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ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA TRABALHO ESCRITO

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ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA – INTRODUÇÃO
A Abordagem Centrada na Pessoa, originalmente chamada de Terapia centrada na pessoa, é uma abordagem psicoterapêutica desenvolvida por Carl Ransom Rogers, um dos mais renomados psicólogos do século XX e um pioneiro na pesquisa científica em psicoterapia, chegando a ser considerado um precursor da Psicologia Humanista. 
Carl Ransom Rogers nasceu em 8 de janeiro de 1902, em Oak Park, Illinois, nos Estados Unidos. Foi o primeiro Psicólogo norte-americano a gravar sessões psicoterapêuticas, com as devidas permissões, tornando possível o estudo objetivo de um processo eminentemente subjetivo. Carl Rogers ficou famoso por desenvolver um método psicoterapêutico centrado no próprio paciente, ou seja, o terapeuta desenvolve uma relação de confiança com o paciente para poder fazer com que ele encontre sozinho sua própria cura. Sua dedicação à construção de um método científico na psicologia, foi reconhecido por prêmio da Associação Americana de Psicologia, da qual também foi eleito presidente, em 1958. Seus métodos científicos estão descritos em livros traduzidos no Brasil como "A Pessoa como Centro" e "Um jeito de ser". Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 18 de janeiro de 1987 e publicou 16 livros, dentre os quais se destacam: "Tornar-se Pessoa", "Terapia Centrada no Cliente" e "Liberdade de aprender em nossa época". Sistematizou o método da “Abordagem centrada na pessoa”(ACP), mas ele próprio afirma que seu objetivo nunca foi criar um sistema próprio de psicoterapia, e sim estudar os critérios necessários para a evolução da psicoterapia científica como um todo. 
Inserindo-se na corrente da Psicologia Humanista, a Abordagem Centrada na Pessoa 
desenvolve-se a partir da década de 40, nos Estados Unidos. Como reação às 
práticas e aos modelos teóricos que então dominavam a Psicologia e a Psicoterapia, Carl Rogers traz para a psicoterapia uma diferente perspectiva do homem e, consequentemente, uma forma diversa de encarar a pessoa que pede ajuda e a relação terapeuta/cliente – uma abordagem não-diretiva da relação terapêutica. 
Contrapondo com a ideia que reduz o homem a uma existência fatalmente determinada por fatores que, quer do exterior (pressões sociais ou culturais), quer do interior (impulsos inconscientes ou características herdadas) o condicionam na sua capacidade de livre-arbítrio. Carl Rogers vê o ser humano como inerentemente dotado de liberdade e de poder de escolha. 
A Abordagem Centrada na Pessoa é uma abordagem das relações interpessoais. O pressuposto fundamental dessa Abordagem é que em todo indivíduo existe uma tendência inerente ao organismo para crescer, desenvolver e atualizar suas potencialidades numa direção positiva e construtiva. Carl Rogers acreditava que todos os seres humanos são motivados fundamentalmente por um processo voltado para o crescimento, que ele denominava tendência para a realização. O foco é na experiência do cliente e principalmente nos sentimentos, para que se possa mobilizar a força geradora de crescimento da tendência para a realização. Rogers desenvolveu sua técnica terapêutica longe da academia. O que o guiou foi, “o que funcionava” e não qualquer consideração teórica. Ele se convenceu de que os preconceitos teóricos interferiam no progresso terapêutico. Acabou deixando as teorias de lado e começou a ouvir o que os seus clientes diziam e descobriu que as experiências dos clientes forneciam direções muito mais valiosas para o crescimento. Segundo Rogers, quando se cria um clima terapêutico com as seguintes características: Consideração positiva incondicional, Congruência e Compreensão empática, haverá um resultado terapêutico positivo. 
Na Abordagem Rogeriana, para se aplicar o seu método na psicoterapia, não existe uma “técnica”, mas sim o amadurecimento do psicoterapeuta. 
