do Exame de Suficiência Intelectual do curso em epígrafe, na forma que se segue:
 
 
PROVA “A”
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Diretoria Geral de Pessoal
Centro de Recrutamento e Seleção de Praças
CONCURSO DE ADMISSÃO AO
CAS/QPMP-0 2011/EAD
LÍNGUA PORTUGUESA
Com base no texto abaixo, responda às questões de números 1 a 20.
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A dor como espetáculo
Na era do Twitter, das redes sociais e dos reality shows, marcada pelo que Tutty 
Vasquez chama de “evasão de privacidade”, quando a intimidade é oferecida ao públi-
co em busca de fama e fortuna, é nas grandes tragédias que chega ao paroxismo 
a exibição de imagens de dor e sofrimento humano nas telas de televisão e nas 
páginas de jornais.
No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se ex-
pressam com discrição e pudor, e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. 
Não é um espetáculo, como nos Estados Unidos, em que a excelência da cobertura jor-
nalística abriga também a exploração de choros e dores dilacerantes em busca de uma 
audiência em que compaixão e sadismo se misturam.
Há quem goste de ver gente sofrendo, quem goste de sofrer junto, quem se alivie 
por não viver aquele horror. Mas quem gostaria que sua dor pessoal e intransferível 
fosse exibida para todos? Quanta solidariedade se nutre da dor e do sofrimento alheio 
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para tentar expiar as próprias culpas? Quem chora por quem?
Uma das coisas mais tristes que nos habituamos a ver são imagens de pessoas em 
momentos de extrema comoção, diante de uma câmera que espera o choro para 
fechar em zoom nas primeiras lágrimas. Covardia? Exploração? Informação? Pode ser 
tudo isto, mas ninguém é obrigado a ver. Ultimamente, se não há possibilidade de um 
real gesto solidário, não vejo mais: baixo os olhos com pudor japonês, mesmo sozinho 
em casa diante da TV.
Talvez seja da idade e do velho coração cansado de tanto bater e apanhar, mas já 
não consigo aguentar outros sofrimentos além dos que a vida nos impõe e que somos 
obrigados a enfrentar, na intimidade.
Por isso me recuso a ver filmes tristes e dolorosos, ainda mais os “baseados em 
fatos reais”, em que alguém, como eu ou você, passa por sofrimentos insuportáveis e, 
às vezes, sobrevive. E, quanto melhor o filme, pior: o realismo é proporcional ao sofri-
mento de quem vê. Pode ser senilidade emocional, fraqueza diante da dor, ou simples 
covardia humana, mas radicalizei: não pago mais para sofrer. Já basta a vida real nos 
jornais e na televisão.
Nelson Motta. Jornal O Globo, 15 de abril de 2011. (Texto adaptado)
 Questão 1
Há uma ironia no título do texto em relação ao tratamento dado aos sentimentos humanos.
As ideias essenciais desse recurso são
(A) sofrimento e exposição.
(B) comoção e respeito.
(C) informação e discrição.
(D) intimidade e recato.
Questão 2
Na era do Twitter, das redes sociais e dos reality shows, marcada pelo que Tutty Vasquez chama de “evasão de priva-
cidade”, quando a intimidade é oferecida ao público em busca de fama e fortuna, (l. 1-3)
No fragmento acima, o emprego das aspas pelo autor NÃO tem função de
(A) dar destaque a uma expressão que passou a ser usada satiricamente como referência ao excesso de exposição 
das pessoas na mídia.
(B) assinalar a suavização semântica da tão conhecida expressão invasão de privacidade.
(C) identificar citação de palavras usadas por outra pessoa.
(D) ressaltar o jogo lexical entre evasão e invasão, acentuando a perda total de intimidade.
Questão 3
No texto, há uma crítica ao sensacionalismo sádico dos meios de comunicação.
Essa crítica se relaciona com a mídia que
(A) respeita a privacidade das pessoas.
(B) exalta apenas as pessoas de classes sociais privilegiadas.
(C) explora o sofrimento alheio.
(D) retrata a realidade de forma idealizada.
Questão 4
Há quem goste de ver gente sofrendo, quem goste de sofrer junto, quem se alivie por não viver aquele horror. (l. 
11-12)
O trecho sublinhado acima poderia ser reescrito com o emprego de um conectivo.
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A reescritura que preserva o sentido original do trecho é
(A) embora não viva aquele horror.
(B) quando não vive aquele horror.
(C) caso não viva aquele horror.
(D) porque não vive aquele horror.
Questão 5
Ao confessar que não mais suporta assistir a cenas de dor, o autor se dirige ao leitor.
Dos fragmentos transcritos abaixo, aquele que exemplifica esse diálogo com o leitor é
(A) No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se expressam com discrição e pu-
dor, e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. (l. 6-7)
(B) Há quem goste de ver gente sofrendo, quem goste de sofrer junto, quem se alivie por não viver aquele horror. 
(l. 11-12)
(C) Ultimamente, se não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais: baixo os olhos com pudor ja-
ponês, mesmo sozinho em casa diante da TV. (l. 18-20)
(D) Por isso me recuso a ver filmes tristes e dolorosos, ainda que os “baseados em fatos reais”, em que alguém, 
como eu ou você, passa por sofrimentos insuportáveis... (l. 24-25)
Questão 6
mesmo sozinho em casa diante da TV. (l. 19-20)
No trecho acima, ocorre uma elipse de um determinado termo, o qual, no entanto, pode ser deduzido pelo contexto.
Identifique esse termo.
(A) Rindo.
(B) Estando.
(C) Apreciando.
(D) Conversando.
Questão 7
Talvez seja da idade e do velho coração cansado de tanto bater e apanhar, mas já não consigo aguentar outros so-
frimentos além dos que a vida nos impõe... (l. 21-22)
Os vocábulos sublinhados podem ser substituídos respectivamente, sem alteração de sentido, por
(A) Realmente / portanto.
(B) Infelizmente / pois.
(C) Provavelmente / porém.
(D) Certamente / logo.
Questão 8
Uma das coisas mais tristes que nos habituamos a ver são imagens de pessoas em momentos de extrema comoção, 
diante de uma câmera que espera o choro para fechar em zoom nas primeiras lágrimas. (l. 15-17)
O vocábulo sublinhado faz referência a uma palavra já enunciada no texto.
Essa palavra a que se refere o vocábulo é
(A) uma.
(B) imagens.
(C) comoção.
(D) câmera.
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Questão 9
Assinale a opção cuja formação da palavra sublinhada é diferente da formação das demais.
(A) e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. (l. 7)
(B) Mas quem gostaria que sua dor pessoal e intransferível fosse exibida para todos? (l. 12-13)
(C) em que a excelência da cobertura jornalística abriga também a exploração de choros e dores dilacerantes... 
(l. 8-9)
(D) Ultimamente, se não há possibilidade de um real gesto solidário, (l. 18-19)
Questão 10
O segundo parágrafo do texto estrutura-se em dois períodos que, argumentativamente, estabelecem entre si uma rela-
ção semântica de
(A) adição.
(B) condição.
(C) oposição.
(D) alternância.
Questão 11
Quanto à tipologia, o texto classifica-se, predominantemente, como
(A) injuntivo.
(B) descritivo.
(C) narrativo.
(D) argumentativo.
Questão 12Assinale a expressão que NÃO estabelece, no contexto em que se insere, uma relação semântica direta com o título.
(A) exibição de imagens (l.4)
(B) imagens de dor e sofrimento humano (l.4)
(C) dores das perdas (l. 6)
(D) compaixão e sadismo (l.10)
Questão 13
é nas grandes tragédias que chega ao paroxismo a exibição de imagens de dor e sofrimento humano nas telas de te-
levisão e nas páginas de jornais. (l. 3-5)
Assinale a opção que apresenta o significado do vocábulo sublinhado no fragmento acima.
(A) Descaso
(B) Ápice
(C) Desprezo
(D) Pessimismo
Questão 14
O emprego do termo destacado em “evasão de privacidade” (l. 2) justifica-se porque, semanticamente, a privacidade
(A) é exposta publicamente.
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(B) torna-se mais reclusa.
(C) dissipa o sofrimento.
(D) perde seu grau de importância.
Questão 15
Pode ser senilidade emocional, fraqueza diante da dor, ou simples covardia humana, mas radicalizei: não pago 
mais para sofrer. (l.27-28)
O verbo radicalizar, por ser derivado do vocábulo radical, é grafado com z.
Assinale a opção cuja grafia do verbo está correta pelo mesmo processo derivacional.
(A) Paralisia - paralizar
(B) Real – realizar
(C) Improviso - improvizar
(D) Análise – analizar
Questão 16
Assinale a opção em que as duas palavras foram acentuadas pela mesma regra gramatical.
(A) espetáculo / japonês
(B) sóbrio / além
(C) intransferível / lágrimas
(D) alguém / você
Questão 17
As palavras expiar e espiar são homônimas.
Assinale o item que apresenta um exemplo de homonímia.
(A) Descrição / discrição
(B) Sessão / seção
(C) Despercebido / desapercebido
(D) Emergir / imergir
Questão 18
diante de uma câmera que espera o choro para fechar em zoom nas primeiras lágrimas. (l. 16-17)
Marque a opção em que a oração destacada apresenta o mesmo valor semântico que o da sublinhada no trecho acima.
(A) No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se expressam com discrição e pu-
dor, (l.6-7)
(B) Quanta solidariedade se nutre da dor e do sofrimento alheio para tentar expiar as próprias culpas? (l. 13-14)
(C) Talvez seja da idade e do velho coração cansado de tanto bater e apanhar, (l. 21)
(D) mas não consigo aguentar outros sofrimentos além dos que a vida nos impõe... (l. 21-22)
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Questão 19
é nas grandes tragédias que chega ao paroxismo a exibição de imagens de dor e sofrimento humano ... 
