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Análise de Demonstrações Financeiras

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Seja Bem Vindo! 
 
Curso 
Análise de Demonstrações 
Financeiras 
Carga horária: 20hs 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas importantes 
 
• Nunca se esqueça de que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não 
apenas terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem! 
 
• Leia cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar 
pela pressa. 
 
• Explore profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois saiba que 
elas têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais 
para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo. 
 
• Saiba que quanto mais aprofundaste seus conhecimentos mais se 
diferenciará dos demais alunos dos cursos. 
 
 Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno 
faz do seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados” dos 
“alunos capacitados”. 
 
• Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o 
curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário 
procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas 
durante o curso. 
 
• Entenda que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está 
realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que 
estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi 
aprendido. 
 
• Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo 
no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode efetivamente ser 
colocado em prática. 
 
ÍNDICE 
 
 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................... 2 
 
 
1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS............................................................... 3 
1.1 O Que Mostram as Demonstrações Financeiras.................................................. 3 
1.2 Balanço Patrimonial............................................................................................. 3 
1.3 Demonstração do Resultado do Exercício........................................................... 7 
1.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.......................................... 9 
1.5 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR......................... 11 
 
 
2 ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES.................................................................. 13 
2.1 O Papel dos Índices de Balanço........................................................................... 13 
2.1.1 Quantos Índices são Necessários Para uma Boa Análise?................................... 13 
2.1.2 Aspactos da Empresa Revelados Pelos Índices................................................... 13 
2.1.3 Principais Índices................................................................................................. 14 
 
2.2 Descrição Detalhada dos Índices.......................................................................... 15 
2.2.1 Estrutura de Capitais............................................................................................ 15 
2.2.1.1 Participação de Capitais de Terceiros.................................................................. 15 
2.2.1.2 Composição do Endividamento........................................................................... 15 
2.2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido................................................................... 16 
2.2.1.4 Imobilização dos Recursos não Correntes........................................................... 16 
 
2.2.2 Liquidez............................................................................................................... 17 
2.2.2.1 Liquidez Geral..................................................................................................... 17 
2.2.2.2 Liquidez Corrente................................................................................................ 17 
2.2.2.3 Liquidez Seca....................................................................................................... 18 
 
2.2.3 Rentabilidadde..................................................................................................... 19 
2.2.3.1 Giro do Ativo...................................................................................................... 19 
2.2.3.2 Margem Líquida.................................................................................................. 19 
2.2.3.3 Rentabilidade do Ativo........................................................................................ 20 
2.2.3.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido.................................................................. 20 
 
 
3 PREVISÃO DE FALÊNCIA............................................................................... 28 
3.1 Análise Discriminante.......................................................................................... 28 
 
 
CONCLUSÃO...................................................................................................... 38 
 
BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 39 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
O objetivo deste Curso é mostrar que a Análise das 
Demonstrações é um importante instrumento que os administradores devem utilizar, 
visando otimizar os resultados e criar novas situações para a empresa. 
 
 
 No capítulo 1 são apresentados os conceitos básicos e os tipos de 
Demonstrações Contábeis. 
 
 
 No capitulo 2 são apresentados os índices de Estrutura de Capitais, de 
Liquidez e Rentabilidade, de maneira detalhada. 
 
 
 No capitulo 3 são abordados os Índices de Previsão de Falência, pelo 
método de Análise Discriminante, onde foram detalhados seis métodos. 
 
 
Finalizando, destacamos que nos capítulos 2 e 3, os índices também foram 
abordados com um caso prático, para melhor compreensão dos índices aqui 
analisados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
 
 
1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
 
 
1.1 O QUE MOSTRAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
 
A Lei das Sociedades por Ações (Lei n° 6.404) determina a estrutura básica das 
quatro demonstrações financeiras. 
 
 
A legislação fiscal tornou essas determinações obrigatórias também para os demais 
tipos de sociedades. Por essa razão, todas as empresas, no Brasil, divulgam suas 
demonstrações financeiras sob a forma prevista na Lei das S.A. 
 
 
Essa lei trouxe consideráveis aperfeiçoamentos contábeis em relação às práticas 
anteriormente vigentes e tornou-se um marco na história da Contabilidade no Brasil, apesar de 
ainda não incorporar todos os aperfeiçoamentos que seriam possíveis. 
 
