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04a - PROJETO DE LEI CODIGO DE OBRAS

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PROJETO DE LEI 
CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE CURVELO / MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
2009 
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 2 
PROJETO DE LEI N.º /2009 
SUMÁRIO 
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DOS OBJETIVOS ........................................ 5 
TÍTULO II – DAS CONDIÇÕES PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS E 
LICENCIAMENTO DE OBRAS ............................................................................................ 6 
CAPÍTULO I – DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL......................................................... 6 
CAPÍTULO II - DA APROVAÇÃO DE PROJETOS............................................................. 6 
CAPÍTULO III - DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS ..................................... 10 
 
TÍTULO III - DO INÍCIO E DA CONCLUSÃO DA OBRA............................................... 14 
CAPÍTULO I - DA SEGURANÇA NA OBRA ...................................................................... 14 
CAPÍTULO II - DO HABITE-SE .......................................................................................... 16 
CAPÍTULO III - DA LICENÇA PARA DEMOLIÇÃO ....................................................... 17 
CAPÍTULO IV – DAS OBRAS PARALISADAS .................................................................. 18 
TÍTULO IV - DAS CONDIÇÕES GERAIS DAS EDIFICAÇÕES ..................................... 19 
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................... 19 
CAPÍTULO II – DOS COMPONENTES BÁSICOS............................................................. 19 
SEÇÃO I – DAS FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ............................................................................... 19 
SEÇÃO II – DAS PAREDES E DOS PISOS..................................................................................... 20 
SEÇÃO III – DA COBERTURA ................................................................................................... 20 
SEÇÃO IV – DOS CORREDORES, DAS ESCADAS, DAS RAMPAS E DOS ELEVADORES .................... 21 
SEÇÃO V – DOS VÃOS DE PASSAGEM E DAS PORTAS ................................................................ 23 
SEÇÃO VI – DOS PÉS-DIREITOS ............................................................................................... 23 
SEÇÃO VII – DAS MARQUISES E DOS BALANÇOS...................................................................... 24 
SEÇÃO VIII – DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS....................................................................... 24 
SEÇÃO IX – DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.............................................................................. 25 
SEÇÃO X – DAS INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) ................................. 25 
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 3 
SEÇÃO XI – DAS INSTALAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................... 26 
SEÇÃO XII – DAS CONSTRUÇÕES ESPECIAIS ............................................................................ 26 
SEÇÃO XIII – DOS MUROS E DOS PASSEIOS............................................................................. 29 
CAPÍTULO III – DOS COMPARTIMENTOS..................................................................... 32 
SEÇÃO I – DA CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS ............................................................ 32 
SEÇÃO II – DA ACÚSTICA........................................................................................................ 34 
SEÇÃO III - DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ........................................................................... 35 
SEÇÃO IV – DAS DIMENSÕES DAS ABERTURAS ........................................................................ 37 
SEÇÃO V – DOS FOSSOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ......................................................... 37 
CAPÍTULO IV – DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS DE VEÍCULOS ............... 38 
TÍTULO V – DAS NORMAS ESPECÍFICAS...................................................................... 40 
CAPÍTULO I – DOS LOCAIS DE MORADIA.................................................................... 40 
SEÇÃO I – DAS GENERALIDADES ............................................................................................. 40 
SEÇÃO II – DAS RESIDÊNCIAS ISOLADAS ................................................................................. 41 
SEÇÃO III – DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE ................................................................................. 41 
SEÇÃO IV – DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS............................................................................ 42 
SEÇÃO V – DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS........................................................................ 42 
SEÇÃO VI - DOS HOTÉIS E SIMILARES ...................................................................................... 43 
CAPÍTULO II – DO COMÉRCIO E SERVIÇO ................................................................... 45 
SEÇÃO I – DAS GENERALIDADES ............................................................................................. 47 
SEÇÃO II – DOS PRÉDIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E DOS CENTROS COMERCIAIS .................. 47 
SEÇÃO III – DOS RESTAURANTES ............................................................................................ 47 
SEÇÃO IV – DOS MERCADOS E SIMILARES............................................................................... 48 
SEÇÃO V – DOS AÇOUGUES .................................................................................................... 49 
CAPÍTULO III – DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES, LABORATÓRIOS DE 
ANÁLISES QUÍMICAS E BIOLÓGICAS E CONGÊNERES............................................. 50 
CAPÍTULO IV – DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO E CONGÊNERES ............. 51 
CAPÍTULO V – DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS...... 51 
CAPÍTULO VI – DAS EDIFICAÇÕES PARA USO INDUSTRIAL.................................... 52 
SEÇÃO I – DAS EDIFICAÇÕES PARA USO INDUSTRIAL EM GERAL .............................................. 52 
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SEÇÃO II – DA INSTALAÇÃO DE MATADOUROS ........................................................................ 55 
CAPÍTULO VII - DAS OFICINAS, POSTOS DE COMBUSTÍVEIS E CONGÊNERES ... 56 
SEÇÃO I – DAS GENERALIDADES ............................................................................................. 56 
SEÇÃO II – DAS OFICINAS ....................................................................................................... 57 
SEÇÃO III – DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO ......................................................................... 58 
CAPÍTULO VIII – DOS CEMITÉRIOS ............................................................................... 60 
CAPÍTULO IX – DAS EDIFICAÇÕES ADAPTADAS ÀS PESSOAS PORTADORAS DE 
NECESSIDADES ESPECIAIS E COM MOBILIDADE REDUZIDA................................. 60 
TÍTULO VI – DAS PENALIDADES .................................................................................... 62 
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...................................................... 62 
CAPÍTULO II – DOS EMBARGOS...................................................................................... 65 
CAPÍTULO III – DA INTERDIÇÃO .................................................................................... 66 
CAPÍTULO IV – DA DEMOLIÇÃO..................................................................................... 66 
CAPÍTULO V – DOS RECURSOS........................................................................................ 68 
TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................69 
ANEXO I - TABELA DE MULTAS...................................................................................... 71 
ANEXO II - GLOSSÁRIO..................................................................................................... 73 
 
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 5 
PROJETO DE LEI N.º /2009 
Institui o Código de Obras do Município de Curvelo / MG 
e dá outras providências. 
 
O Prefeito do Município de Curvelo, no uso de suas atribuições, faz saber que a Câmara 
Legislativa aprovou, e sanciona a seguinte Lei: 
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DOS OBJETIVOS 
Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, 
licenciamento, execução e manutenção das obras e edificações, dos imóveis situados no 
Município de Curvelo/MG. 
Art. 2º - Toda e qualquer construção, reforma e ampliação de edificações, efetuada por 
particulares ou entidade pública, a qualquer título, é regulada pela presente Lei, obedecidas as 
normas federais e estaduais relativas à matéria. 
Parágrafo Único - Esta Lei complementa, sem substituir, as exigências de caráter urbanístico 
estabelecidas pela legislação urbanística básica, assim como ao Plano Diretor. 
Art. 3º - Esta Lei tem como objetivos: 
I. orientar os projetos e a execução de edificações no Município; 
II. assegurar a observância de padrões mínimos de acessibilidade, adequação ambiental, 
segurança, higiene, salubridade, conforto, padrão de acabamento e estética das edificações. 
Art. 4º - Na elaboração de projetos e especificações e na execução de obras e instalações 
deverão ser observadas as normas federais, estaduais e municipais pertinentes, as Normas 
Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR/ABNT), as Normas 
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (NR) e as definições adotadas neste 
Código. 
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TÍTULO II – DAS CONDIÇÕES PARA A APROVAÇÃO DE PROJETOS E 
LICENCIAMENTO DE OBRAS 
CAPÍTULO I – DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
Art. 5º - É considerado legalmente habilitado para projetar, calcular e construir, o profissional 
regularmente inscrito no sistema CONFEA/CREA. 
Art. 6º - O profissional deverá, obrigatoriamente, qualificar-se e apor a sua assinatura nos 
projetos, desenhos, cálculos e especificações de sua autoria. 
Parágrafo Único: - A qualificação a que se refere o presente artigo deverá caracterizar a função 
do profissional como autor de projetos, construtor e executor de instalações, título profissional e 
número de registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). 
Art. 7º - O Município comunicará ao CREA o nome e o registro dos construtores que: 
I. não obedecerem aos projetos devidamente aprovados, aumentando ou diminuindo as 
dimensões fixadas nas plantas e nos cortes; bem como outras alterações significativas sem 
prévia anuência da Prefeitura. 
II. prosseguirem na execução de obra embargada pelo Município; 
III. alterarem as especificações, o memorial, as dimensões, ou os elementos das peças de 
resistência; 
Art. 8º - O responsável por projetos e atividades que possam ser causadoras de poluição, deverá 
submetê-los ao órgão de controle ambiental para exame e verificação. 
CAPÍTULO II - DA APROVAÇÃO DE PROJETOS 
Art. 9º - Os elementos que deverão integrar os processos de aprovação de projetos constam, no 
mínimo, de: 
I. registro atualizado de propriedade do imóvel, ou documento comprobatório de lançamento 
perante o Cadastro Imobiliário da Prefeitura em nome do interessado, desde que não 
localizado em área de parcelamento irregular. 
 