(l. 3-4)
No fragmento acima, o termo sublinhado tem função sintática igual à do destacado em
(A) No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se expressam com discrição e pu-
dor, (l. 6-7)
(B) e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. (l. 7)
(C) como nos Estados Unidos, em que a excelência da cobertura jornalística abriga também a exploração de cho-
ros e dores dilacerantes... (l. 8-9)
(D) Por isso me recuso a ver filmes tristes e dolorosos, (l. 24)
Questão 20
Ultimamente, se não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais: (l.18-19)
Assinale a opção em que a reescritura do trecho acima NÃO lhe altera o sentido original.
(A) Ultimamente, quando não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
(B) Ultimamente, como não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
(C) Ultimamente, caso não haja possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
(D) Ultimamente, porque não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
INSTRUÇÃO POLICIAL MILITAR
Questão 21
Em conformidade com a Lei/RJ n.° 443/81 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro), os deveres 
policiais militares emanam de um conjunto de vínculos (racionais e morais) que unem o policial militar à Pátria, à co-
munidade a qual serve e à sua segurança, compreendendo essencialmente:
I. a dedicação integral ao serviço policial-militar, salvo as exceções previstas em lei, e a fidelidade à Pátria e à 
instituição a que pertence, mesmo com o sacrifício da própria vida.
II. o culto aos símbolos nacionais.
III. a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias. 
IV. a disciplina e o respeito à hierarquia.
V. o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens. 
VI. a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. 
Dentre as afirmativas acima expostas (I a VI), pode-se concluir que: 
(A) todas as afirmativas estão corretas.
(B) apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
(C) apenas a afirmativa VI está incorreta.
(D) todas as afirmativas estão incorretas.
Questão 22
De acordo com o art. 9° do Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), o In-
quérito Policial Militar tem como finalidade: 
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(A) a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de 
instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
(B) a apuração sumária de fato que, nos termos legais, configure crime, militar ou não, e de sua autoria.
(C) a apuração sumária de fato, que nos termos legais, configure crime ou transgressão da disciplina, e de sua au-
toria.
(D) a apuração sumária de fato, que nos termos legais, configure transgressão da disciplina, e de sua autoria.
Questão 23
A Resolução de 17 de dezembro de 1979, da Assembleia Geral das Nações Unidas, instituiu o Código de Conduta para 
funcionários encarregados de fazer cumprir a lei. Desse modo, são estabelecidas condutas a serem observadas pelas 
pessoas encarregadas de tal mister. Dito isso, pode-se afirmar que o Código em questão NÃO elenca a seguinte dispo-
sição:
(A) Os funcionários encarregados de fazer cumprir a lei cumprirão, em todos os momentos, os deveres que lhes 
impõe a lei, servindo a sua comunidade e protegendo todas as pessoas contra atos ilegais, em consonância com o alto 
grau de responsabilidade exigido por sua profissão.
(B) As questões de caráter confidencial, que tenham conhecimento os funcionários encarregados de fazer cumprir 
a lei, serão mantidas em segredo, sem qualquer tipo de exceção.
(C) Os funcionários encarregados de fazer cumprir a lei não cometerão nenhum ato de corrupção. Também se opo-
rão rigorosamente a todos os atos dessa índole e os combaterão.
(D) Os funcionários encarregados de fazer cumprir a lei, que cumprirem as disposições do presente código, mere -
cerão o respeito, o total apoio e a colaboração da comunidade e dos organismos de execução da lei em que prestam 
seus serviços, assim como os demais funcionários encarregados de fazer cumprir a lei.
Questão 24
Segundo o art. 33, inciso I do Decreto n.° 6.579, de 05 de março de 1983 (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar 
do Estado do Rio de Janeiro), a aplicação da punição deve guardar proporcionalidade ante a gravidade da transgressão 
cometida, dentro de limites estabelecidos. Dito isso, dentre as alternativas abaixo relacionadas, a que NÃO encontra 
respaldo no citado dispositivo do Decreto n.° 6.579/83 é:
(A) de 05 (cinco) até 15 (quinze) dias de detenção, para transgressão leve.
(B) de advertência até 10 (dez) dias de detenção, para transgressão leve.
(C) de detenção até 10 (dez) dias de prisão, para transgressão média.
(D) de prisão à punição prevista no art. 31 deste RDPMERJ, para transgressão grave.
Questão 25
A PMERJ, com a finalidade de regular procedimentos a serem adotados pelas UOp e UOpE, durante desenvolvimento 
de ações policiais militares no interior de áreas especiais críticas, onde ocorram com frequência a prática de ilícitos pe-
nais, tornou pública a Nota de Instrução n.° 003/01, de 13 de maio 2001 (publicada no Bol PM n.° 48, de 13 de maio 
de 2001). Diante de tal regulação, aCorporação apresentou como objetivos as seguintes situações, com EXCEÇÃO 
de:
(A) fornecer subsídios para a elaboração do planejamento.
(B) minimizar os riscos de cada operação policial, tanto para a população, quanto para o policial militar.
(C) reforçar no policial militar a importância do emprego adequado do armamento nas operações policiais, 
evitando-se o disparo a esmo. 
(D) reforçar no policial militar a importância do uso correto da cobertura durante a operação policial. 
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Questão 26
No tocante ao Abuso de Poder, também chamado pela doutrina como abuso de autoridade, o mesmo se manifesta de 
02 (duas) formas distintas, segundo a conduta ilegal da autoridade: excesso de poder e desvio de poder ou finalidade. 
Dito isso, tem-se o excesso de poder quando: 
(A) a autoridade, embora possua competência para praticar o ato, ultrapassa os limites demarcados em lei ou não 
tem competência para praticá-lo, arrostando um direito funcional alheio.
(B) a autoridade pratica o ato sem interesse público ou utiliza-se do cargo ou função para satisfazer uma pretensão 
pessoal, não amparada em lei.
(C) a autoridade pratica o ato, porém não consulta o Código de Conduta dos Policiais Militares da União a respeito 
do fundamento legal da sua conduta. 
(D) a autoridade, embora possua competência para praticar o ato, nada faz para desempenhar a função pública da 
qual esta investido.
Questão 27
No que se refere ao texto “A busca pessoal e domiciliar”, objeto de publicação no Bol PM n.° 132, de 21 de julho de 
2004, é correto afirmar que:
(A) a busca domiciliar será realizada, independente de mandado judicial, no caso de desastre ou para prestar socor-
ro. 
(B) a busca domiciliar não será realizada sem o devido mandado judicial.
(C) a busca domiciliar será realizada, independente de mandado judicial, se for conduzida por Oficial de Justiça.
(D) as autoridades policiais (civis e militares), no curso do inquérito, podem expedir mandados de busca.
Questão 28
De acordo com a Nota de Instrução n.° 001/00, de 26 de maio de 2000 (publicada no Bol PM n.° 098, de 26 de maio 
2000), na ocorrência de obstrução de vias por manifestantes, quando a manifestação ocorrer sem prévio conhecimento 
da UOp/E, a RP, PATAMO ou outra forma de policiamento que tomar conhecimento da ocorrência, antes da adoção 
de qualquer medida, deverá proceder a um levantamento da situação local, verificando: 
(A) número aproximado de manifestantes.
(B) a condição do tempo.
(C) a existência de comércio próximo.
(D) o uso de aeronaves pelos manifestantes.
Questão 29
De acordo com o Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 de outubro de 1969), a designação 
de escrivão para o Inquérito Policial Militar (artigo 11) caberá: 
(A) ao encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em se-
gundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.
(B) apenas ao encarregado, por ser ele o responsável pelo inquérito.
(C) ao Ministério Público Estadual.
(D) ao Conselho Superior da Defensoria Pública Estadual.
Questão 30
De acordo com a Nota de Instrução n.° 007/92, de 12 de maio de 1992 (publicada no Boletim da PM 
n.° 86, de 12 de maio de 1992), a atuação do Estado, no exercício de seu poder de polícia, se desenvolve em 
04 (quatro) fases. Dessa forma, é correto afirmar que as fases são denominadas:
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(A) tempo de polícia, avaliação, orientação, e controle.
(B) observação de polícia, avaliação, medida de polícia, e polícia administrativa.
(C) ordem de polícia, consentimento de polícia, fiscalização de polícia, e sanção de polícia.
(D) tempo de polícia, orientação jurídica, ordem administrativa, e controle. 
Questão 31
A Nota de Instrução n.° 002/11 (publicada no Bol PM n.° 127, 13 de julho de 2011) tem por finalidade orientar e pa -
dronizar os procedimentos a serem adotados pela PMERJ nas ocorrências em que haja delinqüentes armados ou não, 
no interior de prédios residenciais, estabelecimentos comerciais ou financeiros, favelas e outras edificações, bem como 
no interior de meios de transporte, com reféns, oferecendo resistência, colocando em risco a vida de terceiros. Desse 
modo, quanto aos procedimentos operacionais e administrativos que deverão ser adotados pelo Supervisor (Oficial e 
Graduado) ao chegar ao local da ocorrência, é correto afirmar: 
(A) promoverá qualquer tipo de negociação, principalmente com a presença de familiares dos delinqüentes. 
(B) caso seja necessário, permitir que qualquer policial militar de serviço no local do evento se ofereça como re -
fém, ou seja trocado por refém.
(C) determinar, de imediato, que a RP da área compareça ao local para avaliar a situação.
(D) deverá informar à SOp de sua OPM a chegada ao local da ocorrência.
Questão 32
No que diz respeito à remuneração dos policiais militares, a mesma é devida com bases estabelecidas em legislação 
própria, compreendendo:
I. na ativa: vencimentos (constituídos de soldo e gratificações) e indenizações.
II. na inatividade: proventos (constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis) e indeniza-
ções na inatividade.
III. o policial militar fará jus, ainda, a outros direitos pecuniários em casos especiais. 
A partir das afirmativas acima expostas sobre a remuneração dos policiais militares (I a III), conclui-se que:
(A) apenas a afirmativa I está correta.