 
Para efeito de Análise de Balanços, a Lei das S.A. representou notável avanço. O 
conteúdo e a forma de apresentação das demonstrações financeiras atendem perfeitamente às 
necessidades da Análise de Balanços. 
 
 
 
1.2 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 
É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa – Ativo -, assim 
como as obrigações – Passivo Exigível – em determinada data. A diferença é chamada 
Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos proprietários da empresa, quer 
através de recursos trazidos de for a da empresa, quer gerados por esta em suas operações e 
retidos internamente. 
 
 
Robert N. Anthony* conceituado autor americano, afirma que o balanço mostra : 
1. As fontes de onde provieram os recursos utilizados para a empresa operar – 
Passivo e Patrimônio Líquido – e; 
 
 
* ANTHONY, Rober Newton. Contabilidade gerencial; introdução à Contabilidade. São Paulo, Atlas, 1981 
 3
 
 
 
2. Os bens e direitos em que esses recursos seacham investidos. 
Essa definição põe em evidência os termos fontes e investimentos de recursos, o que é 
altamente desejável do ângulo da Análise de Balanços, visto que analisar balanços é, em 
grande parte, avaliar a adequação entre as diversas fontes e os investimentos efetuados. 
 
 
É interessante notar que o Ativo mostra o que existe concretamente na empresa. Todos 
os bens e direitos podem ser comprovados por documentos, tocados ou vistos. As únicas 
exceções são as despesas antecipadas e as diferidas, as quais representam investimentos que 
beneficiarão exercícios seguintes e, por isso, se acham no balanço (é algo que aumenta o valor 
da empresa sem ter um valor objetivo ou de mercado). O Passivo Exigível e o Patrimônio 
Líquido mostram a origem dos recursos que se acham investidos no Ativo. Especificamente, o 
Patrimônio Líquido não representa nada de concreto. Quando a empresa é constituída, os 
sócios entregam-lhe determinado Capital representado por dinheiro ou bens. Nesse momento, 
a empresa possui apenas esses bens e o numerário que recebeu dos sócios. O Capital mostra 
apenas a origem desses bens e dinheiro. É apenas um elemento informativo e não algo de 
concreto. 
 
 
Em conformidade com a Lei n° 6.404/76, o Balanço Patrimonial deve conter os 
seguintes grupos de contas : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
ATIVO 
 
 
ATIVO CIRCULANTE 
 
 Disponibilidades 
 Direitos realizáveis no curso do exercício social seguinte 
 Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte 
 
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
 
 Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte 
 Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia 
 
 
ATIVO PERMANENTE 
 
Investimentos 
 
 Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, 
não classificáveis no Ativo Circulante, ou Realizável a Longo Prazo que não se 
destinem à manutenção da atividade da companhia ou empresa 
 
Imobilizado 
 
 Direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou empresa, ou exercidos com esta finalidade, inclusive os de 
propriedade comercial ou industrial 
 
Diferido 
 
 Aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado 
de mais um exercício social, inclusive juros pagos ou creditados aos acionistas 
durante o período que anteceder o início das operações sociais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
PASSIVO 
 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Obrigações da companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de direitos do 
Ativo Permanente quando vencerem no exercício seguinte 
 
 
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
 Obrigações vencíveis em prazo maior do que o exercício seguinte 
 
 
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
 Receitas de exercícios futuros diminuídas dos custos e despesas correspondentes 
 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Capital Social 
 Montante do capital subscrito e, por dedução, parcela não realizada 
 
Reservas de Capital 
 Ágio na emissão de ações ou conversão de debêntures e partes beneficiárias 
 Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição 
 Prêmios recebidos na emissão de debêntures, doações e subvenções para 
investimentos 
 Correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizada 
 
Reservas de Reavaliações 
 Contrapartida do aumento de elementos do Ativo em virtude de novas avaliações, 
documentadas por laudo técnico. 
 
