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#InformáticaSuperFácil INFORMÁTICA Prof. Tiago de Melo Dantas APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 2 - SUMÁRIO - CONCEITOS INICIAIS ............................................................................ 03 O Computador Noções Básicas de Hardware DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO ............................................... 06 PERIFÉRICOS ........................................................................................ 08 PLACA MÃE .......................................................................................... 11 MICROPROCESSADOR ........................................................................ 12 MEMÓRIAS .......................................................................................... 16 Memória RAM ...................................................................................... 17 Memória ROM Firmwares BARRAMENTOS ................................................................................... 18 SOFTWARE ........................................................................................... 20 Estrutura dos Discos Sistema de Arquivos Tipos de Software ................................................................................ 21 Software Livre Arquivos Diretórios ............................................................................................. 22 WINDOWS 7 ......................................................................................... 23 Novidades Legais do Windows 7 ......................................................... 24 Área de Trabalho .................................................................................. 27 Windows Explorer ............................................................................... 30 Acessórios do Windows ....................................................................... 32 Ferramentas do Sistema ...................................................................... 33 Ferramentas de Segurança .................................................................. 34 WINDOWS 10 ....................................................................................... 37 Primeiras Palavras Sobre Windows Principais Componentes do Windows 10 ............................................ 39 Janelas .................................................................................................. 43 Explorador de Arquivos ....................................................................... 47 Ferramentas de Unidade ..................................................................... 56 Acessórios do Windows ....................................................................... 60 Outras Dicas Sobre o Windows ........................................................... 64 LINUX ................................................................................................... 67 Introdução Surgimento do LINUX Os Direitos Sobre o Linux .................................................................... 68 A Comunidade Linux O Kernel ............................................................................................... 69 Distribuições do LINUX ........................................................................ 70 Ambientes Gráficos .............................................................................. 73 Estruturas de Diretórios ...................................................................... 74 Nomenclatura dos Arquivos ................................................................ 75 Comandos Básicos do Linux MICROSOFT WORD 2010 ..................................................................... 78 Guia Página Inicial ................................................................................ 79 Guia Inserir ........................................................................................... 82 Guia Layout de Página ......................................................................... 84 Guia Referências .................................................................................. 85 Guia Correspondências ........................................................................ 87 Guia Revisão ......................................................................................... 88 Guia Exibição ........................................................................................ 89 Teclas de Atalho ................................................................................... 90 MICROSOFT EXCEL 2010 ...................................................................... 91 Conhecimentos Gerais Início Faixa de Opções ................................................................................... 92 Botões Cálculos Iniciais .................................................................................... 96 Referências .......................................................................................... 99 Alça de Preenchimento ........................................................................ 101 MICROSOFT POWER POINT 2010 ........................................................ 102 Guia Página Inicial Guia Inserir ........................................................................................... 105 Guia Design .......................................................................................... 106 Guia Transições .................................................................................... 107 Guia Animações Guia Apresentação de Slides Guia Revisão ......................................................................................... 108 Guia Exibição ........................................................................................ 109 Teclas de Atalho ................................................................................... 110 MICROSOFT WORD 2013 ..................................................................... 111 Guia Página Inicial ................................................................................ 112 Guia Inserir ........................................................................................... 115 Guia Design .......................................................................................... 118 Guia Layout de Página ......................................................................... 119 Guia Referências .................................................................................. 120 Guia Correspondências ........................................................................ 121 Guia Revisão ......................................................................................... 123 Guia Exibição ........................................................................................ 124 Teclas de Atalho ................................................................................... 125 10 NOVIDADES NO OFFICE 2013 .......................................................... 126 MICROSOFT EXCEL 2013 ...................................................................... 127 Conhecimentos Gerais Início Faixa de Opções ................................................................................... 128 Botões Cálculos Iniciais .................................................................................... 132 Referências .......................................................................................... 136 Alça de Preenchimento ........................................................................ 137 LIBREOFFICE ........................................................................................139 LIBREOFFICE WRITER .......................................................................... 141 Principais Comandos Resumão dos Comandos ..................................................................... 152 Meios de Seleção ................................................................................. 153 LIBREOFFICE CALC ............................................................................... 154 Conceitos Importantes Botões Alça de Preenchimento ........................................................................ 155 Cálculos ................................................................................................ 156 Funções ................................................................................................ 157 Referência Absoluta ............................................................................ 160 Erros ..................................................................................................... 161 Gráficos REDES DE COMPUTADORES ............................................................... 162 Tipos de Redes Equipamentos de Redes ...................................................................... 