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 7 
II. informações básicas fornecidas pela Prefeitura Municipal relativas à implantação da 
edificação no terreno, em conformidade com os parâmetros de uso e ocupação do solo 
indicados na lei de uso e Ocupação do Solo e no Plano Diretor; 
III. notas de alinhamento e nivelamento do terreno fornecidas pela Prefeitura; 
IV. projeto arquitetônico e demais peças gráficas componentes do projeto em conformidade com 
as normas da ABNT, em arquivo digital nos formatos “.dwg”, “.dxf” ou similar,e em três vias 
plotadas, assinadas pelo proprietário e/ou pelo detentor do terreno e pelo autor do projeto; 
V. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) quitada, referente ao projeto arquitetônico; 
VI. autorização para construção, conforme modelo da Prefeitura, assinada pelo proprietário e/ou 
detentor do terreno, com devida autenticação de cartório, quando a obra e o lote de terreno não 
forem da mesma pessoa. 
§ 1º - Nos casos em que as exigências previstas neste Código se reportarem a outras esferas de 
competências como Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), 
Secretarias Estaduais da Saúde e da Educação, dentre outros, ou às legislações federal e estadual 
específicas, as respectivas aprovações e anuências deverão compor o processo de aprovação do 
projeto em pauta. 
§ 2º - Em nenhuma hipótese será aprovado projeto de empreendimento localizado em área de 
parcelamento irregular. 
Art. 10 - O projeto arquitetônico deverá ser constituído dos seguintes elementos: 
I. planta de situação, localizando o lote na quadra, com a denominação das vias limítrofes e o 
Norte Verdadeiro ou Geográfico, sendo aceitas para esta, qualquer escala que permita a 
perfeita visualização, identificação e compreensão do projeto, contendo ainda: 
a) amarração feita por meio dos cantos da quadra; 
b) as dimensões reais do lote urbano; 
c) indicação precisa dos equipamentos publicos e outros elementos significativos 
existentes na testada do lote definidos em regulamento; 
d) As dimensões de passeio; 
e) Localização das arvores a serem implantadas quando for o caso. 
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 8 
II. planta de implantação, apresentando a construção no lote, contendo as cotas gerais, as 
amarrações com as divisas na escala necessária para permitir a perfeita visualização, 
identificação e compreensão do projeto; 
III. planta de cobertura com a indicação, quando houver, do caimento, da inclinação, da calha, 
do rufo e do tipo de telha a ser utilizada, sendo aceitas para esta, as escalas de 1:50 (um 
para cinqüenta), de 1:100 (um para cem), de 1:200 (um para duzentos) ou de 1:500 (um 
para quinhentos), de acordo com sua área de projeção; 
IV. no caso de planta de cobertura com inclinação variável, todas as declividades deverão ser 
indicadas nas plantas e nos cortes; 
V. planta baixa de cada pavimento a construir, incluindo o pavimento-tipo, quando for o caso, 
na escala 1:50 (um para cinqüenta) para todos os casos, admitindo-se a escala 1:100 (um 
para cem) no caso de edificações de grande porte, contanto que sejam acompanhadas dos 
pormenores essenciais em escala maior, determinando: 
a) as dimensões exatas de todos os compartimentos, inclusive dos vãos de iluminação, 
de ventilação, garagem e estacionamento; 
b) a finalidade de cada compartimento e de cada pavimento; 
c) os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais do terreno; 
d) a indicação das espessuras das paredes e as dimensões internas da obra; 
e) a projeção de cobertura em linha tracejada cotando a largura do beiral; 
f) a determinação da localização das peças dos banheiros, das cozinhas e das áreas de 
serviço; 
g) o sentido de abertura das portas. 
VI. cortes transversal e longitudinal, indicando a altura dos compartimentos, dos níveis dos 
pavimentos, dos peitoris e vergas das janelas, e dos demais elementos necessários à 
compreensão do projeto, na escala de 1:50(um para cinqüenta) para todos os casos, 
admitindo-se escala 1:100 (um para cem) no caso de edificação de grande porte, contanto 
que sejam acompanhadas dos pormenores essenciais em escala maior, sendo que: 
a) um dos cortes deverá mostrar a cozinha, os sanitários e a escada, quando houver; 
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 9 
b) nos cortes é obrigatória a especificação da estrutura do telhado com as suas dimensões 
reais; 
c) os cortes deverão representar a construção implantada no terreno natural, indicando 
aterro ou corte no terreno, sendo este tracejado. 
VII. elevação de todas as fachadas, na escala de 1:50 (um para cinqüenta) para todos os casos, 
admitindo-se a escala 1:100 (um para cem) no caso de edificações de grande porte, 
contanto que sejam acompanhadas dos pormenores essenciais em escala maior, com a 
indicação do revestimento externo; 
VIII. cálculo do movimento de terra com indicação de local de empréstimo e/ou bota-fora de 
material, nos casos que envolvam volumes superiores a 100m3; 
IX. gradil, escala 1:50 (um para cinqüenta), indicando o greide da via; 
X. no caso de reforma ou ampliação, deverá ser indicado no projeto o que será demolido, 
construído ou conservado, de acordo com a seguinte convenção: 
a) linha contínua e hachura para as partes existentes e a conservar; 
b) linha tracejada para as partes a serem demolidas; 
c) linha contínua para as partes a construir. 
XI. o projeto arquitetônico deverá estar identificado por selo com dimensões e conteúdo de 
acordo com o modelo definido em ato administrativo, localizado no canto inferior direito 
da prancha. 
Art. 11 - Sempre que julgar conveniente, poderá a Prefeitura Municipal exigir a apresentação de 
especificações técnicas e cálculos relativos a materiais a serem empregados, a elementos 
construtivos, a execução de sondagem do terreno, bem como a projetos de instalações elétricas e 
hidráulico-sanitárias, em escala que permitam a facilidade de leitura e o entendimento do 
conteúdo. 
Art. 12 - A Prefeitura Municipal terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data 
de entrada do processo, para se pronunciar quanto ao projeto apresentado. 
§ 1º - Todo projeto que contrariar os dispositivos deste Código será notificado o autor, para o 
devido esclarecimento, correção ou inclusão das omissões encontradas pela Prefeitura. 
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 10 
§ 2º – A partir da reapresentação do projeto com as devidas correções, será contado novo prazo 
de trinta dias úteis para nova análise. 
§ 3º – Será permitida apenas uma reavaliação por projeto, após a qual o interessado deverá 
protocolar novo pedido, caso não sejam sanadas todas as irregularidades apontadas na primeira 
análise, recolhido o respectivo preço público. 
§ 4º - No ato da análise, o analista de projetos deverá emitir parecer circunstanciado onde 
constem as inconformidades encontradas e o seu embasamento legal. 
§ 5º - É facultada a apresentação de estudo preliminar, para uma única consulta, ao Município, 
devendo o mesmo apresentar no ato do requerimento os documentos constantes dos inciso III e 
IV do artigo 11. 
Art. 13 - As modificações dos elementos geométricos essenciais de um projeto já aprovado só 
poderão ser executadas mediante novo requerimento, solicitando aprovação e expedição do 
respectivo Alvará. 
Art. 14 – São considerados elementos geométricos essenciais: 
I. a altura do edifício; 
II. os pés direitos; 
III. a espessura das paredes mestras; 
IV. as seções das vigas e dos pilares; 
V. as dimensões dos embasamentos; 
VI. as dimensões e as áreas dos pavimentos e compartimentos; 
VII. as dimensões das áreas das passagens; 
VIII. as posições das paredes externas; 
IX. a área e a forma da cobertura; 
X. as dimensões das saliências; 
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 11 
XI. as linhas e detalhes da fachada. 
Art. 15 - Prédios públicos e edificações de uso coletivo devem obrigatoriamente utilizar-se dos 
dispositivos da NBR 9050 da ABNT, ou outra que venha a substituí-la, que trata da 
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. 
CAPÍTULO III - DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS 
Art. 16 - Depende de licença, mediante a aprovação do respectivo projeto arquitetônico, a 
execução de toda e qualquer obra de construção, de reforma, de ampliação ou de demolição no 
município. 
Paragráfo único – No caso de demolição, será dispensada a apresentação de projeto. 
Art. 17 - O licenciamento da obra se dará por meio de expedição de Alvará de Construção e será 
concedido mediante o encaminhamento à Prefeitura devidamente protocolado dos seguintes 
elementos: 
I. requerimento solicitando licenciamento da obra onde conste: 
a) nome e assinatura do interessado e do profissional responsável pela execução das obras; 
b) prazo para a conclusão dos serviços. 
c) 1 (uma) via do projeto arquitetônico aprovado há menos de um ano, bem como 1 (uma) via 
do projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico aprovado, quando for o caso, com as 
devidas Anotações de Responsabilidade Técnica (ART); 
d) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente quitada referente a execução da 
respectiva obra; 
§ 1º - Não serão cobradas taxas de licenciamento de obras residenciais nos seguintes casos: 
I. para qualquer edificação a ser executada nos fundos do lote, com área de até 30m² (trinta 
metros quadrados); 
II. para a construção de muros e/ou gradis no alinhamento do logradouro público. 
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 12 
§ 2º - As exceções estabelecidas no parágrafo anterior não dispensam da obediência às 
disposições de natureza urbanística, constantes de legislação específica de uso do solo. 
Art. 18 - Independem de licença os serviços de reparo e substituição de revestimentos de muros, 
impermeabilização de terraços, substituição de telhas partidas, de calhas e de condutores em 
geral, e a construção de passeio no interior dos terrenos edificados. 
Parágrafo Único - Inclui-se neste artigo o barracão provisório para obra, desde que comprovada 
a existência de projeto aprovado para o local. 
Art. 19 - Não será expedida licença para qualquer obra em imóvel tombado e/ou em áreas onde 
existam ruínas ou quaisquer vestígios de edificação ou sítios arqueológicos e que possam ser 
considerados como patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental sem a prévia anuência do 
órgão federal, estadual ou municipal competente e dos conselhos municipais específicos. 
Art. 20 - Concedida a licença, a Prefeitura expedirá o respectivo Alvará de Construção e ou 
Demolição, mediante o pagamento das taxas devidas, contendo no mínimo os dados abaixo 
transcritos: 
I. nomes e CPF do interessado, do autor do projeto arquitetônico e do responsável técnico 
pela execução das obras ou da demolição; 
II. endereço do empreendimento; 
III. destinação de uso da edificação; 
IV. inscrição cadastral relativa ao imóvel; 
V. prazos para o início e término da obra; 
VI. área de construção; 
VII. área do terreno. 
VIII. Número Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no caso de demolição; 
IX. Número do processo de aprovação do projeto; 
X. Parâmetros urbanísticos conforme Anexo II da Lei de Uso e Ocupação do Solo; 
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 13 
XI. Zonas onde se enquadra o empreendimento conforme Anexo I da Lei de Uso Ocupação do 
Solo. 
 