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA - PRINCIPAIS IDEIAS/
O QUE É?
A Abordagem Centrada na Pessoa é uma abordagem das relações interpessoais desenvolvida pelo psicólogo americano Carl Rogers. O pressuposto fundamental da ACP é que em todo indivíduo existe uma tendência à atualização, uma tendência inerente ao organismo para crescer, desenvolver e atualizar suas potencialidades numa direção positiva e construtiva. A partir de extensa experiência clínica e com base em diversos resultados de pesquisa, Rogers formulou a hipótese de que esta tendência à atualização é promovida em uma relação interpessoal permeada das atitudes de empatia, consideração positiva incondicional e congruência. Empatia é a atitude de se colocar no lugar da outra pessoa e tentar “ver com os olhos dela”. É compreender a pessoa a partir do quadro de referência dela. Para isso é necessário deixar de lado nossos próprios pontos de vista e valores para poder entrar no mundo do outro sem julgamentos. Consideração Positiva Incondicional é a atitude de aceitar calorosamente cada aspecto de experiência da outra pessoa. Significa não colocar condições para a aceitação ou para a apreciação desta pessoa. A consideração positiva incondicional implica num cuidado não possessivo. Congruência é a atitude de estar integrado, vivenciando plenamente os sentimentos que estão fluindo na pessoa no momento. A pessoa está congruente quando ela está sendo livre e profundamente ela mesma. As atitudes de empatia , consideração positiva incondicional e congruência, que caracterizam a Abordagem Centrada na Pessoa, promovem o crescimento e a atualização das potencialidades criativas e positivas dos indivíduos em qualquer forma de relação interpessoais. Por este motivo o campo de aplicação da ACP é bastante amplo, incluindo as áreas da psicoterapia, educação, resolução de conflitos, relações familiares, grupos de encontros, grupos de crescimento e grandes grupos de comunidade.
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
Há muitos nomes para o que hoje aqui estamos a denominar de Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Há psicólogos ou orientadores profissionais, ou mesmo professores que falam em Orientação Não Diretiva, Ou em Psicologia Humanista-Existencial (Corey), de Terapia Centrada no Cliente, de Pedagogia Centrada no Aluno, ou Abordagem Experiencial, de Grupos de Encontro, de Gestão Humana Existencial de Recursos Humanos ou de humanistas Existencial de Empresas, de Medição de Conflitos Sociais pela ACP, Políticos ou Raciais Centrados na Pessoa etc. Psicólogo americano, Carl Rogers foi pioneiro no desenvolvimento de métodos científicos que tinham como objetivo o estudo da mudança nos processos psicoterapêuticos, vindo a criar e a desenvolver um modelo de intervenção que designou inicialmente por Terapia Centrada no Cliente. A Abordagem Centrada na Pessoa foi uma expressão utilizada por Carl Rogers para referir uma forma específica de entrar em relação com Outro, estando implícito um modo positivo de conceitualizar a pessoa humana. Esta expressão representa uma evolução no pensamento de Carl Rogers e no quadro teórico por ele desenvolvido, que foi formalizada na publicação do seu livro Sobre o Poder Pessoal (em inglês, On Personal Power, 1977), onde explicita a aplicação do seu quadro conceptual aos mais diversos campos (Gobbi et al., 1998: 13). Na sua evolução, as ideias do autor passam do campo exclusivo da Psicoterapia para serem aplicadas em áreas como os Grupos, as Organizações e a Educação. Ao longo da sua vida Rogers foi clarificando as suas ideias e daí as mudanças de nomenclatura por si operadas fossem consideradas como atualizações do seu modelo teórico (Ibidem). Ele fez severas oposições aos conceitos deterministas de ser humano, buscando fundamentar-se nas Filosofias Humanistas Existenciais e utilizando-se do método fenomenológico de pesquisa. Para Rogers, cada pessoa possui em si mesmo as respostas para as suas inquietações e habilidades necessárias para resolver os seus problemas. 
