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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI – ERECHIM 
Grupo de pesquisa: Ciências Sociais Aplicadas (Direito). 
Linha de Pesquisa: Instituições de Direito Público e Privado. 
Área do Conhecimento ou Área Temática: Ciências Sociais Aplicadas (Direito). 
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: O ESTADO MASCARANDO O PROBLEMA? 
 
Nome: Anna Julia Revers e Tayná Feranti. 
Orientador(a): Diana Casarin Zanatta. 
 O estudo busca traçar reflexões acerca da proposta de 
emenda constitucional nº171, que visa reduzir a maioridade 
penal atualmente estabelecida em 18 anos para 16 anos. 
Propõe-se questionar os objetivos da alteração constitucional, 
verificando se a solução da criminalidade estaria ou não na 
imputação de jovens com 16 anos de idade ou se o mais 
razoável seria a exigência ao Estado do cumprimento de sua 
responsabilidade em tornar efetivos os princípios fundamentais 
elencados na Constituição Federal, tais como educação, 
saúde, moradia, para todos. Observa-se que tornar o jovem 
hoje inimputável, em função da idade, em imputável, implicaria, 
por certo, em aumento do número de segregados e, se for 
considerado que o Brasil possui a terceira maior população 
carcerária do mundo, com base de dados do Conselho 
Nacional de Justiça, isso representaria ainda mais dificuldade 
em solucionar os problemas afetos ao déficit de vagas 
prisionais. 
 
 
 Por meio de uma pesquisa documental, pode-se observar 
se são as políticas e ações de natureza social que 
desempenham um papel importante na redução das taxas de 
criminalidade ou não e, ainda, se a solução atualmente 
propalada não se trata de uma manobra simplista no sentido de 
resolver o problema da criminalidade pela consequência ao 
invés de pelas causas. Há que se considerar se o 
aprisionamento pura e simplesmente não é mais fácil do que 
educar esse jovem que vem de um estado de injustiça social, 
que gera e agrava a pobreza em que vive grande parte da 
população. 
 
 Para alcançar os objetivos propostos, a pesquisa utiliza a 
técnica da revisão bibliográfica e documental, através do 
método indutivo. 
 
CONCLUSÃO 
 Assim, questiona-se: reduzir a maioridade penal não seria 
somente mascarar o problema? Não seria possível equalizar as 
questões afetas à criminalidade na juventude com uma efetiva 
responsabilização por meio de medidas sócio-educativas 
previstas no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)? Tais 
medidas não têm como objetivo principal a ressocialização do 
jovem, preparando-o para uma vida adulta de acordo com o 
socialmente estabelecido, fazendo com que estes revejam seus 
atos e não voltem a delinquir? Outro questionamento diz 
respeito ao sistema prisional atualmente superlotado, o que 
impõe a conclusão de que o Brasil não tem cumprido com a 
função ressocializadora da pena, ao contrário, tem demostrado 
ser uma escola do crime. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES INTRODUÇÃO/OBJETIVOS 
METODOLOGIA 
REFERÊNCIAS 
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T (Org.). Métodos de pesquisa. 
Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2009. 
 
MOVIMENTO CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL. 
18 Razões. Disponível em: <https://18razoes.wordpress.com/>. 
Acesso em 15 de abril de 2015.

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