Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta Hymenolepis nana • Menor e mais comum cestoda de ocorrência humana; • Ocorrência países clima quente. VERME ADULTO • 3 a 5 cm, 100 a 200 proglotes estreitos com genitália masculina e feminina; • escólex – 4 ventosas e rostro retrátil com ganchos OVOS • esféricos, transparentes e incolores; (40 mµ de diâmetro) • membrana externa delgada, membrana interna envolve oncosfera; • conhecido como “chapéu de mexicano” LARVA CISTICERCÓIDE • larva pequena com escólex invaginado e envolvido por membrana, contém pequena quantidade de líquido; HABITAT • verme adulto – intestino delgado – íleo e jejuno – homem; • ovos nas fezes; • larva cisticercóide –vilosidades intestinais homem ou cavidade geral das pulgas e carunchos de cereais; Sintomas • Agitação, insônia, irritabilidade – causado pela ação das ventosas e estróbilo com acúleos e ação tóxica; • Diarréia, dores abdominais, eosinofilia; • Ação tóxica - sintomas nervosos – ataques epiléticos – liberação de toxina – causa excitação do córtex. DIAGNÓSTICO: - Clínico - Laboratorial EPIDEMIOLOGIA: - Cosmopolita - Ovo pouco resistente - Falta de higiene ( incidência) - Presença de H. I. próprio ( incidência) - Transmissão pode ser direta ( incidência) PROFILAXIA: - Higiene - Sanitarismo - Tratamento dos doentes - Combate a carunchos e pulgas TRATAMENTO: - Niclosamida (Yomesan, Atenase) - Diclorofeno (Teniacid) - Praziquantel (Cestox) - Albendozol (Zentel) Hymenolepis diminuta "tênia do rato" • Infecta comumente roedores; • Adulto mede de 30 a 60 cm; • Os ovos se desenvolvem no intestino de artrópodes (pulgas); • Artrópodes são ingeridos pelos ratos (e acidentalmente pelo homem). • Possui escólex sem rostro; • Ciclo biológico heteroxênico; • Possui imunidade cruzada com Hymenolepis nana. Hymenolepis diminuta MORFOLOGIA: - Verme adulto: (10 - 50 cm) - Ovos: maiores que H. nana e sem filamentos polares) CICLO BIOLÓGICO: - Heteroxênico Infecção humana • Geralmente assintomática, mas pode ocorrer diarréia em crianças. Medidas de prevenção • incluem a proteção dos alimentos contra ratos e insetos e o cozimento adequado dos alimentos AÇÃO PATOGÊNICA: idem H. nana DIAGNÓSTICO: idem H. nana PROFILAXIA: idem H. nana TRATAMENTO: idem H. nana Difilobotríase Diphyllobothrium latum conhecida como a “tênia do peixe” O verme adulto pode atingir cerca de 10metros de comprimento no intestino delgado). Transmissão: Ingestão de peixes crus, mal cozidos ou defumados. Sintomas: A doença pode ser assintomática (a grande maioria). Nos sintomáticos: dor e desconforto abdominal, flatulência, náusea, vômito, diarreia intermitente, emagrecimento. Nas formas prolongadas pode ocorrer anemia megaloblástica por carência de vitamina B12 (a parasitose interfere na absorção intestinal dessa vitamina). Em alguns casos mais severos, porém, raros, pode ocorrer obstrução intestinal e do ducto biliar. Múltiplos vermes podem parasitar o intestino humano. Classe Cestoda Ordem Pseudophyllidea Família Diphylobrothridae Diphyllobothrium latum 3-10 m Morfologia Pseudophyllidea * Ovos usualmente operculados, contendo coracídio; * São parasitos de peixes, anfíbios, répteis , aves e mamíferos. A. Larvas de primeiro estágio Coracídio B. Larvas de segundo estágio Procercóide 1º HI C. Cestóides imaturos Plerocercóide 2º HI Morfologia geral Larvas B C A Morfologia geral * estróbilo Ciclo Evolutivo - Frequentemente assintomática; - Dor abdominal; - Fraqueza, perda de peso; - Vertigem, cefaléia; - Regurgitação de proglote. Sintomas Diagnóstico -Pesquisa de ovos nas fezes; -Reconhecimento de proglotes elimindas pelo paciente. Distribuição geográfica: A doença é comumente encontrada em países escandinavos; Rússia; Japão; Austrália e Alaska (EUA). Países em que humanos tem o hábito de comer peixes não cozidos. Diagnóstico: Devem ser coletadas três amostras de fezes em dias subseqüentes, as quais serão analisadas para detecção de ovos de Diphyllobothrium. Esse exame parasitológico, feito por microscopia, pode ser feito cerca de 6 semanas após a última ingestão de peixes crus para que seja detectado o parasita. Caso sejam eliminados pedaços da tênia (proglótides), o paciente deve acondicioná-los em um pote de vidro, em soro fisiológico ou água com um pouquinho de sal, e levá-los para o laboratório de análises clínicas, o que permitirá o reconhecimento da espécie, isto é, do tipo da tênia. O salmão e as trutas são os peixes que com maior frequência estão contaminados com a larva do Diphyllobothrium. Inúmeros surtos e casos, causados por salmão, foram relatados em vários países do mundo, por serem consumidos sem cozimento prévio. Profilaxia: coma peixe bem cozido ou bem frito ou bem assado. Se você gosta de pratos como sushi/sashimi, cebiche ou outros que levam peixes crus ou mal cozidos, faça o congelamento prévio do peixe (7 dias no mínimo). Qual é o tratamento? O tratamento de escolha é feito com praziquantel (5 a 10mg/Kg de peso) que é o remédio considerado mais eficaz para essa tênia.
Compartilhar