TORNAR- SE PESSOA
Rogers se opôs a teoria de B.F. Skinner de que a personalidade do homem seria moldada pelo meio, por meio de condicionamentosoperantes. Para Rogers todos os homens são bons na sua essência, e que todo aprendizado deveria ser organizado no sentido do individuo para o meio, e não o contrário. A publicação, em 1961, de Tornar-se pessoa trouxe a Carl Rogers um inesperado reconhecimento nacional. Pesquisador e clínico, Rogers acreditava que estava se dirigindo a psicoterapeutas e somente após este fato descobriu que “estava escrevendo para pessoas- enfermeiras, donas de casa, pessoas do mundo dos negócios, padres, ministros, professores, juventude”. O livro vendeu milhões de cópias quando milhões constituíam um número raro em publicações. Rogers foi, para a década que se seguiu, O Psicólogo da América, passível de ser consultado pela imprensa sobre qualquer questão relativa à mente, desde a criatividade até o autoconhecimento, ou o caráter nacional. Certas ideias que Rogers defendia se tornaram tão amplamente aceitas que é difícil lembrarmos quão novas, mesmo revolucionárias elas eram em seu tempo. A psicanálise freudiana, o modelo prevalecente da mente na metade do século, afirmava que os impulsos humanos sexo e agressão — eram inerentemente egoístas, custosa e arduamente refreados pelas forças da cultura. A cura, no modelo freudiano, se dava por meio de uma relação que frustrava o paciente, fomentando a angústia necessária para que o paciente aceitasse as difíceis verdades do analista. Rogers, em oposição, acreditava que as pessoas necessitam de uma relação na qual são aceitas. As habilidades que o terapeuta Rogeriano utiliza são a empatia — uma palavra que no tempo de Freud estava em grande parte restrita aos sentimentos que um observador conferia a uma obra de arte — e a “consideração positiva incondicional”. Rogers pronunciou sua hipótese central em uma sentença: “Se posso proporcionar um certo tipo de relação, o outro descobrirá dentro de si mesmo a capacidade de utilizar aquela relação para crescer, e mudança e desenvolvimento pessoal ocorrerão.” Por crescimento, Rogers entendia movimento na direção da auto-estima, flexibilidade, respeito por si e pelos outros. Para Rogers, o homem é “incorrigivelmente socializado em seus desejos”. Ou, como Rogers coloca o problema repetidamente, quando o homem é mais plenamente homem, ele é merecedor de confiança. “Descobri uma maneira de trabalhar com as pessoas que me parece fecunda em potencialidades construtivas”. (Carl R. Rogers)
A ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA - COMO SURGIU NO BRASIL E SUAS INFLUÊNCIAS
A Psicoterapia Centrada na Pessoa chegou ao Brasil de forma episódica, por meio de psicoterapeutas que tiveram a oportunidade de realizar cursos no exterior. Em 1977, Carl Rogers veio pela  primeira vez ao Brasil, retornando em 1978 e em 1985, tendo realizado conferências, grupos de encontro e concedido entrevistas. Tassinari (1994) denomina de “pré-história” a primeira fase e de “fertilização” a segunda, que se estende de 1977 a 1986; nesse segundo período, verificou-se o entrosamento entre profissionais, a organização de eventos e a criação de núcleos de formação e desenvolvimento profissional. Entre 1987 e 1989 teria ocorrido, no Brasil, um declínio da importância da Abordagem Centrada na Pessoa, decorrente do luto pelo falecimento de Carl Rogers (EUA, janeiro de 1987) e de Rachel Rosenberg (São Paulo, junho de 1987), bem assim em  razão do afastamento de precursores expressivos. Em 1994, realizou-se em Maragogi, Alagoas, o VII Encontro Latino Americano da Abordagem Centrada na Pessoa. No