163 Internet ................................................................................................ 164 História Protocolos ............................................................................................ 165 Meios de Acesso .................................................................................. 167 Serviços da internet ............................................................................. 169 Conceitos Importantes Intranet Cloud Coputing Navegadores ........................................................................................ 173 SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES ...................................................... 175 Vírus ...................................................................................................... 176 Cavalos de Tróia Spam ..................................................................................................... 177 Hoax Ransoware Criptografia Assinatura Digital ................................................................................. 178 Certificados Digitais ............................................................................. 179 APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 3 - CONCEITOS INICIAIS - Hardware: É os dispositivos físicos, o que podemos tocar. Software: São as partes lógicas, os programas. Peopleware: São os usuários. Firmware: São programas armazenados em chip. O COMPUTADOR Tipos de Computadores Os computadores podem ser classificados quanto a sua capacidade de processamento (porte) em: Grande Porte (Mainframes) São destinados para um grande volume de dados, têm grandes dimensões, requerendo uma grande variedade de pessoal especializado para a sua operação. Esses equipamentos estão distribuídos em uma ampla sala, com possibilidade de instalação de terminais em ambientes remotos. (O Cray-1 foi um dos mais famosos supercomputadores inventados por Seymour Cray). Médio Porte (Minicomputadores) Computadores destinados a empresas que tenham um volume médio de processamento de dados. São usados em controle de processos, comunicações e sistemas de informações. Possuem uma capacidade de memória e velocidade de processamentos inferiores aos de grande porte. Hoje já estão em desuso e sendo substituídos pelos microcomputadores. Pequeno Porte (Microcomputadores) Os computadores de pequeno porte apresentam-se em diversos formatos e com diversas características. Os microcomputadores são computadores pessoais (PC), monousuários, destinados ao uso de empresas que tenham um pequeno, mas variado tipo de processamento de dados. Atualmente, existem microcomputadores com capacidade de processamento muito grande, que superam os grandes computadores de 10 ou 20 anos atrás. NOÇÕES BÁSICAS DE HARDWARE Os Principais Componentes... CPU (Unidade Central de Processamento): Se trata do Principal CHIP do computador, responsável por processar TODAS as informações. Memória Principal: É a memória que armazena todas as informações que são processadas pela CPU. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 4 Memórias Auxiliares: São memórias responsáveis por guardar por tempo indeterminado as informações do usuário; Dispositivos E/S: São responsáveis pela entrada e saída de informações nem um computador. Barramentos: São vias (fios) que transportam as informações dentro de um computador. Quanto maior a largura do barramento, mais informações poderão ser transportadas. A Largura de um barramento é a medida de quantos bits (sinais elétricos) ele consegue transferir de uma só vez. Em poucas palavras, é a contagem no número de “fios” que formam sua estrutura. Um barramento de 4 bits é formado por 4 fios em sua estrutura. OBS: O barramento é um caminho compartilhado. Funcionamento Básico... 1. ENTRADA (acontece a Entrada): A informações entra no computador. OBS: entra por algum dispositivo de entrada (periférico de entrada). 2. PROCESSAMENTO (vai pra CPU): A informações é enviada diretamente para a CPU onde a mesma será processada. 3. ARMAZENAMENTO (vai para a memória Principal): A informações é armazenada na memória Principal (RAM). 4. SAÍDA (chega ao usuário): A informações é enviada ao usuário por algum dispositivo de saída (periférico de saída). Entendo as informações... Não importa qual seja a informação que o usuário envie para a CPU (texto, números, som, imagem, e etc...). A informação será entendida pelo Computador em formatos de ZEROS e UNS (bits). Existem dois tipos de computadores no mercado: o digital e o analógico. Os computadores digitais representam os seus dados através de dígitos, ou seja, com dois valores distintos e invariáveis o 0 (Zero) e o 1 (Um), que estudaremos a seguir. Os computadores analógicos utilizam dados de forma variável como, por exemplo, o mercúrio e o termômetro para medir uma tarefa em andamento. São muito utilizados em laboratórios científicos e comercias, ou seja, bombas de gasolina computadorizadas. Temos como outro exemplo o som da natureza, que é distribuída pelo ar de forma variável e dissipável ao longo do percurso até o seu destino. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 5 0 e 1 representam as variações de energia elétrica com que um equipamento digital pode lidar; Cada 0 ou 1 é chamado de bit (dígito binário); Cada conjunto de 8 bits (como em 01010001) é chamado de Byte (termo binário); Para que serve os Bits e Bytes??? Bits e Bytes são usados como unidades de medida de informação digital; Todo equipamento eletrônico digital lida com informações que podem ser representadas como bits e Bytes; Bit é a menor unidade de informação que um computador pode manipular; 1 Byte é a quantidade de informação necessária para armazenar um caractere da nossa linguagem (letra, número, espaço, pontuação, etc.) C = 01000011 A = 01000001 S = 01010011 A = 01000001 Código ASCII O Código ASCII define como cada caractere (da nossa língua) será representado na forma binária. É ele que determina que cada letra ocupará um Bytes. É o código ASCII, por exemplo, que determina que a letra A = 01000001 Múltiplosdo Bytes... 1 Kilobyte (KB) = 1024 B 1 Megabyte (MB) = 1024 KB 1 Gigabyte (GB) = 1024 MB 1 Terabyte (TB) = 1024 GB 1 Petabyte (PB) = 1024 TB PB TB GB MB KB BYTE BIT Finalizando Sistema Binário... Medimos o tamanho das informações com que trabalhamos em Bytes. Medimos a capacidade de armazenamento das memórias do computador em Bytes. Também medimos as velocidades de transmissão de informações em bits por segundo (bps) ou Bytes por segundo (B/s) Convertendo números Decimais para Binário... 1º Passo: Dividir a número decimal por 2, pois a conversão está sendo feita de decimal para binário, por isso, devemos dividir 10/2. 2º Passo: O resultado da 1ª divisão será dividido novamente até não poder ser mais dividido, ou seja, não podendo obter um resultado aproximado (decimal). 3º Passo: Para sabermos qual será o número binário é só pegarmos o último resultado com os restos no sentido de baixo para cima. Exemplo: Número 13. 13 2 (1) 6 2 (0) 3 2 (1) (1) Portanto, o código binário do número 13 é: 1101 Para fazer o processo contrário (converter um número binário para decimal), o processo é o seguinte: o usuário também usa os números de traz para a frente, vejamos o código binário 1101: 1 x 20 = 1 0 x 21 = 0 1 x 22 = 4 1 x 23 = 8 + 13 APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 6 - DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO - São responsáveis por armazenar informações para uso posterior. Isso porque não perdem informações, quando o computador é desligado (não-voláteis) e podem ser alteradas. ESTRUTURA DAS UNIDADES (HD , DISQUETE E CD)... Antes da utilização de um disco magnético ou óptico, o mesmo deve passar por um processo denominador formatação. Esse processo é necessário porque tipos de sistemas operacionais diferentes armazenam dados de forma diferente. A unidade é composta de trilhas e setores, onde serão armazenados os dados quando o usuário instalar um programa ou gravar um arquivo. Temos também, o cluster, que é um “pequeno pedaço” do arquivo gravado dentro de um setor. DISCO FLEXÍVEL (DISQUETE) É um dispositivo de armazenamento magnético, portanto, muito sensível e muito frágil, sendo considerado hoje em dia um dispositivo obsoleto. 1. Conexão via Drive de Floppy Disk. 2. Capacidade: 1,44 MB (outras). ZIP DISK – DISQUETE ZIP Armazenamento Magnético dos dados. É um tipo de Disquete, que foi muito utilizado no início da década de 90, hoje em dia é um equipamento obsoleto. 