Reservas de Lucros 
 Contas constituídas a partir de lucros gerados pela companhia 
 
Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 Lucros gerados pela companhia, que ainda não receberam destinação específica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
 
 
 
1.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
 
Trata-se de uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Patrimônio 
Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam normalmente aumento do 
Ativo, através do ingresso de novos elementos, como duplicatas a receber ou dinheiro 
proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio Líquido. As 
despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através da redução do Ativo ou 
aumento do Passivo Exigível. 
 
 
Enfim, todas as receitas e despesas se acham compreendidas na Demonstração do 
Resultado, segundo uma forma de apresentação que as ordena de acordo com a sua natureza; 
fornecendo informações significativas sobre a empresa. 
 
 
A Demonstração do Resultado é, pois, o resumo do movimento de certas entradas e 
saídas no balanço, entre duas datas. 
 
 
A Demonstração do Resultado retrata apenas o fluxo econômico e não o fluxo de 
dinheiro. Para a Demonstração do Resultado não importa se uma receita ou despesa tem 
reflexos em dinheiro, basta apenas que afete o Patrimônio Líquido. 
 
 
Segundo a Lei n.° 6.404/76, a Demonstração do Resultado do Exercício discriminará 
os seguintes elementos : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
 
 
Receita Bruta de Vendas e Serviços 
(-) Devoluções 
(-) Abatimentos 
(-) Impostos 
 
(=) Receita Líquida das Vendas e Serviços 
 
(-) Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos 
 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas com Vendas 
(-) Despesas Financeiras (deduzidas das Receitas Financeiras) 
(-) Despesas Gerais e Administrativas 
(-) Outras Despesas Operacionais 
(+) Outras Receitas Operacionais 
 
(=) Lucro ou Prejuízo Operacional 
(+) Receitas não Operacionais 
(-) Despesas não Operacionais 
(+) Saldo da Correção Monetária 
 
(=) Resultado do Exercício antes do Imposto de Renda 
(-) Provisão para o Imposto de Renda 
(-) Participações de Debêntures 
(-) Participação dos Empregados 
(-) Participação dos Administradores e Partes Beneficiárias 
(-) Contribuições p/ Instituições, Fundo de Assist. ou Previdência de Empregados 
 
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 
(=) Lucro ou Prejuízo por Ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.4 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido apresenta as variações de todas 
as contas do Patrimônio Líquido ocorridas entre dois balanços, independentemente da origem 
da variação, seja ela proveniente da correção monetária, de aumento de capital, de reavaliação 
de elementos do ativo, de lucro ou de simples transferência entre contas, dentro do próprio 
Patrimônio Líquido. 
 
 
Enquanto a Demonstração do Resultado evidencia como se chegou ao total do 
aumento ou diminuição do Patrimônio Líquido em decorrência de transações efetuadas pela 
empresa, expurgando o inchaço causado pela inflação, a Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido mostra toda e qualquer variação em qualquer conta. 
 
 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido não costuma ser analisada no 
sentido tradicional em que o são o Balanço e a Demonstração do Resultado do Exercício. 
 
 
O conteúdo básico da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é 
representado na página seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1
11.5 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - DOAR 
 
 
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos mostra as novas origens e 
aplicações verificadas durante o exercício, ocorridas nos itens não Circulantes do Balanço, ou 
seja, no Exigível a Longo Prazo, Patrimônio Líquido, Ativo Permanente e Realizável a Longo 
Prazo. 
 
 
A diferença entre as novas origens não circulantes e as novas aplicações não 
circulantes será igual ao Capital Circulante Líquido. Dessa maneira, a DOAR é uma 
demonstração que evidencia a variação do Capital Circulante Líquido. 
 
 
Através da DOAR é possível conhecer como fluíram os recursos ao longo de um 
exercício: quais foram os recursos obtidos, qual a participação das transações comerciais no 
total de recursos gerados, como foram aplicados os novos recursos etc. Enfim, a DOAR visa 
permitir a análise do aspecto financeiro da empresa, tanto no que diz respeito ao movimento 
de investimentos e financiamentos quanto relativamente à administração da empresa sob 
ângulo de obter e aplicar compativelmente os recursos. 
 
 
Apresenta-se a seguir o modelo básico da DOAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
 
 
 
2. ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES 
 
 
 
2.1 O PAPEL DOS ÍNDICES DE BALANÇO 
 
 
Os índices constituem a técnica de análise mais empregada, sua característica 
fundamental é fornecer uma visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa. 
 