Art. 21 - Os alvarás expedidos fixarão os prazos para início e conclusão das obras, findos os 
quais os interessados poderão solicitar sua revalidação,pelo mesmo prazo e por uma única vez, 
mediante solicitação do interessado, desde que a obra tenha sido iniciada. 
§ 1º - Considera-se obra iniciada o início da terraplanagem e/ou das fundações e dos baldrames 
nas construções novas ou a demolição das paredes nas reformas. 
§ 2º - O Alvará de Construção poderá ser revisto e tornado sem efeito pela administração, por ato 
de anulação, revogação, cassação ou prescrição, nos seguintes casos: 
I. obras não iniciadas no prazo de 06 (seis) meses contados de sua expedição; 
II. paralisação da obra por prazo superior a 12 (doze) meses sem comunicação do interessado; 
§ 3º - Nenhuma obra pode ser iniciada sem que o construtor responsável tenha enviado a 
Prefeitura, com pelo menos 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, a respectiva comunicação 
de inicio de obra, por meio dos trâmites administrativos da Prefeitura. 
§ 4º - Os prazos máximos para início e conclusão das obras, contados sempre a partir da data de 
concessão da licença, serão os seguintes: 
ÁREA (m²) INÍCIO CONCLUSÃO 
até 500 6 meses 12 meses 
de 501 até 1000 6 meses 18 meses 
de 1001 até 2.000 6 meses 24 meses 
de 2001 até 3.000 6 meses 30 meses 
mais de 3.000 6 meses 36 meses 
 
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 14 
§ 5º o interessado poderá requerer novo Alvará de Licença, obedecido ao disposto no caput e § 
4º deste artigo, devidamente embasado, o qual será encaminhado ao setor competente para 
análise e parecer, recolhido o respectivo preço publico. 
I – O requerimento será apreciado de acordo com a legislação atinente a espécie em vigor; 
II – É vedada a revalidação de Alvará de que trata este parágrafo. 
Art. 22 - O prazo estipulado no Alvará de Construção não será contado durante os seguintes 
impedimentos, devidamente comprovados: 
I. desocupação do imóvel por ação judicial; 
II. decretação de utilidade pública; 
III. calamidade pública; 
IV. quando justificados por decisões judiciais; 
V. no caso de exigência de licitação pública. 
VI. Na hipótese de paralisação da obra previstos no artigo 46. 
TÍTULO III - DO INÍCIO E DA CONCLUSÃO DA OBRA 
CAPÍTULO I - DA SEGURANÇA NA OBRA 
Art. 23 - Durante a execução da obra, é indispensável a adoção de medidas necessárias à 
proteção e segurança dos operários, dos pedestres, das propriedades vizinhas, dos logradouros 
públicos, dos equipamentos urbanos e do meio ambiente. 
Art. 24 - No preparo do terreno para a execução de obras, deverá ser verificada a existência, em 
área de logradouro publico, de instalações ou redes de serviços públicos, equipamentos de 
utilidade pública, arborização, obras pública, devendo, em caso de sua existência, ser tomadas as 
providências necessárias para evitar seu comprometimento. 
Art. 25 - Os barrancos e valas resultantes das escavações e movimentos de terra, com 
profundidade superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros), deverão conter: 
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 15 
I. escoramento dimensionado de acordo com as normas da ABNT, considerando a tipologia 
do terreno; 
II. rampas ou escadas para assegurar o rápido escoamento dos operários; 
III. muro de arrimo ou taludes tratados de forma a evitar deslizamentos; 
IV. proteção contra intempéries, durante o tempo que durar a execução dos arrimos ou taludes. 
Art. 26 - As obras de construção, demolição e reformas situadas no alinhamento ou dele 
afastadas serão dotadas de tapume executado de material resistente e bem ajustado, com altura 
mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros), havendo, quando necessário, uma proteção 
inclinada com ângulo de 45º (quarenta e cinco graus), atingindo até um ponto cuja projeção 
sobre o passeio diste do meio-fio, no máximo, a quarta parte da largura do passeio. 
§ 1º - Os tapumes serão construídos de forma a assegurar a largura mínima continua de 1,20m 
(um metro e vinte centímetros) como espaço livre para circulação de pedestres, devendo sempre 
ser medido a partir do meio fio podendo e a critério da fiscalização ocupar parte da pista de 
rolamento devidamente delimitado e sinalizado. 
§ 2º - Os tapumes serão apoiados no solo em toda a sua extensão. 
§ 3º - A numeração do imóvel deverá ser fixada no tapume de forma visível. 
§ 4º - Quando os tapumes forem instalados em terrenos de esquina, as placas de nomenclatura 
das vias serão neles afixadas, nas faces respectivas, de modo visível. 
§ 5º - Os tapumes não poderão causar prejuízo à arborização, aos aparelhos de iluminação 
pública, postes e outros elementos existentes nos logradouros. 
§ 6º - Retirados os andaimes e tapumes, o responsável técnico deverá executar no prazo máximo 
de 48 (quarenta e oito) horas a limpeza completa e geral da via pública e os reparos dos estragos 
por acaso verificados nos passeios e logradouros públicos, sob pena das sanções cabíveis. 
Art. 27 - Os andaimes deverão ficar dentro dos tapumes e oferecer condições de resistência e 
estabilidade tais que protejam os operários e transeuntes contra acidentes de acordo com a NR 
18, ou outra que vier a substituí-la. 
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 16 
Art. 28 - Cabe ao responsável pela obra cumprir e fazer cumprir as normas oficiais relativas à 
segurança e higiene e à ABNT, e estabelecer a sua complementação, em caso de necessidade ou 
de interesse local. 
Art. 29 - Enquanto durarem as obras, os profissionais responsáveis pelo projeto e pela execução 
serão obrigados a manter, em local visível, as placas regulamentares, com tamanho e indicações 
exigidas em regulamento. 
Parágrafo Único - As placas a que se refere o presente artigo são isentas de quaisquer taxas. 
Art. 30 - Do lado de fora dos tapumes não será permitida a ocupação de nenhuma parte de via 
pública, com materiais de construção e/ou entulhos, masseiras, dobras de ferro e assemelhados, 
devendo o responsável pela execução das obras manter a mesma em perfeitas condições de 
trânsito. 
§ 1º - Qualquer material depositado indevidamente na via pública será recolhido e só será 
restituído após o pagamento de taxas e multas regulamentares. 
§ 2º - As caçambas de recolhimento de materiais não poderão estar estacionadas nas áreas 
destinadas ao trânsito de pedestres. 
 
