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EMBRIOLOGIA
EMBRIOLOGIA
Disciplina De Odontologia Morfofuncional 
Acadêmicos: Ana Luíza Araújo, Elilene Marinho, Anderson Castelo, Ingrid Cordeiro, Edilan Barbosa, Matisure Lima, Debora Trajano, Taian Moura, Maira Gouvea, Ronívia.
Docente: César A. Gradella
2º termo A, Odontologia, Noturno, FAMA – Faculdade de Macapá
Macapá, quarta-feira, 20 de maio de 2015
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EVENTOS INICIAIS DO DESENVOLVIMEN-TO DA FACE HUMANA
	O desenvolvimento embrionário inicia-se com a fecundação, logo na primeira semana de desenvolvimento seguida de um processo de clivagem que posteriormente dará origem a uma nova estrutura chamada Blastocisto. Através da tuba uterina o embrião é transportado e implantado no endométrio.
	Na segunda semana de desenvolvimento embrionário começam a surgir estruturas que darão origem aos chamados anexos embrionários como, por exemplo, a cavidade amniótica e o saco coriônico. Ainda na segunda semana o embrioblasto se diferencia para formar um disco bilaminar composto pelo epiblasto (ectoderma) e pelo hipoblasto (endoderma). 
FECUNDAÇÃO
ZIGOTO
CLIVAGEM
BLASTOMÊRO
MÓRULA (8 OU + BLASTOMÊROS)
É o processo de diferenciação celular que termina na formação da Gástrula, que é a estrutura que apresenta os folhetos germinativos.
Gastrulação
 Fase de formação do tubo neural
Neurulação
 Os três folhetos germinativos se organizam para formar estruturas
Organogênese
6
Períodos Do Desenvolvimento Humano
Período Proliferativo
Período Embrionário
Período Fetal 
4ª Semana: coração começa a bater. 
4ª a 7ª Semanas: desenvolvimento da face e estruturas bucais. 
	Quanto ao desenvolvimento da boca primitiva, também designada de estomodeo, esta apresenta-se primeiramente como uma depressão oca na superfície embrionária da ectoderme antes da 4ª semana e é limitada em profundidade pela membrana orofaríngea. Esta membrana temporária forma-se na 3ª semana de desenvolvimento pré-natal e separa o estomodeo da faringe primitiva. A desintegração desta membrana é a primeira ocorrência na 4ª semana de desenvolvimento pré-natal, o que provoca um aumento da profundidade do estomodeo.
	O estomodeo vai dar origem à cavidade oral, delineada pelo epitélio oral derivado da ectoderme, que por sua vez vai originar os dentes e tecidos associados.
DESENVOLVI-MENTO DA CAVIDADE ORAL PRIMITIVA HUMANA
Essas estruturas formadas delimitam o Estomodeo superiormente>> Processo Frontonasal, Processos Nasais Laterais e Processos Nasaisl Mediais.
RESPONSÁVEL PELA FORMAÇÃO DA MAIOR PARTE DOS CONSTITUINTES DA FACE E DO PESCOÇO:
O aparelho branquial é formados por:
Arcos Branquiais
Sulcos Branquiais
Bolsas Faríngeas
O 1º Arco Branquial compreende os Processos Mandibulares e os Processos Maxilares
O 2º Arco Branquial compreende o Processo Frontal
Separados externamente pelos SULCOS BRANQUIAIS. Internamente há as BOLSAS FARÍNGEAS.
ARCOS, BOLSAS, SULCOS E MEMBRANAS BRANQUIAIS NA FORMAÇÃO EMBRIONÁRIA HUMANA
Arco Faríngeo
EstruturasDerivadas
1º Arco
Maxila, mandíbula, músculos mastigatórios, ligamentoesfenomandibular, músculomilohióide, parte anterior dodigástrico.
2º Arco
Músculos da face, processoestilóide(osso temporal), pequenos cornos dohióidee parte posterior dodigástrico.
3º Arco
Ossohióide, músculoestilofaríngeo
Arco Faríngeo
EstruturasDerivadas
4º Arco
Cartilagens datireóide, músculos elevadores do palato, úvula, músculos constritores da faringe.
5º Arco
É temporário e desaparece
6º Arco
Músculos da laringe.
Inicia-se na quarta semana de desenvolvimento pré-natal, durante o período embrionário, o desenvolvimento da face e pescoço, tendo o cérebro o crescimento mais acentuado, sendo que área da face se encontra limitada entre o futuro coração e cérebro. Nesta altura, todos os folhetos embrionários estão envolvidos no desenvolvimento da face, incluindo este a formação da boca primitiva (estomodeu), arco mandibular, apófise maxilar, apófise frontonasal e nariz.
DESENVOLVIMENTO DA FACE HUMANA
	O desenvolvimento da face depende de 5 proeminências que se formam durante a 4ª semana e envolvem a boca primitiva do embrião, a apófise frontonasal singular e as apófises maxilares e mandibulares, sendo estas apófises faciais os centros de crescimento da face. A parte superior da face é originada pela apófise frontonasal, a porção média desenvolve-se a partir das apófises maxilares e a parte inferior das apófises mandibulares. O desenvolvimento facial da 4ª semana é completado na 12ª semana de período fetal.
O 1º Arco Branquial compreende os Processos Mandibulares e os Processos Maxilares
A FACE é dividida em 3 terços
Superior > Processo Frontal e Olhos
Médio > Processos Maxilares
Inferior > Processos Mandibulares
As ASAS DO NARIZ serão formadas pela fusão dos PROCESSOS NASAIS LATERAIS e PROCESSOS MAXILARES. Nesta região forma-se também o DUCTO NASO-LACRIMAL.
