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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANDERSON LUIZ DOS SANTOS LIMA FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE Curitiba 2015 ANDERSON LUIZ DOS SANTOS LIMA FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contabeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Contabilidade Básica. Prof. Antonio Ribeiro Brandão Curitiba 2015 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO....................................................................................................4 2 - O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTABÉIS.4 3 - PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DEVIDO A LEI Nº 11.638/2007...........................6 4 - COMPARATIVO DO MERCADO CONSUMIDOR ATUAL X ÉPOCA DAS TEORICAS CLASSICAS E CIENTÍFICAS................................................................7 4.1 - Economia brasileira e a globalização..............................................................7 4.2 - Cultura brasileira e globalização.......................................................................8 5 - SOCIEDADE DOS PRODUTORES X SOCIEDADE DE CONSUMIDORES......8 1- INTRODUÇÃO Em 2007 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei 11638 com base no projeto de lei 3741/00 que tramitou no Congresso Nacional Brasileiro durante 7 (sete) anos até que fosse efetivamente analisado e votado. A Lei 11638/07 gerou mudanças na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6404/76) que vigorava há 30 anos na contabilidade brasileira, para que a mesma se adeque aos padrões internacionais com maior transparência e qualidade das informações contábeis. Essas alterações envolvem vários tipos societários e a adoção das normas da Lei 11.638/07 deve ser feita não só pelas empresas de Sociedades Anônimas (S/A), mas também por todas as empresas obrigadas a seguir a Lei das S/A, o que inclui alem das S/A, as empresas Limitadas (LTDA) tributadas pelo Lucro Real (Decreto 1.598/77) e também as empresas de grande porte. Entretanto, deve se acrescentar que todas as empresas deverão adotar o padrão internacional, mesmo que não obrigadas por lei, uma vez que a legislação das S/A sempre foi um referencial contábil no Brasil. Segundo o Professor Eliseu Martins, as maiores mudanças são relativas às posturas e formas de pensar contabilidade, as formas de escriturar e as formas de se levantar as demonstrações contábeis. Como se trata de um assunto relativamente novo, a falta de conhecimento e atualização dos profissionais de contabilidade em relação à convergência das normas brasileiras para as normas internacionais IFRS pode gerar um impacto negativo nas novas Escriturações Contábeis e nas Demonstrações que resultarão delas. Portanto, com base nestas informações, serão abordadas neste artigo, as principais mudanças entre os princípios contábeis brasileiros utilizados nas demonstrações contábeis das Sociedades Anônimas e os Internacionais, dando ênfase as principais diferenças que deverão ser observadas pela classe contabilista.. 2 - O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTABÉIS No dia 1 de Janeiro de 2005 assistimos àquela que tinha vindo a ser considerada por alguns como a maior revolução contabilística operada no espaço de uma geração, com a entrada em vigor de um conjunto de normas contabilísticas que as empresas, cotadas que apresentavam contas consolidadas, tiveram de passar a aplicar para efeitos da elaboração das respectivas demonstrações financeiras. Mais recentemente, no passado dia 16 de Abril, foi apresentado em Audição Pública o Novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) que visa substituir o atual POC – Plano Oficial de Contas e legislação complementar e que em curto prazo será de aplicação obrigatória em todas as empresas. O documento apresentado encontra-se agora, por um período de 60 dias, em audição pública, fato que configura um período de excepcional relevância para o seu debate. A entrada em vigor deste normativo surgiu num contexto europeu marcado pelo prolongamento da recessão, pronunciando-se, por isso, como um ambiente propício à sua implementação, pois os ciclos econômicos têm- nos demonstrado que os mercados prósperos são maus para as reformas. Assim, este conjunto de normas contabilísticas além de assegurar um elevado grau de transparência, atendendo à utilização de uma “linguagem” comum compreensível por todos os utilizadores de cada país, não é mais do que o reflexo da crescente globalização econômica e dos mercados financeiros, que impõe às empresas a necessidade de apresentarem informação mais transparente e mais credível, disponibilizada de uma forma célere e atempada. Um exemplo disso é a legislação publicada este ano pela CMVM referente à avaliação do ativo dos fundos de Capital de Risco que contempla já o método do justo valor o par com o do valor conservador numa medida que influencia centenas de empresas que, não sendo na sua vasta maioria cotada, têm de conviver com os novos padrões de avaliação. A ocorrência dos pressupostos acima mencionados implica que as empresas não assumam apenas a necessidade de mudar as políticas de contabilidade dos seus países com os padrões constantes das Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF). 