CAPÍTULO II - DO HABITE-SE 
Art. 31 - Uma vez concluída qualquer edificação, sua ocupação somente se dará após a 
concessão do respectivo Habite-se pela Prefeitura, expedido após verificação, em vistoria, da 
correta execução do projeto aprovado e licenciado, assim como das suas condições de uso e do 
cumprimento das demais exigências da legislação municipal. 
§ 1º - O Habite-se deverá ser solicitado pelo interessado, por meio de protocolo, cujos 
procedimentos serão regulamentados. 
§ 2º - Antes da emissão do Habite-se de toda e qualquer edificação, o órgão municipal 
competente deverá providenciar, obrigatoriamente, que os elementos de interesse da tributação 
municipal sejam transcritos no respectivo cadastro. 
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 17 
§ 3º - A concessão de Habite-se se fará com a ressalva de que persistirá a responsabilidade dos 
autores do projeto e dos construtores da obra nos termos do Código Civil Brasileiro e do Código 
de Defesa do Consumidor. 
§ 4º - Antes de serem feitas as vistorias de que trata este artigo, não serão permitidas a habitação, 
ocupação ou utilização da edificação, sob pena de multa e demais penalidades previstas neste 
Código. 
§ 5º - Será permitida, antes da vistoria, a instalação de máquinas, balcões, armários e prateleiras 
nas edificações destinadas às atividades econômicas, sem que possam, entretanto, funcionarantes da concessão do Habite-se. 
Art. 32 - No caso de discordância entre o projeto aprovado e a obra concluída, o responsável 
técnico deverá ser autuado de acordo com as disposições deste Código, sendo obrigado a 
regularizar a obra e, caso as alterações não possam ser aprovadas, proceder à demolição ou às 
modificações necessárias para a sua completa regularização. 
Art. 33 - Consideram-se obras ou serviços concluídos: 
I. instalações hidrosanitárias, elétricas, telefônicas e outras, devidamente executadas e 
interligadas às respectivas redes públicas, quando existir; 
II. edificações em condições de ocupação e devidamente numeradas, inclusive sub-unidade, 
de acordo com o projeto aprovado; 
III. passeios públicos executados ao longo do meio-fio, na área de influência do lote ou 
terreno, conforme as exigências técnicas do Município; 
IV. limpeza da obra e adjacências; 
V. instalação de caixa receptora de correspondência; 
VI. laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), 
quando couber; 
VII. plantio de árvore e gradil de proteção, conforme padrões estabelecidos pelo Município. 
VIII. A critério da fiscalização poderá ser solicitado ao interessado a apresentação de documento 
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emitido pela concessionária, atestando a adequação de sua instalação e interligação ao 
sistema público. 
Art. 34 - Será permitida a concessão de Habite-se parcial quando a edificação possuir partes que 
possam ser ocupadas ou utilizadas independentemente das partes ainda não concluídas, a critério 
do órgão técnico competente da Prefeitura. 
Art. 35 - Poderá ser concedido Habite-se em separado para cada bloco quando a construção 
possuir dois ou mais blocos dentro do mesmo lote ou terreno, desde que constituam unidades 
autônomas, de funcionamento independente, e preencham as condições de utilização, 
separadamente por bloco e as obras tenham sido liberadas por um único alvará. 
Art. 36 - Para concessão de Habite-se, o órgão competente da Prefeitura lavrará o Auto de 
Vistoria, após a constatação do cumprimento de todas as exigências legais, regulamentares e 
técnicas pertinentes. 
Art. 37 - A vistoria deverá ser efetuada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data do 
seu requerimento. 
Art. 38 - O Habite-se será concedido ou recusado dentro dos 15 (quinze) dias subseqüentes à 
vistoria a que se refere o artigo anterior. 
CAPÍTULO III - DA LICENÇA PARA DEMOLIÇÃO 
Art. 39 - Nenhuma demolição de edificação poderá ser efetuada sem requerimento prévio ao 
órgão competente do Município, que expedirá a Licença para Demolição, juntando ao processo a 
solicitação expressa e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente quitada. 
§ 1º - A licença para demolição será expedida juntamente com a licença para construção, quando 
for o caso. 
§ 2º - A licença para demolição estipulará as condições para a mesma, com relação a horário, 
prevenção de transtorno ao sossego público, empachamento de vias, dentre outros, observado 
também o Código de Posturas municipal. 
Art. 40 - As demolições de quaisquer construções só poderão ser executadas mediante: 
I. licença expedida pelo setor competente da Prefeitura; 
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II. pagamento de taxa respectiva; 
III. responsabilidade de um profissional legalmente habilitado no sistema CREA CONFEA. 
Art. 41 - Nenhum bem legalmente protegido pode ser demolido ou modificado sem a prévia 
anuência do órgão federal, estadual ou municipal competente e dos conselhos municipais 
específicos, devidamente fundamentado em laudo pericial. 
Art. 42 - Em qualquer demolição, os profissionais responsáveis ou proprietários, conforme o 
caso, adotarão todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos operários, do público, 
das benfeitorias, dos logradouros e das propriedades vizinhas, assim como para minimizar a 
emissão de poeira e outros poluentes. 
CAPÍTULO IV – DAS OBRAS PARALISADAS 
Art. 43 - A paralisação de obras deverá ser comunicada previamente ao órgão competente do 
Município, para efeito de suspensão do prazo de licença e adoção das demais medidas 
administrativas cabíveis. 
Art. 44 - Se a paralisação ocorrer por prazo superior a 60 (sessenta) dias, a construção deverá 
ter: 
I. todos os seus vãos fechados, de acordo com as determinações do órgão competente do 
Município; 
II. seus andaimes e tapumes removidos, quando construídos sobre o passeio em logradouro 
público. 
Art. 45 - O proprietário da obra paralisada será diretamente responsável pelos danos ou prejuízos 
causados ao Município e a terceiros, em decorrência desta paralisação. 
TÍTULO IV - DAS CONDIÇÕES GERAIS DAS EDIFICAÇÕES 
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 46 - Para que um lote possa receber edificação é necessário que ele se enquadre nas 
exigências relativas a ocupação e uso para a respectiva zona e faça parte de parcelamento 
aprovado pelo Município, nos termos da legislação federal, estadual e municipal. 
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Art. 47 - Na execução de toda e qualquer edificação, bem como na reforma ou ampliação, os 
materiais utilizados deverão satisfazer às normas compatíveis com o seu uso na construção, 
atendendo ao que dispõe a ABNT em relação a cada caso. 
§ 1° - Os coeficientes de segurança para os diversos materiais serão os fixados pela ABNT. 
§ 2° - Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros deverão 
atender aos mínimos exigidos pelas normas técnicas oficiais, quanto à resistência ao fogo e 
isolamento térmico e acústico. 
Art. 48 - Os projetos de construção e reforma de edificações deverão atender os padrões 
mínimos de segurança, conforto, salubridade, estética de que trata o presente Código e aplicar os 
seguintes conceitos básicos que visam a racionalizar o uso de energia elétrica nas edificações: 
I. escolha de materiais construtivos adequados às condições climáticas externas; 
II. adoção de iluminação e ventilação naturais, ressalvando os casos específicos e/ou 
especiais. 
CAPÍTULO II – DOS COMPONENTES BÁSICOS 
Art. 49 - Os componentes básicos de uma edificação deverão apresentar resistência ao fogo, 
isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústicos, estabilidade, acessibilidade e 
impermeabilidade adequadas à função e porte da edificação, de acordo com as normas técnicas, e 
especificados e dimensionados por profissional habilitado. 
Seção I – Das Fundações e Estruturas 
Art. 50 - A fundação, qualquer que seja o seu tipo, deverá ficar situada inteiramente nos limites 
do lote, não podendo, em nenhuma hipótese, avançar sobre o passeio do logradouro ou sobre os 
imóveis vizinhos. 
§ 1º - A execução de fundação e estruturas deve ser feita em acordo com a ABNT. 
§ 2º - NA execução de fundações e estruturas que promovam vibrações em imóveis vizinhos 
deverá ser protocolado previamente ao setor competente da Prefeitura, laudo de vistoria 
circunstanciado, com registro fotográfico e respectiva ART quitada, sendo o proprietário 
responsável por eventuais danos causados a terceiros. 
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SEÇÃO II – Das Paredes e dos Pisos 
Art. 51 – As paredes e pisos que constituírem divisa entre unidades distintas deve ser executado 
com garantia de isolamento acústico de acordo com a ABNT. 
Art. 52 - Serão consideradas paredes externas aquelas voltadas para fossos de ventilação e 
iluminação. 
Art. 53 - Os pisos de banheiros, cozinhas, áreas de serviço e depósitos de lixo, quando houver, 
deverão ser revestidoscom material impermeável, resistente, antiderrapante, lavável e de fácil 
limpeza. 
Parágrafo Único - As paredes deverão respeitar os mesmos parâmetros de revestimento até a 
altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros). 
Art. 54 - As paredes serão completamente independentes das edificações já existentes na linha 
da divisa do lote urbano. 
SEÇÃO III – Da Cobertura 
Art. 55 - As coberturas serão completamente independentes das edificações vizinhas já 
existentes na linha da divisa do lote urbano. 
§ 1º - A cobertura, quando comum a edificações agrupadas horizontalmente, será dotada de 
estrutura independente para cada unidade autônoma, de forma que haja independência entre as 
unidades. 
§ 2º - As águas pluviais provenientes das coberturas deverão escoar dentro dos limites do lote, 
não sendo permitido o lançamento diretamente sobre os lotes vizinhos ou no logradouro. 
§ 3º - Quando não for possível o escoamento dentro do próprio terreno, pela sua declividade, as 
águas pluviais serão escoadas através dos lotes inferiores, ficando as obras de canalização às 
expensas do interessado e executadas nas faixas lindeiras às divisas. 
Art. 56 - Nas coberturas deverão ser empregados materiais impermeáveis e resistentes à ação 
dos agentes atmosféricos. 
Art. 57 - As coberturas deverão apresentar soluções de isolamento térmico e acústico em função 
dos materiais empregados. 
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SEÇÃO IV – Dos Corredores, das Escadas, das Rampas e dos Elevadores 
Art. 58 - Consideram-se espaços de circulação as escadas, as rampas e os corredores que se 
subdividem em dois grupos: 
I. privativo: os que se destinam a uso interno de unidades autônomas ou a acesso aos 
compartimentos de uso secundário e eventual das edificações em geral, devendo observar a 
largura mínima de 0,90m (noventa centímetros); 
II. coletivo: os que se destinam ao uso público ou coletivo, devendo observar as dimensões 
prevista nas normas da ABNT e do Corpo de Bombeiros. 
Art. 59 - Nos edifícios residenciais unifamiliares os corredores de circulação apresentarão 
obrigatoriamente: 
I. largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) para corredores com até 5m (cinco metros) 
de comprimento; 
II. largura mínima de 1m (um metro) para corredores com mais de 5m (cinco metros) de 
comprimento; 
III. para corredores com mais de 5m (cinco metros), exige-se iluminação e ventilação na 
proporção de 1/20 (um vinte avos) da área do piso. 
Parágrafo Único – Será permitida iluminação e ventilação zenital em corredores. 
Art. 60 - Nas habitações coletivas e comerciais consideram-se corredores principais os que dão 
acesso às diversas unidades dos edifícios, sendo que: 
I. em nenhuma hipótese será permitida largura mínima livre inferior a 1,20m (um metro e 
vinte centímetros); 
II. a iluminação e ventilação devem obedecer a relação de 1/20 (um vinte avos) da área do 
piso quando a área for igual ou superior a 10m² (dez metros quadrados). 
III. Deverão ser observadas as dimensões previstas nas normas da ABNT e do Corpo de 
Bombeiros. 
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 23 
Art. 61 - Nas escadas, os degraus deverão estar dispostos de tal forma que assegurem passagem 
com altura livre de 2,10m (dois metros e dez centímetros), espelho (h) entre 16cm (dezesseis 
centímetros) e 18cm (dezoito centímetros) e piso (p) entre 28cm (vinte e oito centímetros) e 
32cm (trinta e dois centímetros), segundo a proporção dada pela fórmula: 
63 ≤ 2h + p ≤ 64 
Art. 62 - As escadas curvas quando de uso residencial unifamiliar: a largura mínima dos degraus 
será de 15 cm (quinze centímetros) na borda interna e 25 cm (vinte e cinco centímetros) na linha 
de trânsito, medida da linha do piso a uma distância de 50 cm (cinqüenta centímetros) da borda 
interna; 
Art. 63 - As escadas em caracol devem ter, pelo menos, 1,40m (um metro e quarenta 
centímetros) de diâmetro, em projeção horizontal da escada, não devendo ainda ter menos de 
30cm (trinta centímetros) na parte mais larga do piso de cada degrau. 
Art. 64 – Os projetos dos corredores, das escadas e das rampas deverão estar em conformidade 
com as normas da ABNT NBR 9050, que dispõe sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, 
espaços e equipamentos urbanos e NBR 9077, que dispõe sobre saídas de emergência em 
edificações, bem como com as normas de prevenção e combate a incêndio editadas pelo Corpo 
de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), além do estabelecido neste 
Código. 
Art. 65 - Será obrigatória a instalação de elevador nas edificações acima 03 (três) pavimentos. 
Art. 66 - Quando, necessariamente, a edificação tiver mais de 1 (um) elevador, as áreas de 
acesso de cada par de elevadores devem estar interligadas entre si e com as escadas em todos os 
pisos. 
Art. 67 - O sistema mecânico de circulação vertical (número de elevadores, cálculo de tráfego e 
demais características) está sujeito à normas técnicas da ABNT, e sua instalação far-se-á sob 
orientação de um responsável técnico legalmente habilitado. 
SEÇÃO V – Dos Vãos de Passagem e das Portas 
Art. 68 - Em todas as edificações os vãos de passagens e as portas de uso privativo, à exceção 
dos banheiros e dos lavabos, deverão ter vão livre mínimo de 0,70m (setenta centímetros). 
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 24 
Art. 69 - As portas de acesso das edificações destinadas a abrigar atividades industriais 
comerciais, educacionais, locais de reunião de público e prestação de serviço deverão ser 
dimensionadas de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas 
Gerais (CBMMG) e normas técnicas da ABNT. 
SEÇÃO VI – Dos Pés-Direitos 
Art. 70 - As construções em suas áreas internas deverão possuir pé-direito mínimo de 2,70m 
(dois metros e setenta centímetros), podendo haver rebaixamento máximo de 0,30m (trinta 
centímetros) nos banheiros, nas cozinhas e nas áreas onde haja necessidade de passagem de 
tubulação sob a laje do pavimento superior. 
§ 1º - Nas áreas abertas, nos abrigos, nos terraços, nas varandas, nas áreas de serviço e de lazer o 
pé-direito deve ser no mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros); 
§ 2º - No caso de coberturas inclinadas o pé-direito minino deve ser de 2,70m (dois metros e 
setenta centímetros) no ponto médio de sua largura, não podendo ser inferior a 2,40m (dois 
metros e quarenta centímetros) na extremidade mais baixa; 
§ 3º - As garagens cobertas e abrigo para veículos terão pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros 
e vinte centímetros), medidos sob as vigas por ventura existentes. 
Art. 71 - As edificações destinadas à indústria e ao comércio, à prestação de serviços e ensino 
em geral deverão ter pé-direito mínimo de: 
I. 3,20m (três metros e vinte centímetros), quando a área do compartimento for até 25m² 
(vinte e cinco metros quadrados). 
II. 4m (quatro metros), quando a área do compartimento exceder 25m² (vinte e cinco metros 
quadrados). 
III. 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros) no caso de loja com sobreloja,sendo que a 
sobreloja deverá ter pé-direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros). 
Art. 72 - As galerias comerciais deverão ter pé-direito mínimo de 4m (quatro metros). 
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 25 
SEÇÃO VII – Das Marquises e dos Balanços 
Art. 73 – As edificações que possuírem afastamento frontal poderão apresentar balanços e ou 
marquises que atendam as seguintes exigências: 
I. não ocultem ou prejudiquem elementos de informação, sinalização ou instalação elétrica; 
II. sejam executadas de material durávele incombustível, dotadas de calhas e condutores para 
águas pluviais que passem sob o passeio até alcançar a sarjeta; 
III. respeitem obrigatoriamente os requisitos previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo ou 
por lei especial. 
IV. Esteja a uma altura mínima de 3 (três) metros em relação ao nível do meio fio. 
Parágrafo Único - É vedada a construção ou ampliação de balanços e/ou marquises, nas 
edificações já existentes na data de publicação desta lei situadas no alinhamento do logradouro 
público, ou que possuam afastamento do alinhamento inferior ao determinado na lei de Uso e 
Ocupação do Solo, 
SEÇÃO VIII – Das Instalações Hidráulicas 
Art. 74 - Toda edificação deverá possuir instalações hidráulicas e reservatório de água de acordo 
com este Código, com o Código de Posturas e legislação pertinente. 
Art. 75 - As instalações e os equipamentos hidráulicos das edificações serão projetados, 
calculados e executados tendo em vista a segurança, a higiene e o conforto dos usuários, de 
acordo com as normas técnicas oficiais. 
§1º - As instalações de aparelhos sanitários deverão ser proporcionais ao número e tipo de 
usuários, conforme as normas previstas na ABNT. 
§2º - Os compartimentos de instalações sanitárias não terão aberturas diretas para cozinhas ou 
para qualquer outro cômodo onde se desenvolva processo de preparo e manipulação de 
medicamentos ou de produtos alimentícios. 
Art. 76 - As instalações hidrossanitárias deverão obedecer aos seguintes dispositivos específicos, 
além das disposições previstas em regulamento: 
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I. As edificações localizadas nas áreas onde houver sistema de esgotamento sanitário com 
rede coletora deverão ter seus esgotos interligados ao mesmo. 
 II - As edificações localizadas nas áreas onde não houver sistema de tratamento dos esgotos 
sanitários deverão apresentar solução para disposição final das águas servidas, que consiste em 
fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro. 
Parágrafo Único - É proibida a construção de fossas em logradouros públicos. 
Art. 77 - As edificações que possuírem instalações para banho, deverão privilegiar o uso de 
coletor solar, para abastecimento de água quente. 
SEÇÃO IX – Das Instalações Elétricas 
Art. 78 - As instalações elétricas para fins de iluminação deverão obedecer aos seguintes 
dispositivos específicos: 
I. todos os compartimentos edificados deverão dispor de comandos para acender e apagar 
seus pontos de iluminação; 
II. os pontos de comando a que se refere o inciso anterior deverão estar localizados 
preferencialmente nas proximidades do local de acesso ao compartimento. 
III. as medidas de que tratam os incisos anteriores não serão adotadas nos espaços de uso 
público, cujo controle da iluminação não deve ser realizado pelos usuários, de modo a 
garantir a segurança da coletividade; 
IV. atender às normas da ABNT especifica. 
SEÇÃO X – Das Instalações de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 
Art. 79 - As instalações de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) deverão atender as normas técnicas 
oficiais, a legislação municipal vigente e as normas especiais emanadas de autoridades 
competentes. 
Art. 80 - Todas as edificações de uso geral ou específico, exceto as de uso unifamiliar, edifícios 
garagem e edifícios de salas, deverão dispor de instalação permanente de gás combustível, 
devendo observar as normas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais 
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(CBMMG), da Agencia Nacional de Petróleo (ANP), da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), a legislação municipal e outras atinentes ao tema. 
Art. 81 - As instalações para o armazenamento de recipientes de gás devem obedecer as normas 
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), da Agencia Nacional de 
Petróleo (ANP), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a legislação municipal e 
outras atinentes ao tema. 
SEÇÃO XI – Das Instalações Especiais 
Art. 82 - Os aparelhos de ar condicionado deverão ser instalados sem prejuízo dos coeficientes 
mínimos de iluminação e ventilação dos compartimentos estabelecidos neste Código. 
Art. 83 - É obrigatória a instalação de pára-raios, de acordo com as normas técnicas específicas e 
a legislação pertinente. 
SEÇÃO XII – Das Construções Especiais 
Art. 84 - As chaminés serão localizadas de tal maneira que o fumo, fuligem, odores ou resíduos 
que possam expelir não incomodem os vizinhos, exigindo-se a instalação de dispositivos que 
evitem tais inconvenientes, quando necessários, de acordo com as normas técnicas e legislação 
especificas. 
Parágrafo Único – É vedada a construção de chaminé para uso residencial com afastamento 
inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas dos lotes circunvizinhos. 
Art. 85 - Os containers e reservatórios elevados deverão guardar o afastamento mínimo de 3m 
(três metros) das divisas e do alinhamento do terreno quando sua altura for inferior a 15m 
(quinze metros) 
Parágrafo Único - Quando se tratar de altura superior a 15m (quinze metros) o afastamento 
mínimo necessário das divisas laterais e de fundo será de 1/5 (um quinto) de sua altura, sem 
prejuízo das exigências da Lei de Uso e Ocupação do Solo. 
Art. 86 - A instalação de antenas transmissoras, microcélulas e equipamentos afins dependerá de 
aprovação do órgão municipal competente, sem prejuízo das medidas mitigadoras ambientais, 
além das exigências contidas neste Código e demais normas aplicáveis. 
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 28 
§ 1º - Fica vedada a instalação de antenas transmissoras, microcélulas e equipamentos afins com 
estrutura em torre ou similar em Área de Proteção Especial, Parque Estadual, Parque Municipal, 
Reserva Particular do Patrimônio Natural, Reserva Particular Ecológica e Zona de Preservação 
Ambiental. 
§ 2º - Em situações de relevante interesse público, poderá ser admitida, pelo órgão ambiental 
competente, a instalação de equipamentos de telecomunicações nas áreas a que se refere o §1º do 
presente artigo, mediante a completa mitigação dos impactos paisagísticos e ambientais. 
Art. 87 - A localização, instalação e operação de antenas de telecomunicações com estrutura em 
torre ou similar obedecerão às determinações contidas neste Código, entendendo-se por 
estruturas verticais similares à de torre, as estruturas destinadas exclusivamente à instalação de 
antenas radiobase para sistemas de telecomunicações. 
Parágrafo Único - Para efeito desta Lei, as estruturas verticais com altura superior a 10m (dez 
metros) são consideradas como estrutura similar à de torre. 
Art. 88 - Para implantação e operação dos equipamentos aqui tratados, serão adotadas as 
recomendações técnicas publicadas pela Comissão Internacional para Proteção Contra Radiações 
Não Ionizantes (ICNIRP) ou outra que vier a substituí-la, em conformidade com as orientações 
da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). 
Parágrafo único - Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, serão realizadas 
medições e elaborado laudo radiométrico, conforme requisitos mínimos estabelecidos pelos 
órgãos competentes, além daquelas estabelecidas neste Código. 
Art. 89 - Visando à proteção da paisagem urbana, serão observados os seguintes parâmetros de 
distanciamento mínimo: 
I. 500m (quinhentos metros) a partir do eixo da base de uma torre ou poste para outra; 
II. 30m (trinta metros) a partir do ponto de emissão de radiação, na direção de maior ganho da 
antena, de qualquer ponto de edificação existente em imóveis vizinhos que se destinem à 
permanência de pessoas, salvonos casos de utilização de microcélulas; 
III. 5m (cinco metros) do alinhamento frontal e das divisas laterais e de fundos, a partir do eixo 
da base da torre ou poste em relação à divisa do imóvel ocupado; 
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 29 
IV. a projeção vertical sobre o terreno, de qualquer elemento da Estação de Rádio-Base (ERB) 
ou estação de transmissão, incluindo torre e antenas, em relação às divisas laterais e de 
fundo, não poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), respeitando o 
respectivo afastamento ao alinhamento frontal. 
Parágrafo único - Poderão ser licenciadas instalações de equipamentos de telecomunicações, 
desobrigadas das limitações previstas neste artigo, nos casos de impossibilidade técnica para 
prestação dos serviços, compatíveis com a qualidade exigida, devidamente justificada junto aos 
órgãos municipais de licenciamento, mediante laudo da ANATEL ou de entidade de notória 
especialização em telecomunicações. 
Art. 90 - A instalação dos equipamentos de transmissão, containers e antenas no topo de 
edifícios é admitida desde que: 
I. as emissões de ondas eletromagnéticas não sejam direcionadas para o interior da edificação 
na qual se encontram instaladas; 
II. sejam garantidas condições de segurança para as pessoas que acessarem o topo do edifício; 
III. seja promovida a harmonização estética dos equipamentos de transmissão, containers e 
antenas com a respectiva edificação. 
Art. 91 - A instalação de estrutura vertical para suporte de antenas deverá seguir normas de 
segurança, mantendo suas áreas devidamente isoladas e aterradas, conforme as prescrições da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) garantindo que os locais expostos à radiação 
não ionizante, na área considerada ocupacional, sejam sinalizados com placas de advertência. 
Parágrafo Único - As placas de advertência deverão estar em local de fácil visibilidade, seguir 
padrão estabelecido pelo poder público e conter nome do empreendedor, telefone para contato, 
nome e qualificação do profissional responsável e número da licença. 
Art. 92 - O empreendedor deverá apresentar laudo radiométrico da situação a ser licenciada 
dentro de um raio de 100m (cem metros). 
§ 1º - Deverão ser realizadas pelo menos duas medições de modo que a primeira identifique a 
situação preexistente e a segunda avalie as condições do local com a incorporação da radiação 
emitida pela nova estação. 
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 30 
§ 2º - As medições requeridas para o laudo citado no caput deste artigo deverão ser formalmente 
comunicadas ao órgão municipal competente, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, para 
possível acompanhamento. 
§ 3º - Somente durante as medições exigidas e comunicadas previamente, será permitido o 
funcionamento do sistema, não sendo permitida, em nenhuma outra hipótese, a operação sem o 
licenciamento ambiental devidamente outorgado. 
 
