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PROJETO DE MONOGRAFIA - Sonegação de Impostos

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES- CAMPUS DE SANTIAGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
Thayanne dos Santos Cavalheiro
COMO O COMBATE À SONEGAÇÃO FISCAL AJUDA A RESOLVER OS PROBLEMAS ECONÔMICOS DO PAÍS
Santiago
2018
Thayanne dos Santos Cavalheiro
COMO O COMBATE À SONEGAÇÃO FISCAL AJUDA A RESOLVER OS PROBLEMAS ECONÔMICOS DO PAÍS
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Metodologia da Pesquisa no Curso de Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Santiago. 
Orientadora: Prof.ª Rosangela Montagner
Santiago
2018
�
SUMÁRIO
31	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO	�
32	TEMA	�
33	DELIMITAÇÃO DO TEMA	�
34	FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	�
35	JUSTIFICATIVA	�
46	OBJETIVOS	�
46.1	Objetivo geral	�
46.2	Objetivos específicos	�
57	REFERENCIAL TEÓRICO	�
57.1	Sonegação fiscal	�
57.1.1	Principais tipos de sonegação no Brasil	�
77.2	Principais ações do país para combater a sonegação	�
97.2.1	Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária (COT)	�
97.3	Alternativas para combater a sonegação	�
117.4	Índices da sonegação comparados ao balanço econômico (2018)	�
117.5	Impactos na administração pública e na crise econômica	�
138	METODOLOGIA	�
138.1	Métodos de abordagem e de Procedimento	�
138.2	Técnicas de pesquisa	�
139	CRONOGRAMA	�
1410	PROPOSTA DE SUMÁRIO PRÉVIO	�
1411	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
1612	ANEXO	�
�
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Autor(a): Thayanne dos Santos Cavalheiro
Orientador(a): Rosangela Montagner 
Área temática: Direito tributário
TEMA
Sonegação fiscal.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Como o país se comporta perante a sonegação fiscal.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Como combater a sonegação fiscal, usando a legislação pertinente, na busca de minimizar os impactos na administração pública?
JUSTIFICATIVA 
O Brasil hoje necessita da arrecadação tributária para prover suas necessidades econômicas, a sociedade acaba por não perceber que a sonegação fiscal desvia mais recursos que a própria corrupção. A sonegação fiscal é crime definido pela Lei 4.729/65, que em seu Artigo 1º, pauta as práticas que o constituem, bem como as penalidades previstas. Já a Lei 9.137/90, traz a definição de crimes contra a ordem tributária em geral, não se limitando a especificação de sonegação fiscal. O crime de sonegação também se enquadra no conceito de fraude, de acordo com o Artigo 72 da Lei 4.502/64.
O grande efeito da sonegação fiscal é o impacto negativo, causado na sociedade como um todo, que impede o desenvolvimento do país nas mais diversas áreas. De acordo com o sonegômetro, projeto que faz parte da campanha nacional da Justiça Federal, criado em 2009, pelo Sinprofaz (Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional), o Brasil está deixando de arrecadar mais de R$215bilhões em impostos fiscais apenas na primeira metade do ano de 2018. Valor esse que a Administração Pública poderia usar para começar a resolver o problema econômico atual em diversas áreas, como segurança, educação e saúde, já que a projeção primária de déficit em 2018 foi de R$148,1 bilhões.
O estudo acerca da sonegação possibilita uma visão crítica, começando pela educação fiscal nas escolas, sugerindo estudos futuros sobre a reforma tributária e sobre o impacto da informalidade para o Estado. A sonegação fiscal é um grande problema hoje em dia no Brasil, começar a enxergar que combater a sonegação é a saída para a crise econômica será um grande passo. Esta pesquisa se associa ao curso de Graduação em Direito, na área tributária, para auxiliar no sucesso profissional de seus acadêmicos, e em como é importante não sonegar impostos. 
OBJETIVOS 
Objetivo geral 
Pesquisar os impactos da prática de sonegar impostos, na Administração Pública e na economia do país, e qual a melhor maneira de combater a sonegação fiscal.
Objetivos específicos
Conceituar sonegação fiscal;
Identificar os principais tipos de sonegação no Brasil;