2 É preciso ir mais longe! As empresas têm, necessariamente, que ajustar as suas estratégias de negócio e os seus indicadores, bem como repensar as suas medidas de comunicação e de performance com o mercado de capitais. E, nessa medida, este processo de transição pode ser mesmo considerado como uma verdadeira revolução cultural, ao permitir que as empresas e os seus gestores passem a ser avaliados cada vez mais pelo mercado, uma vez que: o tempo de reação dos investidores será cada vez mais curto; o tempo e os custos com o reporting financeiro mais reduzidos; os custos com a emissão de capital menores; a linguagem interna dos Grupos mais harmonizada e a qualidade da informação para a Gestão necessariamente melhorada. Este cenário de transição para um novo método de reporting trouxe implicações relevantes, e bem assim obrigações acrescidas para as empresas - como sejam a divulgação geral nas contas mais abrangente e rigorosa ou certos critérios de avaliação, como o do justo valor, bastante mais complexo de se aplicar do que o custo histórico - chegando por isso, em certos casos, a ser mesmo encarado como mais um constrangimento regulamentar e uma mudança difícil para as empresas. É certo que na Europa continental predomina a posição tradicional de que a contabilidade é feita por razões tributárias ou tendo os credores como principais destinatários, não sendo, por isso, especialmente orientada para os acionista e investidores, como sucede no universo empresarial “anglo-saxónico”. Além disso, a Europa não possui uma tradição profunda no estabelecimento de normas, podendo uma das implicações das NIIF traduzir se na já referida mudança cultural. No entanto, a implementação destas não deixa de representar uma oportunidade única para as empresas europeias conquistarem terreno perdido na procura de maior credibilidade das suas demonstrações financeiras. As novas normas são, porém, altamente inspiradas das normas internacionais de contabilidade (NIC’s), passando a substituir o cariz jurídico do modelo atual para um modelo contabilístico de cariz econômico. Esta alteração é evidente logo nas definições de ativo e passivo, sempre fazendo referência a recursos ou obrigações econômicas, e a benefícios econômicosfuturos – raiz econômica da definição. O que se afigura também mais relevante, ainda, são os critérios de mensuração em que se adota abundantemente o critério de justo valor em que os ativos e os passivos mediante determinadas circunstâncias podem ser mensurados pelo justo valor em detrimento do custo histórico. No caso concreto da estrutura contabilística nacional, as NIIF embora venham introduzir alterações ao enquadramento vigente, na sua globalidade, não parecem anunciar 3 alterações profundas de procedimentos. Efetivamente, as normas de contabilidade portuguesas, já acolhem muito do conteúdo destas normas, na medida em que evidenciam um reconhecimento das transações baseadas em normas que tentam conciliar a realidade econômica e financeira com o cálculo dos impostos a pagar. No entanto, e considerando que as NIIF colocarão o enfoque na determinação da posição econômica e financeira da empresa liberta do espartilho fiscal será, então, necessária que a sua aplicação seja acompanhada pela separação clara da informação para efeitos de determinação do imposto a pagar da informação apresentada aos restantes stakeholders da organização: empregados, fornecedores, credores comerciais, clientes e investidores. Muita reflexão tem vindo a ser feita sobre esta matéria, e em particular sobre a melhor forma de alinhar as práticas contabilísticas nacionais com os novos procedimentos contabilísticos internacionais. 3 – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DEVIDO A LEI Nº 11.638/2007 Alterações Feitas a partir da Lei 11.638/07 Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), as alterações necessárias para unificação da contabilidade internacional e inseridas pela Lei 11.638/07, complementada pela Medida Provisória 449/08, transformada em Lei 11941/09, geram uma grande mudança em alguns aspectos. No Ativo, os grupos de contas passam a ser classificados como Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, que pela redação anterior era o grupo do Ativo Permanente. Dentro do grupo Ativo Não Circulante, ficam registrados os grupos Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e o novo grupo chamado de Intangível. O grupo do Intangível, criado a partir da Lei 11.638/07, tem a finalidade de registrar as transações de bens incorpóreos, que antes eram registradas em outros grupos do Ativo Permanente, e novas aquisições dos mesmos, como as contas de Marcas e Patentes, Concessões, Direitos Autorais e não Autorais e a nova conta, classificada como Ágio Pago por Expectativa de