 
“ Um índice é como uma vela acesa num quadro escuro” 1 
 
 
2.1.1 QUANTOS ÍNDICES SÃO NECESSÁRIOS PARA UMA BOA ANÁLISE? 
 
O importante não é o cálculo de grande número de índices, mas de um conjunto de 
índices que permita conhecer a situação da empresa, segundo o grau de profundidade desejada 
da análise. 
 
“ ... , a quantidade de índices que deve ser utilizada na análise depende exclusivamente da 
profundidade que se deseja da análise.” 2 
 
 
2.1.2 ASPECTOS DA EMPRESA REVELADOS PELO ÍNDICE 
 
 
 
PRINCIPAIS ASPECTOS REVELADOS PELOS ÍNDICES 
FINANCEIROS 
 
 
ESTRUTURA 
 
Situação Financeira 
 
LIQUIDEZ 
 
 
Situação Econômica RENTABILIDADE 
 
 
1 Dante C. Matarazzo – Análise Financeira de Balanços Vol. 1, Pg. 96 
2 Dante C. Matarazzo – Análise Financeira de Balanços Vol. 1, Pg. 97 
 
 14 
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2.2 DESCRIÇÃO DETALHADA DOS ÍNDICES 
 
 
 
2.2.1 ESTRUTURA DE CAPITAIS 
 
Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos 
de obtenção e aplicação de recursos. 
 
 
2.2.1.1 Participação de Capitais de Terceiros: CT 
PL 
 
 
 
Fórmula: Capitais de Terceiros 
 
X 100 
Patrimônio Líquido 
 
 
 
 
 Indica: quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 100 de capital 
próprio investido. 
 Interpretação: quanto menor, melhor. 
 Obs.: o índice de Participação de Capitais de Terceiros relaciona, portanto, as duas 
grandes fontes de recursos da empresa, ou seja, Capitais Próprios e Capitais de Terceiros. 
Também pode ser chamado de índice de Grau de Endividamento. 
 
 
2.2.1.2 Composição do Endividamento: PC 
CT 
 
 
 
Passivo Circulante 
Fórmula: 
Capitais de Terceiros 
X 100 
 
 
 
 
 Indica: qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais. 
 
 16 
 
 
 
 
 
 
 Interpretação: quanto menor, melhor. 
 Obs.: este índice indica qual e a composição da dívida, já que, uma coisa é ter dívidas de 
curto prazo que precisam ser pagas com recursos gerados a curto prazo, e outra, é ter 
dívidas de longo prazo, onde se dispõe de tempo para se gerar recursos. 
 
 
 
2.2.1.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP 
PL 
 
 
 
Ativo Permanente 
Fórmula: 
Patrimônio Liquido 
X 100 
 
 
 
 
 Indica: quantos reais a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$ 100 de 
Patrimônio Liquido. 
 Interpretação: quanto menor, melhor. 
 Obs.: as aplicações dos recursos do Patrimônio Liquido são mutuamente exclusivas do 
Ativo Permanente e do Ativo Circulante. Quanto mais a empresa investir no Ativo 
Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em 
conseqüência , maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do 
Ativo Circulante. 
 
 
2.2.1.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP 
PL + ELP 
 
 
 
 
Fórmula: 
Ativo Permanente 
X 100 
Patrimônio Liquido + Exigível a Longo Prazo 
 
 
 
 
 Indica: que percentual de recursos não correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente. 
 
 17 
 
 
 
 
 
 
 Interpretação: quanto menor, melhor. 
 Obs.: este índice não deve em regra ser superior a 100%. 
2.2.2 LIQUIDEZ 
 
 
Os índices desse grupo mostram a base da situação financeira da empresa. São índices 
que, a partir do confronto dos Ativos Circulantes com as Dívidas, procuram medir quão sólida 
é a base financeira da empresa. 
 
 
 
 
2.2.2.1 Liquidez Geral: AC + RLP 
PC + ELP 
 
 
 
 
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo 
 
Fórmula: 
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo 
 
 
 
 
 Indica: quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para 
cada R$ 1,00 de dívida total. 
 Interpretação: quanto maior, melhor. 
 Obs.: o índice de Liquidez Geral indica se a empresa tem condições de pagar suas dívidas 
totais, mesmo aquelas de longo prazo, com os recursos que possui no seu Ativo 
Circulante. 
 