Constatar as principais ações feitas para combater a sonegação;
Analisar alternativas para combater a sonegação;
Comparar os índices de sonegação com os déficits econômicos;
REFERENCIAL TEÓRICO
Sonegação fiscal
A sonegação fiscal, a recusa de pagamento dos tributos, ato de negar, ocultar ou informar algo, parcialmente, intencionando benefício próprio, reduzindo, ilicitamente a carga tributária, de acordo com a Lei nº 4.729/1965, que define o crime de sonegação fiscal e dá outras providências.
E a pena para o sonegador nos moldes definidos supra, pode chegar à detenção de seis meses a dois anos, além de multa de duas a cincos vezes o valor do tributo. Entretanto, caso o criminoso seja réu primário, a pena será reduzida à multa de 10 vezes o valor do tributo.
A Lei nº 4.729 é considerada a primeira norma específica acerca do tema sonegação fiscal no Brasil. Antes, as únicas fraudes fiscais penalmente sancionadas em nosso direito positivo eram o contrabando e descaminho, previstos no art. 334 do Cód. Penal.
A sonegação, sem sombra de dúvidas, provoca um rombo que causa efeitos nefastos para toda a sociedade brasileira. Uma justificativa utilizada para sonegação é a alta carga tributária, que, de acordo com a Receita Federal do Brasil, representou 32,26% do PIB em 2017. Somando-se a isso, o fato de o Estado brasileiro aplicar mal os recursos arrecadados, contribuintes passam a crer que é mais racional e econômico praticar a sonegação.
Dessa maneira, o Estado, deixando de cumprir com o objetivo de investir os recursos nas áreas prejudicadas economicamente, acaba por contribuir para o crescimento da prática de sonegação.
Somente até agosto 2018, o Brasil já deixou de arrecadar R$ 345 bilhões por causa da sonegação de imposto, aponta o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). “O trabalhador assalariado é a maior vítima deste crime”, disse o presidente do sindicato, Achilles Frias.
Principais tipos de sonegação no Brasil
Em 2009 o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) divulgou um estudo sobre a Sonegação Fiscal em empresas brasileiras, dentre os principais tipos de sonegação e as possíveis maneiras de serem identificados pelo Fisco, o estudo pelo IBPT apontou:
Venda sem nota, com "meia" nota, venda com nota "calçada", duplicidade de numeração de nota fiscal: Além do problema de interceptação em trânsito, surge o problema do recebimento do valor destas vendas. Depósitos em conta da empresa, do sócio ou pessoa ligada a empresa (laranjas) são facilmente detectáveis pela fiscalização com a simples quebra do sigilo bancário - o que é bem comum de ocorrer.  Outra forma muito simples de evidenciar um desses meios de sonegação é a simples contagem do estoque - a constatação de "furo" nos estoques evidencia a prática de sonegação. Outra evidência muito simples de apurar, é o conhecimento de frete que acompanha a mercadorias e permite a fiscalização constatar se existe uma divergência de valores, etc. 
Compra de notas fiscais: basta fazer a comparação dos documentos fiscais lançados em uma empresa com os documentos lançados pela outra empresa. Existindo dúvida sobre a real aquisição (do bem, mercadoria ou do serviço), a fiscalização vai exigir o comprovante do pagamento. 
Saldo negativo do caixa ou passivo fictício: neste caso é presumida a omissão de receita, e cabe ao contribuinte o ônus da prova. É costume "fabricar" contratos de mútuos nesses casos, para registrar entrada de dinheiro fictícios através de empréstimos fictícios para substituir a receita com venda.  Acontece que muitas vezes - especialmente quando for pessoa física - não possui recursos para contratar quaisquer empréstimos - isso fica evidenciado com um simples exame da declaração de imposto de renda ou da quebra do sigilo bancário. 
Crescimento patrimonial incompatível(dos sócios): isso também caracteriza sonegação, quando o patrimônio dos sócios tem um acréscimo incompatível, sem que este tenha os recursos disponíveis. 