§ 7º - Prédios utilizados como sede de escolas, creches, hospitais e clínicas onde se internem 
pacientes ou locais onde se verifique grande concentração de pessoas serão, obrigatoriamente, 
pontos de medição. 
§ 8º - O laudo radiométrico resultante das medições deverá ser elaborado por engenheiro 
especialista em radiação eletromagnética, com registro no Conselho Regional de Engenharia, 
Arquitetura a Agronomia (CREA/MG) e acompanhado da respectiva Anotação de 
Responsabilidade Técnica (ART). 
Art. 93 - As piscinas de acesso público obedecerão às seguintes prescrições: 
I. constarão de um tanque, sistema de circulação ou de recirculação, filtros, chuveiros, 
vestiários e conjunto de instalações sanitárias; 
II. os tanques deverão satisfazer aos seguintes requisitos minimos: 
a) seu revestimento interno das paredes e do fundo deverá ser de material impermeável de 
superfície lisa e lavável; 
b) o fundo terá uma declividade conveniente, não sendo permitidas mudanças bruscas, até 
a profundidade de 2m (dois) metros; 
c) a limpeza da água deve permitir que o fundo possa ser visto com nitidez da borda da 
piscina. 
Art. 94 - Os lava-pés, quando existentes, deverão ser mantidos com água clorada, com 
renovação, com uma lâmina líquida de 0,20m (vinte centímetros), no mínimo. 
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SEÇÃO XIII – Dos Muros e dos Passeios 
Art. 95 - Compete ao proprietário a construção, a reconstrução e a conservação dos passeios em 
toda a extensão das testadas do terreno, edificado ou não, desde que o logradouro público possua 
meio-fio executado e concluído. 
I. nos passeios com largura superior a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) 
obrigatoriamente deverá haver faixa com largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros) 
destinada a área verde garantindo as condições de permeabilidade e melhorando as 
condições ambientais da região. 
II. a área verde citada no inciso anterior não poderá ocasionar o empachamento da via pública 
garantindo o bem estar, a segurança e acessibilidade do transeunte, devendo a mesma 
situar-se no mesmo nível do restante do passeio. 
III. nos passeios com largura inferior a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) é facultado 
ao proprietário do imóvel a adoção de medidas que propiciem a maior permeabilidade do 
solo devendo a solução ser apresentada previamente ao município para aprovação. 
IV. será obrigatório em todo passeio público a destinação de área com dimensões mínimas de 
0,80m X 0,80m (cinqüenta centímetros por cinqüenta centímetros) para plantio de árvore, 
devendo haver o mínimo de uma árvore para cada 6m (seis metros) de testada. 
§ 1º - Os passeios deverão apresentar uma declividade máxima de 5% (cinco por cento) do 
alinhamento do terreno para o meio-fio. 
§ 2º - Os passeios deverão ser executados acompanhando a declividade natural do logradouro, 
não sendo permitida a construção de degraus, tanto no sentido transversal como no longitudinal e 
nem nas junções de segmento destes entre vizinhos e nos locais de acesso de veículos. 
§ 3º - O piso do passeio deverá ser de material resistente e antiderrapante. 
§ 4º - O escoamento de águas pluviais do terreno para a sarjeta dos logradouros públicos deverá 
ser feito mediante condutores sob os passeios. 
§ 5º - Todos os passeios deverão possuir rampa de acesso junto às faixas de travessia de acordo 
com a NBR 9050 da ABNT, com sinalização tátil de alerta nos rebaixamentos. 
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§ 6o - Poderá o Poder Executivo editar normas especificando a descrição do material a ser 
adotado nos passeios, a serem executados ou reconstruídos. 
§ 7o – Nas entradas de garagens, oficinas, autopostos de combustíveis, de lubrificação e lavagem 
de veículos e assemelhados, os passeios não deverão sofrer desníveis em mais de 50 cm 
(cinqüenta centímetros) de sua largura, adaptando-se, nos locais correspondentes, aos meios-fios 
rampeados. 
§ 8o – A identificação das entradas e saídas de postos de gasolina e abastecimento de 
combustíveis, oficinas, estacionamentos e/ou garagens de uso coletivo, far-se-á: 
I. em vias urbanas, nos postos de gasolina e abastecimento de combustíveis, as entradas e 
saídas deverão ter identificação física, com rebaixamento do meio-fio, deixando uma 
rampa com declividade suficiente à livre circulação de pedestres e/ou portadores de 
necessidades especiais, sendo que, nas quinas do rebaixamento, serão aplicados zebrados 
nas cores preta e amarela e as entradas e saídas serão obrigatoriamente identificadas por 
sinalização vertical e horizontal. 
II. em vias urbanas, as oficinas, estacionamentos e/ou garagensde uso coletivo, as entradas e 
saídas, além do rebaixamento da guia ou meio-fio do passeio, deverão ser identificadas 
pela instalação, em locais de fácil visibilidade e audição aos pedestres, de dispositivo que 
possua sinalização com luzes intermitentes na cor amarela, bem como emissão de sinal 
sonoro; 
III. nas vias rurais deverão estar em conformidade com as normas de acesso elaboradas pelo 
órgão executivo rodoviário ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. 
IV. nas vias urbanas, a sinalização mencionada no presente parágrafo, deverá estar em 
conformidade com o Código de Posturas, assim como outros dispositivos legais 
relacionados ao assunto. 
§ 9o – Para os postos de gasolina e abastecimentos de combustíveis, oficinas e/ou garagens de 
uso coletivo e ou assemelhados instalados em esquinas de vias urbanas, o passeio será mantido 
inalterada até uma distância mínima de 5m (cinco metros) para cada lado, contados a partir do 
vértice do encontro das vias. 
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Art. 96 - São obrigatórias e compete aos seus proprietários a construção, a reconstrução e a 
conservação dos muros em toda a extensão das testadas dos lotes, de modo a impedir o acesso 
do público no interior dos mesmos em sua divisa com o alinhamento, com vedação de, no 
mínimo, 1,80m (um metro e oitenta centímetros) de altura, medida em relação ao passeio. 
§ 1º - O fechamento de que trata este artigo poderá ser feito com qualquer material admitido pelo 
Município em regulamento e não poderão exceder o alinhamento da testada do lote urbano. 
§ 2º - O material a ser usado no fechamento deverá ser capaz de impedir o carreamento de 
material do lote para o logradouro público. 
§ 3º - No muro, deverá ser previsto um acesso ao interior do imóvel. 
Art. 97 - O Município poderá exigir dos proprietários a construção de muros de arrimo e de 
proteção sempre que houver desnível entre o terreno e o logradouro público ou quando houver 
desnível entre os lotes que possam ameaçar a segurança pública. 
Art. 98 - Em lotes situados em esquina, nenhum elemento construtivo do muro poderá avançar 
no espaço definido pela projeção horizontal de um triângulo isósceles cuja hipotenusa seja igual 
a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros), sendo que este triângulo deverá ter o vértice 
comum coincidente com a esquina. 
Parágrafo Único: - O presente artigo aplica-se a lotes situados em logradouros cujo passeio 
tenha largura igual ou inferior a 3m (três metros). 
CAPÍTULO III – DOS COMPARTIMENTOS 
SEÇÃO I – Da Classificação dos Compartimentos 
Art. 99 - Os compartimentos das edificações, conforme sua destinação, serão classificados em: 
I. compartimentos de permanência prolongada; 
II. compartimentos de permanência transitória; 
III. compartimentos de utilização especial; 
IV. compartimentos sem permanência. 
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Art. 100 - Os compartimentos de permanência prolongada são aqueles destinados a atividades de 
trabalho, estar, repouso, preparo e consumo de alimentos, e lazer, que exigem permanência 
confortável por tempo longo ou indeterminado. 
Parágrafo Único - São considerados compartimentos de permanência prolongada, entre outros, 
os seguintes: 
I. os dormitórios, quartos e salas em geral; 
II. as cozinhas e copas; 
III. as lojas e sobrelojas, escritórios, oficinas e indústrias; 
IV. as salas de aula, estudos, bibliotecas, laboratórios didáticos; 
V. as enfermarias e ambulatórios; 
VI. os refeitórios, bares e restaurantes; 
VII. os locais fechados destinados à prática esportiva. 
 
