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História da Enfermagem AULA 1 (1)

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História da Enfermagem
Maria Janaína Nogueira Cajazeiras
O que é História?
“História é uma palavra com origem no antigo termo grego "historie", que significa "conhecimento através da investigação”. 
“É uma ciência que investiga o passado da humanidade e o seu processo de evolução, tendo como referência um lugar, uma época, um povo ou um indivíduo específico.”
A História e sua relação com a enfermagem
Práticas de saúde instintivas.
Manutenção da sua sobrevivência;
Trabalho feminino;
Prática do cuidar nos grupos nômades primitivos.
Enfermagem
Prática domiciliar de partos ;
Pouca atuação de mulheres de classe social elevada.
Conceito de enfermagem
Enfermagem
substantivo feminino
1.a função de tratar de pessoas enfermas.
2.o conjunto de serviços de enfermaria.
Conceito de enfermagem
Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.
Conceito de enfermagem
“a ciência e a arte de assistir ao ser humano (indivíduo, família e comunidade), no atendimento de suas necessidades básicas; de torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado, de recuperar, manter e promover sua saúde em colaboração com outros profissionais”.
			
			Dra. Wanda de Aguiar Horta
Conceito de enfermagem
“Assistir, em enfermagem, é fazer enfermagem, é fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar, supervisioná-lo ou encaminhá-lo a outro emprego.”
			
			Dra. Wanda de Aguiar Horta
Conceito de enfermagem
"ajudar o indivíduo, saudável ou doente, na execução das atividades que contribuem para conservar a sua saúde ou a sua recuperação, de tal maneira, devendo desempenhar esta função no sentido de tornar o indivíduo o mais independente possível, ou seja, a alcançar a sua anterior independência". 
			Virginia Henderson (1966)
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
Conceito de enfermagem
"enfermagem é, no essencial, o encontro do enfermeiro com um doente e sua família, durante o qual o enfermeiro observa, ajuda, comunica, entende e ensina; além disso, contribui para a conservação de um estado ótimo de saúde e proporciona cuidados durante a doença até que o doente seja capaz de assumir a responsabilidade inerente à plena satisfação das suas necessidades básicas; por outro lado, quando é necessário, proporciona ao doente em estado terminal ajuda compreensiva e bondosa". 
					Yura e Cols.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
Conceito de enfermagem
"Ajudar os indivíduos e grupos a funcionar de forma mais ótima, em qualquer estado de saúde em que se encontrem".
					