(B) apenas a afirmativa II está correta. 
(C) todas as afirmativas estão corretas.
(D) apenas a afirmativa III está correta.
Questão 33
A Nota de Instrução n.° 10/83, que orienta o uso do armamento no confronto com marginais (Nota de Instrução repu-
blicada no Bol PM n.° 46, de 09 de março de 2001), em determinado ponto se reporta a necessidade constante de man -
ter o policial conscientizado que os aspectos legais, a oportunidade e o seu nível de adestramento são considerações 
que devem antecipar qualquer ação que envolva a perspectiva de vir a disparar sua arma, sob pena de redundar na res -
ponsabilização administrativa e penal do servidor público militar em virtude de sua negligência, imprudência e imperí -
cia. Diante disso, quanto ao aspecto da oportunidade, é correto dizer que:
(A) envolve a situação de embate policial com o marginal da lei, devendo o agente sempre utilizar o armamento à 
sua disposição, em qualquer circunstancia.
(B) não justifica a fuga de um criminoso, tendo em vista um possível confronto armado numa via pública.
(C) onde houver probabilidade de um inocente a vir a ser atingido, o policial tem a obrigação de possibilitar a fuga 
do criminoso armado ou não ou até mesmo, recuar, aguardando ocasião mais propícia para abordar e efetuar a prisão 
do delinqüente.
(D) justifica toda ação policial militar no intuito de prender criminosos, inclusive aquelas que resultem em inocen-
tes feridos.
Questão 34
Assinale a alternativa correta.
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Segundo o teor do art. 11 do RDPMERJ, o procedimento a ser adotado pelo policial militar que tiver conhecimento de 
fato contrário à disciplina será:
(A) aguardar a presença de um superior hierárquico para avaliação do caso.
(B) interpor reconsideração de ato ao seu chefe imediato.
(C) participar o fato ao seu chefe imediato, por escrito ou verbalmente. Neste último caso, deve confirmar a parti -
cipação, por escrito, no prazo máximo de 48 horas.
(D) apresentar queixa ao seu chefe imediato.
Questão 35
A Nota de Instrução n.° 001/03, de 06 de fevereiro de 2003 (publicada no Bol PM n.° 028, de 12 de fevereiro de 
2003), regula os procedimentos operacionais a serem adotados pelos integrantes da Corporação, na execuçãodo Poli -
ciamento Ostensivo, durante o atendimento dos diversos tipos de ocorrência. Nesse sentido, quando a NI n.° 001/03 
regula o procedimento a ser adotado nos casos de elemento(s) em atitude suspeita, constitui atitude correta do policial 
militar, com EXCEÇÃO de: 
(A) comunicar ao COp ou SOp o local onde fará a abordagem, solicitando auxílio se necessário.
(B) abordar de forma técnica o(s) elemento(s) em atitude suspeita, revistando-o(s) cuidadosamente.
(C) comunicar a abordagem também ao CMT da OPM.
(D) comunicar o término da ocorrência ao COp ou SOp.
Questão 36
No Decreto n.° 6.579, de 05 de março de 1983 (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janei-
ro), o art.61 indica o direito conferido ao policial militar em cancelar a averbação de punições e outras notas a elas re -
lacionadas que porventura registradas em suas alterações, sob o instituto denominado cancelamento de punição. Já o 
art. 62 estabelece as condições a serem observadas para o exercício do direito concedido ao policial militar. Sendo as-
sim, NÃO é condição para o cancelamento de punição:
(A) haver completado, sem qualquer punição: I- 09 (nove) anos de efetivos serviços, quando a punição a cancela 
for de prisão e; II- 05 (cinco) anos de efetivos serviços, quando a punição a cancelar for de detenção ou repreensão.
(B) estar inscrito no Programa Estadual de Integração na Segurança - PROEIS.
(C) ter bons serviços prestados, comprovados pela análise de suas alterações.
(D) ter conceito favorável de seu Comandante.
Questão 37
No tocante ao preconizado no teor da Nota de Instrução n.° 006/98, de 05 de outubro de 1998 (republicada no adita -
mento ao Bol Ost PM nº 62, de 02 de abril de 2001), que regula os procedimentos a serem adotados por policiais mili -
tares diante de um local de infração penal, NÃO pode ser considerado como procedimento genérico a seguinte condu-
ta:
(A) socorrer a vítima (primeiros socorros) ou providenciar atendimento médico.
(B) prender o infrator (se possível).
(C) interditar o local.
(D) aguardar no local a chegada da imprensa escrita e do canal de televisão estatal.
Questão 38
De acordo com a Nota de Instrução n.° 001/98, publicada no Bol PM n.° 04, de 08 de janeiro de 1998, a receita prove-
niente da cobrança das multas de trânsito (conforme previsto no artigo 320 – Código de Trânsito Brasileiro) será apli -
cada exclusivamente:
(A) na aquisição de viaturas para as Polícias Militares dos Estados.
(B) na aquisição de bens de consumo para os órgãos da União.
(C) em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
(D) na construção de hospitais para os Estados situados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
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Questão 39
Considere a seguinte situação hipotética: Manfrildo Mirosmar Mirante, 1° SGT PM RG xy.xxx, lotado no xx° BPM, 
ao completar 30 (trinta) anos de serviço, requer sua transferência para a reserva remunerada, com fundamento no art. 
93, inciso I c/c art. 95, tudo da Lei n.° 443/81 (EPMERJ). Ao protocolar seu requerimento na OPM, é informado que 
fará jus à promoção ao posto de 2° TEN PM, em virtude de sua passagem para a inatividade. Diante da informação 
que lhe foi prestada, o graduado, pesquisando sobre o assunto no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de 
Janeiro (EPMERJ), encontra a resposta correta inerente ao seu caso. Ante o exposto, você, no lugar de Manfrildo Mi-
rosmar Mirante, concluiria que:
(A) a promoção em razão da passagem para a inatividade é justa e deveria ser definida no posto de 1° TEN PM.
(B) a promoção em razão da passagem para a inatividade é justa, porém deveria ser deveria ser definida na gradua-
ção de Subtenente PM.
(C) a promoção em razão da passagem para a inatividade é ilegal, por contrariar o teor do art. 59 – Lei n.° 443/81 
(EPMERJ).
(D) a promoção em razão da passagem para a inatividade é legal, por se adequar ao teor do art. 59– Lei n.° 443/81 
(EPMERJ).
Questão 40
O CB PM Tércio da Silva, lotado no XY° BPM, casou-se com Maria Gertrudes. Em virtude de tal matrimônio, o poli-
cial militar em tela terá direito a:
(A) 05 (cinco) dias de núpcias.
(B) 07 (sete) dias de núpcias.
(C) 08 (oito) dias de núpcias.
(D) 10 (dez) dias de núpcias.
PROVA “B”
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Diretoria Geral de Pessoal
Centro de Recrutamento e Seleção de Praças
CONCURSO DE ADMISSÃO AO
CAS/QPMP-0 2011/EAD
LÍNGUA PORTUGUESA
Com base no texto abaixo, responda às questões de números 1 a 20.
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A dor como espetáculo
Na era do Twitter, das redes sociais e dos reality shows, marcada pelo que Tutty 
Vasquez chama de “evasão de privacidade”, quando a intimidade é oferecida ao públi-
co em busca de fama e fortuna, é nas grandes tragédias que chega ao paroxismo 
a exibição de imagens de dor e sofrimento humano nas telas de televisão e nas 
páginas de jornais.
No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se ex-
pressam com discrição e pudor, e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. 
Não é um espetáculo, como nos Estados Unidos, em que a excelência da cobertura jor-
nalística abriga também a exploração de choros e dores dilacerantes em busca de uma 
audiência em que compaixão e sadismo se misturam.
Há quem goste de ver gente sofrendo, quem goste de sofrer junto, quem se alivie 
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por não viver aquele horror. Mas quem gostaria que sua dor pessoal e intransferível 
fosse exibida para todos? Quanta solidariedade se nutre da dor e do sofrimento alheio 
para tentar expiar as próprias culpas? Quem chora por quem?
Uma das coisas mais tristes que nos habituamos a ver são imagens de pessoas em 
momentos de extrema comoção, diante de uma câmera que espera o choro para 
fechar em zoom nas primeiras lágrimas. Covardia? Exploração? Informação? Pode ser 
tudo isto, mas ninguém é obrigado a ver. Ultimamente, se não há possibilidade de um 
real gesto solidário, não vejo mais: baixo os olhos com pudor japonês, mesmo sozinho 
em casa diante da TV.
Talvez seja da idade e do velho coração cansado de tanto bater e apanhar, mas já 
não consigo aguentar outros sofrimentos além dos que a vida nos impõe e que somos 
obrigados a enfrentar, na intimidade.
Por isso me recuso a ver filmes tristes e dolorosos, ainda mais os “baseados em 
fatos reais”, em que alguém, como eu ou você, passa por sofrimentos insuportáveis e, 
às vezes, sobrevive. E, quanto melhor o filme, pior: o realismo é proporcional ao sofri-
mento de quem vê. Pode ser senilidade emocional, fraqueza diante da dor, ou simples 
covardia humana, mas radicalizei: não pago mais para sofrer. Já basta a vida real nos 
jornais e na televisão.
Nelson Motta. Jornal O Globo, 15 de abril de 2011. (Texto adaptado)
Questão 1
mesmo sozinho em casa diante da TV. (l. 19-20)
No trecho acima, ocorre uma elipse de um determinado termo, o qual, no entanto, pode ser deduzido pelo contexto.
Identifique esse termo.
(A) Rindo.
(B) Estando.
(C) Apreciando.
(D) Conversando.
Questão 2
Quanto à tipologia, o texto classifica-se, predominantemente, como
(A) injuntivo.
(B) descritivo.
(C) narrativo.
(D) argumentativo.