Art. 101 - Os compartimentos de permanência transitória são os de uso definido, ocasional ou 
temporário, destinados a atividades de circulação e acesso de pessoas, higiene pessoal, depósitos 
para guarda de materiais, utensílios ou peças, troca, guarda ou lavagem de roupas, serviços de 
limpeza, caracterizando espaços habitáveis de permanência confortável por tempo determinado. 
Parágrafo Único: São considerados compartimentos de permanência transitória, entre outros, os 
seguintes: 
I. as escadas e rampas, bem como seus respectivos patamares; 
II. o hall de elevadores e corredores de passagens; 
III. os banheiros, lavabos e instalações sanitárias; 
IV. os depósitos domiciliares, vestiários, rouparias; 
V. as lavanderias domiciliares, áreas de serviço e quarto de vestir. 
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Art. 102 - Os compartimentos de utilização especial são aqueles que apresentam características e 
condições adequadas à sua destinação especial. 
§ 1º - São considerados compartimentos de utilização especial, entre outros, os seguintes: 
I. os auditórios, anfiteatros, museus e galerias de arte; 
II. os cinemas, teatros e salas de espetáculos; 
III. os centros cirúrgicos e salas de Raios-X; 
IV. as salas para computadores, transformadores e telefonia; 
V. os locais para duchas e saunas; 
VI. as garagens e galpões para estocagem. 
Art. 103 - Os compartimentos sem permanência são aqueles que, pela sua finalidade específica, 
não comportam permanência humana ou habitabilidade, tais como: 
I. as adegas e porões; 
II. as câmaras escuras; 
III. as caixas-fortes; 
IV. as câmaras frigoríficas. 
V. Deposito de material de limpeza (DML) 
VI. Instalações para armazenamento provisório de resíduos. 
Art. 104 - É obrigatória a existência de instalações adequadas para armazenamento provisório 
dos resíduos nas residências multifamiliares, edifícios comerciais, industriais, condomínios e 
assemelhados, de acordo com legislação específica que regulamenta o tema, assim como caixas 
receptoras de correspondência postal. 
Parágrafo único: À instalação para armazenamento provisório dos resíduos atenderá aos 
seguintes requisitos mínimos: 
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I. ser dotado de dispositivos para limpeza e lavagem; 
II. ter as paredes revestidas de azulejo ou material equivalente; 
III. ser dotado de ventilação e porta vedante; 
IV. ser dotado de piso impermeabilizado com a necessária declividade, com ralos sifonados e 
tampa para fechamento hídrico, nos termos deste Código e legislação especifica 
V. não se comunicar com nenhum compartimento de permanência prolongada. 
VI. Deposito de material de limpeza (DML) 
 
