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Resumo de Ciências sociais

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Resumo de Ciências sociais
As Ciências Sociais englobam disciplinas que estudam as sociedades humanas, sua cultura, suas formas de organizações e suas especificidades.
Tem o objetivo de estudar questionamento sobre o ser humano e suas relações
As Ciências Sociais compreende um grupo de disciplinas inseridas no campo das ciências humanas: a Antropologia, a Sociologia e a Ciência Política. Além delas, Filosofia, a Geografia, a Economia e a História, Administração, Ciências contábeis.
As origens do pensamento sobre o social: Muitas espécies que habitam o planeta terra vivem em comunidades organizadas, nestas comunidades são dadas as condições básicas de sobrevivência e perpetuação das espécies, que possibilitam a reprodução, defesa contra predadores e sua evolução natural.
Animal se associa por instinto, reproduzir, se defender, se perpetuar, ele não transforma a natureza para atendimento de suas necessidades.
O homem diferentemente dos outros animais que vivem em grupos, é capaz de aprender com suas relações com o meio ambiente e criar condições de sobrevivência através de aprendizado, transforma o meio onde vive , cria regras e métodos que dependem de um aprendizado organizado e reflexivo para todo o grupo, aprende trabalhar, comerciar, administrar, governar. O ser humano aprende com os outros membros do grupo, troca experiência, se desenvolve socialmente, busca o conhecimento racional para entender sua origem e existência, é capaz de transmitir suas experiências e fazer a interpretação da realidade por uma série de símbolos e códigos intencionalmente criados para traduzir o meio onde vive.
A ilustração e a sociedade contratual: Movimento filosófico que se desenvolve a partir do Renascimento reforça a sociedade burguesa, começou a reforçar a ideia sobre o liberalismo, o capitalismo, a organização social voltada para a produção agrícola, industrial, a disputa entre a cidade e o campo, conhecimento científico, reforçando cada vez mais a laicidade de vida social.
O Renascimento também é chamado de humanismo, pois se busca recuperar os valores humanistas das sociedades greco-romanas e valorizar as ações humanas em oposição a uma postura contemplativa.
A Utopia defende a igualdade e a concórdia entre os homens. Concebe um modelo de sociedade no qual todos têm as mesmas condições de vida e executam em rodízio os mesmos trabalhos.
Maquiavel em sua obra O Príncipe, publicada em 1532, afirmava que o destino de uma sociedade depende da ação dos governantes. Analisou as condições para um governante fazer conquistas, reinar e manter-se no poder. A importância dessa obra reside no tratamento dado ao poder, que passa a ser visto a partir da razão e da habilidade do governante para se mantiver nele, separando a análise do exercício do poder da ética.
A teológica, a metafísica e a científica. Concebia a fase teológica como aquela em que os homens recorriam à vontade de deus para explicar os fenômenos da natureza. A segunda fase, o homem já seria capaz de utilizar conceitos abstratos, mas é somente na terceira base, que corresponde à sociedade industrial, que o conhecimento passa a se pautar na descoberta de leis objetivas que determinam os fenômenos.
O conceito de nação, como forma de organização, a soberania nacional, o Estado como um instrumento da sociedade e não mais a serviço de um monarca, o principio da representatividade política e as relações de classe sociais.
O conhecimento organizado e objetivado é uma característica única do ser humano, que com seu espírito especulativo permite a construção de um pensamento social, ou seja, conviver em grupos organizados e evoluir como espécie, construir organizações sociais, construir o conhecimento científico.
O pensamento científico se opõe a pensamento religioso com força cada vez maior, colocando para a sociedade da época um movimento contra a Igreja denominado anticlericalismo, muitos filósofos se destacaram nesta desconstrução do pensamento religioso.
O método científico é o instrumento que proporciona o rigor na construção do conhecimento.
Voltaire foi o principal pensador, divulgou suas ideias sobre ética, se posicionou contra a inquisição e moveu processos judiciais contra a Igreja Católica, a fim de rever condenações da inquisição. Voltaire foi um grande defensor da ética e do direito do indivíduo é atribuída a ele a famosa frase sobre limites do direito e da liberdade.