Questão 3
Uma das coisas mais tristes que nos habituamos a ver são imagens de pessoas em momentos de extrema comoção, 
diante de uma câmera que espera o choro para fechar em zoom nas primeiras lágrimas. (l. 15-17)
O vocábulo sublinhado faz referência a uma palavra já enunciada no texto.
Essa palavra a que se refere o vocábulo é
(A) uma.
(B) imagens.
(C) comoção.
(D)câmera.
(DI)
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Questão 4
O emprego do termo destacado em “evasão de privacidade” (l. 2)justifica-se porque, semanticamente, a privacidade
(A) é exposta publicamente.
(B) torna-se mais reclusa.
(C) dissipa o sofrimento.
(D) perde seu grau de importância.
Questão 5
diante de uma câmera que espera o choro para fechar em zoom nas primeiras lágrimas. (l. 16-17)
Marque a opção em que a oração destacada apresenta o mesmo valor semântico que o da sublinhada no trecho acima.
(A) No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se expressam com discrição e pu-
dor, (l.6-7)
(B) Quanta solidariedade se nutre da dor e do sofrimento alheio para tentar expiar as próprias culpas? (l. 13-14)
(C) Talvez seja da idade e do velho coração cansado de tanto bater e apanhar, (l. 21)
(D) mas não consigo aguentar outros sofrimentos além dos que a vida nos impõe... (l. 21-22)
Questão 6
Assinale a expressão que NÃO estabelece, no contexto em que se insere, uma relação semântica direta com o título.
(A) exibição de imagens (l.4)
(B) imagens de dor e sofrimento humano (l.4)
(C) dores das perdas (l. 6)
(D) compaixão e sadismo (l.10)
Questão 7
Assinale a opção em que as duas palavras foram acentuadas pela mesma regra gramatical.
(A) espetáculo / japonês
(B) sóbrio / além
(C) intransferível / lágrimas
(D) alguém / você
Questão 8
é nas grandes tragédias que chega ao paroxismo a exibição de imagens de dor e sofrimento humano nas telas de 
televisão e nas páginas de jornais. (l. 3-5)
Assinale a opção que apresenta o significado do vocábulo sublinhado no fragmento acima.
(A) Descaso
(B) Ápice
(C) Desprezo
(D) Pessimismo
Questão 9
Ultimamente, se não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais: (l.18-19)
Assinale a opção em que a reescritura do trecho acima NÃO lhe altera o sentido original.
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(A) Ultimamente, quando não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
(B) Ultimamente, como não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
(C) Ultimamente, caso não haja possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
(D) Ultimamente, porque não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais.
Questão 10
Ao confessar que não mais suporta assistir a cenas de dor, o autor se dirige ao leitor.
Dos fragmentos transcritos abaixo, aquele que exemplifica esse diálogo com o leitor é
(A) No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se expressam com discrição e pu-
dor, e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. (l. 6-7)
(B) Há quem goste de ver gente sofrendo, quem goste de sofrer junto, quem se alivie por não viver aquele horror. 
(l. 11-12)
(C) Ultimamente, se não há possibilidade de um real gesto solidário, não vejo mais: baixo os olhos com pudor ja-
ponês, mesmo sozinho em casa diante da TV. (l. 18-20)
(D) Por isso me recuso a ver filmes tristes e dolorosos, ainda que os “baseados em fatos reais”, em que alguém, 
como eu ou você, passa por sofrimentos insuportáveis... (l. 24-25)
Questão 11
Pode ser senilidade emocional, fraqueza diante da dor, ou simples covardia humana, mas radicalizei: não pago 
mais para sofrer. (l.27-28)
O verbo radicalizar, por ser derivado do vocábulo radical, é grafado com z.
Assinale a opção cuja grafia do verbo está correta pelo mesmo processo derivacional.
(A) Paralisia - paralizar
(B) Real – realizar
(C) Improviso - improvizar
(D) Análise – analizar
Questão 12
é nas grandes tragédias que chega ao paroxismo a exibição de imagens de dor e sofrimento humano ... 
(l. 3-4)
No fragmento acima, o termo sublinhado tem função sintática igual à do destacado em
(A) No Japão sóbrio e decoroso, as dores das perdas, por maiores que sejam, se expressam com discrição e pu-
dor, (l. 6-7)
(B) e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. (l. 7)
(C) como nos Estados Unidos, em que a excelência da cobertura jornalística abriga também a exploração de cho-
ros e dores dilacerantes... (l. 8-9)
(D) Por isso me recuso a ver filmes tristes e dolorosos, (l. 24)
Questão 13
Há uma ironia no título do texto em relação ao tratamento dado aos sentimentos humanos.
As ideias essenciais desse recurso são
(A) sofrimento e exposição.
(B) comoção e respeito.
(C) informação e discrição.
(D) intimidade e recato.
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Questão 14
As palavras expiar e espiar são homônimas.
Assinale o item que apresenta um exemplo de homonímia.
(A) Descrição / discrição
(B) Sessão / seção
(C) Despercebido / desapercebido
(D) Emergir / imergir
Questão 15
No texto, há uma crítica ao sensacionalismo sádico dos meios de comunicação.
Essa crítica se relaciona com a mídia que
(A) respeita a privacidade das pessoas.
(B) exalta apenas as pessoas de classes sociais privilegiadas.
(C) explora o sofrimento alheio.
(D) retrata a realidade de forma idealizada.
Questão 16
O segundo parágrafo do texto estrutura-se em dois períodos que, argumentativamente, estabelecem entre si uma rela -
ção semântica de
(A) adição.
(B) condição.
(C) oposição.
(D) alternância.
Questão 17
Talvez seja da idade e do velho coração cansado de tanto bater e apanhar, mas já não consigo aguentar outros so-
frimentos além dos que a vida nos impõe... (l. 21-22)
Os vocábulos sublinhados podem ser substituídos respectivamente, sem alteração de sentido, por
(A) Realmente / portanto.
(B) Infelizmente / pois.
(C) Provavelmente / porém.
(D) Certamente / logo.
Questão 18
Há quem goste de ver gente sofrendo, quem goste de sofrer junto, quem se alivie por não viver aquele horror. (l. 
11-12)
O trecho sublinhado acima poderia ser reescrito com o emprego de um conectivo.
A reescritura que preserva o sentido original do trecho é
(A) embora não viva aquele horror.
(B) quando não vive aquele horror.
(C) caso não viva aquele horror.
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(D) porque não vive aquele horror.
Questão 19
Na era do Twitter, das redes sociais e dos reality shows, marcada pelo que Tutty Vasquez chama de “evasão de 
privacidade”, quando a intimidade é oferecida ao público em busca de fama e fortuna, (l. 1-3)
No fragmento acima, o emprego das aspas pelo autor NÃO tem função de
(A) dar destaque a uma expressão que passou a ser usada satiricamente como referência ao excesso de exposição 
das pessoas na mídia.
(B) assinalar a suavização semântica da tão conhecida expressão invasão de privacidade.
(C) identificar citação de palavras usadas por outra pessoa.
(D) ressaltar o jogo lexical entre evasão e invasão, acentuando a perda total de intimidade.
Questão 20
Assinale a opção cuja formação da palavra sublinhada é diferente da formação das demais.
(A) e testemunhar o sofrimento alheio impõe recato. (l. 7)
(B) Mas quem gostaria que sua dor pessoal e intransferível fosse exibida para todos? (l. 12-13)
(C) em que a excelência da cobertura jornalística abriga também a exploração de choros e dores dilacerantes... 
(l. 8-9)
(D) Ultimamente, se não há possibilidade de um real gesto solidário, (l. 18-19)
INSTRUÇÃO POLICIAL MILITAR
Questão 21
De acordo com a Nota de Instrução n.° 007/92, de 12 de maio de 1992 (publicada no Boletim da PM 
n.° 86, de 12 de maio de 1992), a atuação do Estado, no exercício de seu poder de polícia, se desenvolve em 
04 (quatro) fases. Dessa forma, é correto afirmar que as fases são denominadas:
(A) tempo de polícia, avaliação, orientação, e controle.
(B) observação de polícia, avaliação, medida de polícia, e polícia administrativa.
(C) ordem de polícia, consentimento de polícia, fiscalização de polícia, e sanção de polícia.
(D) tempo de polícia, orientação jurídica, ordem administrativa, e controle. 
Questão 22
A Nota de Instrução n.° 10/83, que orienta o uso do armamento no confronto com marginais(Nota de Instrução repu-
blicada no Bol PM n.° 46, de 09 de março de 2001), em determinado ponto se reporta a necessidade constante de 
manter o policial conscientizado que os aspectos legais, a oportunidade e o seu nível de adestramento são considera-
ções que devem antecipar qualquer ação que envolva a perspectiva de vir a disparar sua arma, sob pena de redundar 
na responsabilização administrativa e penal do servidor público militar em virtude de sua negligência, imprudência e 
imperícia. Diante disso, quanto ao aspecto da oportunidade, é correto dizer que:
(A) envolve a situação de embate policial com o marginal da lei, devendo o agente sempre utilizar o armamento à 
sua disposição, em qualquer circunstancia.
(B) não justifica a fuga de um criminoso, tendo em vista um possível confronto armado numa via pública.
(C) onde houver probabilidade de um inocente a vir a ser atingido, o policial tem a obrigação de possibilitar a fuga 
do criminoso armado ou não ou até mesmo, recuar, aguardando ocasião mais propícia para abordar e efetuar a prisão 
do delinqüente.
(D) justifica toda ação policial militar no intuito de prender criminosos, inclusive aquelas que resultem em inocen-
tes feridos.
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Questão 23
Considere a seguinte situação hipotética: Manfrildo Mirosmar Mirante, 1° SGT PM RG xy.xxx, lotado no xx° BPM, 
ao completar 30 (trinta) anos de serviço, requer sua transferência para a reserva remunerada, com fundamento no art. 