SEÇÃO II – Da Acústica 
Art. 105 - Deve-se buscar a garantia de qualidade acústica nos compartimentos. 
§ 1º - Deve-se evitar, sempre que possível, a instalação de torneiras e descargas na face oposta 
das paredes dos compartimentos de repouso. 
§ 2º - Recomenda-se: 
I. situar compartimentos classificados como “ruidosos” pela natureza de suas atividades em 
locais da edificação onde existam outras fontes de ruído; 
II. garantir privacidade acústica entre ambientes de unidades distintas, através de construção 
de parede cujos materiais se enquadrem na garantia de classe de transmissão sonora 
SEÇÃO III - Da Iluminação e Ventilação 
Art. 106 - Os compartimentos das edificações destinadas às atividades humanas deverão ter 
iluminação e ventilação naturais, através de aberturas voltadas diretamente para espaço aberto 
exterior. 
Parágrafo Único - Para efeito de ventilação dos compartimentos, as aberturas deverão ser 
dotadas de dispositivos que permitam a renovação do ar em pelo menos 50% (cinqüenta por 
cento) da área exigida para iluminação. 
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Art. 107 - Em nenhuma hipótese poderá existir aberturas em paredes levantadas sobre as divisas 
dos lotes, bem comoa menos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas. 
Art. 108 – As aberturas de compartimento de permanência prolongada, quando confrontantes, 
em economias distintas, não poderão ter, entre elas, distancia inferior a 3 metros (três metros), 
embora sejam da mesma edificação. 
Art. 109 - A profundidade máxima admitida como iluminada naturalmente para os 
compartimentos das edificações corresponde a 2 (duas) vezes a altura do ponto mais alto do vão 
de iluminação do compartimento. 
Parágrafo Único - A profundidade máxima poderá ser diferente daquela estabelecida no caput 
deste artigo, desde que seja garantido, com luz natural, o mínimo determinado pela NBR 5413 da 
ABNT para o tipo de ambiente. 
SEÇÃO IV – Das Dimensões das Aberturas 
Art. 110 - O total da superfície das aberturas destinadas a iluminar e ventilar um compartimento 
se relaciona com a área de seu piso e não poderá ser inferior a: 
 