Apropriação indébita:  Não recolhimento de tributos descontados de terceiros: Imposto de Renda Retido na Fonte, parte do INSS retido na folha de pagamento do funcionário, Contribuição sindical, ISSQN retido na Fonte, ICMS cobrado por Substituição Tributária, etc...  Além de sonegação, é considerado crime previsto no artigo 168 do Código Penal. 
Saldo de caixa elevado: não é uma prática normal as empresas possuírem altos valores em caixa - desnecessários em relação a sua movimentação financeira ou sem motivo justificável. Recomenda-se a contabilização em contas separadas de cheques pré-datados, cheques em processo de cobrança e vales.  Claro que existem exceções como por exemplo as vendas em períodos de final de ano, feriados, etc... 
Distribuição de lucros disfarçada: são diversas as situações que podem caracterizar a distribuição de lucros disfarçada, mas os mais significativos são: 
Vender um bem ao sócio ou pessoa ligada a ele por valor inferior ao valor de mercado. 
Comprar um bem do sócio ou pessoa ligada a ele por valor superior ao mercado.
Alugar ou contratar serviços de sócio ou pessoa ligada a ele, por valores superiores aos valores de mercado.
Emprestar dinheiro a sócio ou pessoa ligada a ele, em condições que prejudiquem a empresa ou com vantagens que não sejam praticadas pelo mercado em geral.
Multas ou perdas de sinal em negócios (previsto no contrato) não cumprido com sócio ou pessoa ligada a ele.
Pagamentos de despesas particulares dos sócios.
Doações irregulares: Doações feitas para entidades não habilitadas ou com valor do comprovante superior ao que foi efetivamente doado. (GESTOR TOTAL, 2018)
Conforme o estudo, existem indícios de sonegação em 65% das empresas de pequeno porte, 49% das empresas de médio porte e 27% das grandes empresas. Em valores, a sonegação é maior no setor industrial, isso se deve ao fato de que o setor industrial representa o maior faturamento da economia do Brasil.
Principais ações do país para combater a sonegação
Para enfrentar o problema, são feitas megaoperações, como em agosto de 2011, por exemplo, a Polícia Federal levou a cabo uma dessas iniciativas, com ações coordenadas no Distrito Federal e em 17 Estados. O objetivo era recuperar aos cofres públicos R$1 bilhão em impostos desviados; a operação também teve apoio do Ministério Público.
A tecnologia é uma ótima opção para a prevenção de sonegação, principalmente quando proporciona os recursos necessários para o rastreamento de produtos, desde sua produção até a venda ao consumidor. Mecanismos para rastrear e controlar produtos têm sido desenvolvidos em iniciativas de empresas e instituições da sociedade civil que contam com a colaboração da União e de unidades da Federação.
Dois sistemas têm tido bons resultados: o Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) e o Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios). São dois setores da economia muito bem organizados, mas que frequentemente sofrem concorrência desleal por estarem na mira de alguns produtores ansiosos por obter vantagens competitivas pela via da sonegação de impostos.
Existe ainda outro mecanismo que deverá ajudar muito os Estados no combate à sonegação fiscal. Resultado de um esforço conjunto entre o governo da Bahia e o ETCO, o BI NF-e deverá se consolidar em um grande aliado nessa luta. A sua adoção imediata por 14 Secretarias da Fazenda estaduais deverá somar-se à rápida adesão dos demais estados da Federação, em um movimento similar ao que ocorreu com a Nota Fiscal Eletrônica.
O Estado vem realizando práticas incisivas no combate à evasão fiscal; está em Brasília o cérebro eletrônico mais poderoso do país, que fiscaliza as contas bancárias de todos os brasileiros. Essa tecnologia é um instrumento decisivo no combate a fraudes, caixa dois e lavagem de dinheiro no Brasil, devido à capacidade de se antecipar às novas formas de sonegar criadas pelos fraudadores, o que fez com que ganhasse o apelido de “Hal”.
O supercomputador trabalha sem cessar desde 2015, no 5º subsolo do Banco Central, especialmente para reunir, atualizar e fiscalizar todas as contas bancárias das instituições financeiras instaladas no País. Seu nome oficial é Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS). Por intermédio do Hal, as informações que envolvam o CPF ou CNPJ serão cruzadas online com:
Cartórios: checar os bens imóveis – terrenos, casas, apartamentos, sítios, construções;
DETRAN: Registro de propriedades de veículos, motos, barcos, jet-skis e etc.;
Bancos: Cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos;
Empresas em geral: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRRF, etc.), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluindo os básicos bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica e Nota Fiscal Digital.
Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária (COT)
O Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária (COT) é órgão responsável por prestar apoio às Promotorias de Justiça do Estado, na área da ordem tributária, especialmente nos crimes contra a ordem tributária e, na área civil, no que diz respeito à tributação ilegal e matéria correlatas.
O Programa Combate à Sonegação Fiscal busca a responsabilização criminal dos agentes que infringem a legislação tributária, contribuindo, de forma indireta, para a recuperação de tributos sonegados e inibindo a evasão tributária.
Como resultado da repressão à sonegação fiscal no âmbito Estadual foram propostas, pelos Órgãos de Execução com atribuições na ordem tributária, 1.659 ações penais, de acordo com os Relatórios da Corregedoria-Geral e especificamente das Promotorias Regionais da Ordem Tributária de Lages, Chapecó, Joinville, Criciúma, Blumenau, Itajaí e de Florianópolis, envolvendo montante sonegado/denunciado de mais de R$ 717 milhões. 
No decorrer de 2017, a continuidade da atuação do Ministério Público no combate aos crimes contra a ordem tributária resultou em um incremento de arrecadação de R$ 153.750.143,92, diretamente recolhidos aos cofres públicos, finalizando-se, no último dia do ano, com um saldo de parcelamentos tributários originários de procedimentos investigativos e ações penais, a serem recolhidos pelos investigados por delitos tributários, de R$ 736.237.591,23. Segue nos anexos o resultado das denúncias e valores totais sonegados/denunciados nos anos de 2011 a 2017.
Alternativas para combater a sonegação
É urgente a discussão sobre a concentração da maior parte das receitas do país nas mãos da União. A reforma tributária é a primeira e das grandes reformas, e principal alternativa ao combate da sonegação, o atual sistema é injusto sendo preciso aprofundar o debate na questão da divisão dos recursos, não é possível que 70% de tudo que se arrecada no país fique com a União. Citou o auditor fiscal da Receita estadual de SC, Joacir Sevegnani:
 "A Constituição é chamada cidadã, mas o sistema tributário que se tem hoje é voltado para o Estado. A concentração das receitas tributárias na União enfraquece a democracia, pois favorece a troca de favores e aumenta o risco da corrupção. Também é preciso repensar a questão dos benefícios fiscais." (REDE CATARINENSE DE NOTÍCIAS, 2018)
Em outubro de 2018, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) irá apresentar o projeto Educação Contra a Corrupção e a Sonegação para estudantes da rede fundamental de ensino de Salgueiro, no Sertão. Através de palestras e encenação teatral, assuntos complexos, como a cultura da corrupção, serão abordados de forma simples e divertida. Na ocasião, também será realizado um concurso de desenho sobre o tema.
A expectativa é reunir cerca de 650 alunos, com idades entre 6 e 12 anos. A iniciativa é promovida pelos Centros de Apoio Operacionalàs Promotorias de Justiça de Defesa do Direito à Educação (Caop Educação) e de Combate à Sonegação Fiscal (Caop Sonegação Fiscal), em parceria com a Promotoria de Justiça do município. É um projeto que muitas cidades e Estados podem aderir, pois educa e conscientiza desde a educação infantil até a adolescência.
Foi criado no Rio grande do Sul em agosto de 2018 o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Rio Grande do Sul (Cira-RS). Formado pela Secretaria Estadual da Fazenda, pelo Ministério Público e pela Procuradoria-Geral do Estado, o grupo vai atuar conjuntamente no combate à sonegação de impostos. Na prática, os três órgãos já atuam em conjunto. A criação do comitê tenta dar mais efetividade à cobrança do passivo, principalmente de médias e grandes empresas.