93, inciso I c/c art. 95, tudo da Lei n.° 443/81 (EPMERJ). Ao protocolar seu requerimento na OPM, é informado que 
fará jus à promoção ao posto de 2° TEN PM, em virtude de sua passagem para a inatividade. Diante da informação 
que lhe foi prestada, o graduado, pesquisando sobre o assunto no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio 
de Janeiro (EPMERJ), encontra a resposta correta inerente ao seu caso. Ante o exposto, você, no lugar de Manfrildo 
Mirosmar Mirante, concluiria que:
(A) a promoção em razão da passagem para a inatividade é justa e deveria ser definida no posto de 1° TEN PM.
(B) a promoção em razão da passagem para a inatividade é justa, porém deveria ser deveria ser definida na gradua-
ção de Subtenente PM.
(C) a promoção em razão da passagem para a inatividade é ilegal, por contrariar o teor do art. 59 – Lei n.° 443/81 
(EPMERJ).
(D) a promoção em razão da passagem para a inatividade é legal, por se adequar ao teor do art. 59– Lei n.° 443/81 
(EPMERJ).
Questão 24
No Decreto n.° 6.579, de 05 de março de 1983 (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Ja -
neiro), o art.61 indica o direito conferido ao policial militar em cancelar a averbação de punições e outras notas a elas 
relacionadas que porventura registradas em suas alterações, sob o instituto denominado cancelamento de punição. Já 
o art. 62 estabelece as condições a serem observadas para o exercício do direito concedido ao policial militar. Sendo 
assim, NÃO é condição para o cancelamento de punição:
(A) haver completado, sem qualquer punição: I- 09 (nove) anos de efetivos serviços, quando a punição a cancela 
for de prisão e; II- 05 (cinco) anos de efetivos serviços, quando a punição a cancelar for de detenção ou repreensão.
(B) estar inscrito no Programa Estadual de Integração na Segurança - PROEIS.
(C) ter bons serviços prestados, comprovados pela análise de suas alterações.
(D) ter conceito favorável de seu Comandante.
Questão 25
De acordo com o Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 de outubro de 1969), a designação 
de escrivão para o Inquérito Policial Militar (artigo 11) caberá: 
(A) ao encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em se-
gundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.
(B) apenas ao encarregado, por ser ele o responsável pelo inquérito.
(C) ao Ministério Público Estadual.
(D) ao Conselho Superior da Defensoria Pública Estadual.
Questão 26
A Nota de Instrução n.° 001/03, de 06 de fevereiro de 2003 (publicada no Bol PM n.° 028, de 12 de fevereiro de 
2003), regula os procedimentos operacionais a serem adotados pelos integrantes da Corporação, na execução do Poli-
ciamento Ostensivo, durante o atendimento dos diversos tipos de ocorrência. Nesse sentido, quando a NI n.° 001/03 
regula o procedimento a ser adotado nos casos de elemento(s) em atitude suspeita, constitui atitude correta do polici-
al militar, com EXCEÇÃO de: 
(A) comunicar ao COp ou SOp o local onde fará a abordagem, solicitando auxílio se necessário.
(B) abordar de forma técnica o(s) elemento(s) em atitude suspeita, revistando-o(s) cuidadosamente.
(C) comunicar a abordagem também ao CMT da OPM.
(D) comunicar o término da ocorrência ao COp ou SOp.
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Questão 27
No que diz respeito à remuneração dos policiais militares, a mesma é devida com bases estabelecidas em legislação 
própria, compreendendo:
I. na ativa: vencimentos (constituídos de soldo e gratificações) e indenizações.
II. na inatividade: proventos (constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis) e indeniza-
ções na inatividade.
III. o policial militar fará jus, ainda, a outros direitos pecuniários em casos especiais. 
A partir das afirmativas acima expostas sobre a remuneração dos policiais militares (I a III), conclui-se que:
(A) apenas a afirmativa I está correta.
(B) apenas a afirmativa II está correta. 
(C) todas as afirmativas estão corretas.
(D) apenas a afirmativa III está correta.
Questão 28
No tocante ao preconizado no teor da Nota de Instrução n.° 006/98, de 05 de outubro de 1998 (republicada no adita -
mento ao Bol Ost PM nº 62, de 02 de abril de 2001), que regula os procedimentos a serem adotados por policiais mi -
litares diante de um local de infração penal, NÃO pode ser considerado como procedimento genérico a seguinte con-
duta:
(A) socorrer a vítima (primeiros socorros) ou providenciar atendimento médico.
(B) prender o infrator (se possível).
(C) interditar o local.
(D) aguardar no local a chegada da imprensa escrita e do canal de televisão estatal.
Questão 29
Assinale a alternativa correta.
Segundo o teor do art. 11 do RDPMERJ, o procedimento a ser adotado pelo policial militar que tiver conhecimento 
de fato contrário à disciplina será:
(A) aguardar a presença de um superior hierárquico para avaliação do caso.
(B) interpor reconsideração de ato ao seu chefe imediato.
(C) participar o fato ao seu chefe imediato, por escrito ou verbalmente. Neste último caso, deve confirmar a parti -
cipação, por escrito, no prazo máximo de 48 horas.
(D) apresentar queixa ao seu chefe imediato.
Questão 30
No tocante ao Abuso de Poder, também chamado pela doutrina como abuso de autoridade, o mesmo se manifesta de 
02 (duas) formas distintas, segundo a conduta ilegal da autoridade: excesso de poder e desvio de poder ou finalidade. 
Dito isso, tem-se o excesso de poder quando: 
(A) a autoridade, embora possua competência para praticar o ato, ultrapassa os limites demarcados em lei ou não 
tem competência para praticá-lo, arrostando um direito funcional alheio.
(B) a autoridade pratica o ato sem interesse público ou utiliza-se do cargo ou função para satisfazer uma pretensão 
pessoal, não amparada em lei.
(C) a autoridade pratica o ato, porém não consulta o Código de Conduta dos Policiais Militares da União a respeito 
do fundamento legal da sua conduta. 
(D) a autoridade, embora possua competência para praticar o ato, nada faz para desempenhar a função pública da 
qual esta investido.
Questão 31
De acordo com a Nota de Instrução n.° 001/98, publicada no Bol PM n.° 04, de 08 de janeiro de 1998, a receita pro-
veniente da cobrança das multas de trânsito (conforme previsto no artigo 320 –Código de Trânsito Brasileiro) será 
aplicada exclusivamente:
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(A) na aquisição de viaturas para as Polícias Militares dos Estados.
(B) na aquisição de bens de consumo para os órgãos da União.
(C) em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
(D) na construção de hospitais para os Estados situados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Questão 32
De acordo com a Nota de Instrução n.° 001/00, de 26 de maio de 2000 (publicada no Bol PM n.° 098, de 26 de maio 
2000), na ocorrência de obstrução de vias por manifestantes, quando a manifestação ocorrer sem prévio conhecimen-
to da UOp/E, a RP, PATAMO ou outra forma de policiamento que tomar conhecimento da ocorrência, antes da ado-
ção de qualquer medida, deverá proceder a um levantamento da situação local, verificando: 
(A) número aproximado de manifestantes.
(B) a condição do tempo.
(C) a existência de comércio próximo.
(D) o uso de aeronaves pelos manifestantes.
Questão 33
De acordo com o art. 9° do Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), o 
Inquérito Policial Militar tem como finalidade: 
(A) a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de 
instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.
(B) a apuração sumária de fato que, nos termos legais, configure crime, militar ou não, e de sua autoria.
(C) a apuração sumária de fato, que nos termos legais, configure crime ou transgressão da disciplina, e de sua au-
toria.
(D) a apuração sumária de fato, que nos termos legais, configure transgressão da disciplina, e de sua autoria.
Questão 34
A Nota de Instrução n.° 002/11 (publicada no Bol PM n.° 127, 13 de julho de 2011) tem por finalidade orientar e pa-
dronizar os procedimentos a serem adotados pela PMERJ nas ocorrências em que haja delinqüentes armados ou não, 
no interior de prédios residenciais, estabelecimentos comerciais ou financeiros, favelas e outras edificações, bem 
como no interior de meios de transporte, com reféns, oferecendo resistência, colocando em risco a vida de terceiros. 
Desse modo, quanto aos procedimentos operacionais e administrativos que deverão ser adotados pelo Supervisor 
(Oficial e Graduado) ao chegar ao local da ocorrência, é correto afirmar: 
(A) promoverá qualquer tipo de negociação, principalmente com a presença de familiares dos delinqüentes. 
(B) caso seja necessário, permitir que qualquer policial militar de serviço no local do evento se ofereça como re -
fém, ou seja trocado por refém.
(C) determinar, de imediato, que a RP da área compareça ao local para avaliar a situação.
(D) deverá informar à SOp de sua OPM a chegada ao local da ocorrência.
Questão 35
No que se refere ao texto “A busca pessoal e domiciliar”, objeto de publicação no Bol PM n.° 132, de 21 de julho de 
2004, é correto afirmar que:
(A) a busca domiciliar será realizada, independente de mandado judicial, no caso de desastre ou para prestar socor-
ro. 
(B) a busca domiciliar não será realizada sem o devido mandado judicial.
(C) a busca domiciliar será realizada, independente de mandado judicial, se for conduzida por Oficial de Justiça.
(D) as autoridades policiais (civis e militares), no curso do inquérito, podem expedir mandados de busca.
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Questão 36
O CB PM Tércio da Silva, lotado no XY° BPM, casou-se com Maria Gertrudes. Em virtude de tal matrimônio, o po-
licial militar em tela terá direito a:
(A) 05 (cinco) dias de núpcias.
(B) 07 (sete) dias de núpcias.
(C) 08 (oito) dias de núpcias.
(D) 10 (dez) dias de núpcias.
