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09/03/2015 1 Atenção Básica Estratégia de Saúde da Família Núcleo de Apoio à Saúde da Família Atenção Básica 09/03/2015 2 Definição de Atenção Básica Ministério da Saúde: “Conjunto de ações, de caráter individual ou coletivo, situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, para que possam responder aos problemas de saúde através de uma ação integral sobre os diferentes momentos do processo saúde/doença, atuando, dessa forma: Sobre os danos (agravos, doenças, acidentes); Sobre os riscos (fatores individuais e coletivos, pessoais e sócio- ambientais); E sobre os determinantes (sócio estruturais ) desse processo.” Atenção curativa e reabilitadora (indivíduos) A prevenção de enfermidades e acidentes (em indivíduos e grupos) A promoção da saúde (em grupos e sociedade em geral) 09/03/2015 3 Instrumentos que devem ser priorizados na operacionalização da atenção básica: Cadastramento e a implantação do cartão SUS; A adscrição da clientela (registro); A referência para a média e alta complexidade; O acompanhamento e avaliação da ações e serviços. Objetivos Buscar a promoção da saúde, A prevenção e tratamento de doenças e A redução de danos ou de sofrimentos que possam comprometer as possibilidades de viver de modo saudável, Sempre levando em conta a singularidade, a complexidade, a integralidade e a inserção socio-cultural do indivíduo. 09/03/2015 4 Organização da Atenção Básica Segue os princípios do Sus (Lei 8.080) Universalidade (Acessibilidade) Integralidade da Assistência Eqüidade Resolutividade Intersetorialidade Humanização do Atendimento Participação Popular Áreas Estratégicas - Controle da tuberculose - Eliminação da hanseníase - Controle da hipertensão - Controle da diabetes mellitus - Ações de saúde bucal - Ações de saúde da criança - Ações de saúde da mulher 09/03/2015 5 UBS sem Saúde da Família em grandes centros urbanos: 1UBS para até 30 mil habitantes UBS com Saúde da Família 1 UBS para até 12 mil habitantes Financiamento da Atenção Básica PAB FIXO – o MS repassa ao FMS um valor per capita/ano que varia de R$ 13,00 a R$ 18,00 • A base populacional é o CENSO/IBGE PAB VARIÁVEL – são incentivos que o MS repassa ao FMS desde que os municípios se comprometam a realizar determinadas práticas ou façam adesão à “formas de organização” da ABS 09/03/2015 6 Repasse dos Recursos Transferência regular e automática Suspensão: Não informar por 2 meses consecutivos à secretaria de Estado de Saúde os dados: I- Sist. de informação sobre Mortalidade-SIM II- Sist. Informa. sobre Nascido Vivos SINASC III- Sist. de Vigilân. Alimentar e Nutricional- SISVAN IV- Sist. de Informa. sobre Agravos e Notificações- SINAN Estratégia de Saúde da Família 09/03/2015 7 Os primórdios... Programa Saúde da Família 1994 – nível nacional – incorporou o PACS e se tornou um programa com equipe completa Baseado na filosofia que: “prioriza ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde dos indivíduos e famílias, do recém-nascido ao idoso, saudável ou enfermo, de forma integral e continuada” Segue os princípios do SUS. Os primórdios... Programa Saúde da Família No início (1994), o objetivo era fornecer acesso aos mais vulneráveis, através da priorização da implantação das equipes de saúde da família em áreas mais vulneráveis. Com o tempo, o PSF se tornou uma estratégia mais abrangente, com o objetivo de reorganizar as práticas de saúde, com base em um entendimento amplo do processo saúde-doença 09/03/2015 8 Programa Saúde da Família Estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde. Programa Saúde da Família Ações de: Promoção da saúde, Prevenção, Recuperação e reabilitação de doenças/agravos frequentes, Manutenção da saúde desta comunidade. 09/03/2015 9 Equipe de Saúde da Família Elemento-chave para: Comunicação Troca de experiências e conhecimentos Entre: Integrantes da equipe(multidisciplinar) Membros da ESF e saber popular do Agente Comunitário de Saúde. ESF,ACS e população Equipe de Saúde da Família NOVA NOMENCLATURA Atualmente, o PSF é definido como Estratégia Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto que o termo aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização 09/03/2015 10 Equipe Multidisciplinar Composição Básica: • Médico • Enfermeiro • Auxiliares de enfermagem • Agentes comunitários de saúde • Cirurgião-Dentista • Auxiliar de consultório dentário e/ou • Técnico de higiene dental Equipes com Programa Saúde Bucal Equipes da ESF Equipe mínima: 1 médico 1 enfermeiro 1 auxiliar\técnico de enfermagem 4-6 agentes comunitários (até 12) A cada ~2 equipes mínimas – 1 equipe de saúde bucal (dentista e auxiliar) Área adscrita 800-1000 famílias (máximo 4000 pessoas) Micro-areas de responsabilidade ~ 750 pessoas 09/03/2015 11 Equipe de saúde da família Cada equipe é responsável por: Mil famílias (3 a 4,5 mil pessoas) Área geográfica delimitada Atuação das equipes Ocorre principalmente: Nas unidades básicas de saúde Nas residências Na mobilização da comunidade 09/03/2015 12 Cobertura da ESF no Brasil * Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade - atende a todos os integrantes de cada família, independente de sexo e idade, desenvolve com os demais integrantes da equipe ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população. Atribuições dos membros das equipes 09/03/2015 13 * Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família - supervisiona o trabalho do ACS e do Auxiliar de Enfermagem, realiza consultas na unidade de saúde, bem como assiste às pessoas que necessitam de cuidados de enfermagem, no domicílio. Atribuições dos membros das equipes Atribuições dos membros das equipes * Auxiliar ou Técnico de enfermagem - realiza procedimentos de enfermagem na unidade básica de saúde, no domicílio, e executa ações de orientação sanitária. 