1. Conexão via Drive ZIP. 2. Capacidade: 100, 250 e até 750 MB. FITAS MAGNÉTICA (FITA PARA BACKUP) Armazenamento de dados; Altas Capacidades: até 400 GB, acesso Sequência. DISCO RÍGIDO – HD OU WINCHESTER É o mais importante meio de armazenamento de dados, pois o mesmo armazena o sistema operacional, aplicativos, utilitários e os arquivos em geral dos usuários. O funcionamento do disco é feito através dos cabeçotes magnéticos de leitura/gravação, ou seja, o mesmo grava e lê na forma magnética. Possui uma velocidade de 7200 rpm (rotações por minuto), contendo também, duas ou mais lâminas verticalmente empilhadas com seus respectivos cabeçotes de leitura/gravação. Atualmente, podemos encontrar no mercado discos rígidos com capacidade de 80, 100, 160 GB até mais. OBS: Quando a memória RAM está preenchida em sua totalidade por informações, será criada a memória virtual no disco rígido e a mesma terá um percentual de capacidade de armazenamento de dados definido pelo sistema operacional ou pelo o usuário. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 7 COMPACT DISK (CD) O CD é o dispositivo de armazenamento auxiliar mais usado atualmente, a capacidade atualmente chega a 700 MB, podendo encontrar alguns de quantidade até maior, existem vários tipos de CDs: 1. Conexão via Drive de CD-ROM. 2. Capacidade: 700 MB (valor padrão). Tipos de CDs: CD-A: é o CD de áudio que compramos nas lojas para escutarmos em um aparelho de som. CD-ROM: é o CD de dados utilizados no computador. CD-R (CD Gravável): é o CD virgem que compramos para gravarmos no computador. CD-RW (CD Regravável): esse modelo é possível gravar e regravar. DIGITAL VERSALITE DISK (DVD) É um modelo de CD que apresenta uma capacidade bem superior ao CD tradicional (aumento da densidade de gravação e utilização de dados compactos). 1. Conexão via Drive de DVD-ROM. 2. Capacidade: 4,7 GB (Camada Simples), 8,5 GB (Camada Dupla). Tipos de DVDs: DVD-ROM: é o DVD que já gravado de fábrica, não podendo ser gravado, só lido pelo computador. DVD-R: permite gravar, mas não regravar. DVD+RW: permite gravar e regravar e possui capacidade de 4,7 GB e pode ser lido por praticamente todas as unidades de DVD. É o mais utilizado. BLU-RAY DISC (DISCO BLU-RAY) • Armazenamento óptico; • Entre 25 GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla); Tipos de BD: BD-ROM: Um disco que é só de leitura; BD-R: Disco gravável; BD-RE: Disco regravável. MEMÓRIA FLASH USB (PENDRIVE) Memória Flash Portátil utilizada para transferência de dados de média e baixa capacidade ou backup. Suas características principais são: 1. Conexão via USB. 2. Capacidade: 32, 64, 128, 256, 512MB, 1 GB e até 3 ou 4 Giga, ou até mais. 3. Durabilidade de retenção de dados acima de 10 anos. CARTÕES DE MEMÓRIAS Utilizam Memória Flash (FEPROM). Muito utilizado em câmeras fotográficas, celulares e etc... 1. Conexão via Card Bus ou Leitor de Cartão. 2. Capacidade: 32, 64, 128, 256, 512 MB, 1 GB e até mais. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 8 SSD (DISCO DE ESTADO SÓLIDO) Um SSD é um "HD" que utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Eles são projetados para substituírem diretamente o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE. 1. Utiliza Memória Flash (mesma dos pendrives); 2. Capacidades: 32, 64, 128 GB; 3. Serão os substitutos dos HDs, especialmente em Laptops. - PERIFÉRICOS - São aqueles hardwares que tem a função de fazer a entrada de informações ou a saída de informações ou a Entrada/Saída das informações. PERIFÉRICOS DE ENTRADA... São Capazes de fazer a entrada das informações, são eles: • Keyboard (teclado): É composto por teclas, que quando pressionadas uma informação é enviada para o computador. Existem tipos diferentes de teclados, antigamente aqui no Brasil era usado o teclado ABNT (aquele teclado que não possuía o ç), atualmente é usado no Brasil o teclado ABNT 2 (este já possuí a tecla ç, º, ª, e etc...). • Mouse: Existem vários tipos de mouse: mouse Track Ball, Touch Pad (usado em notebooks) e etc.. é a nossa ”mãozinha“ dentro do computador. • Scanner: É um capturador de imagens gráficas e textuais, o scanner digitaliza as informações impressas em papéis e transfere para arquivos armazenáveis no computador. • Microfone: Captura sons em seu alcance enviando em forma de dados para a máquina. • Leitor Óptico: Muito utilizado em supermercados, serve para ler os códigos de barras dos produtos e enviar para o computador. • Webcam: Dispositivoque tem por objetivo capturar imagens em movimento para a memória do computador. • Drive de CD-ROM: Dispositivo que tem por objetivo ler os CDs e transferir as informações para o computador. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 9 • Drive de DVD-ROM: Dispositivo que tem por objetivo ler os DVDs e transferir as informações para o computador. PERIFÉRICOS DE SAÍDA... São Capazes de fazer a saída de informações, são eles: • Monitor: É o principal periférico de saída, existem basicamente dois tipos de monitor, Monitor CRT – Tubos de Raios Catódicos (o ”gordinho“ que está sendo mostrado primeiro na imagem abaixo) e o Monitor LCD – Display de Cristal Líquido (o ”fininho“ que está sendo por segundo na imagem abaixo). A função do monitor é interpretar os impulsos binários convertendo-os em sinais gráficos. Os monitores possuem três cores primárias, são elas: RGB (Vermelho, Verde e Azul), também conhecidos, como TRÍADES. Cada ponto da tela consegue representar somente uma cor a cada instante Outra característica importante dos monitores é o DOT PITCH. Que é a distância entre dois pontos da mesma cor. Quanto menor esta distância melhor a imagem. OBS: O Dot Pitch é medido em milímetros. Para uma imagem com qualidade, o mínimo recomendado é o uso de monitores com Dot Pitch igual ou menor que 0,28 mm. A resolução dos monitores é feita através dos PIXELS, que é formada pela varredura do canhão sobre as linhas com pontos na horizontal e vertical do vídeo. Caso a resolução seja de 800x600, por exemplo, significa que a tela possui 800 linhas na vertical e 600 linhas na horizontal, ou seja é um monitor SVGA. Tipos de Resoluções (Monitor) Veremos abaixo algumas resoluções destacadas nos concursos públicos: CGA (Color Graphic Adapter): considerado de baixa resolução são monitores que representam até 200.000 pixels. VGA – 640 X 480 (Vídeo Graphic Adapter): considerado de média resolução são monitores que representam entre 200.000 e 400.000 pixels. SVGA (Super VGA) – 800 X 600: considerado de alta resolução são monitores que representam entre 400.000 e 800.000 pixels. XGA – 1024 X 768 (Extended Graphics Array): considerado de altíssima resolução são monitores que representam acima de 800.000 pixels. • Impressoras: São dispositivos exclusivos de saída de dados, existindo vários tipos de impressoras que podem variar de velocidade e qualidade de impressão. Todas as impressoras possuem 4 cores primárias, são elas: CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto). Estas cores independem de a impressora ser monocromática ou colorida. A qualidade da impressão é definida em DPI (Pontos por Polegada), pois as mesmas passam a informação do computador para o papel em polegadas. Esta é a resolução da impressão, ou seja, quanto maior for o DPI, melhor será a qualidade da impressão. As Impressoras são divididas em dois grupos, são eles: Impressoras de Impacto e de Não Impacto. Impacto: Precisam ter o contato com o papel, ex: Matricial, Margarida. Não Impacto: Não necessita ter contato com o papel, ex: Jato de Tinta, Cera, Laser, Plotter ou Plotadora. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 10 • Caixas de Som: Informações em áudio ”saem“ pelas caixinhas de som. • Notivision ou Data Show (Projetor de Imagem): Amplia (Projeta) a imagem em uma parede, por exemplo. PERIFÉRICOS DE ENTRADA/SAÍDA... São Capazes de fazer a entrada e saída de informações são eles: • Monitor Touch Screen: Monitor sensível ao Toque, periférico de entrada e saída, pois o usuário utiliza seu ”dedo“ para servir como o mouse, pode ser constituído de um monitor CRT ou LCD. • Modem: A partir dele podemos nos conectar a Internet, o modem modula/demodula as informações, existem vários tipos de modens: Modem ADSL, Fax-Modem, e etc. • Placa de Fax/Modem: A partir dela podemos conectar um computador a Internet pelo sistema Dial-up (discado), é necessário ter uma linha telefônica. • Placa de Rede: A partir dela podemos conectar um computador a outro, formando assim uma rede. E ela faz a entrada e saída das informações. • Impressora Multifuncional: Esta impressora realiza a entrada e a saída das informações, entrada porque ela possui um scanner embutido nela, e saída porque imprimi as informações. • Drive de CD-RW: Popularmente chamado de Gravadora, consegue ler as informações contidas em um CD, e consegue gravar em um CD as informações contidas por ex: no computador. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 11 • Drive de DVD-RW: Lê e grava CD, Lê e Grava DVD. • Drive de Disquete: Lê as informações contidas em um disquete e ”traz“ pro computador, e consegue armazenar no disquete arquivos que por ventura estejam no computador ou em outro dispositivo de armazenamento. - PLACA-MÃE (MOTHERBOARD) - É a Placa de Circuitos principal de um computador; Nela são encaixados o processador e os demais componentes do computador; A placa-mãe deve ser compatível com o processador e os dispositivos a serem adquiridos para o micro. O papel da placa mãe é fornecer uma maneira de os dispositivos periféricos do computador terem contato com o processador, que o local onde a CPU está. A placa mãe é, simplesmente, o local onde todos os equipamentos se encaixam. Dentre muitos dispositivos que uma placa possui, podemos destacar alguns que são cobrados bastantes em questões de concursos públicos, são eles: SOCKET Local de encaixe do processador existe diversos tipos (tamanho) de Sockets como: Socket A, Socket 462, Socket 754, Socket 939 e etc... (mais esse conhecimento de Tipo/Tamanho de Socket ainda não é cobrado em concursos públicos). CHIPSET É o conjunto de circuitos eletrônicos, que controla todo funcionamento da placa mãe. Todos os dados que trafegam pela placa-mãe passam pelo Chipset. Existem na verdade dois Chipsets o Chipset Ponte Norte – NORTHBRIDGE é o chip maior, responsável pela maioria das funções: comunicação do processador com a memória RAM, barramento AGP, etc... e o Chipset Ponte Sul – SOUTHBRIDGE é o chip menor, encarregado de funções “menos essenciais”, como controlar as interfaces IDE e os barramentos PCI e ISA da placa mãe, assim como as portas seriais, paralela, USB, teclado, etc... APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 12 SLOTS São fendas na placa-mãe, que tem como função receber as demais placas, ex: Placa de Vídeo, Placa de Rede, e etc... OBS: Muito se fala de Slot usando termo de Barramento, isso não está errado, tendo em vista que o Slot é a ”Terminação“ de um Barramento. BARRAMENTOS São as vias de comunicação e que permitem que os diversos componentes do computador se comuniquem. A ideia do barramento é simplesmente reduzir a quantidade de interconexões em um computador. PLACA MÃE Placa Mãe: Ela contém as demais placas em seu interior, ex.: Placa de Vídeo, Áudio, Rede, e etc... - MICROPROCESSADOR (CPU) - Todo computador tem um (alguns computadores têm mais de um); É o circuito eletrônico que processa (calcula) todas as informações que passam pelo computador; As instruções dos programas são executadas pelo microprocessador; Ou seja, oMicroprocessador é o “cérebro” do computador. O Microprocessador, assim como os demais componentes do computador, é encaixado na Placa-mãe. Ciclo de instrução realizada na CPU a) Realizar a operação de leitura, ou seja, buscar uma instrução em memória. b) Interpretar a operação da instrução. c) Buscar dados para a CPU processar. d) Realizar a operação com o dado, guardando o resultado no local pela instrução. Todo processador (CPU) possui alguns componentes que fazem com que o mesmo possa funcionar corretamente, abaixo segue uma lista dos componentes mais interessantes e importantes e com certeza os mais cobrados em provas de concursos públicos. 1. ULA (Unidade Lógica e Aritmética) É o principal componente da CPU e, junto com os registradores, realiza a função de processamento. 2. UC (Unidade de Controle) É o elemento da CPU que possui a lógica necessária movimentação de dados e instruções da CPU e para CPU (responsável por controlar tudo o que ocorre na CPU). 3. Registradores (Register) É o componente da CPU responsável por armazenar os dados que serão enviados para ULA e as informações geradas por operações de lógica ou aritméticas realizadas na ULA. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 13 4. Clock (onda) É o componente da CPU responsável por gerar pulsos, cuja duração é chamada de ciclo. Os sinais de controle emitidos pela UC ocorrem em vários instantes durante o período de realização de um ciclo de instrução e, de modo geral, todos possuem uma duração fixa e igual, originada no Clock. A unidade de medida é o Hz (Hertz – 1 ciclo por segundo). O mais interessante é lembrar que todo processador possui 2 clocks: Clock Interno e o Clock Externo vejamos: Clock Externo É o clock realizado fora do processador, mais precisamente na barramento que o processador utiliza para se comunicar com o Chipset Northbridge (Ponte Norte), o Clock Externo é o Clock que o processador utiliza para “falar” com os demais componentes, em geral é um clock baixo, seguem mais algumas informações importantes sobre Clock Externo: Determina quantos ciclos por segundo (Hz) serão efetuados no barramento que liga a Placa-mãe ao Processador (esse é o Barramento Frontal – FSB); Clocks externos maiores determinam maior taxa de transferência de dados entre o processador e os outros componentes do computador; Atualmente: 200 Mhz, 333 Mhz, 800 MHz, ou até mais; Clock Interno É o clock realizado dentro do processador, o Clock Interno é o clock que o processador utiliza para “pensar”, portanto é o mais importante, em geral é um clock bem mais alto do que o clock externo, (lógico não é? Todos nós pensamos mais rápidos do que falamos). Nos dias atuais, os microcomputadores já ultrapassaram a casa dos MHz, alcançando a casa dos GHz. Portanto, é possível encontrar no mercado processadores com frequências variadas, ex: Pentium IV 1,5 GHZ, Athlon 1,3 GHZ, e etc... Abaixo seguem mais algumas informações importantes sobre o Clock Interno. Determina quantos ciclos por segundo (Hz) serão efetuados dentro do processador. Esse clock é diretamente proporcional à quantidade de operações por segundo que um processador é capaz de executar; O Clock chega atualmente à casa dos GHz (Bilhões de Ciclos por Segundo); Aumento da Frequência – Overclocking Quando um processador é comprado, ele vem da fábrica, com sua frequência definida. Contudo, é possível alterar o Clock de um processador através de um processo técnico (não recomendado) chamado Overclocking. Esse processo consegue, com segurança, aumentos de até 20% na frequência original de fábrica, em média. Mais que isso pode fazer o processador trabalhar a uma temperatura muito superior aos limites dele, fazendo-o travar constantemente e inviabilizando o uso do computador. Para realizar um overclocking, é necessário ter acesso ao programa básico que controla a placa mão (SETUP) e, em alguns casos, até abrir o gabinete para fazer mudanças físicas nos componentes da placa mãe. 5. MEMÓRIA CACHE A partir dos processadores 386DX, houve uma grande necessidade de aumento de velocidade no processamento dos dados, surgindo assim à denominação cache de memória, ou seja, a utilização da memória estática dentro do processador. Essa memória é utilizada pela CPU para requisitar as últimas informações que o processador acessou na memória RAM, ou seja, se o usuário abrir pela 2ª vez (o mesmo arquivo, programa ou pasta), o processador irá buscar as informações na memória CACHE não precisando localizá-las na memória RAM, obtendo assim o aumento da velocidade do processamento. Esse tipo de memória possui uma capacidade de armazenamento temporário de 512 KB, mas é mais rápida que a memória RAM que tem uma maior capacidade 256 MB de armazenamento temporário. Quando o processador busca uma informação na CACHE e a mesma é localizada, dizemos que houve um acerto (hit) denominado CACHE HIT. Se o processador buscar uma informação na CACHE e a mesma não for localizada na memória, dizemos que houve um erro (miss) denominado CACHE MISS, pois o processador terá que trazer a informação da memória RAM. Níveis de Cache CACHE L1 (Cache Interna): é localizada dentro do processador fazendo o desempenho do micro aumentar bastante. CACHE L2 (Cache Interna): tem a mesma finalidade do cache L1 que é antecipar as informações que o processador solicita. Atualmente, os processadores possuem a cache L2 interna, enquanto que antigamente o cache L2 era externo, isto é, localizado na placa-mãe. CACHE L3 (Cache Externa): Alguns processadores, geralmente processadores para equipar servidores, utilizam mais um nível de Cache, esse nível se chama Cache L3. 