 
2.2.2.2 Liquidez Corrente: AC 
PC 
 
 
 
Fórmula: 
Ativo Circulante 
 
Passivo Circulante 
 
 
 
 18 
 
 
 
 
 
 
 
 Indica: quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$ 1,00 de Passivo 
Circulante. 
 Interpretação: quanto maio, melhor. 
 Obs.: o índice de Liquidez Corrente indica se o Ativo Circulante é suficiente para cobrir 
as dívidas de curto prazo. 
 
 
 
 
2.2.2.3 Liquidez Seca: D + DR + ODRCD 
PC 
 
 
 
Disponível + Duplicatas a Receber + Outros Direitos 
de Rápida Conversibilidade em Dinheiro 
Fórmula: 
Passivo Circulante 
 
 
 
 
 Indica: quanto a empresa possui de Ativo Líquido para cada R$ 1,00 de passivo 
Circulante (dívidas a curto prazo). 
 Interpretação: quanto maior, melhor. 
 Obs.: este índice é um teste de força aplicado à empresa; visa medir o grau de excelência 
da sua situação financeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.3 RENTABILIDADE 
 
 
Os índices deste grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, 
quanto rendem os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa. 
 
 
2.2.3.1 Giro do Ativo: V 
AT 
 
 
 
 
Fórmula: 
1
 
Lucro Líquido 
X 100 
Ativo Médio ¹ 
 
 
 
 
 Indica: quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. 
 Interpretação: quanto maior, melhor. 
 Obs.: esse índice mede o volume de vendas da empresa em relação ao capital total 
investido. Não se pode dizer que uma empresa está vendendo pouco ou muito olhando 
apenas para o valor absoluto de suas vendas. 
 
 
2.2.3.2 Margem Líquida: LL 
V 
 
 
Lucro Líquido 
Fórmula: 
 
Vendas Líquidas 
X 100 
 
 
 
1 Ativo Médio = Ativo Inicial + Ativo Final 
---------------------------------- 
2 
 20Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100 vendidos. 
 Interpretação: quanto maior, melhor. 
 Obs.: esse índice mostra qual a margem de lucro que a empresa alcança em relação ao 
valor de suas vendas líquidas. 
 
2.2.3.3 Rentabilidade do Ativo: LL 
AT 
 
 
 
 
Fórmula:
1
 
Lucro Líquido 
X 100 
Ativo Médio ¹ 
 
 
 
 
Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100 de investimento total médio. 
Interpretação: quanto maior, melhor. 
Obs.: esse índice mostra quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação ao Ativo, é a 
medida da capacidade de gerar lucro líquido e pode ser usado como medida de desempenho 
comparativo ano a ano. 
 
 
2.2.3.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido: LL 
PL 
 
 
 
 
Fórmula:
2
 
Lucro Líquido 
X 100 
Patrimônio Líquido Médio ² 
 
 
 
 
1 ídem ao da página anterior. 
2 Patrimônio Líquido Médio = Patrimônio Líquido Inicial Corrigido + Patrimônio Líquido Final 
------------------------------------------------------------------------------- 
2 
onde: Patrimônio Líquido Inicial Corrigido = Patrimônio Líquido Inicial x (1 + £ ) , sendo £ a taxa de inflação 
do período. 
 
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 Indica: quanto a empresa obteve de lucro para cada R$ 100 de Capital Próprio investido. 
 Interpretação: quanto maior, melhor. 
 Obs.: o papel do índice de rentabilidade do Patrimônio Líquido é mostrar qual a taxa de 
rendimento do Capital Próprio. Essa taxa pode ser comparada com outros rendimentos 
alternativos do mercado, como: CDB, ações, letras de cambio e com outras empresas; com 
isso se pode avaliar se a empresa oferece uma boa rentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO 
 
 
 
 
PRÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 PREVISÃO DE FALÊNCIA 
 
 
3.1 ANÁLISE DISCRIMINANTE 
 
 
A análise discriminante constituí-se numa poderosa técnica estatística capaz de dizer 
se determinado elemento pertence a uma população X ou a uma população Y. Aplicado à 
Análise de Balanços, isto significa indicar se uma empresa pertence à população de solventes 
ou à população de insolventes. 
 