O Renascimento: O Renascimento é um movimento filosófico e artístico que tem seu início por volta do século XV, que promove uma ruptura como o mundo medieval onde as estruturas sociais estavam sedimentadas numa sociedade agrária, estamental, teocrática, e fundiária.
A estrutura social se altera completamente em relação à estrutura medieval, a relação social dos indivíduos até então baseada no clã e na propriedade fundiária rural dos feudos e na relação senhor-servo sustentada pela religião que estabelecia uma hierarquia imutável e determinista, vai agora ser substituída pelo individualismo, e pelo nacionalismo.
É importante ressaltar que o Renascimento é o inicio de um novo pensamento sobre o social, o pensamento BURGUÊS.
No período da ilustração o pensamento científico é elevado à condição de sagrado, é nesta época que se intensifica a sistematização do PENSAR CIENTÍFICO, surgem muitas invenções, muitas delas motivadas pelo interesse econômico, Máquina a vapor, tear mecânico, para-raios e outras invenções que levaria à revolução industrial no campo da economia, reforçando o modo de produção CAPITALISTA.
No campo da organização social, as ideias de Jean-Jacques Rousseau, um dos pensadores que mais desenvolveu a ideia da sociedade como um pacto social, na busca do interesse coletivo, a base da sociedade seria formada pela defesa dos interesses comum, e não do indivíduo. A sua principal obra foi O CONTRATO SOCIAL, ele entendia o Estado como um instrumento a serviço da coletividade, diferente de Locke Rousseau via a propriedade privada, principalmente a da terra com um mal em si.
Podemos afirmar que o POSITIVISMO é resultado cientificismo gestado dentro do Iluminismo, isto é, da crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-las sob a forma das leis naturais.
As revoluções burguesas assim denominadas a Revolução Industrial, Revolução Francesa e as revoluções que aconteceram na França do sec. XIX (Rev. de 1830 e 1848), que abalaram de novo a Europa têm como pano de fundo o domínio do pensamento e ideologia da nova sociedade que surge a partir das ideias gestadas no iluminismo e tem como protagonista principal a nova classe em Ascenção, a burguesia – financeira e industrial- comandando a nova era.
As ideias propagadas pelo iluminismo conduziram a crítica ao pensamento teológico e o avanço do pensamento racional, contribuindo para mudança dos costumes e do pensamento da época. Buscava-se transformar não só o pensamento, mas a própria sociedade, criticando os fundamentos da sociedade feudal. Autores como Rousseau, Montesquieu procuravam mostrar como a sociedade feudal era injusta e irracional, impedindo o exercício da liberdade humana.
Dentre as mudanças significativas impostas pela Revolução Francesa, vale destacar a promulgação de uma legislação que limitava o poder da família, proibindo os abusos da autoridade paterna. Os bens da Igreja foram confiscados e a educação deixa de ser controlada pela Igreja e se torna obrigação do Estado.
Revolução industrial eclodiu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII. Ela significou algo mais do que a introdução da máquina a vapor, e aperfeiçoamento dos métodos produtivos. A revolução nasceu sob a égide da liberdade: permitir aos empresários industriais que desenvolvessem e criassem novas formas de produzir e enriquecer.
A revolução industrial é movimento econômico e social que se intensifica no período compreendido entre os séculos XVII e XVIII, se caracteriza pela grande escala produtiva, na divisão do trabalho, trabalho assalariado,livre iniciativa, lucro e acumulação capitalista.
Outro fator relevante para o processo de industrialização foi à urbanização, intensificada pela política de cercamento das terras dos pequenos camponeses executadas pelos senhores de terras, que teve como consequência a transferência da população rural para as cidades, aumentado à oferta de trabalhadores para a indústria.
Adam Smith é um dos principais pensadores do novo sistema e da nova organização social, defende o laissez faire e laissez passer:
Sobre o laissez faire;
“Não é da bondade do açougueiro ou do padeiro que podemos esperar nosso jantar, mas de seu interesse. Nós nos dirigimos não a seu espírito humanitário, mas ao seu interesse e nunca lhes falamos de nossas necessidades e sim de suas vantagens.”