Questão 37
A Resolução de 17 de dezembro de 1979, da Assembleia Geral das Nações Unidas, instituiu o Código de Conduta 
para funcionários encarregados de fazer cumprir a lei. Desse modo, são estabelecidas condutas a serem observadas 
pelas pessoas encarregadas de tal mister. Dito isso, pode-se afirmar que o Código em questão NÃO elenca a seguinte 
disposição:
(A) Os funcionários encarregados de fazer cumprir a lei cumprirão, em todos os momentos, os deveres que lhes 
impõe a lei, servindo a sua comunidade e protegendo todas as pessoas contra atos ilegais, em consonância com o alto 
grau de responsabilidade exigido por sua profissão.
(B) As questões de caráter confidencial, que tenham conhecimento os funcionários encarregados de fazer cumprir 
a lei, serão mantidas em segredo, sem qualquer tipo de exceção.
(C) Os funcionários encarregados de fazer cumprir a lei não cometerão nenhum ato de corrupção. Também se opo-
rão rigorosamente a todos os atos dessa índole e os combaterão.
(D) Os funcionários encarregados de fazer cumprir a lei, que cumprirem as disposições do presente código, mere -
cerão o respeito, o total apoio e a colaboração da comunidade e dos organismos de execução da lei em que prestam 
seus serviços, assim como os demais funcionários encarregados de fazer cumprir a lei.
Questão 38
A PMERJ, com a finalidade de regular procedimentos a serem adotados pelas UOp e UOpE, durante desenvolvimen-
to de ações policiais militares no interior de áreas especiais críticas, onde ocorram com frequência a prática de ilíci -
tos penais, tornou pública a Nota de Instrução n.° 003/01, de 13 de maio 2001 (publicada no Bol PM n.° 48, de 13 de 
maio de 2001). Diante de tal regulação, a Corporação apresentou como objetivos as seguintes situações, com 
EXCEÇÃO de:
(A) fornecer subsídios para a elaboração do planejamento.
(B) minimizar os riscos de cada operação policial, tanto para a população, quanto para o policial militar.
(C) reforçar no policial militar a importância do emprego adequado do armamento nas operações policiais, 
evitando-se o disparo a esmo. 
(D) reforçar no policial militar a importância do uso correto da cobertura durante a operação policial. 
Questão 39
Em conformidade com a Lei/RJ n.° 443/81 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro), os deveres 
policiais militares emanam de um conjunto de vínculos (racionais e morais) que unem o policial militar à Pátria, à 
comunidade a qual serve e à sua segurança, compreendendo essencialmente:
I. a dedicação integral ao serviço policial-militar, salvo as exceções previstas em lei, e a fidelidade à Pátria e à 
instituição a que pertence, mesmo com o sacrifício da própria vida.
II. o culto aos símbolos nacionais.
III. a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias. 
IV. a disciplina e o respeito à hierarquia.
V. o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens. 
VI. a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. 
20 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
Dentre as afirmativas acima expostas (I a VI), pode-se concluir que: 
(A) todas as afirmativas estão corretas.
(B) apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
(C) apenas a afirmativa VI está incorreta.
(D) todas as afirmativas estão incorretas.
Questão 40
Segundo o art. 33, inciso I do Decreto n.° 6.579, de 05 de março de 1983 (Regulamento Disciplinar da Polícia Mili -
tar do Estado do Rio de Janeiro), a aplicação da punição deve guardar proporcionalidade ante a gravidade da trans-
gressão cometida, dentro de limites estabelecidos. Dito isso, dentre as alternativas abaixo relacionadas, a que NÃO 
encontra respaldo no citado dispositivo do Decreto n.° 6.579/83 é:
(A) de 05 (cinco) até 15 (quinze) dias de detenção, para transgressão leve.
(B) de advertência até 10 (dez) dias de detenção, para transgressão leve.
(C) de detenção até 10 (dez) dias de prisão, para transgressão média.
(D) de prisão à punição prevista no art. 31 deste RDPMERJ, para transgressão grave.
 GABARITO PROVA“A”
LÍNGUA PORTU-
GUESA
INSTRUÇÃO PO-
LICIAL MILITAR
 GABARITO GABARITO
01. A 21. A
02. B 22. A
03. C 23. B
04. D 24. A
05. D 25. D
06. B 26. A
07. C 27. A
08. D 28. A
09. B 29. A
10. C 30. C
11. D 31. D
12. C 32. C
13. B 33. C
14. A 34. C
15. B 35. C
16. D 36. B
17. B 37. D
21 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
18. B 38. C
19. A 39. C
20. C 40. C
GABARITO PROVA “B”
LÍNGUA PORTU-
GUESA
INSTRUÇÃO POLICI-
AL MILITAR
GABARITO GABARITO
01. B 21. C
02. D 22. C
03. D 23. C
04. A 24. B
05. B 25. A
06. C 26. C
07. D 27. C
08. B 28. D
09. C 29. C
10. D 30. A
11. B 31. C
12. A 32. A
13. A 33. A
14. B 34. D
15. C 35. A
16. C 36. C
17. C 37. B
18. D 38. D
19. B 39. A
20. B 40. A
Tomem conhecimento e providenciem os Órgãos envolvidos.
(Nota nº 1220, 01Ago2011- DGEI/3)
22 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
2. DGEI – CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES E ES-
PECIALISTAS (CH QOA/QOE-2011) - PROCESSO SELETIVO - INSTRUÇÕES 
REGULADORAS – PUBLICAÇÃO.
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições legais e atendendo proposta do Diretor Geral de 
Ensino e Instrução, publica as Instruções Reguladoras do processo seletivo para o CH QOA/QOE-2011, na 
forma que segue:
1) DO CURSO:
1) Período de inscrição nas OPM: 02 a 08 de agosto de 2011
b. Local de realização: APM D. João VI
c. Período de duração do curso: 26 (vinte e seis) semanas
d. Apresentação: 02 de dezembro de 2011
e. Início do curso: 05 de dezembro de 2011
f. Término do curso: 01 de junho de 2012
g. Vagas: 67 (sessenta e sete) vagas, assim distribuídas:
g.1) PARA O QOA POR CLASSIFICAÇÃO NO QAM
- QPMP-0: 18 (dezoito) vagas.
- QPMP-3 e 6: 02 (duas) vagas. 
g.2) PARA O QOA POR CLASSIFICAÇÃO NO CONCURSO DE ADMISSÃO
- QPMP-0, 3 e 6: 40 (quarenta) vagas.
g.3) PARA O QOE POR CLASSIFICAÇÃO NO QAM
- QPMP-4: 01 (uma) vaga.
- QPMP-2: 01 (uma) vaga.
g.4) PARA O QOE POR CLASSIFICAÇÃO NO CONCURSO DE ADMISSÃO
-QPMP-4: 03 (três) vagas.
-QPMP-2 e 5: 02 (duas) vagas.
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
2) DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR DO CONCURSO :
2.1) Dos Requisitos 
Os interessados em participar do processo seletivo para o CH QOA/QOE-2011 deverão requerer, 
dentro do prazo estabelecido no calendário de atividades e nas respectivas OPM, a inscrição no processo 
seletivo, a seus respectivos Comandantes, Chefes e Diretores, desde que atendam às seguintes condições:
a. Ser Subtenente PM (sem exigência de interstício) ou Primeiro Sargento PM com, no mínimo, 
02 (dois) anos na graduação, até de 31 de dezembro de 2010. Desta forma, o Primeiro Sargento deve 
ter sido promovido à graduação atual até 31 de dezembro de 2008 (arts. 10, II, e 15, § 4°, c/c Anexo 4 
do Decreto n.° 13.159/89).
b. Possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos 
Especialistas ou Curso de Sargentos da Área de Saúde (CAS/CASEs/CASAS);
c. Estar no desempenho da função policial militar;
d. Possuir escolaridade mínima equivalente ao ensino médio. Este requisito deverá ser compro-
vado no ato da apresentação para matrícula, sob pena desta não ser efetivada. Caso ocorra esta hipótese, a 
DGEI irá indicar o policial militar subsequente na ordem de classificação para a matrícula, obedecendo, 
sempre, o critério pelo qual foi indicado o policial militar substituído. Isto é, se o policial militar substituí-
do tiver sido indicado para matrícula pelo critério de classificação no QAM, o policial militar substituto 
deverá ser o subsequente na ordem de classificação no QAM. O mesmo ocorrerá nos casos em que o poli-
cial militar tiver sido indicado pelo critério de classificação no concurso de admissão; 
e. Estar classificado no mínimo no comportamento “BOM”;
f. Possuir idade-limite (máxima) de 57 (cinquenta e sete) anos, referente a 31 de dezembro 
de 2010, conforme disposto no art. 42, do Decreto n.° 13.159/89; e
g. Estar na condição de APTO Categorias A ou B; ou
h. Ter trancado a matrícula em curso anterior, requerendo, desta forma, sua inscrição à 2ª matrí-
cula. Aquele que incorrer nesta hipótese também será submetido aos Exames de Saúde e Físico; ou
i.Ter sido promovido por bravura ao posto de 2° Ten PM do QOA. Aquele que incorrer nesta 
hipótese também será submetido aos Exames de Saúde e Físico.
 
2.2) Dos Impedimentos:
a. Estar agregado na forma dos incisos III e IV, do art. 79, ou incidir em quaisquer das situações 
previstas no art. 80 e incisos, ambos do Estatuto dos Policiais Militares;
b. Estar preso, definitiva, temporária ou preventivamente;
24 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
c. Estar aguardando passagem para inatividade;
d. Estar respondendo a processo criminal (comum ou militar) por fato que atente contra o deco-
ro da classe, o sentimento do dever e/ou o pundonor policial militar;
e. Ter sido condenado por crime ou contravenção, ou ainda, praticado ato considerado ofensivo 
ao decoro da classe, à dignidade policial militar e/ou que causem descrédito para a Corporação, exceto se 
já houver cumprido plenamente a pena;
f. Estar frequentando curso ou estágio de natureza policial ou militar de interesse, ou não, da 
Corporação; 
g. Estar sendo submetido a Processo Administrativo Disciplinar; e
h. Estar afastado do serviço por LTS, LTSPF, LTIP ou LE (neste último caso, para participar do 
certame, o policial militar deverá requerer e ter deferida a interrupção da LE).