 
O mecanismo de análise discriminante pode ser assim resumido: 
 
 
a) Escolhem-se dois grupos (população), como, por exemplo, empresas insol- 
ventes e empresas solventes 
b) Coletam-se os dados (índices) das empresas de cada grupo. A análise discri- 
minante busca encontrar uma função matemática, baseada em vários índices, 
que melhor discrime (separe) os dois grupos. Isto é, uma função capaz de 
informar se uma empresa se enquadra no grupo das solventes ou das 
insolventes. Nessa função, a variável dependente é comparada a um número 
fixo – chamado ponto crítico – predeterminado pelo modelo. Se o valor da 
variável dependente ficar acima do ponto crítico, a empresa estará entre as 
solventes; se ficar abaixo, estará entre as insolventes. 
 
 
onde: Y = a1x1 + a2x2 + a3x3 + a4x4 
Y = variável dependente; reflete o total de pontos alcançado pela empresa. 
a1 a2 a3 a4 . . . = pesos: indicam a importância relativa de cada índice. 
 
x1 x2 x3 x4 . . . = variáveis independentes: são os índices de balanço. 
 
 
Essa função pode ser testada quanto à sua capacidade de discriminar (separar) 
eficazmente as empresas em insolventes e solventes. O próprio modelo matemático indica 
qual a margem de acertos e de erros da fórmula. Através dela também se pode testar se a 
 31 
 
 
 
 
 
inclusão de mais variáveis independentes (mais índices) melhora subtancialmente ou não o 
seu poder de discriminar; assim , decide-se quantas variáveis independentes devem ser 
compreendidas na fórmula. 
Em resumo, a análise discriminante aplicada à Análise de Balanços, através de índices 
financeiros, indica simultaneamente: 
 quais índices utilizar; 
 que peso devem ter esses índices; 
 qual o poder de discriminação da função, ou seja, qual a probabilidade de acertos 
nas previsões de insolvência do modelo. 
 
 
Diversos estudiosos efetuaram, no Brasil, testes estatísticos sobre a previsão de 
insolvência com base na análise discriminante. Os diversos trabalhos e respectivas fórmulas 
são: 
 
 
 
KANITZ: 
 
FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 - 1,06x4 - 0,33x6 
 
onde: 
FI = Fator de Insolvência = total de pontos obtidos 
x1 = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido 
x2 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo/Exigível Total 
x3 = Ativo Circulante - Estoques/Passivos Circulante 
x4 = Ativo Circulante/Passivo Circulante 
x5 = Exigível Total/Patrimônio Líquido 
 
Segundo esse modelo, a empresa estará insolvente se FI for inferior a –3; a sua 
classificação estará indefinida entre –3 e 0 e acima de 0 estará na faixa de solvência. (Nesse 
modelo há uma região crítica, em vez de um ponto crítico). 
 
 
ALTMAN (dois modelos): 
 
 
Z1 = - 1,44 + 4,03x2 + 2,25x3 + 0,14x4 + 0,42x5 
 
Z2 = - 1,84 - 0,51x1 + 6,32x3 + 0,71x4 + 0,52x5 
 
 
onde: 
 32 
 
 
 
 
 
Z1 ou Z2 = Total de pontos obtidos 
x1 = Ativo Circulante - Passivo Circulante/Ativo Total 
x2 = Reservas e Lucros Suspensos/Ativo Total 
Lucro Líquido + Despesas Financeiras + Imposto de Renda 
x3 = Ativo Total 
x4 = Patrimônio Líquido/Exigível Total 
x5 = Vendas/Ativo Total 
 
Nesses modelos, o ponto crítico é o 0 (zero). 
 
 
 
ELIZABETSKY: 
 
 
Z = 1,93x32 - 0.20x33 + 1,02x35 + 1,33x36 - 1,12x37 
 
onde: 
Z = Total dos pontos obtidos 
x32 = Lucro Líquido/Vendas 
x33 = Disponível/Ativo Permanente 
x35 = Contas a Receber/Ativo Total 
x36 = Estoques/Ativo Total 
x37 = Passivo Circulante/Ativo Total 
 
Segundo esse modelo, o ponto crítico é 0,5. Acima desse valor a empresa estará 
solvente; abaixo, insolvente. 
 