 
 
 
 
ÁREA MÍNIMA TOTAL DOS VÃOS 
ABERTOS 
NATUREZA DO 
COMPARTIMENTO Dando 
diretamente para 
o exterior 
Dando para focos de iluminação, 
sob varandas cobertas, alpendres 
ou pórticos com mais de 1,00m 
de largura 
De permanência prolongada em geral 
exceto para lojas, sobrelojas, galpões e 
similares 
1/6 1/5 
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De permanência prolongada 
exclusivamente para lojas, sobrelojas, 
galpões e similares 
1/10 1/8 
De utilização transitória 1/8 1/6 
Garagens coletivas 1/16 1/14 
 
§ 1º - Excluem-se da obrigatoriedade deste artigo os seguintes casos: 
I. os corredores e passagens com extensão máxima de até 5m (cinco metros) e largura 
máxima de 1,20m (um metro e vinte centímetros); 
II. o quarto de vestir (closet) com área total ou inferior a 5m² (cinco metros quadrados); 
III. as escadas em edificações unifamiliar de até 2 (dois) pavimentos; 
IV. os depósitos com área igual ou inferior a 3m² (três metros quadrados). 
§ 2º - Em nenhuma hipótese, a área das aberturas destinadas a iluminar qualquer compartimento 
deverá ser inferior a 0,25m² (vinte e cinco centímetros quadrados). 
Art. 111 - Não serão considerados iluminados cômodos cujas aberturas dêem para áreas nas 
quais as coberturas externas ultrapassem 3m (três metros), exceto quando o pé direito mínimo de 
tais áreas seja igual ou superior a 3m (três) metros e não ultrapassem 4m (quatro metros) para 
tais coberturas. 
Art. 112 - Os compartimentos especiais que, em face das suas características e condições 
vinculadas à destinação, não devem ter aberturas diretas para o exterior, ficam dispensados das 
exigências desta seção, devendo, contudo, apresentar, conforme a função ou atividade neles 
exercidas, condições adequadas segundo as normas técnicas oficiais de iluminação e ventilação 
por meios especiais, bem como, se for o caso, controle satisfatório de temperatura e de grau de 
umidade do ar. 
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SEÇÃO V – Dos Fossos de Iluminação e Ventilação 
Art. 113 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão dispor de vãos para 
iluminação e ventilação abrindo para o exterior da construção podendo estes estar voltados para 
varandas, terraços e alpendres, desde que respeitadas as condições previstas neste Código. 
Art. 114 - Será admitida a ventilação indireta ou forçada dos compartimentos sanitários para 
qualquer tipo de edificação. 
§ 1º - A ventilação indireta por meio de forro falso, através de compartimento contíguo, 
observará os seguintes requisitos: 
I. altura não inferior a 0,40 m (quarenta centímetros); 
II. largura não inferior a 1m (um metro); 
III. extensão não superior a 5m (três metros); 
IV. comunicação direta com espaços livres. 
§ 2º - Qualquer outra solução somente poderá ser executada mediante consulta prévia ao órgão 
municipal competente. 
 
Art. 115 - Para iluminação e ventilação de compartimentos por meio de fosso de ventilação 
deverão ser satisfeitas as seguintes exigências: 
I. no caso de compartimentos de permanência prolongada, o fosso deverá medir no mínimo 
6,00m² (seis metros quadrados) e permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo 
de 2,00m (dois metros); 
II. no caso do inciso anterior, a partir do segundo pavimento, o fosso deverá permitir, no nível 
de cada pavimento, a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo D dado pela fórmula 
D = 2,00m + (A – 5,30m) / 4 
onde A representa a distância em metros entre a laje de cobertura do pavimento 
considerado e o piso do primeiro pavimento iluminado através do fosso; 
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III. no caso de compartimentos de permanência transitória o fosso de iluminação e ventilação 
deverá medir no mínimo de 4,00m² (quatro metros quadrados) e permitir a inscrição de um 
círculo de diâmetro mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), no caso do 
inciso anterior, a partir do segundo pavimento, o fosso deverá permitir, no nível de cada 
pavimento, a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo D dado pela fórmula 
D = 1,50m + (A – 5,30m) / 10 
onde A representa a distância em metros entre a laje de cobertura do pavimento 
considerado e o piso do primeiro pavimento iluminado através do fosso. 
IV. não serão permitidas saliências ou balanços nas áreas mínimas estabelecidas para efeito de 
iluminação e ventilação de que trata este artigo. 
CAPÍTULO IV – 
DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS DE VEÍCULOS 
Art. 116 - Cada vaga de estacionamento terá largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta 
centímetros) e comprimento mínimo de 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros). 
Parágrafo Único - O número de vagas para estacionamento e guarda de veículos para os 
diferentes tipos de uso deverá obedecer também ao estipulado na Lei de Uso e Ocupação do 
Solo, além dos parâmetros estabelecidos nesta lei. 
Art. 117 - As áreas livres, excluídas aquelas destinadas ao afastamento frontal e a circulação, 
poderão ser consideradas áreas de estacionamento de veículos, não sendo permitida, porém, a 
construção de cobertura sem prévia licença do Município, considerando as prescrições desta Lei 
e da Lei de Uso e Ocupação do Solo respeitada ainda a Taxa de permeabilidade. 
Art. 118 - Os compartimentos destinados a garagens e vagas de estacionamento ficarão sujeitos 
às seguintes exigências: 
I. paredes de material incombustível; 
II. piso revestido de material incombustível e impermeável; 
III. teto de material incombustível, no caso de haver outro pavimento na parte superior; 
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IV. ventilação natural permanente. 
V. os vãos de entrada devem ter largura mínima de 3m (três metros) e, quando comportarem 
mais de 50 (cinqüenta) veículos, deverão ter, pelo menos, dois vãos de entrada; 
VI. possuírem espaços suficientes para acesso, circulação e manobra de veículos; 
VII. rampas, quando houver, para acesso exclusivo de veículos com largura mínima de 3m (três 
metros) e 20% (vinte por cento), no máximo, de declividade, totalmente situadas no 
interior do lote e com revestimento antiderrapante; 
VIII. rebaixamento dos meios-fios dos passeios para o acesso de veículos, não excedendo a 
extensão de 4,80m (quatro metros e oitenta centímetros) para cada vão de entrada de 
garagens, devendo também atender as prescrições estabelecidas neste código. 
Art. 119 - As garagens comerciais, estacionamentos e guarda de veículos, lavajatos e similares 
deverão: 
I. ter os terrenos devidamente murados com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta 
centímetros); 
II. a estrutura física utilizada relativa à edificação

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