6. Quantidade de Núcleos Um núcleo nada mais é do que a “parte central” de um processador. É nesse local onde realmente as informações são processadas, então, digamos que seja de fato aqui o cérebro do APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 14 processador, é isso mesmo, sempre costumo dizer que o processador é a cabeça, e o núcleo que tem dentro dele é o cérebro. Alguns processadores atuais já estão sendo fabricados com dois Núcleos de Execução (dual core). Isso significa que um processador, hoje em dia, pode funcionar como se fosse dois em paralelo. Já há processadores com 4 núcleos! Modelos de Processadores Atualmente existem duas empresas que se destacam no mercado mundial na criação e na comercialização de Processadores, são elas: INTEL e AMD. INTEL A intel desenvolve processadores e diversos outros componentes e tecnologias para Computadores; Também fabrica placas-mãe e chipsets. Arquitetura baseada em FSB (Barramento Frontal) – que liga o processador ao Chipset e Memória. Com isso toda vez que o processador precisa buscar uma informação que se encontre na memória RAM, e isso acontece em todo momento que estamos utilizando o nosso computador, o processador dependerá do Chipset para realizar tal busca. Processadores da Intel... • Para Desktops (PCs): Celeron D, Pentium 4, Pentium D, Core 2 Duo, Core 2 Quad. • Para Notebooks (portáteis): Celeron M, Pentium M, Core Duo, Core 2 Duo. • Para Servidores: Xeon, Itanium. CERELON D Processador de núcleo único. Usado em Desktops e Laptops maiores. É o mais “simples” da família Intel. PENTIUM 4 É um processador mais rápido que o Celeron, podendo ser usado em diversos segmentos. Dotado da tecnologia HT (Hyper Threading); PENTIUM D (Intel Core Duo) Éuma evolução temporária da família Pentium. Possui dois núcleos de execução (Dual Core). Lembre-se: São 2 Pentium 4 no mesmo chip! APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 15 CORE 2 DUO Nova “filosofia” de fabricação: Arquitetura Core. Possui dois núcleos de execução (Dual Core). Muito melhor que o Pentium D. CORE 2 QUAD Primeiro processador a possuir quatro núcleos de execução (Quad Core). ATOM Processador da Intel para netbooks; A nova Família da Intel... Ambos são DUAL CORE; CORE I7 Atualmente o MELHOR PROCESSADOR da Intel (QUAD CORE); AMD A AMD é uma empresa “concorrente” da Intel, e vem ao longo dos anos em crescimento árduo, possui processadores de 64 bits (e ainda compatíveis com com x86 – 32 bits). E trabalha com uma arquitetura baseada em: Controlador de Memória integrado ao processador; Conexão Hyper Transport; Processadores da AMD... • Para Desktops (PCs): Sempron, Athlon 64, Athlon 64 X2, Athlon 64 FX, Phenom; • Para Notebooks (portáteis): Turion; • Para Servidores: Opteron; SEMPROM É o processador “mais básico” da AMD, recomendado para o uso em tarefas simples do dia a dia. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 16 ATHLON 64 É o processador que concorre diretamente com o Pentium 4 da Intel; ATHLON 64 X2 É o processador de núcleo duplo da AMD; ATHLON 64 FX É o processador da AMD de alta performance. Alguns possuem 2 núcleos, mais há também de 4 núcleos. TURION É o processador da AMD de baixo consumo para notebooks. PHENOM É uma nova “família” de processadores da AMD, existe o Phenom X2, Phenom X3 e Phenom X4. 7. BARRAMENTOS DO SISTEMA Via que interliga os principais componentes do computador, como a CPU, os dispositivos de Entrada e Saída e a Memória Principal; Barramento de Dados Transfere os Dados e Instruções dos programas que estão sendo executados (cujas instruções ficam armazenadas na memória principal); Sua largura determina a Palavra de um processador (32 ou 64 bits); Barramento de Endereços Transfere os endereços das posições de memória que serão acessadas pela CPU; Sua largura determina a capacidade máxima de memória principal que um processador é capaz de suportar; Barramento de Controle Transfere os sinais de controle e sincronia enviados pela UC da CPU para os demais componentes do Computador. A CPU também recebe sinais de controle vindos dos demais componentes do micro. Sua largura é desprezível. - MEMÓRIAS - O local onde fica armazenado (guardadas) nossas informações é que chamamos de memória. MAIN MEMORY (Memória Principal) Esse tipo de memória é que chamamos “memória do computador” (Interna, Primária ou Main Memory). Na maioria dos computadores, a memória principal está localizada na mesma placa da CPU, podendo inclusive ser ampliada por extensão que aumenta sua capacidade de armazenamento. As informações nela contidas são referentes ao funcionamento básico do computador. A Memória Principal é o sistema de memória ao qual a Unidade Central de Processamento tem acesso direto e instantâneo. Em outras palavras, a CPU pode a qualquer momento, chamar qualquer informação primária, dando o seu endereço, e obterá a informação desejada instantaneamente. Funções da Memória Principal 1. Armazenar os dados de entrada até que sejam solicitados para o processamento. 2. Armazenar os dados intermediários do processamento e servir como área de trabalho. 3. Armazenar os dados de saída que são produtos do processamento. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 17 4. Armazenar o conjunto de instruções a ser executado, ou seja, o programa. A Memória Principal é dividida em duas: RAM e ROM. MEMÓRIA RAM (Random Access Memory) A memória RAM ou memória de acesso aleatório é considerada provisória. Esse tipo de memória é a que se pode “ler e escrever” em qualquer de suas posições. O acesso a uma determinada posição de memória é feito aleatoriamente, isto é, pode ser acessada qualquer informação que estiver em um determinado endereço de memória. As informações que estão sendo utilizadas pela CPU são guardadas neste tipo de memória. Características: • Memória Elétrica: armazena informações na forma de pulsos elétricos; • Memória de Acesso Aleatório. Memória Volátil. • Unidade de Medida: MB, hoje em dia GB. • Atualmente: 128, 256, 512 e 1024 MB (1 GB), 2048 MB (2 GB), e etc... TIPOS DE MEMÓRIA RAM DRAM – É o tipo de memória RAM Dinâmica, que tem alto consumo de energia e que precisa de reforços elétricos (refresh). Esta memória é lenta, o seu custo menor, quando comparada a SRAM. É o tipo mais utilizado de Memória RAM. SRAM – É o tipo de memória RAM Estática, que tem baixo consumo de energia e é extremamente rápida. VRAM – É o tipo de memória RAM utilizada em placas de vídeo. MEMÓRIA ROM (Read-Only Memory) A memória ROM ou memória apenas de leitura é considerada basicamente como uma memória permanente, pois não se pode alterar os dados nela contidos (os dados são gravados no momento de sua fabricação). Feita a gravação da memória ROM é utilizada para armazenar instruções e programas que executam operações básicas do computador. Características: • Informações técnicas (programas, instruções e dados de controle do computador). • Gravada de fábrica. • Usuários não possuem fácil acesso ás informações nela contidas. • Memória não-volátil (seu conteúdo não é apagado ao se desligar a máquina). • Alto custo, Muito velozes. Embora a Memória ROM seja apenas de leitura, existem tipos diferentes de memória não-volátil. ROM – É o tipo de memória ROM que já tem seu conteúdo gravado de fábrica. Não podendo ser alterada. PROM – É o tipo de memória ROM programável, mais uma vez programada ela se torna uma MROM. EPROM – É o tipo de memória ROM programável e reprogramável por raios ultravioletas. EEPROM – É o tipo de memória ROM programável e reprogramável por impulsos elétricos. FEPROM – É o tipo de memória ROM programável e reprogramável, utilizada bastante nos dias atuais, em pendrives, MP4, Cartões de créditos, CPF e etc... PROGRAMAS DA MEMÓRIA ROM (FIRMWARES) Há basicamente três programas dentro da memória ROM que são conhecidos pela denominação firmware. SETUP: Através do Setup é possível configurar o funcionamento da memória RAM, do Disco Rígido, dos barramentos, dos principais periféricos, etc. As alterações feitas por meio do programa SETUP ficam guardadas numa memória RAM chamada CMOS, na placa-mãe. RAM DRAM SDRAM DDR DDR2 VRAM SRAM APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 18 BIOS: Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada e Saída) é um programa que tem por finalidade iniciar os “trabalhos” em um computador. O BIOS é responsável por “acordar” o micro e reconhecer os componentes básicos ligados a ele (o BIOS faz isso lendo o conteúdo do CMOS). O BIOS está gravado num chip de memória ROM localizado na placa-mãe (junto com o SETUP). O CMOS... É um pequeno CHIP de memória volátil (RAM) localizado na placa-mãe do computador. O CMOS armazenaos dados alterados por meio do SETUP. O CMOS é alimentado por uma pequena bateria quando o micro é desligado (essa pilha fica na placa-mãe). Os dados no CMOS são consultados pelo programa BIOS sempre que o micro é iniciado. POST (Autoteste ao Ligar): há um teste de memória sempre que o micro é ligado. Você já deve ter reparado que, quando ligamos o computador, o mesmo visualiza a numeração da capacidade da memória RAM, disco rígido, etc. Etapas do POST Quando ligamos o computador, ele realiza as seguintes etapas: 1. Identifica a configuração instalada; 2. Inicializa o CHIPSET da placamãe; 3. Inicializa o vídeo; 4. Testa a memória; 5. Testa o teclado; 6. Carrega o sistema operacional para a memória principal; 7. Entrega o controle do microprocessador ao sistema operacional. MEMÓRIA VIRTUAL A memória RAM é de extrema importância para os computadores, porque é uma memória de execução. Alguns programas necessitam de mais memória RAM do