Os problemas sociais inerentes à Revolução Industrial foram inúmeros: aumento da prostituição, suicídio, infanticídio, alcoolismo, criminalidade, violência, doenças epidêmicas, favelas, poluição, migração desordenadas.
Podemos apontar como consequência da Revolução Industrial: O desenvolvimento da urbanização, dos transportes, das comunicações e da produção em série e aumento da desigualdade social.
Aspectos importantes da Revolução Industrial
-1. A produção passa a ser organizada em grandes unidades fabris, onde predomina uma intensa divisão do trabalho.
-2. Aumento sem precedentes na produção de mercadorias.
-3. Concentração da produção industrial em centros urbanos.
-4. Surgimento de um novo tipo de trabalhador: o operário
A disciplina é rigorosa, mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
Resumindo a revolução industrial é fruto do pensamento liberal tendo Locke como precursor Adam Smith como formulador do pensamento do Laissez Faire, que resultou na divisão do trabalho, produção em massa, maquinismo, aumenta de produtividade e acumulação capitalista. No campo social as lutas dos trabalhadores, divisão de classes (trabalhadores e capitalistas), num primeiro momento os movimentos sociais tiveram inspiração no pensamento de Rousseau. Depois outras Orientações surgiram no próprio movimento operário: sindicalismo, socialismo utópico e marxismo, anarquismo em partidos operários.
Locke e Rousseau reformularão a concepção do Estado. O estado combatido por Locke e Rousseau, é a instituição política criada no período renascentista na Europa pós-medieval, as chamadas monarquias absolutistas, dotado de corpos estáveis de funcionários burocráticos, exércitos regulares, legislação, moeda e espaço centralizados.
Thomas Hobbes vai dizer que o estado é fruto do consentimento, do pacto geral entre os homens, o estado é depositário do consenso e não pode mais ser contestado, somente assim é possível evitar a guerra de todos contra todos. Maquiavel e Hobbes são os defensores do estado absolutista.
John Locke é primeiro defensor do estado liberal e do individualismo, o estado civil, escolhido pela comunidade baseado pelo principio da maioria, na sua concepção a função essencial do estado é defender e garantir o direito à propriedade entendida como vida, liberdade, bens.
NP2 
GLOBALIZAÇÃO 
Interdependência econômica ,cultural e financeira entre os países ,definição de globalização.
Interdependência caracteriza a globalização
Globalização é um processo econômico
A globalização começou quando o homem começou a fazer a troca econômica e NÃO nos anos 90
1450 a globalização se expandiu ,estados estão se consolidando em conjunto com a organização da sociedade e inovações tecnológicas
Inovação tecnológica foi a bussola e a vela oceânica
Quem financiou colombo foi a grande potencia do séc 15 , foi Portugal
O processo global é um processo de poder e dominação
globalização ainda estabelece uma nova divisão internacional do trabalho, chamada de reestruturação produtiva (terceirização e flexibilização tanto da produção quanto das leis trabalhistas).
1870 – 1989 ocorre o surgimento de grandes fabricas ,preocupações financeiras .
Nos séculos 15 e 16, por exemplo, a globalização se intensificou graças às grandes navegações que só foram possíveis com a invenção da bússola e da vela oceânica e a formação dos estados nacionais.
EXCEDENTE DE PRODUÇÃO
O excedente de produção é a produção de um bem ou um serviço acima das necessidades de uma comunidade, que pode ser uma tribo ou até uma nação.
O excedente de produção faz com que, por exemplo, as “tribos” busquem a troca para melhorar seu padrão de vida. A tribo A, que produz mandioca além de suas necessidades, poderá trocá-la pelo excedente de milho produzido por uma tribo B. A partir desse processo de troca, as duas tribos têm seu padrão de consumo melhorado.A partir de 1989, com a queda do muro de Berlim, o processo de globalização ganhou nova vida e, novamente, teve como pano de fundo os mesmos fatores: inovações tecnológicas, mudanças sociais e políticas.
Entre o século 17 e até o final do século 20, muitas mudanças aconteceram em decorrência de mudanças tecnológicas, políticas, econômicas e sociais, tais como a revolução industrial, a revolução francesa, a introdução do capitalismo, o taylorismo e o fordismo.