3. FORMAS DE INSCRIÇÃO E INGRESSO NO CURSO:
3.1) PELO CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO NO QAM:
a. Os Subtenentes constantes da publicação contida no Boletim da PM nº 123, de 07.07.11, e 
que satisfaçam as condições de ingresso no CH-QOA/QOE serão relacionados pela Comissão de Promo-
ções de Praças (CPP) em ordem de classificação obtida através de Quadro de Acesso por Merecimento 
(QAM), independentemente de terem feito ou não requerimento de inscrição para o concurso;
b. Os policiais militares que concorrerão às vagas do QOE pelo Quadro de Acesso por Mereci-
mento (QAM) deverão, também, ser aprovados no Exame de Suficiência Técnica (art. 15, § 1°, do Decre-
to n.° 13.159/89).
c. Para os Exames Médicos serão convocados o dobro do número de vagas para o curso, respei-
tando-se os critérios de ingresso, bem como o Quadro de Oficiais pretendido (QOA ou QOE);
d. Caso o policial seja considerado apto na Inspeção de Saúde, aprovado no Exame Físico e es-
teja classificado dentro do quantitativo de vagas pelo critério do QAM, este NÃO OCUPARÁ VAGA 
DESTINADA AOS CANDIDATOS INSCRITOS PELO CRITÉRIO DE CONCURSO DE ADMISSÃO, 
mesmo que aprovado e classificado dentro do número de vagas previsto para este último critério;
e. Ao final do processo seletivo, serão convocados para matrícula, pelo critério de classificação 
no QAM, os 18 (dezoito) graduados mais bem classificados no referido Quadro e aprovados em todos os 
exames do certame, da QPMP-0; os 02 (dois) graduados mais bem classificados no referido Quadro e 
aprovados em todos os exames do certame, das QPMP-3 ou 6; o graduado mais bem classificado no 
25 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
QAM e aprovado em todos os exames, da QPMP-2; e o graduado mais bem classificado no QAM e apro-
vado em todos os exames da QPMP-4.
3.2) PELO CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO NO CONCURSO DE ADMISSÃO:
a. Os graduados interessados em participar do processo seletivo para o CH QOA/QOE-
2011 deverão requerer aos respectivos Comandantes, Chefes e Diretores de OPM, no período previsto no 
Calendário de Atividades;
b. Todos os graduados que obtiverem deferimento emseus requerimentos para concursar o 
CH QOA/QOE-2011, das QPMP-0, 3 e 6, e todos os aprovados no Exame de Suficiência Técnica das 
QPMP-2, 4 e 5, serão convocados para o Exame de Suficiência Intelectual;
c. Serão convocados para a Inspeção de Saúde os 80 (oitenta) graduados aprovados e clas-
sificados no Exame Intelectual, respeitando-se, em caso de empate, a antiguidade dos mesmos;
d. Serão convocados para a Inspeção de Saúde, ainda, os 04 (quatro) graduados mais bem 
classificados no Exame Intelectual das QPMP-2 e 5 e os 06 (seis) graduados mais bem classificados no 
Exame Intelectual da QPMP-4. O critério de desempate será a antiguidade dos mesmos dentro das res-
pectivas QPMP;
e. Ao final do processo seletivo, serão convocados para matrícula, pelo critério de classifi-
cação no concurso de admissão, os 40 (quarenta) graduados mais bem classificados no Exame Intelectual 
e aprovados em todos os exames do certame, da QPMP-0, 3 e 6; os 02 (dois) graduados mais bem classi -
ficados no Exame Intelectual e aprovados em todos os exames do certame, da QPMP-2 ou 5; e os 03 
(três) graduados mais bem classificados no Exame Intelectual e aprovados em todos os exames do certa-
me da QPMP-4; e
f. OS POLICIAIS MILITARES QUE FIZERAM A INSCRIÇÃO PARA O PROCESSO 
SELETIVO ÚLTIMO NÃO NECESSITAM REQUERÊ-LA NOVAMENTE. A LISTAGEM DESTES 
POLICIAIS ENCONTRA-SE NO ANEXO VII. CONTUDO, O COMANDO DA UNIDADE A 
QUAL QUAISQUER DESSES POLICIAIS MILITARES ESTEJAM SUBORDINADOS DEVE-
RÃO INFORMAR, INCONTINENTI, À DGEI QUALQUER CONDIÇÃO IMPEDITIVA DE SE 
PROSSEGUIR NO CERTAME, CASO ISSO OCORRA.
OBS: Os graduados deverão, também, obter conceito profissional favorável da Comissão de Pro-
moções de Praças (CPP) no julgamento de que trata o artigo 11 do Decreto nº 13.159/89.
3.3) POR SOLICITAÇÃO DE 2ª MATRÍCULA:
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
1) Os graduados que solicitaram trancamento de matrícula em curso anterior, interessados em 
participar do processo seletivo para o CH QOA/QOE-2011, deverão requerer aos respectivos Comandan-
tes, Chefes e Diretores de OPM a 2ª matrícula, dentro do período previsto no Calendário de Atividades 
(Anexo I), bem como anexarem cópia do Bol PM da publicação do adiamento ou trancamento, respeitado 
o previsto no art. 15 (caput) e seus incisos, do Decreto Estadual nº 20.530, de 19SET94 (RPCEE), in ver-
bis:
“Art. 15 - A segunda matrícula poderá ser concedida ao ex-aluno, desde que o 
desligamento tenha sido decorrente de trancamento de matrícula ou por ultra-
passagem do limite de pontos perdidos, observadas as condições abaixo: 
I - Será efetivada somente em início de curso ou de ano letivo, dentro do prazo 
máximo de 02 (dois) anos;
II - Será condicionada à aprovação em inspeção de saúde e no exame físico, 
bem como ao atendimento de outras condições previstas no regimento do 
OAE;
III - Será obedecido o limite de idade previsto para ingresso no curso ou está-
gio.”
 2) Após confirmação, pela DGEI, da inscrição dos candidatos que requererem a 2ª matrícula, 
será providenciada a publicação da inscrição dos mesmos, segundo este critério, conforme Calendário de 
Atividades (Anexo I) das presentes Instruções Reguladoras;
3) Os candidatos inscritos por este critério ficarão isentos do Exame de Suficiência Intelec-
tual, devendo, entretanto, realizar os Exames de Saúde e Físico;
4) Os graduados que requererem a 2ª matrícula, caso sejam considerados APTOS em Inspeção 
de Saúde para o referido Curso e Aprovados no Exame Físico, NÃO OCUPARÃO AS VAGAS REGU-
LARES DO CURSO REFERENTES A QUALQUER CRITÉRIO.
3.4) POR PROMAÇÃO POR BRAVURA:
1) A DGP/SP deverá informar à DGEI, até 15 de agosto, se há policiais militares nesta con-
dição;
27 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
2) Havendo, o Oficial do QOA ou do QOE, promovido ao posto de 2° Tenente por bravura e não 
possuidor do Curso de Habilitação, deverá requerer matrícula ao CH QOA/QOE-2011, nos prazos estabe-
lecidos nos Anexos I destas instruções;
3) O Comandante, Chefe ou Diretor do Oficial deverá analisar o requerimento, avaliando se há 
algum impedimento para que o mesmo participe do certame, conforme previsto nessas instruções;
4) Uma vez deferido o requerimento do Oficial, este será submetido aos exames de saúde e físi-
co, para, então, ser matriculado no curso.
4. DO PROCESSO SELETIVO 
4.1) DO EXAME DE SUFICIÊNCIA TÉCNICA 
a) Ao Exame de Suficiência Técnica serão submetidos todos os graduados das QPMP-2, 4 5, 
que tiverem seus requerimentos de inscrição deferidos por seus Comandantes e remetidos à DGEI;
b) O Exame de Suficiência Técnica para os candidatos da QPMP-2 e 5 será elaborado e apli-
cado pelo CCI, de acordo com Calendário de Atividades anexo a estas Instruções Reguladoras;
c) O Exame de Suficiência Técnica para os candidatos da QPMP-4 será elaborado e aplicado 
pela CIPM Mus, de acordo com Calendário de Atividades anexo a estas Instruções Reguladoras;
d) Caberá ao CCI elaborar, bem como corrigir e emitir resultado para o exame referente à 
QPMP-2 e 5. Da mesma forma, caberá à CIPM Músicos as mesmas providências relativas à QPMP-4;
e) Após correção, os candidatos das QPMP-2, 4 e 5 serão considerados APROVADOS ou 
REPROVADOS no Exame de Suficiência Técnica; somente os APROVADOS passarão para próxima 
etapa do certame.