Índices da sonegação comparados ao balanço econômico (2018)
Eixo das abcissas: meses do ano de 2018;
Eixo das ordenadas: valor em bilhões de reais;
Linha em vermelho: acúmulo mensal dos índices de sonegação fiscal – observa-se que é uma reta, pois são valores estimados, não medidos exatamente;
Linha em azul: acúmulo mensal dos índices de superávit/déficit do balanço econômico – observa-se uma linha que começa positiva e termina negativa, visto os diversos déficits consecutivos do governo federal;
Barras em cinza: a soma dos valores em bilhões, a cada mês, da linha azul com a linha vermelha, ou seja, é a linha vermelha com o desconto da linha azul;
Observação: o último dado disponível foi de agosto, e em dezembro há a projeção no fim do ano – dessa forma, de agosto até dezembro, os dados são projetados. 
Impactos na administração pública e na crise econômica
Observa-se que existe uma relação direta entre tributo e sociedade e que o entendimento predominante entre os doutrinadores é o de que o tributo serve especialmente para financiar o bem-estar da coletividade, sendo por isso, imprescindível o seu pagamento por parte dos cidadãos e o seu emprego correto por parte do gestor público. 
É preciso conscientizar-se, portanto, que sem o pagamento dos tributos devidos não há que se falar no emprego do dinheiro público em serviços prestados com qualidade à população, independentemente de classe social e que, somente a partir dessa contribuição da sociedade será possível, com maior propriedade, dar o “segundo passo”, qual seja, a acirrada fiscalização das contas públicas e a responsabilização do gestor público que emprega incorretamente o dinheiro do povo. 
Acerca da arrecadação de dinheiro proveniente de impostos, foi criado o impostômetro (idealizado pelo advogado tributarista Gilberto Luiz do Amaral, coordenador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Tributárias - IBPT), que considera valores arrecadados pelas três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal, a título de tributos, como impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária, em tempo real. Todos os dados e estimativas são facilmente acessadas pelos contribuintes no site “www.impostometro.com.br”.
A Secretaria da Receita Federal do Brasil dispõe eletronicamente de informações sobre qual o real destino do dinheiro público recolhido. Segundo o Ministério da Fazenda, o dinheiro pago pelos cidadãos em impostos é utilizado pelo Governo Federal, diretamente. Desse montante, parte é usada em programas de transferência de renda e de estímulo à cidadania, tendo como exemplos, o ‟Fome Zero” e o ‟Bolsa Família”. Outra parte é empregada em programas de geração de empregos e inclusão social, como o plano de reforma agrária, o plano de construção de habitação popular, o saneamento e reurbanização de áreas degradadas nas cidades. O restante fica a cargo da construção e recuperação de estradas, investimentos em infraestrutura, construção de portos, aeroportos, incentivos para a produção agrícola e industrial, segurança pública, pesquisa científica, cultura e esporte e defesa do meio ambiente.
METODOLOGIA
Métodos de abordagem e de Procedimento
O presente trabalho utilizará o método dedutivo para a abordagem da pesquisa, baseando-se na construção doutrinária, jurisprudencial e normativa, sendo analisada a referência do instituto do controle em relação ao serviço público em face dos princípios que integram o regime jurídico da referida atividade. Quanto aos métodos de procedimentos, utilizar-se-á o histórico, o comparativo e o estatístico.
Técnicas de pesquisa
A técnica de pesquisa será indireta, pois a coleta de dados terá como base as fontes bibliográficas sobre o tema, por meio de artigos jurídicos, doutrinas, revistas jurídicas, jurisprudência, normas constitucionais e infraconstitucionais.
CRONOGRAMA
É a distribuição das atividades da pesquisa no tempo. 
	ATIVIDADES
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Encontros com o(a) orientador(a)
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica preliminar
	
