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Sistemas Discretos – Controladores “Deadbeat”1 O controlador deadbeat é um controlador clássico cujos ganhos são definidos através de tabela caracterizada peloa ordem do sistema e pela sua frequência natural normalizada. A resposta de tipo deadbeat tem as seguintes características: 1. Erro nulo em regime permanente, 2. Tempo de estabelecimento mínimo, 3. Tempo de subida mínimo, 4. Sub e sobre-ultrapassagem inferior a 2%. Consideremos um processo de ordem n. Então o tempo mínimo de estabelecimento será igual a nT, o problema a ser resolvido é obter o controlador D(z), que, para uma entrada R(z), em degrau, ou seja, a resposta seja: y(k) = r(k) = 1 para k ≥ n, com: u(k) = u(n) para k ≥ n. Considerando que )( )()( zR zY zM = e como ( ) 11( ) 1R z z −−= − , pode-se escrever: Notar que Y(z)=R(z) para k≥nT, com T=1 e U(z) estabiliza a partir desse instante, quando uk=uN, para k ≥ nT, ou seja: Notar a operação de normalização Σpi = 1 De igual forma: 1 “Deadbeat” traduz-se frequentemente por «pancada morta». Os espanhóis referem-nos como «Control por Establecimiento Finito (DeadBeat)». Os brasileiros usam o termo «controlador deadbeat». Alguns portugueses traduzem por controladores de resposta mínima. Podemos escrever as FTD em malha fechada e em malha aberta da seguinte forma: Consideremos, ainda, Ou seja Notar o ∑pi unitário e ∑qi igual a un (n ≥ 2). Nota: Neste caso, o sistema “demorou” dois instantes para atingir o regime permanente, enquanto que o sistema do TPC (ver página seguinte) atingiu-o apenas em um instante de amostragem (ordem do sistema). Ver: <http://lorien.ncl.ac.uk/ming/digicont/control/digital3.htm> TPC: 1 - Simular no Simulink (!) o modelo da figura abaixo. 2 – Manualmente, calcular os valores das variáveis u e y, durante os 4 primeiros instantes da simulação. (Nota: Discretize o sistema usando a fórmula de Tustin e depois ignore os zoh (zero horder hold).