que o tamanho já existente. Nesse caso, os computadores criam uma extensão de RAM no Winchester (HD), o que é chamado de Memória Virtual. OBS: Essa memória não existe fisicamente, é apenas uma simulação do real. - BARRAMENTOS - São caminhos secundários que ligam o chipset aos componentes periféricos do computador. Os Barramentos podem ser divididos em 2 tipos: Barramentos do Sistema e Barramentos de Expansão. BARRAMENTOS DO SISTEMA Via que interliga os principais componentes do computador, como a CPU, os dispositivos de Entrada e Saída e a Memória Principal; Barramento de Dados Transfere os Dados e Instruções dos programas que estão sendo executados (cujas instruções ficam armazenadas na memória principal); Sua largura determina a Palavra de um processador (32 ou 64 bits); Barramento de Endereços Transfere os endereços das posições de memória que serão acessadas pela CPU; Sua largura determina a capacidade máxima de memória principal que um processador é capaz de suportar; Barramento de Controle Transfere os sinais de controle e sincronia enviados pela UC da CPU para os demais componentes do Computador. A CPU também recebe sinais de controle vindos dos demais componentes do micro. Sua largura é desprezível. BARRAMENTOS DE EXPANSÃO Barramentos Internos: APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 19 Ligam os periféricos que ficam dentro do gabinete do computador. Barramento ISA: Usado para placas de expansão (Modem, Rede, Som e Vídeo); Barramento antigo e atualmente sem uso; Taxa: 16 MB/s. Largura: 16 bits. Barramento PCI: Usado para placas de expansão (Modem, Rede, Som e Vídeo); Substituto do antigo barramento ISA, Atualmente utilizado; Taxa: 133 MB/s; Largura: 32 bits; É Plug and Play. Barramento AGP: Usado para Placas de Vídeo (somente); Taxa: 266 MB/s (AGP 1X); Pode chegar a AGP 8x, com taxa de 2,1 GB/s; Largura: 32 bits; É Plug and Play. Barramento PCI EXPRESS: Substituto do PCI e do AGP; Vai do PCI Express x1 (que é serial) ao PCI Express x16 (com 16 linhas seriais simultâneas), Existem: x1, x4, x8 e x16 (os mais usados são x1 e x16). Barramento IDE: Usado para Unidades de Disco (HD, CD, DVD); Taxa: até 133 MB/s (o mais comum é 100 MB/s); Largura: 32 bits Normalmente há dois deles em uma Placa-Mãe (IDE Primário e IDE Secundário). Barramento SERIAL ATA (SATA): Usado para Unidades de Disco Rígido; Taxa: 150 MB/s ou 300 MB/s (SATA 2); Largura: 1 bit (Serial) Está se tornando comum nas placas mãe atuais. Barramento SCSI: Usado para Unidades de Disco (HD, CD, DVD); Scanners e Impressoras também! Taxa: até 320 MB/s; Não é comum em computadores pessoais, mas em servidores de rede. Usa-se, normalmente, uma Placa Controladora separada. Barramentos Externos: Ligam os periféricos que ficam fora do Gabinete. São eles: Barramento Serial (RS-232): Usado para conectar equipamentos de baixas velocidades (mouse, teclado); Taxa de transferência: 115 Kbps (14,4 KB/s); Transfere dados de forma serial (bit a bit). Barramento Antigo e em desuso. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 20 Barramento PS/2: Usado para conectar mouse e teclado, Substituto do antigo barramento serial (RS-232), Transfere dados de forma serial (bit a bit). Barramento Paralelo: Usado para conectar equipamentos que exigem maior velocidade, como impressoras e scanners; Taxa de transferência: 9,6 Mbps (1,2 MB/s); Barramento antigo. Barramento USB: Usado para conectar qualquer tipo de equipamento externo, Transfere dados de forma serial (bit a bit), Permite a conexão de até 127 equipamentos ao computador Barramento “Hot plug and play”; USB 1: 12 Mbps (1,5 MB/s) USB 2: 480 Mbps (60 MB/s) Barramento Firewire (IEEE 1394): Concorrente do USB; Conecta até 63 equipamentos no computador; Taxa de transferência: 400 Mbps (50 MB/s), Já existe o Firewire 800, com 800 Mbps (100MB/s) - SOFTWARE - ESTRUTURA DOS DISCOS Todo HD é formado fisicamente por várias partes, são elas: Trilhas: Contém vários setores; Setores: A informação é efetivamente guardada nos setores; * Todos os setores têm o mesmo tamanho (nos disquetes e HDS, esse tamanho é 512 Bytes); * Nos CDs e DVDs, os setores têm 2048 Bytes (2KB); Cluster: é um conjunto de setores contíguos; Clusters Maiores: Maior desperdício de espaço em disco; menor número de clusters para serem gerenciados (maior desempenho); Clusters Menores: Menor desperdício de espaço em disco; maior número de clusters na partição (mais dificuldade e lentidão para gerenciá-los). SISTEMA DE ARQUIVOS É o conjunto de regras que determina como os dados serão escritos em um disco (ou partição); Sistema de Arquivos de S.O. Microsoft: FAT 16: Usado nos antigos DOS e Windows 95; FAT 32: Usado por todas as versões do Windows a partir do Win98; NTFS: Usado pelos Windows Corporativos, apenas (NT, 2000 e XP); CDFS: Antigo, usado em CDs; ISO 9660: Usado em CD (mais usado atualmente); Joliet: Evolução e melhoria do ISSO; APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 21 UDF: Usado em DVDs; PARTICIONAMENTO DO HD... Um Disco Rígido pode ser dividido em vários “pedaços” chamados partições; Cada partição é vista, pelo Sistema Operacional, como uma unidade separada (como se fosse um disco rígido diferente); É necessário haver pelo menos uma partição (o disco só pode ser usado se for criada uma partição nele). Software é o termo que designa a parte lógica da estrutura computacional; Esse termo refere-se a todos os programas que utilizamos, como: Windows, Word, Excel, e etc... Há diversos tipos de Softwares diferentes. TIPOS DE SOFTWARES (quanto ao uso)... Sistema Operacional: Programa para controlar o computador e todo o seu funcionamento (é necessário). Aplicativo: Programa criado para resolver problemas do usuário (como digitar textos, planilhas, desenhos, e etc...). Utilitário: Programa criado para resolver problemas do computador (como detectar e excluir vírus, desfragmentar discos, corrigir erros de gravação, e etc...). Driver: Programa para “falar” a língua de um equipamento de hardware e permitir que o sistema operacional possa usá-lo. Firmware: É um programa que está gravado em uma memória ROM. Normalmente, os equipamentos de hardware guardam suas diretrizesbásicas em memória ROM. TIPOS DE SOFTWARE (quanto à Licença)... Freeware: Programa que é distribuído gratuitamente pelo seu dono. Shareware: Programa distribuído gratuitamente, mais com limitações de recurso, É uma “amostra grátis” para despertar o “desejo” pelo programa e incentivar a compra da versão comercial. Comercial: Exige-se pagamento para a utilização do programa (licença de uso). Livre: Software que não exige pagamento de licença de uso e ainda oferece alguns “direitos” especiais aos usuários. SOFTWARE LIVRE Em contrapartida ao apelo financeiro dos softwares da atualidade, alguns programadores criaram a ideia de Software Livre. Software Livre é um termo que designa os programas de computador que oferecem 4 direitos especiais a seus usuários, são eles: 1. Direito de usar o software para qualquer finalidade. 2. Direito de copiar e distribuir o software sem a necessidade de pagamento de licença – Não existe pirataria no mundo do software livre. 3. Direito de estudar o software completamente (é necessário ter o Código-Fonte). 4. Direito de modificar o software a sua vontade (é necessário ter o Código-Fonte). * Claro que esses dois (3 e 4) direitos só interessam a quem sabe programar. Portanto, para um software ser livre mesmo, é necessário que seu programador o disponibilize (sem pagamento de licença) e também disponibilize o seu Código-Fonte. CÓDIGO-FONTE... O Programador cria o seu programa, escrevendo-o em uma linguagem de programação compreensível (para ele) – Esse é o Código-Fonte do programa, a sua “receita de bolo”. Depois disso, o programador realiza uma operação para transformar aquele código em um conjunto de instruções compreensível pelo computador (linguagem de máquina) – Essa tradução é chamada de Compilação. Depois de compilado, surge um arquivo com as instruções escritas na forma como o processador entende. Esse arquivo é chamado de Arquivo Executável (ou arquivo binário, ou arquivo em código de máquina). Teoricamente, não é possível alterar o programa tendo somente o arquivo executável (não dá pra mudar o bolo depois de assado, não é?). Para alterar o programa, deve-se alterar o código-fonte e, depois, compilá-lo para obter um novo Arquivo Executável. ARQUIVOS São os dados guardados em unidades de armazenamentos. Existem vários tipos de arquivos, eles possuem Nome, Data de Criação, Dono e outros atributos. Esses atributos (incluindo o nome) se encontram no diretório onde o arquivo está registrado. Extensão dos Arquivos Uma coisa de que poucos se dão conta é a existência das extensões nos arquivos. Uma extensão é um conjunto de três caracteres (normalmente) que identificam o tipo de um arquivo. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 22 Que atribui a extensão ao arquivo é o próprio programa que o cria, como o Word e o Excel, por exemplo. Normalmente, no Windows, as extensões estão ocultas ao usuário, mas é possível solicitar ao programa que as mostre, verifique alguns arquivos abaixo com extensões diversas. Arquivo O que é... Arquivo de texto feito pelo Microsoft Word. Modelo de documento do Microsoft Word. Pasta de trabalho do Microsoft Excel. Arquivo Executável (um programa). Arquivo de texto simples (feito pelo Bloco de Notas). Arquivo no formato PDF, que só pode ser lido pelo programa Adobe Acrobat Reader (esse tipo de arquivo é muito comum na internet). Páginas da Web (documento que formam os sites da Internet). Arquivo ZIPADO (compactado pelo programa Winzip). Seu conteúdo é, na realidade, um ou mais arquivos “prensados” para ocupar um número menor de bytes. Arquivo compactado pelo programa Winrar. Seu conteúdo é, na realidade, um ou mais arquivos “prensados” para ocupar um número menor de bytes. Arquivo de bancos de dados feito pelo programa Microsoft Access. Arquivo de texto que aceita formatação de caracteres, como Negrito, Itálico, e etc... (é “quase” um documento do Word). Arquivo de Imagem, geralmente uma foto. Arquivo de Imagem, mais simples do que um JPEG. Arquivo de Imagem Móvel, uma imagem que se “meche”. Já imaginou uma foto onde a pessoa da foto se meche? Que loucura heim? rsrsrs. Arquivo gerado pelo programa Power Point. Apresentação do Power Point. Arquivo de áudio, (geralmente uma música). Arquivo “Backupeado” pelo programa de Backup do Windows. DIRETÓRIOS São objetos que contêm listas de outros objetos (arquivos e diretórios). Diretórios podem ser organizados em árvores (formando ramificações) – ou seja, um diretório dentro do outro. Toda unidade de armazenamento possui um diretório principal, do qual todos os demais diretórios “nascem”: o Diretório Raiz. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 23 - WINDOWS 7 (SEVEN) - Sistema Operacional multitarefa e múltiplos usuários. O novo sistema operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows Seven, muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável. O que é o Windows 7? Sistema Operacional Gráfico: O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de sistema operacional não-gráfico. A característica visual, ou interface não é nada amigável. Tem apenas uma tela escura e uma linha de comando. Quando desejávamos acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos é o suficiente para não abri-lo. O Linux também não é um sistema operacional gráfico, porém utiliza um ambiente gráfico para tornar mais amigável sua utilização como, por exemplo, GNOME e KDE. Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são duas coisas distintas, a parte operacional (MS-DOS) e parte visual (Windows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a parte operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico. Na nova versão do Windows Seven a aparência e características visuais mudaram em relação ao Vista e, muito mais, em relação ao XP. Multitarefa Mais uma característica do Windows Seven. Um sistema operacional multitarefa permite trabalhar com diversos programas ao mesmo tempo (Word e Excel abertos ao mesmo tempo). Multiusuário Capacidade de criar diversos perfis de usuários. No caso, o Windows Seven tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e o Usuário padrão (limitado). O administrador pode instalar de desinstalar impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a conta dos outros usuários entre outras configurações. Já, o usuário padrão poderá apenas usar o computador, não poderá, por exemplo, alterar a hora do Sistema. Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem colocar senhas de acesso, alterar papel de parede, terão as pastas Documentos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do Internet Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário criada. Plug And Play (PnP) Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de desligar o computador para iniciar suas instalação. O Windows possui dezenas de Drivers (pequenos arquivos de configuração e reconhecimento que permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja, ensinam ao Windows como utilizar o hardware). Quando plugado o Windows inicia a tentativa de instalação procurando nos Drivers, já existentes, que condizem com ohardware plugado. Centro de Boas-Vindas A medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela primeira vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como objetivo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas incluem a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferência de arquivos e configurações a partir de outro computador. O Centro de Boas-Vindas aparece quando o computador é ligado pela primeira vez, mas também pode aparecer sempre que se queira. Novidades do Windows 7 Vamos falar sobre as diferenças básicas entre as edições, quais os recursos estão presentes e quais não estão presentes em cada edição e para qual/quais casos cada edição é mais indicada. Em seguida, iremos abordar as novidades do Windows 7: sua interface aprimorada, bem como as suas principais características. As versões do Windows 7 O Windows 7 da Microsoft se apresenta distribuído em 5 versões, são elas: APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 24 Windows Starter A versão mais básica do Windows não é encontrada à venda no varejo, mas sim é distribuída já pré-instalada em computadores de baixo desempenho, como netbooks e desktops com pouca memória instalada. Descobrimos que esta versão, segundo a Microsoft, só é vendida em países subdesenvolvidos. Bastante limitada em relação a recursos, ela não traz o Modo Windows XP, efeitos Aero, gravador de DVD e mais uma lista enorme, inclusive não permitindo nem a troca do papel de parede. Desenvolvida apenas para dar um "gostinho" do Windows, traz apenas o necessário para navegar na internet e editar seus textos. Windows Home Basic Embora ainda bastante limitada em relação aos recursos, a versão Home Basic já é um grande avanço em relação a Starter, sendo considerada por muitos como a primeira versão "utilizável" do Windows. Nessa versão é possível (pasmem), trocar o papel de parede, mas ainda não é possível ativar a galeria de fotos, assim como outros recursos como a ferramenta de captura e a visualização dinâmica, que também não são liberadas. Como é possível observar, os recursos liberados são muito mais voltados para a experiência do usuário, mas não acrescentam nenhum recurso que melhore de fato a utilização do sistema. Windows Home Premium A versão Home Premium pode ser considerada a primeira versão realmente voltada para o usuário doméstico, com todos os recursos que ele precisa no seu uso diário. Contando com todos os efeitos do Windows Aero (Glass, Shake e Peek), fundo de tela interativo e suporte a diferentes temas, dá ao usuário pleno controle sobre o visual de seu sistema. O Windows 7 Home Premium é o equivalente ao Windows XP Home Edition em recursos e funcionalidades. Windows Professional A versão Professional e Ultimate do Windows trazem os recursos que usuários mais experientes necessitam em seu sistema, com ferramentas de gerenciamento mais avançadas e um melhor suporte à rede. A versão Professional conta com suporte a conexão remota, modo de compatibilidade do Windows XP, impressão com reconhecimento facial, gravador de DVD embutido, Windows Media Center, ferramentas de domínio, de backup, criptografia do sistema de arquivos e Jogos Premium. Todas as ferramentas encontradas na versão Professional, com exceção os Jogos Premium, são voltados para administradores de sistema e profissionais da área de tecnologia da informação, o que justifica a grande diferença de preço entre ela e a Home Premium. Windows Ultimate Ao olharmos a quantidade de versões que a Microsoft oferece do Windows, fica a impressão de que ela acrescenta alguns recursos em determinadas versões, ou até que são sistemas diferentes, desenvolvidos do zero, mas o que acontece é exatamente o contrário. Todas as versões listadas são na verdade o mesmo sistema, mas cada uma delas possui recursos limitados - segundo a fabricante - para públicos diferentes, e para serem vendidas por um preço menor. A única versão oficial do Windows é a Ultimate, que é a mãe de todas as outras e a única projetada pela Microsoft. Incluindo todos os recursos oficialmente pensados para o Windows 7, traz o AppLocker, BranchCache, DirectAccess, BitLocker, Notas autoadesivas e é a única versão onde é possível instalar vários pacotes de idiomas. Todos esses recursos são voltados para os usuários que necessitam ter pleno controle do que o sistema deve ou não fazer, inclusive atribuindo permissões para executar softwares, política de acesso à Internet e controle de acesso ao Windows Explorer. É importante lembrar que todas as edições, como exceção da Starter, possuem tanto versões 32 bits quanto 64 bits, mas a escolha da entre uma e outra não altera seu preço. 