1990, foram palco de grandes avanços tecnológicos e de mudanças importantes no processo de gestão da empresas. No campo das tecnologias, destacam-se os avanços nas comunicações via satélites e a rede mundial de computadores, que dá ao mundo um tempo único, cancela os fusos-horários e integra os mercados, principalmente os financeiros, como se fossem únicos.
GRANDES MARCAS DA GLOBALIZAÇÃO
Reestruturação produtiva
Criação/destruição de empregos
Processos de produção
Inovadores/tradicionais
A nova divisão internacional do trabalho se dá em Nelfare e Precarização (estão envolvidos coreia do sul ,brasil e china)
Grau de abertura – integração social
Regionalização – blocos
Níveis de integração : livre comercio ,união aduaneira , união monetária
Uma transnacional é uma empresa que não defende os interesses do pais ,só defende seus próprios interesses
As novas profissões surgiram porque a globalização necessitava novas profissões para outras demandas.
No campo de gestão das empresas, a produção flexível é a grande marca da globalização.
REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DA GLOBALIZAÇÃO.
Os motores da reestruturação produtiva da globalização são empresas transnacionais que fragmentam a sua produção em todas as partes do planeta, em busca de consumo e de mão de obra, tanto qualificada quanto não qualificada, de acordo com seus interesses.
CRIAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS .
criam novas funções, como a gerencia de produtos, gestão de qualidade, sistema integrado de gestão (SIG), serviço de atendimento ao consumidor (SAC), gestão de integração empresa/clientes, endomarketing, educação corporativa, trabalhador do conhecimento, entre outros.
desemprego estrutural, consequência do lançamento de novos produtos e tecnologias que prescindem do trabalho humano e exigem uma capacidade de adaptação, flexibilização e resiliência do trabalhador no atendimento das necessidades do mercado, levando-o a um constante esforço educacional para aprender e reaprender novas profissões e, se necessário, desaprender velhos conhecimentos e competências.
Em relação aos fatores de produção, basicamente para o capital e o trabalho, as empresas transnacionais orientarão sua produção no mundo em função da abundância e escassez dos fatores.
se existir abundância de trabalho, será destinada à produção ou parcela da produção que exija um modo intensivo de trabalho.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO TRADICIONAIS/INOVADORES
Os tradicionais são amplamente conhecidos e dominados, não requerem investimentos em pesquisas, podem ser aplicados na maioria dos países e executados por trabalhadores qualificados ou não, com a predominância de modos intensivos de trabalho.
os processos inovadores são intensivos decapital, necessitam de desenvolvimento de novas tecnologias e de profissionais com alta qualificação. São típicos dos países ditos desenvolvidos, onde existe abundância do fator capital.Portanto, os modos e os processos de produção também determinam a divisão espacial do emprego no mundo.
os processos inovadores, que necessitam de trabalhadores com alta qualificação serão predominantes nos países desenvolvidos; nos países em desenvolvimento, será implantado o modo intensivo de trabalho com processos tradicionais e predominância do trabalho semiqualificado e não qualificado.
NIVEIS DE OCUPAÇÃO
No primeiro nível, as condições do trabalho estão dentro dos padrões dos países desenvolvidos, onde os trabalhadores são protegidos por normas típicas do welfare state, com garantias de boas condições de trabalho e de vida, que incluem saúde e educação, além de salários elevados.
No quarto nível, as condições de precarização das relações de trabalho prevalecem, com a utilização de subcontratação e flexibilização dos direitos trabalhistas e baixos salários.
A predominância de empregos do primeiro nível é característica dos países desenvolvidos, enquanto que os empregos precarizados são predominantes nos países em desenvolvimento.
há blocos que apresentam maiores níveis de precarização como os países do sudeste asiático e há blocos de países como Brasil, Argentina, Coréia do Sul, que apresentam menores níveis de precarização.
GRAU DE COBERTURA DA ECONOMIA 
O grau de abertura de uma economia está relacionado à exposição de um país ao comércio internacional.
Quanto maior o percentual, maior a exposição do país aos movimentos da economia internacional, refletidos pela corrente de comércio.