						 Boore
	Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
Conceito de enfermagem
“objetivo da enfermagem será, pois, a promoção, conservação e restabelecimento da saúde, dando especial atenção aos fatores biológicos, psicológicos e socioculturais, e com absoluto respeito pelas necessidades e direitos da pessoa a quem se presta esse tipo de serviço (Brunner, 1983). ”
		Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
“Associado às estruturas sociais das diferentes nações em épocas diversas.”
Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo características próprias:
Filosofia;
Política; 
Economia;
Leis e ideologia.
A enfermagem na Antiguidade
Era pré-cristã
As mães são nossas primeiras enfermeiras: 	
	Cuidam de seus filhos com zelo, dedicação e segurança, mesmo na maioria, não tendo sido orientadas para isso.
A enfermagem na Antiguidade
Doenças eram consideradas castigos de Deus ou possessão diabólica.
Por tais motivos, sacerdotes e feiticeiras exerciam as funções de médicos, enfermeiros e farmacêuticos. 
O objetivo do tratamento era aplacar as divindades, muitas vezes através de sacrifícios.
banhos (água fria ou quente), massagens, produtos purgativos e provocadores de náuseas e vômitos.
A enfermagem na Antiguidade
Os sacerdotes começaram a adquirir conhecimentos sobre plantas medicinais e por isso, delegaram as funções de cuidar para outros.
Surgindo então uma divisão de função e a atividade de enfermeiros.
A enfermagem na Antiguidade
Egito
Livros antigos datados de 4688 a 1522 a.C. são descritas práticas da medicina que incluem doenças, operações e uso de drogas.
As práticas mais comuns era o hipnotismo, a interpretação de sonhos, a influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras.
A enfermagem na Antiguidade
Prática religiosa era unida aos conhecimentos científicos.
Nos templos haviam escolas de medicina 
Tebas, Mênfis, Sais e Chem. 
Ambulatórios gratuitos aos pobres(prática de estudantes).
Classificavam o coração como centro da circulação.
Reconheciam o ato respiratório como o mais importante. 
A enfermagem na Antiguidade
As leis religiosas e civis proibiam a dissecção do corpo humano, o que trazia barreiras para o progresso científico.
A enfermagem na Antiguidade
Índia
Os hindus eram adiantados em enfermagem e medicina.
Eles descreviam ligamentos, vãos linfáticos, músculos, nervos e plexos, o coração seria a sede da consciência e ponto de partida dos nervos. 
Conheciam o processo de digestão, faziam suturas, amputações e corrigiam fraturas. 
A enfermagem na Antiguidade
Tratavam com dietas, banhos, clisteres (lavagens), inalações e sangrias. Conheciam antídotos para venenos e usavam plantas medicinais.
Construção de hospitais e escolha de enfermeiros, exigindo deles um conjunto de qualidades e conhecimentos.
A enfermagem na Antiguidade
Palestina
Moisés, prescreveu preceitos de higiene,
grande sanitarista de todos os tempos.
 Suas instruções eram detalhadas nos casos de doenças da pele:
 exame do doente, diagnóstico, isolamento, expurgo e desinfecção, afastamento de objetos contaminados para locais inacessíveis. 
A enfermagem na Antiguidade
Não se falava em hospitais, mas nos casos de calamidades os doentes eram visitados e os enfermos colocados em locais separados, mesmo dentro das casas. 
A enfermagem na Antiguidade
Assíria e Babilônia
O código de Hamurabi
descreve deveres médicos 
seus honorários, que deveriam ser diferentes por cada cliente.
Estabelece castigos para médicos
Cirurgião incapaz podia ser amputado nas mãos.
O que deixava morrer um escravo deveria pagar ao dono uma indenização.
A enfermagem na Antiguidade
Pérsia
Crença e dois princípios:
 Ormuzd (bem) e Ahriman (mal) e eram a base da doutrina médica dos persas.
Classificaram 99.999 doenças(sintomas)
Construíram hospitais para pobres.
Enfermeiros da época eram os escravos. 
A enfermagem na Antiguidade
China
Médicos notáveis eram adorados como deuses.
Cuidado com o doente era função dos sacerdotes.
Doenças eram catalogadas como benignas, médias e graves.
Varíola e descrevem as manifestações primárias, secundárias e terciarias da Sífilis, bem como sua forma congênita. 
Mencionam operações para lábio leporino. 
A enfermagem na Antiguidade
Japão
Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. 
A medicina era fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais. 
A enfermagem na Antiguidade
Grécia
Antes de Hipócrates
Os médicos gregos desse período conheciam:
 anatomia e patologia;
classificavam os ferimentos em superficial e profundo;
usavam como terapia a fisioterapia, sedativos, fortificantes e hemostáticos (produtos que interrompem o sangramento). 
A enfermagem na Antiguidade
Depois de Hipócrates 
considerado pai da medicina, nasceu 460 a.C
Explicava aos seus discípulos a observação cuidadosa dos doentes para seu diagnóstico, prognóstico e terapêutica (separou a medicina da religião).
Descreveu conhecimentos sobre doenças do pulmão, do aparelho digestivo e do sistema nervoso. 
A enfermagem na Antiguidade
Tinha extraordinário conhecimento
sobre doenças mentais. 
Praticava a cirurgia e distinguia as fases da cicatrização.
Terapêutica: não contrariar a natureza, mas auxiliar-la a reagir.
 Conservou o uso de massagens, banhos, ginásticas. 
Determinou dietas em diferentes casos e também usava sangrias, ventosas, vomitórios, clisteres e purgativos.
 A mandrágora era o calmante e ainda descreveu 236 plantas medicinais. 
Como medicamentos minerais descreveu o enxofre, alumínio, chumbo e arsênio. 
A enfermagem na Antiguidade
Roma
Construíram hospitais para cuidar de seus guerreiros, mas os médicos eram gregos, pois consideravam esse ofício indigno á um romano. 
Alguns médicos eram escravos e todos os que exerciam a atividade de enfermeiros escravos. 
A enfermagem na Idade Média
Período Cristão
Igreja Católica era a instância ideológica dominante, inclusive sobre as concepções de saúde e doença, e as respectivas práticas médicas. 
Cabendo a igreja o cuidado do corpo e da alma.
A enfermagem na Idade Média
A ocorrência das doenças tinham duas interpretações: 
para os pagãos eram conseqüência de feitiçarias;
para os cristãos as doenças eram sinais de purificação e da expiação dos pecados.
Pobres e enfermos foram especialmente objetos da Igreja. 
São Pedro organizou os Diáconos e diaconisas para socorrê-los. Nesse caso, viúvas e jovens virgens que se consagraram a Deus. 
A enfermagem na Idade Média
Nesta época, a tarefa de cuidar dos enfermos foi atribuída a religiosas, as Irmãs de Caridade, que exerciam a enfermagem com vocação (doação incondicional).
Os séculos IV e V foram períodos do florescimento dos hospitais, que recebiam doentes, órfãos, velhos, aleijados e peregrinos.
 Distintas damas passaram a se dedicar aos pobres e doentes e a transformar suas casas em casas de caridade. 
Destacamos Santa Paula, Fabíola e Marcela e foram as primeiras mulheres, sob os cuidados de São Jerônimo, a se dedicarem a estudos chamados profundos.
A enfermagem ainda não era científica.
A enfermagem na Idade Média
O bispo católico Lutero deu início à Reforma Protestante.
Construíram hospitais, onde a enfermagem era exercida por pessoas que aceitavam trabalhar por uma baixa remuneração.
Grande parte eram prostitutas que exerciam a arte do cuidar, gerando outro paradigma referente aos profissionais da enfermagem.
O conhecimento da enfermagem ainda era empírico, dogmático, como o era no período pré-cristão, mas exercido por Irmãs de Caridade e prostitutas.
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
Pode-se dividir em 6 fases:
As práticas de saúde instintivas: 
Caracteriza a prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo como pano de fundo as concepções evolucionistas e teológica.
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
As práticas de saúde mágico-sacerdotais: 
Aborda a relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos.
Este período corresponde à fase do empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C.
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
As práticas de saúde no alvorecer da ciência: 
Relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito.
 Inicia-se no século V a.C., estendendo-se até os primeiros anos da Era Cristã.
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
As práticas de saúde monástico-medievais: 
Focaliza a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do período medieval e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. 
Aqui aparece uma Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII.
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
As práticas de saúde pós-monásticas: 
Evidencia a evolução das práticas de saúde e, em especial, da prática de Enfermagem no contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. 
Aqui surge o Período Negro da Enfermagem. Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século XVI.
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde no mundo
As práticas de saúde no mundo moderno: 
Analisa as práticas de saúde e, em especial, a da Enfermagem sob a ótica do sistema político-econômico da sociedade capitalista e ressalta o surgimento da Enfermagem como prática profissional industrializada.

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