12 NOVIDADES LEGAIS DO WINDOWS 7 1. Monitor de Recursos Embora seja possível conseguir informações similares no Gerenciador de Tarefas do Windows, o Monitor de Recursos exibe esses dados com uma riqueza muito maior de detalhes, o que inclui gráficos para você visualizar quais processos estão consumindo mais memória ou pesando mais no carregamento do processador (também há informações a respeito de uso do disco rígido e da rede). 2. Monitor de Confiabilidade Existe algum problema que você vem encontrando com frequência e não sabe ao certo qual a razão de ele ocorrer? Ao abrir o Menu Iniciar e digitar “Exibir histórico de confiabilidade”, é possível conferir uma lista completa de todos os erros encontrados pelo Windows. A partir dela, você pode tentar encontrar um padrão para os erros que estão APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 25 incomodando e, possivelmente, pensar em uma solução adequada. 3. Controle de Conta de Usuário Com certeza uma das maiores irritações possivelmente enfrentadas por usuários de Windows XP e Vista eram as frequentes mensagens de aviso exibidas pelo Controle de Conta de Usuário. Desabilitá-lo ou amenizar seu inconveniente era algo muito complicado e exigia configurações um tanto complexas no sistema. No Windows 7 isso mudou: agora, basta digitar “uac” no campo de pesquisa do Menu Iniciar e arrastar a barra para baixo que nenhuma notificação será exibida novamente. 4. Bibliotecas Esta novidade do sistema operacional, em comparação aos seus antecessores, ajuda bastante com a organização de arquivos, uma vez que os separa de acordo com os seus formatos. Em vez de separar todas as suas músicas, imagens, vídeos e documentos em centenas de pastas e subpastas, 5. Grupo Doméstico Quem possui mais de um computador em casa provavelmente acha necessário trocar arquivos entre eles com frequência. Para não perder tempo transferindo-os via pendrive, você pode criar um grupo doméstico, escolhendo quais livrarias do computador deseja compartilhar pela rede que conecta os diferentes PCs da sua residência. 6. Agendador de Tarefas A melhor maneira de fazer você não se esquecer de realizar certas tarefas é tornando-as automáticas. A função do Agendador de Tarefas é justamente essa, pois você consegue agendar com precisão e marcar recorrência de tarefas que envolvam a execução de programas, o envio de emails e a exibição de mensagens; por exemplo, se você precisa sair em determinado horário, pode fazer um alerta ser exibido para lembrar a respeito. 7. Voltando ao modelo antigo da Barra de tarefas A transformação na aparência do XP e do Vista para o Windows 7 foi um pouco radical, requerendo alguns dias de uso contínuo para você se acostumar. Contudo, se você nunca conseguiu se adequar às alterações, existea possibilidade de acessar as configurações da Barra de tarefas (Superbar) e mandar sua aparência voltar a seguir o modelo antigo, similar ao do Vista. Existe, inclusive, a chance de recriar a Inicialização Rápida do Windows. 8. Jump Lists Este é um dos recursos que acabam se tornando indisponíveis caso você volte à interface antiga do Windows, o que é uma grande pena. Clicando com o botão direito sobre qualquer ícone da Superbar, aparece uma lista com as principais opções daquele programa, possibilitando que você a acesse com apenas dois cliques, sem a necessidade de abrir a janela do software e explorar os seus menus para encontrá-la. 9. Mais opções em "Enviar para" Ao abrir o menu de contexto de um arquivo, o campo “Enviar para” exibe apenas algumas funções relacionadas a programas e às unidades do sistema, o que é muito pouco. Contudo, se você segurar a tecla Shift antes de clicar com o botão direito, é possível visualizar uma lista muito maior, contando com as pastas mais utilizadas do sistema operacional. Se mesmo assim o diretório para o qual você deseja enviar arquivos ainda não estiver disponível, é possível abrir uma nova APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 26 janela do Windows Explorer e digitar shell:sendto. Nessa tela, basta arrastar atalhos para as pastas que você quiser acessar mais facilmente e eles aparecerão como opções no menu de contexto. 10. Rodar arquivos como usuário diferente Sabe quando você clica com o botão direito sobre um arquivo e vê a opção “Executar como administrador”? Pois existe outra de cunho similar, a qual aparece disponível apenas quando você segura a tecla Shift antes de clicar com o botão direito: é a “Executar como usuário diferente”. Ela permite que você use o programa como se ele estivesse sido instalado recentemente, com suas configurações-padrão ainda ativas. Ou seja, caso o software aberto não permita a criação de diferentes perfis de uso, basta usar essa opção para não perder tempo trocando configurações o tempo inteiro. 11. Troca automática de papel de parede Diferente do XP e do Vista, o Windows 7 apresenta uma maneira muito simples de configurar o papel de parede exibido na Área de trabalho. Não apenas isso, mas também é possível definir uma lista com várias imagens e escolher a frequência com a qual elas devem ser trocadas, poupando você do trabalho de ficar decidindo o que usar como plano de fundo o tempo inteiro. 12. Restauração de Sistema Se você já sabia como restaurar o sistema desde o Windows XP, é muito difícil que tenha se esquecido da função. Porém, ainda há quem não a conheça: quando você instala um programa que gera algum problema no computador, muitas vezes tornando- o inutilizável, não é preciso chamar um técnico para consertar nada. Restaurando o sistema, você consegue voltar o PC a um ponto anterior no tempo, desfazendo as alterações que o prejudicaram. APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 27 ÁREA DE TRABALHO (DESKTOP) Ícones Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede, Lixeira e a Pasta do usuário. Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto inferior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas, arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros computadores. Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que eles representam. Você pode adicioná-los e excluí- los sem afetar os programas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a tecla CTRL e clique nos ícones desejados. Barra de tarefas A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com rapidez e facilidade. Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas sequencialmente e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (AERO FLIP 3D) também acessível pelo botão. A barra de tarefas pode conter ícones e atalhos e também como uma ferramenta do Windows. Desocupa memória RAM, quando as janelas são minimizadas. A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o status das atividades APOSTILA – UFPB INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 28 em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis para download no site da Microsoft. O Windows Seven mantém a barra de tarefas organizada consolidando os botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que representam arquivos de um mesmo programa são agrupados automaticamente em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um determinado arquivo do programa. Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao passar a seta do mouse sobre os botões na barra de tarefas. É possível adicionar novos gadgets à Área de trabalho. Botão Iniciar O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu. O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em duas colunas. A coluna da esquerda (2) apresenta atalhos para os programas, (3) programas mais utilizados e (4) caixa de pesquisa instantânea. A coluna da direita (1) o menu personalizado apresentam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Imagens, Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do Windows (WINKEY). Busca Instantânea: Com este recurso fica muito fácil localizar os arquivos, programas, sites favoritos, músicas e qualquer outro arquivo do usuário. Basta digitar e os resultados vão aparecendo na coluna da esquerda. Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o computador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar, Suspender ou Hibernar. Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fechar os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você suspendeu o computador. Para acordar o computador, pressione qualquer tecla. Como você não tem de esperar o Windows iniciar, o computador acorda em segundos e você
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