	
	
	
	
	Leituras e elaboração de resumos
	
	
	
	
	
	Coleta e Organização de dados complementares
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto de pesquisa
	
	
	
	
	
	Entrega do projeto de pesquisa
	
	
	
	
	
	Apresentação do trabalho em banca
	
	
	
	
	
PROPOSTA DE SUMÁRIO PRÉVIO
INTRODUÇÃO
1. PROBLEMA
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL E ESPECÍFICOS
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 TIPOS DE SONEGAÇÃO
4.2 ÍNDICES DE SONEGAÇÃO COMPARADOS AO BALANÇO ECONÔMICO 4.3 PRINCIPAIS PROJETOS DE COMBATE A SONEGAÇÃO
5. METODOLOGIA
5.1 MÉTODOS DE ABORDAGEM E DE PROCEDIMENTO
5.2 TÉCNICAS DE PESQUISA
6.CRONOGRAMA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONTEIRO, J. C. O que é sonegação fiscal e qual a pena de quem comete esse crime?. 2014. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-que-e-sonegacao-fiscal-e-qual-a-pena-de-quem-comete-esse-crime/82148/>. Acesso em 16 set. 2018
TOTAL, GESTOR. Principais tipos de sonegação fiscal no Brasil. Disponível em: <https://www.gestortotal.com.br/blog/principais-tipos-sonegacao-fiscal-no-brasil>. Acesso em 18 set. 2018
MARTON, R.L.J. Reflexões sobre a sonegação tributária. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2248>. Acesso em 18 set. 2018
DRUMMOND, CARLOS. Sonegação de impostos é sete vezes maior que a corrupção. Disponível em: <http://contadores.cnt.br/noticias/tecnicas/2017/01/02/sonegacao-de-impostos-e-sete-vezes-maior-que-a-corrupcao.html>. Acesso em 18 set. 2018
OLIVEIRA, ANTONIO. Uso de novas tecnologias amplia combate à sonegação de impostos. Disponível em: <http://estado.rs.gov/uso-de-novas-tecnologias-amplia-combate-a-sonegacao-de-impostos>. Acesso em 25 set. 2018
MARANHÃO, GOVERNO. Força tarefa de combate a sonegação intensifica ações contra empresas fantasmas. Disponível em: <http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/noticias/forca-tarefa-de-combate-a-sonegacao-intensifica-acoes-contra-empresas-fantasmas>. Acesso em 28 set. 2018
BRASIL, QUANTO CUSTA. Uma Estimativa do Desvio da Arrecadação do Exercício de 2016. Disponível em: <http://www.quantocustaobrasil.com.br/artigos/sonegacao-no-brasil%E2%80%93uma-estimativa-do-desvio-da-arrecadacao-do-exercicio-de-2016>. Acesso em 08 out. 2018
SMANIO, GIANPAOLO P. Sonegação fiscal - aspectos relevantes da lei n. 8.137/90. Disponível em: <http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/sonegacao-fiscal---aspectos-relevantes-da-lei-n-813790/133>. Acesso em 16 out. 2018
ABDENUR, ROBERTO. Novas armas de combate à sonegação no País – ETCO. Disponível em: < >http://www.etco.org.br/noticias/novas-armas-de-combate-a-sonegacao-no-pais/. Acesso em 21 out. 2018
GGN. Sonegação no Brasil atinge R$ 415 bilhões por ano. Disponível em: <https://jornalggn.com.br/noticia/sonegacao-no-brasil-atinge-r-415-bilhoes-por-ano>.
Acesso em 23 out. 2018
PÚBLICO, MINISTÉRIO. Programa Combate à Sonegação Fiscal. Disponível em: <https://www.mpsc.mp.br/programas/combate-a-sonegacao-fiscal>. Acesso em 30 out. 2018
SPIRANDELLI, GUSTAVO. A sonegação fiscal e o direitotributário. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8530/A-sonegacao-fiscal-e-o-direito-tributario>. Acesso em 04 nov. 2018 
ANEXO
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