Rentabilidade Futura, que representa o valor pago na aquisição por um bem que poderá representar futuramente um ganho de capital investido (Goodwill). A Lei 11.638/07 restringia a utilização do grupo do Ativo Diferido, porém a Medida Provisória (MP) 449/08 hoje convergida na Lei 11941/09, eliminou do balanço este grupo, sendo que os saldos que estiverem classificados em suas contas devem ser zerados. Algumas das despesas pré-operacionais classificadas nesse grupo irão para o Imobilizado e alguns gastos com desenvolvimento poderão ser reclassificados para o grupo do Intangível. Outra restrição que é gerada pela Lei 11.638/07 é a Reavaliação de Ativos que a partir de 2008 não será permitida, sendo que os saldos existentes deverão ser revertidos ou eliminados durante o exercício. Caso não seja feito, o saldo figurará no balanço até que seja baixado o bem, o que atualmente já é praticado, porém não poderá ter acréscimos. As Depreciações também sofrerão alterações em sua forma de contabilização. Na prática contábil aplicada antes da Lei 11.638/07, a depreciação era estimada nas taxas fiscais, porém a partir de 2008, a depreciação será estimada na vida útil do bem adquirido. Contudo, não existe pronunciamento do CPC quanto à necessidade de reajustar a depreciação contabilizada em exercícios anteriores. Com relação ao Passivo, não foram criadas novas contas, apenas os grupos foram reclassificados para Passivo Circulante e Não Circulante. XIV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e X Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 O Patrimônio Líquido ficou dividido em Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados (Lei 11941/09 – Art. 178 § 2º III). Foram alterados também os procedimentos para a contabilização de reservas relacionadas a incentivos fiscais. Todas estas reservas não poderão ser lançadas diretamente na conta de Reserva de Capital; estes lançamentos deverão primeiramente ser apurados no resultado. Já as reservas para incentivos fiscais contabilizadas anteriormente deverão ter seu saldo transferido para a nova Conta de Reservas de Incentivos Fiscais. 4 - COMPARATIVO DO MERCADO CONSUMIDOR ATUAL X ÉPOCA DAS TEORICAS CLASSICAS E CIENTÍFICAS Na sociedade contemporânea, a felicidade muitas vezes é confundida com a ideia de sucesso. Nesse contexto, para que o indivíduo seja considerado “bem- sucedido” é preciso que possua grande capacidade de consumir bens e serviços – ou, ao menos, aparente essa capacidade. Um alto padrão de consumo é buscado a qualquer custo, em detrimento de valores como as relações humanas, o caráter, a integridade, e a preservação do meio ambiente. A globalização afeta diretamente a competitividade entre as empresas. Essa competitividade tem exigido das empresas a busca contínua em aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que executam, a fim de alcançar a aceitação dos seus produtos e/ou serviços, a permanência no mercado que atuam, e também seus objetivos afetados. O preço de venda, no passado foi muitas vezes definido e analisado de forma sensível, com base em informações e dados subjetivos. Este tipo de análise e decisão não mais atende as necessidades que a competitividade trouxe, principalmente em períodos recessivos e de crise, quando a demanda cai de forma relevante, surgindo uma verdadeira “briga de preços”, fato que permite, por exemplo, a existência de duas empresas com a mesma estrutura física e de recursos financeiros, praticando preços muito diferentes. No campo social, a globalização impõe novos costume de consumo em escala mundial e todos querem consumir os mesmo produtos em qualquer parte do planeta. Fazer com que os produtos cheguem nesse local em primeiro lugar é um desafio das Organizações que buscam incessantemente satisfazer as necessidades do consumidor. Nos Tempos anteriores a era da informação, o mercado era mais restrito. Limitava-se a região e ultrapassar essa fronteira já era um acontecimento, sair dos limites nacionais, então, era um luxo concedido a poucos consumidores. O mercado era mais definido pelas classes sociais e os produtos que estas classes consumiam. A globalização e a abertura do comércio permitiu que os produtos fossem ofertados em maior escala e atingissem uma maior fatia de consumidores. Já se observa hoje que várias classes usam os mesmos produtos, frequentam os mesmo lugares e se misturam com mais frequência. Essa evolução do mercado aconteceu e atingiu as empresas que foram obrigadas a se adaptar e reposicionar seus produtos nesse novo mercado. O consumidor é afetado pelo mundo em constante mutação e os produtos devem acompanhar essa evolução social e econômica. O mercado apresenta novas tendências e o produto precisa se ajustar. 