Um país com um percentual baixo tem uma economia fechada e sofre impactos menores.
BLOCOS ECONOMICOS 
A formação de blocos reforça a atividade de comércio entre os participantes e, ao mesmo tempo, reforça a capacidade de negociação econômica e política dos países em relação a outros blocos.
A integração é a eliminação de todos os impedimentos existentes às atividades econômicas entre os países integrados.
a integração ainda deve acrescentar ganhos econômicos e melhora no bem estar social dos povos integrados. A seguir os blocos econômicos principais.
CEE - A Comunidade Econômica Europeia (CEE) é uma organização internacional criada em Roma, no ano de 1957 e que entrou em vigor desde 1958, cuja finalidade era estabelecer um mercado comum europeu. Os estados signatários foram à França, Itália, Alemanha Ocidental, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Mas, além dos signatários, a Inglaterra, Dinamarca, Espanha, Portugal, Polônia, Bulgária Romênia, Republica Tcheca e Republica Eslováquia também aderiram à CEE.
ZONA DO EURO – Trata-se de uma união monetária composta por 17 países membros da CEE - nem todos os países da CEE fazem parte da Zona do Euro. O bloco está no estágio mais avançado de integração econômica que é a adoção de uma moeda comum. Os países membros são a Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Grécia, Portugal, Espanha, Malta, Luxemburgo, republica da Irlanda,Finlândia, Estônia, Eslovênia, Eslováquia, Chipre e Áustria.
NAFTA - Fazem parte do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) os países da América do Norte: os Estados Unidos, México e Canadá.
MERCOSUL – O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) foi oficialmente estabelecido em maio de 1991 e dele fazem parte o Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.
PACTO ANDINO – O outro bloco econômico da América do Sul é a Comunidade Andina de Nações. Criado no ano de 1969, ele é formado pela Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
APEC – A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacifico (APEC) foi criada em 1993 e integra os Estados Unidos, Japão, China, Formosa, Coréia do Sul, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia,Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile.
ASEAN - A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foi formada em 8 de agosto de 1967 e é composta por 10 países do sudeste asiático: Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia,Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja.
NIVEIS DE INTEGRAÇÃO.
União econômica e monetária: é o estágio mais avançado do processo de integração , os países membros adotam uma moeda comum com um banco central único que faça uma politica monetária com países membros .
os países deixam de ter a capacidade de fazer sua própria política monetária e cambial.
Zona de livre comércio com acordos preferenciais de tarifa: elas ocorrem por tratados internacionais, firmados entre dois ou mais estados integrantes, consistindo na livre circulação de mercadorias com o pagamento de tarifas de importação ou restrições quantitativas.
Com esta política é assegurado, aos países que fazem parte do acordo de integração, a liberdade para manter relações comerciais com países que não compõem o bloco, neste nível de integração não se aplica a tarifa externa comum (TEC)
A tarifa externa comum- TEC, é um mecanismo que assegura condições de igualdade na competição comercial entre os membros, por exemplo se Argentina importa couro da Austrália com tarifa de importação de 5%, esta tarifa deve ser validada para todos o membros do MERCOSUL.
União aduaneira: é a evolução da zona de livre comércio que acrescenta, ao acordo de livre comércio, a união tarifária para a comercialização de grupos de bens e serviços entre os países membros, e as tarifas externas também são unificadas para todos os membros integrados em negociações com outros países fora da área de integração. Esta medida evita distorções no processo de competição no mercado integrado.
Mercado comum: vai acrescentar, às etapas anteriores, a livre circulação dos fatores de produção (capital e trabalho), permitindo o livre estabelecimento de empresas e a livre prestação de serviços profissionais, o deslocamento de trabalhadores e a livre criação de empresas entre os países torna a integração muito complexa. Se os países apresentarem benefícios trabalhistas diferentes, o deslocamento da mão de obra será em direção ao país que oferecer melhores benefícios, isto pode provocar desiquilíbrios no mercado de trabalho.
O PENSAMENTO DE ÉMILE DURKHEIM.
A sociologia de Durkheim se concentra nos fatos sociais para explicar a sociedade.