DESENVOLVIMENTO DA MAXILA E DA MANDÍBULA HUMANAS
	No respeitante à apófise maxilar e à formação da face média, durante a 5ª semana de desenvolvimento pré-natal no período embrionário, uma protuberância adjacente forma-se devido ao crescimento acentuado do arco mandibular. Esta protuberância, a apófise maxilar, cresce superiormente e anteriormente em cada lado do estomodeu. 
	No futuro, a apófise maxilar vai formar a face média. Isto inclui os lados do lábio superior, as bochechas, o palato secundário, e a porção posterior da maxila, caninos maxilares, dentes posteriores e tecidos associados. Este tecido também forma os ossos zigomáticos e porções do osso temporal.
Desenvolvimento da Face Média
DESENVOLVI-MENTO DA LÍNGUA HUMANA
 	A formação da língua se dará em três etapas: formação do corpo da língua, formação da base da língua e conclusão da formação da língua.
	O broto lingual mediano é uma elevação triangular que aparece no assoalho da faringe primitiva, na parede ventral da orofaringe, anterior ao forame cego. 
	Surgem dois brotos distais linguais que se desenvolvem aos lados dos brotos medianos. 
O CORPO DA LÍNGUA (2/3 anteriores da língua) tem origem do Ectoderma do 1º Arco Branquial.
A RAIZ DA LÍNGUA (1/3 posterior da língua) tem origem do Endoderma dos 2º, 3º e 4º Arcos Branquiais.
	Na oitava semana, a língua vai-se completar. A cópula funde-se com as dilatações linguais laterais como pode ser observado pelo sulco terminal, na língua já formada. Este sulco tem a forma de um “v” cujo vértice aponta para uma depressão chamada buraco cego. Com as várias estruturas já fundidas, a língua move-se anteriormente e inferiormente, para a cavidade oral, não se tornando um obstáculo à conclusão da formação do palato.
	A formação do palato no embrião inicia-se na quinta semana de gestação e conclui-se na 12ª semana. Consiste na união de duas estruturas embrionárias distintas: o palato primário e secundário que irão dar origem, respetivamente, ao palato duro e ao palato mole, no indivíduo adulto. Forma-se pela fusão dos Processos Nasais Mediais. É composto por três componentes:
Componente labial = Filtro do Lábio
Componente Maxilar = Região dos quatro incisivos superiores e mucosa.
Componente Palatino = Palato Primário
DESENVOLVIMEN-TO DO PALATO HUMANO
	Lateralmente à Língua Primitiva surgem as CRISTAS PALATINAS VERTICALIZADAS, que são lançadas pelos Processos Maxilares. A Crista Palatina surge nesta posição devido ao grande volume da Língua Primitiva. Com o crescimento constante das Cristas Palatinas Verticalizadas, a Língua Primitiva sofre um abaixamento e então, as Cristas Palatinas se Horizontalizam >>> Cristas Palatinas Horizontalizadas.
	Inicia-se também na quarta semana de desenvolvimento pré-natal, durante o período embrionário, o desenvolvimento da face e pescoço, tendo o cérebro o crescimento mais acentuado, sendo que área da face se encontra limitada entre o futuro coração e cérebro. Nesta altura, todos os folhetos embrionários estão envolvidos no desenvolvimento da face, incluindo este a formação da boca primitiva (estomodeu), arco
mandibular, apófise maxilar, apófise frontonasal e nariz.
	Na quinta semana, o rápido crescimento do encéfalo e proeminências faciais, fazendo com que o crescimento da cabeça exceda o crescimento de outras regiões e a face fica em contato com a eminência cardíaca.
CRESCIMENTO DA FACE HUMANA
	A parte superior da face é inicialmente a mais rápida a crescer, devido ao desenvolvimento do cérebro.
	De modo geral, o crescimento da face ocorre inferior e anteriormente, em relação à base do crânio. O crescimento da face superior é inicialmente mais rápida, para acompanhar o desenvolvimento do cerébro.
	O processo frontonasal e o processo maxilar do primeiro arco branquial, já na 4ª semana de vida intrauterina formam a maxila (10). A pré maxila se origina inicialmente na 7ª semana de vida intrauterina como uma membrana óssea na superfície externa da cápsula nasal. Se estende posteriormente e superiormente, quando se encontra com a maxila propriamente dita na formação do processo frontal.
	O crescimento ocorre devido ao desenvolvimento das cavidades pneumáticas (seiomaxilar), influenciado pela respiração.
CRESCIMENTO DA MAXILA HUMANA
	Durante a quinta semana de desenvolvimento embrionário, forma-se um inchaço devido ao grande crescimento do arco mandibular, denominado apófise maxilar. Esta apófise cresce superior e anteriormente ao estomodeu. 
	Como o palato primário está a formar-se, as apófises maxilares crescem anteriormente, abaixo dos olhos.
	Durante a quarta semana, depois da formação do estomodeu, aparecem duas saliências de tecido na zona inferior à boca primitiva, as duas apófises mandibulares, assim o arco mandibular vai ser formado pela fusão dessas duas apófises. 
	A região do côndilo, apófise coronóide e provavelmente também ângulo mandibular, forma-se tecido cartilaginoso, cuja ossificação exercerá papel importante no crescimento mandibular. Portanto, a proliferação do tecido cartilagíneo do côndilo mandibular, a aposição e reabsorção superficial no corpo e ramo ascendente constituem um complexo mecanismo de crescimento deste osso. 
	
CRESCIMENTO DA MANDÍBULA HUMANA
	Em termos específicos, embora tanto a maxila quanto a mandíbula passem por fases de crescimento bastante ativas, a mandíbula deverá exibir maior velocidade para atingir a maxila. Assim, após a maxila ter esgotado seu crescimento, a mandíbula ainda continuará crescendo para se equiparar à maxila.
 
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