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Defesa de Creonte - Júri Simulado Antígona

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ELEMENTOS PARA A DEFESA DE CREONTE
O julgamento de Creonte é permitido e legal
Fundamentação: Ainda embora haja descontentamento por algumas partes, o julgamento de Creonte é permitido e legal, haja vista sua posição de rei soberano de Tebas e, portanto, com legitimidade para legislar e cobrar o cumprimento de seus decretos. Vale lembrar que para que haja uma existência em harmonia na sociedade, se ocorre a abdicação, por parte do povo, de parte de sua liberdade em prol de um bem maior, nesse caso, o Estado ganha legitimidade para organizar, legislar e julgar os atos que venham a infringir esse “contrato”. (MODELO HOBBESIANO)
Creonte é rei legítimo 
Fundamentação: Após a tragédia que acontece com Etéocles e Polinice, Tebas fica sem um monarca. Consoante a lei, o ente mais próximo de Etéocles deveria assumir o poder. Creonte, tio de Etéocles e irmão de Jacarta assim o fez, assumiu o trono e a responsabilidade de governar. 
Seria extremamente injusto honrar alguém que se opôs à polis.
Fundamentação: Creonte é alguém devotado à cidade, de modo que seria injusto, mesmo perante os deuses, honrar alguém que se opôs à polis em uma luta fratricida. Isso considerando que honrar Polinices significaria, ao mesmo tempo, desonrar Eteocles. Nesse sentido, a visão de Creonte não negaria a autoridade divina, mas a compreensão é a de que os deuses dariam razão à defesa da polis que sempre os honrou, sendo, portanto, razoável o não sepultamento dos inimigos da polis.
Uma vez que Polinice estava morto, só havia uma forma de puní-lo
Fundamentação: Polinice morreu em fratricídio e foi considerado traidor da polis, dessa forma ele necessitava de uma punição. Entretanto, punir um individuo que já faleceu não é tarefa fácil. Creonte não tinha outra saída e puniu-o com a proibição do sepultamento, de acordo com a religião dos antigos gregos isso faria Polinice indigno de adentrar o mundo dos mortos, e obrigaria ele a ficar vagando. Sendo assim, Polinice não sairia impune por seus crimes.
Creonte não carrega culpa por a morte de seu filho e esposa, Antígona sim.
Fundamentação: Caso a sanção decretada por Creonte fosse obedecida plenamente, Polinice seria punido por sua traição e nada mais aconteceria. O problema surge quando Antígona, irmã do traidor, decide infringir a lei – mesmo consciente de que tal ato a levaria a sentença de morte – após o descumprimento da regra estabelecida por Creonte, Antígona causa um efeito dominó, levando Hémon a ter seu mesmo destino, e posteriormente a mãe dele que também se suicidou pela tristeza. Por fim, podemos afirmar que o ato de Antígona prejudica não só ela, mas também a Creonte

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