4.2) DO EXAME INTELECTUAL
a) O Exame Intelectual será constituído das seguintes provas:
a.1) Manual do Gestor Público – RS – 2009 (conteúdo a ser disponibilizado pelo 
CCI na página da Corporação)
a.2) Sociologia;
a.3) Noções sobre Direitos Humanos; (conteúdo a ser disponibilizado pelo CCI na 
página da Corporação)
a.4) Manual de procedimentos para o sistema de metas e acompanhamento de re-
sultados (conteúdo a ser disponibilizado pelo CCI na página da Corporação)
 a.5) Português;
a.6) Conhecimentos Profissionais, abrangendo as áreas de:
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
• Legislação da PMERJ; e
• Instrução Policial Básica Individual.
a.7) Conhecimentos de Direito; e
a.8) Redação, cujo tema será de interesse institucional.
b) Será exigido o conteúdo descrito no Anexo II destas Instruções;
c) A prova será composta por 54 questões objetivas (10 questões de Português, 06 questões 
sobre o Manual do Gestor Público/RS (2009); 06 questões de Sociologia; 06 questões de Direitos Humanos; 
06 questões sobre o Manual de procedimentos para sistema de metas e acompanhamento de resultados; 10 
questões de Conhecimentos de Direito e 10 questões de Conhecimentos Profissionais) e uma redação, cujo 
tema será de interesse da Corporação;
d) Cada questão valerá 1 (um) ponto e a redação será pontuada de 0 (zero) até 6 (pontos), to-
talizando 60 (sessenta pontos);
e) Será considerado aprovado o candidato que alcançar no mínimo 30 (trinta) pontos no 
Exame Intelectual e pelo menos 50% de acerto em cada disciplina;
f) Serão submetidos ao Exame Intelectual TODOS os policiais militares que obtiverem defe-
rimento em seus requerimentos de inscrição da QPMP-0, 3 e 6 e os aprovados no Exame de Suficiência Téc-
nica da QPMP-2, 4 e 5, exceto os candidatos por 2ª Matrícula ou bravura;
f) A Comissão indicada pelo CRSP será a responsável pela elaboração das questões, correção, 
bem como o julgamento de recursos, se for o caso;
g) Ao final do processo de correção, o resultado será público em ordem decrescente de média;
h) O candidato que obtiver graus e média mínimos descritos no item ‘d’ será considerado 
APROVADO no Exame Intelectual, o que não lhe garante CLASSIFICAÇÃO no processo seletivo, tam-
pouco convocação para próxima etapa.
4.3) DO EXAME MÉDICO
a) Serão submetidos ao Exame Médico o quantitativo de graduados descritono tópico 3 des-
tas instruções;
b) O Exame Médico será composto pelas seguintes análises: Laboratorial (Hemograma 
Completo, Glicemia em Jejum e Beta HCG (este, somente para as mulheres), Clínico e Cardiológico;
c) A critério da Junta Médica de Seleção, poderão ser pedidos outros exames;
d) O candidato submetido ao Exame Médico, independente de sua condição sanitária à épo-
ca, será julgado APTO, APTO COM RESTRIÇÕES ou INAPTO para cursar;
29 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
e) Dentro das duas primeiras condições poderá ser submetido à próxima fase do certame.
4.4) DO EXAME FÍSICO
a) Deverá ser cumprido o disposto nos Capítulos IV e V da Diretriz de Condicionamento 
Físico da PMERJ (D-5), pública no Bol da PM n° 060, de 30SET09;
b) O candidato julgado APTO no Exame de saúde será submetido ao TAF-3;
c) O candidato julgado APTO COM RESTRIÇÕES no exame de saúde, de acordo com a 
restrição, será submetido ao TAF-4.
5. DAS ATRIBUIÇÕES
5.1) DOS COMANDANTES, CHEFES E DIRETORES DE OPM:
a) DIVULGAR as presentes Instruções Reguladoras nos diversos locais de acesso aos inte-
ressados, de modo que todos os graduados da Unidade, em condições de participar do certame, possam ins-
crever-se, mesmo que estejam afastados temporariamente do serviço (férias, luto, núpcias, etc);
b) Analisar os requerimentos, deferindo-os ou não, com absoluta obediência às regras esta-
belecidas nestas Instruções;
c) Publicar em Boletim Interno Ostensivo a sua decisão, para cada requerimento, separada-
mente ou em grupo, de modo que todos tenham publicidade;
d) Remeter à DGEI, mediante ofício, SOMENTE os requerimentos DEFERIDOS, após aná-
lise das condições para inscrição do requerente;
e) Respeitar os prazos de inscrição, zelando para que os requerimentos deferidos che-
guem à DGEI até 09Ago2011. Não serão aceitos requerimentos fora do prazo, mesmo sob alegação 
do uso do escaninho da Ajudância Geral. Também não serão aceitos requerimentos enviados por fax 
ou e-mail, todos devem chegar em VIA ORIGINAL até 09Ago2011;
f) Prestar todas as informações necessárias referentes a cada candidato, bem como todas as 
alterações ocorridas durante o processo seletivo;
g) Apresentar seus subordinados inscritos nas datas e horários dos exames, conforme opor-
tunas publicações em Bol PM.
a. DA DGEI 
a) Coordenação Geral do processo seletivo;
30 
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
b) Efetuar a conexão com a Seção de Promoções da DGP, para obtenção da ordem correta de 
antiguidade, a fim de servir de fonte de consulta para a classificação final dos candidatos em caso de em-
pate no Exame Intelectual, visando o fiel cumprimento do número de vagas.
c) Prestar esclarecimentos e orientações às Unidades, referentes a quaisquer dúvidas relativas 
ao processo seletivo;
d) Coordenar, controlar e fiscalizar a documentação recebida das OPM, verificando se está de 
acordo com o prescrito nas presentes Instruções Reguladoras;
e) Solicitar apoio aos Comandantes de OPM (auxílio de meios materiais e de recursos huma-
nos), devendo, se necessário, solicitar Oficiais Intermediários e/ou Subalternos para atuarem como fiscais 
de prova, tendo em vista que cada sala de aplicação de prova deverá possuir, no mínimo, um Oficial res-
ponsável pela fiscalização. 
5.3) DA DGP/SPM:
a) Publicar em Bol PM, até 19Out2011, a relação dos Oficiais Médicos que irão compor a 
Junta Médica de Seleção (JMS), responsável pela realização dos Exames Médicos a que serão submetidos 
os candidatos;
b) Orientar a Comissão de Exame Médico constituída, que ficará responsável por submeter os 
inscritos aos exames supracitados.
5.4) DO CRSP:
a) A coordenação do Exame Intelectual caberá ao CRSP, cumprindo as atividades descritas 
no calendário anexo a estas Instruções Reguladoras;
b) A remessa à DGEI, até 17Ago2011, da relação dos componentes da banca examinadora 
para o Exame Intelectual;
d) A definição do local de realização do Exame Intelectual e informar à DGEI até 05-
Set2011;
e) A remessa à DGEI da relação dos candidatos que realizaram o exame intelectual, com 
suas respectivas classificações em ordem decrescente de média final, bem como a relação dos reprovados 
e dos faltosos, acompanhada de mídia contendo a referida informação;
f) Caberá à Comissão de Exame Intelectual a confecção dos cartões-resposta referentes ao 
Exame Intelectual dos militares inscritos no processo seletivo;
g) Envelopar os cartões-resposta, separadamente, em ordem de local de realização da prova e 
RG dos candidatos;
h) Definir o local de prova e distribuir os candidatos, informando à DGEI até 05Set2011;
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
i) Distribuir os cartões-resposta juntamente com as provas envelopadas e devidamente lacra-
das aos policiais militares escalados para aplicação dos referidos exames, dentro do prazo previsto no Ca-
lendário de Atividades;
j) Processar os cartões-resposta dos candidatos que realizarem o Exame Intelectual;
l) Providenciar o arquivamento dos cartões-resposta, dos recursos interpostos (após avaliação 
e julgamento dos mesmos), das provas e dos gabaritos no CRSP;
m) Subsidiar a Comissão de Exame Intelectual no tocante à metodologia para a confecção das 
provas e análise dos recursos. Todos os membros da Comissão de Exame Intelectual são responsáveis 
pela correta elaboração das questões, atentando, em particular, para possíveis erros de digitação e ques-
tões mal formuladas;
n) A comissão de Exame Intelectual deverá articular-se com o CRSP, de forma a receber e, 
posteriormente, devolver os cartões-resposta referentes ao Exame Intelectual, dentro dos prazos preesta-
belecidos, bem como subsidiar aquele Centro com as informações necessárias para posterior publicação 
em Boletim Ostensivo da PM.
5.5) Do CSMFD:
a) Coordenar o Exame Físico;
b) Oficiar à DGEI, até 07Nov2011, indicando a relação dos policiais que integrarão a Comissão 
de Exame Físico;
c) Cumprir as atividades descritas no calendário anexo a essas instruções.
 
5.6) DA DGP/SP:
• Informar a DGEI se há policiais na condição descrita no item 3.4 destas instruções, até 15A-
go2011;
• Tornar público os Quadros de Acesso por Merecimento, das QPMP descritas nestas instru-
ções, até 17Ago2011;
• Dirimir dúvidas a respeito de antiguidade bem como classificação no QAM.
5.7) DA CIPM MUS e do CCI:
a) Caberá ao CCI a coordenação do Exame de Suficiência Técnica da QPMP-2 e 5, bem como a 
elaboração, correção e remessa do resultado do exame à DGEI;
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 140 - 01 Ago 11 
b) Caberá à CIPM/MUS a coordenação do Exame de Suficiência Técnica da QPMP-4, bem 
como a elaboração, correção e remessa de resultado do exame à DGEI;
c) Ao CCI, ainda, caberá disponibilizar no sítio eletrônico da PMERJ o conteúdo do Exame Inte-
lectual, descrito no item 4.2 destas Instruções Reguladoras;
d) Deverão ser seguidos fielmente os prazos estabelecidos no Anexo I destas instruções.
 
5.8) DA DGS:
a) Providenciar, através do GESAR, ambulâncias, devidamente equipadas e guarnecidas, para 
socorro de urgência, visando auxiliar a Comissão de Exame Físico e Intelectual, nos dias previstos para os 
respectivos Exames;
5.9) DOS CANDIDATOS QUE PARTICIPARÃO DO PROCESSO SELETIVO:
a) Os candidatos deverão comparecer aos locais de realização do exame intelectual com ante-
cedência de 30 (trinta) minutos do fechamento das salas e deverão estar de posse de caneta esferográfica 
azul ou preta, lápis preto e borracha;
b) Não poderão ter acesso à sala de realização do Exame Intelectual portando aparelhos de te-
lefonia celular, “iphones” ou similares, calculadora, agenda eletrônica ou qualquer