presente, embora se tenha consolidado o lugar da Abordagem Centrada na Pessoa no âmbito da Psicologia, surgem novos desafios. Acusado de "romântico", Rogers chegou a acreditar que obterias - no Brasil - democracia e menos tortura, caso os governos militares - instalados no poder nacional de então - se submetessem aos Grupos de Encontro e à Psicoterapia. Esse pensamento "audacioso" - e até "arrogante" - obviamente impunha, no mínimo, ao psicólogo brasileiro, uma questão ética: Tratar ou não daqueles que eram tortura(dor) es?! Rogers chegou a expor suas práticas, apresentando-se num programa de televisão brasileiro, ao vivo – na TV Record. Nesse programa ele aparecia fazendo psicoterapia grupal, inclusive com artistas (apresentadores, por exemplo). Na TV Cultura realizou no dia 08 de março de 1977 sob o comando de Júlio Lerne, um Grupo de Encontro com a participação de funcionários da Tv e participação também de Maria Bowen, John Wood e Raquel Rosemberg. Esta influência chega até os dias de hoje onde psicólogos como Antonio Coppe em Belo Horizonte; Esther Carrenho e Marcos Alberto da Silva Pinto em São Paulo, realizam como facilitadores, Grupos de Encontro.  Verificou-se o entrosamento entre profissionais, a  organização de eventos e a criação de núcleos de formação e desenvolvimento profissional. Entre 1987 e 1989 teria ocorrido, no Brasil, um declínio da importância da Abordagem Centrada na Pessoa, decorrente do luto pelo falecimento de Carl Rogers (EUA, janeiro de 1987) e de Rachel Rosenberg (São Paulo, junho de 1987), bem assim em  razão do afastamento de precursores expressivos. Em 1994, realizou-se em Maragogi, Alagoas, o VII Encontro Latino Americano da Abordagem Centrada na Pessoa. No presente, embora se tenha consolidado o lugar da Abordagem Centrada na Pessoa no âmbito da Psicologia, surgem novos desafios. Acusado de "romântico", Rogers chegou a acreditar que obteríamos - no Brasil - democracia e menos tortura, caso os governos militares - instalados no poder nacional de então - se submetessem aos Grupos de Encontro e à Psicoterapia. Esse pensamento "audacioso" - e até "arrogante" - obviamente impunha, no mínimo, ao psicólogo brasileiro, uma questão ética: Tratar ou não daqueles que eram tortura(dor)es?! Rogers chegou a expor suas práticas, apresentando-se num programa de televisão brasileiro, ao vivo – na TV Record. Nesse programa ele aparecia fazendo psicoterapia grupal, inclusive com artistas (apresentadores, por exemplo). Na TV Cultura realizou no dia 08 de março de 1977 sob o comando de Júlio Lerne, um Grupo de Encontro com a participação de funcionários da Tv e participação também de Maria Bowen, John Wood e Raquel Rosemberg. Esta influência chega até os dias de hoje onde psicólogos como Antonio Coppe em Belo Horizonte; Esther Carrenho e Marcos Alberto da Silva Pinto em São Paulo, realizam como facilitadores, Grupos de Encontro. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Carl Ransom Rogers: Tornar-se Pessoa (On Becoming A Person), 1961. Livraria: Martins Fontes/ 2ª edição
Denis Gleyce.Pena ou compaixão.Revista Universo Espirita N°35 ano 3
Bill e.Forisha,Frank Milhollan,Skinner X Rogers..Maneiras Contrastantes de Encarar a Educação .8 ed,São Paulo:Summus,1978
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS:
http://www.psilogos.com/Revista/Vol1N2/Indice2_ficheiros/Santos.pdf
http://www.institutodelphos.com.br/abordagem/index.htm 
http://artigos.psicologado.com/abordagens/centrada-na-pessoa/abordagem-centrada-na-pessoa-acp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abordagem_centrada_na_pessoa 
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