09/03/2015 14 Equipe de Saúde da Família * Agente Comunitário de Saúde - faz a ligação entre as famílias e o serviço de saúde, visitando cada domicílio pelo menos uma vez por mês; realiza o mapeamento de cada área, o cadastramento das famílias e estimula a comunidade para práticas que proporcionem melhores condições de saúde e de vida. Incentivos Financeiros Serão transferidos a cada mês Tendo como base o nº de (ESF) registrados no cadastro de equipes e profissionais do sistema de Informação de atenção básica – SIAB, no mês anterior ao da respectiva competência financeira. O número máximo de esf pelas quais o município e o df podem fazer jus ao recebimento de recursos financeiros específicos será calculado pela fórmula: População / 2400. 09/03/2015 15 Núcleo de Apoio à Saúde da Família Objetivos “Ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família”. (Portaria Número 154/2008/ MS) 09/03/2015 16 Diretrizes Os NASF não se constituem porta de entrada do sistema; Responsabilização compartilhada (SF e NASF) referência e contra- referência; Os NASFs devem instituir a plena integralidade do cuidado físico e mental do usuário do SUS. Classificação do NASF NASF 1 Composto por, no mínimo, 5 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes Assistente social Médico Nutricionista Educador físico Farmacêutico Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Psicólogo Terapeuta ocupacional Acupunturista Ginecologista Homeopata Pediatra psiquiatra 5 a 9 eSF e/ou eAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) 09/03/2015 17 NASF 2 Composto por, no mínimo, 3 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes Assistente social Nutricionista Educador físico Farmacêutico Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Psicólogo Terapeuta ocupacional 3 a 4 eSF e/ou eAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) NASF 3 Para todos os municípios do país que tenham pelo menos 1 ESF implantada. Surgiu em 2012, pela Portaria 3.124, de 28 de dezembro de 2012. Novidade! 1 a 2 eSF e/ou eAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) 09/03/2015 18 Regime de trabalho Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas*; Modalidades Somatória das Cargas Horárias Profissionais* NASF 1 Mínimo 200 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 80h de carga horária semanal; NASF 2 Mínimo 120 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de carga horária semanal; NASF 3 Mínimo 80 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de carga horária semanal; Regime de trabalho Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no máximo 80 (oitenta) horas de carga horária semanal. 09/03/2015 19 Composição do NASF Será definido pelo gestor municipal, através de critérios de prioridade, a partir das necessidades locais e disponibilidade de profissionais. Tendo em vista a magnitude epidemiológica dos transtornos mentais, recomenda-se que cada NASF conte com pelo menos 01 (um) profissional da área de saúde mental 09/03/2015 20 Os profissionais do NASF devem ser cadastrados em uma única unidade de saúde, localizada preferencialmente dentro do território de atuação das equipes de SF às quais estão vinculados. Composição NASF Médico acupunturista; Assistente social; Profissional/professor de educação física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico ginecologista/obstetra; Médico homeopata; Nutricionista; Médico pediatra; Psicólogo; Médico psiquiatra; Terapeuta ocupacional; Médico geriatra; Médico internista (clínica médica), médico do trabalho, médico veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós- graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. 09/03/2015 21 Valor De Transferência NASF 1: O valor de R$ 20.000,00 em parcela única em mês subseqüente a competência do SCNES; NASF 2: O valor de R$ 6.000,00 em parcela única em mês subseqüente a competência do SCNES. Atividade física/praticas corporais; Práticas integrativas e complementares; Reabilitação; Alimentação e nutrição; Saúde mental; Serviço social; Saúde da criança/adolescente/adulto jovem; Saúde da mulher e assistência farmacêutica. Áreas Estratégicas 09/03/2015 22 Atribuições comuns a todos os profissionais do NASF Identificar, em conjunto com as ESF e a comunidade, As atividades, as ações e as práticas adotadas em cada uma das áreas cobertas; O público prioritário a cada uma das ações; Atuar, de forma integrada e planejada, nas atividades desenvolvidas pelas ESF e de internação domiciliar, quando estas existirem, acompanhando e atendendo a casos, de acordo com os critérios previamente estabelecidos; Acolher os usuários e humanizar a atenção; Desenvolver coletivamente, com vistas à intersetorialidade, ações que se integrem a outras políticas sociais como: educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, entre outras; Promover a gestão integrada e a participação dos usuários nas decisões, por meio de organização participativa com os conselhos locais e/ou municipais de saúde; 09/03/2015 23 Elaborar estratégias de comunicação para divulgação e sensibilização das atividades dos NASF por meio de cartazes, jornais, informativos, faixas, folders e outros veículos de informação; Avaliar, em conjunto com as ESF e os conselhos de saúde, o desenvolvimento e a implementação das ações e a medida de seu impacto sobre a situação de saúde, por meio de indicadores previamente estabelecidos; Elaborar e divulgar material educativo e informativo nas áreas de atenção dos nasf; e Elaborar projetos terapêuticos individuais, por meio de discussões periódicas que permitam a apropriação coletiva pelas esf e os nasf do acompanhamento dos usuários, realizando ações multiprofissionais e transdisciplinares, desenvolvendo a responsabilidade compartilhada. 09/03/2015 24
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