Durkheim é herdeiro do positivismo de Comte. Sua obra mais relevante é: AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO, nesta obra procura estabelecer as fronteira entre a sociologia e as demais ciências, principalmente as ciências naturais, dando lhe autonomia e objetividade.
os fatos sociais distinguem-se dos fatos orgânicos ou psicológicos por se imporem ao individuo como uma poderosa força coercitiva à qual ele deve, obrigatoriamente, se submeter.
A adoção de um idioma, a organização familiar e o sentimento de pertencer a uma nação são manifestações do comportamento humano dotadas dessa força impositiva sobre o indivíduo, força essa que Durkheim denominou COERÇÃO SOCIAL”.
COERÇÃO SOCIAL É A FORÇA DO GRUPO, COLETIVIDADE E DA SOCIEDADE SOBRE A VONTADE INDIVIDUAL.
que o estudo da sociedade deva ser feito sem a crença e os valores do cientista, sem distorcê-la com seus interesses pessoais, preconceitos, simpatias, paixões e opiniões.
o suicídio é influenciado pelas leis sociais e não a vontade dos sujeitos,depende da exterioridade dos fatos sociais.
Consenso social: Estado em que se encontra uma sociedade caracterizada por uma forte coesão entre seus membros, fazendo prevalecer os interesses da coletividade acima dos interesses individuais.
Função social: Conceito que procura justificar a existência de um determinado comportamento por sua contribuição na manutenção do todo social que se insere.
A consciência coletivas está disseminada na sociedade, não se baseia na consciência dos indivíduos específicos, a consciência coletiva pode ser representada pela moral e ética de uma sociedade, aparece num conjunto de regras fortes que delimita a ação individual, ela define o queé crime, o que é imoral etc.
Morfologia Social é o estudo comparativo dos sistemas estruturais de diferentes sociedades, compara e classifica as espécies sociais utilizando os métodos da biologia.
Solidariedade mecânica , predominava nas sociedade pré capitalista, em que os indivíduos se identificava por meio da família religião e tradição dos costumes, a consciência coletiva exerce grande pressão sobre o indivíduo, anula a individualidade, uma característica típica do feudalismo.
Solidariedade orgânica é típica do capitalismo: Divisão social do trabalho, divisão do trabalho, maior autonomia pessoal o individualismo, competição.
O PENSAMENTO DE KARL MAX
Marx escreveu sobre filosofia, economia e sociologia [.......] . Sua intenção, porém, não era apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social”.
Marx foi influenciado entre outros filósofos da época por Hegel, que entendia a história como um processo coeso que envolvia diversas instância e interesses da sociedade, incluindo a religião e a economia , cuja dinâmica se dava por oposição entre forças antagônicas, a tese e a antítese, deste embate surgia a síntese, que fechava o movimento DIALÉTICO
O seu objeto de estudo em DAS KAPITAL é estabelecer conceitos importantes do sistema econômico tais como: mercadoria, trabalho, classes sociais, valor, mais valia, capital, lutas de classe e modo de produção.
 Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens se organizam para a produção social de bens que engloba dos fatores fundamentais: as forças produtivas e as relações de produção.(COSTA, C – pp 63).
As forças produtivas são compostas pelos elementos que tornam possível o processo de produção ( Capital, trabalho, insumos e meios de produção).
o modo de produção feudal (grêmios de produção artesanal onde o trabalhador é o proprietário dos meios de produção)
modo de produção capitalista (onde o capitalista é detentor dos meios de produção e trabalhador vende sua força de trabalho).
“O valor de uma mercadoria é igual ao tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-la.”
A expressão tempo socialmente necessário está relacionada com um tempo médio de produção de uma mercadoria levando-se em conta as habilidades dos trabalhadores.
Trabalho qualificado para Marx é um múltiplo de trabalho simples, ou trabalho simples exponenciado. A visão de qualificação será elemento fundamental no processo de globalização recente, que busca na nova divisão internacional do trabalho um aumento de produtividade muito intenso para garantir a reprodução do capital numa escala cada vez maior.
O excedente de produção é a mais valia extraída do trabalhador pelo capitalista, e será responsável pela acumulação capitalista. A mais valia é obtida no processo de produção e não na distribuição e venda da mercadoria no mercado.

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