4.1 - Economia brasileira e a globalização O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta vantagens e desvantagens. As vantagens é o acesso aos produtos internacionais,muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses (brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos) que entram no Brasil com preços muito baixos. Outra questão importante no aspecto econômico é a integração do Brasil no mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente através da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o país. Porém, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil é diretamente afetado, pois tem sua economia muito ligada ao mundo financeiro internacional. É muito comum, em momentos de crise econômica mundial, os investidores estrangeiros retirarem dinheiro do Brasil, provocando queda nos valores das ações e diminuição de capitais para investimentos. 4.2 - Cultura brasileira e globalização No aspecto cultural os pontos são mais positivos do que negativos. Com a globalização, os brasileiros podem ter acesso ao que ocorre no mundo das artes, cinema, música, etc. Através da televisão, internet, rádio, cinema e intercâmbios culturais, podemos ficar conectados ao mundo cultural internacional. Conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos chegam ao Brasil e tornam nossa cultura mais dinâmica e completa. Por outro lado, a cultura brasileira sofre com essa influência musical e comportamental maciça, principalmente originária dos Estados Unidos. As músicas, os seriados e os filmes da indústria cultural norte-americana vão espalhando comportamentos e gostos que acabam diminuindo, principalmente entre os jovens, o interesse pela cultura brasileira. 5 - SOCIEDADE DOS PRODUTORES X SOCIEDADE DE CONSUMIDORES Essas transformações modificaram os conceitos de tempo, espaço e indivíduo. Com as identidades plurais em evidência e momentos de exploração sobre o consumo na cultura pós-moderna, Bauman consegue expor seus pensamentos por meio da sua obra "A vida para consumo", como os indivíduos são alvos desse contexto fluído e suas reais consequências. As mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea modificaram a forma de interpretar o mundo e, consequentemente, o consumo. O modo de vida produzido pela pós-modernidade desvencilha-se de todos os tipos tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedente. O contemporâneo passa a ser marcado pelo fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. Surge o tempo da indefinição, do medo e da insegurança.Para realizar estudos e análise da sociedade contemporânea é imprescindível compreender a linha de pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Autor de uma produção intelectual prodigiosa e reconhecido como o pensador dos tempos líquidos evidência o problemas gerados pela sociedade moderna. Na sua obra “Vida para Consumo” o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de produtores estruturada na segurançaestabilidade para a sociedade consumista, instável e líquida. Desta maneira, o autor relata como a sociedade de produtores foi basicamente direcionada para segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente e como prova disso resistente ao tempo e ao apego as coisas seguras. Os desejos eram orientados para aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedade, pois nessa época o tamanho dos bens era ligado como poder e status.Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e joias, para remeter ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeito pessoal. Possuir uma grande quantidade de bens duráveis remetia a segurança contra as incertezas do destino. Desta maneira, a segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, nada era imediato. Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para a nova configuração da sociedade, apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo.A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentada de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “à la carte”. O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-o para o imediato. referencias ALCAZAR, J. M. C.. Tecnologia determinará novo cenário contábil. Extraído de: Conselho Federal de Contabilidade – 22 de abril de 2009. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1015441/ tecnologia-determinara-novo-cenario- contabil. Acesso em 09/07/2010. COMISSÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM Nº 457, de 13 de Julho de 2007. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamentos Técnicos. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 1.055/05. IBRACON. Comunicado Técnico nº 01/2009. IUDICIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R.. Manual de Contabilidade das S/As (aplicável às demais Sociedades) – Rumo às normas internacionais - Suplemento. 2ª Ed. São Paulo. Ed. Atlas. MARTINS, E. e SANTOS, A. Palestra Virtual: A Nova Lei das S/A e a Internacionalização da Contabilidade. Disponível em: http://www.cfc. fipecafi.org/. Acesso em 20 maio de 2010. MULLER, A. N.; SCHERER, L. M. Contabilidade: Avançada e Internacional. 1ª Ed. São Paulo. Editora Saraiva. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 11.638, de 28 de Dezembro de 2007 e Lei nº 11.941/09, de 27 de maio de 2009. PRICEWATERHOUSECOOPERS. 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