 
 
 
MATIAS: 
 
 
Z = 23,792x1 - 8,26x2 - 8,868x3 - 0,764x4 - 0,535x5 + 9,912x6 
 
 
onde: 
Z = Total dos pontos obtidos 
x1 = Patrimônio Líquido/Ativo Total 
x2 = Financiamento e Empréstimos Bancários/Ativo Circulante 
x3 = Fornecedores/Ativo Total 
x4 = Ativo Circulante/Passivo Circulante 
x5 = Lucro Operacional/Lucro Bruto 
x6 = Disponível/Ativo TotalO ponto crítico nesse modelo é zero. 
 
 
 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEREIRA: 
 
 
Z = 0,722 - 5,124E23 + 11,016L19 - 0,34L21 - 0,48L26 + 8,605R13 - 0,004R29 
onde: 
Z = Total de pontos obtidos 
E23 = Duplicatas Descontadas/Duplicatas a Receber 
L19 = Estoques (Final)/Custo das Mercadorias Vendidas 
L21 = Fornecedores/vendas 
L26 = Estoque Médio/Custo das Mercadorias Vendidas 
R13 = (Lucro Operacional + Despesas Financeiras) / (Ativo Total - Investimento 
Médio) 
R29 = Exigível Total/(Lucro Líquido + 0,1 Imobilizado Médio + Saldo Devedor 
da Correção Monetária). 
 
 
Nesse modelo o ponto de separação é zero. Abaixo de zero a empresa estará 
insolvente; acima de zero, solvente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO 
 
 
 
 
PRÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 
As Demonstrações Financeiras são os instrumentos mais importantes para 
 
análise de balanço, então estas demonstrações devem ser consistentes e 
 
seguirem uma uniformidade, para quando de sua análise os índices espelhem 
 
uma situação próxima da realidade. 
 
 
Duas demosntrações financeiras são mais utilizadas para análise, são elas 
 
(Balanço Patrimonial e DRE), onde podemos analisar a situação da estrutura de 
 
capitais, da liquidez, da rentabilidade e previsão de falência. 
 
 
Em nosso caso prático analisando, a estrutura de capitais, podemos 
 
perceber que as empresas tem um alto grau de endividamento, trabalhando 
 
bastante com capital de terceiros. 
 
 
Na liquidez, verificamos que a situação é suficiente para honrar suas 
 
obrigações, mas requer atenção para aumentar esta folga. 
 
 
Com relação a rentabilidade, podemos verificar que as empresas possuem 
 
rentabilidades diferentes, umas maiores e outras menores, sabemos que quanto 
 
maior melhor, mas não podemos afirmar se é uma boa rentabilidade ou não. Só 
 
podemos fazer isso, se possuír-mos uma média do setor. 
 
 
Os indicadores de previsão de falência utilizados em nosso caso prático, 
 
não conseguiram satisfatoriamente prever a insonvência de uma das empresas 
 
analizadas, pois em alguns desses índices, não apresentou o menor sinal de 
 
insolvência. 
 
 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
GOMES, Adriano. A Empresa Ágil, Ed. Nobel, 1999. 
 
 
MATARAZZO, Dante C.. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica. Volume 1, 
2ª edição. Ed. Atlas. 
 
 
FRANCO, Hilário. Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 15ª edição. Ed. Atlas. 
 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 5ª edição. Ed. Atlas. 
 
 
NETO, Alexandre Assaf. Estrutura de Análise de Balanço: um enfoque econômico 
financeiro. 3ª edição. Ed. Atlas. 
 
 
GAZETA MERCANTIL. Balanço Anual 1999. 30/06/99, nº 23. 
 
 
DIÀRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, de 11/03/98 pag. 9, 28/03/98 pag. 32, 
26/03/99 pag. 13. 
 
 
BOLSA DE VALORES DO ESTADO DE SÃO PAULO – BOVESPA. ITR 3º trim/98. 
 
 
INTERNET 
 SITE http://www//perdigão.com.br 
 SITE http://www//sadia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Outros materiais