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EXERCÍCIOS DE SOLUÇÕES DIVERSOS

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CURSO DO M˘RIO 
 
 
 
 
 
QU¸MICA 
CURSO DO MARIO
Note
 CURSO DO MÁRIOnullCurso de MatemáticanullCurso de FísicanullCurso de QuímicanullEm Campo Grande - MSnullRua Padre João Crippa, 1695 nullCep : 79002-390nullFone : (67) 3382-1075
TURMA DO M˘RIO 
Soluções 
 
 
www.turmadomario.com.br -1 
b. Classificação das soluções com relação a solubilidade
� solução insaturada: m dissolvida < S
30 g de KCl dissolvidos em 100 g de H2O a 20ºC
� solução saturada: m dissolvida = S
34 g de KCl dissolvidos em 100 g de H2O a 20ºC contendo ou não corpo de fundo.
� solução supersaturada: m dissolvida > S
40g de KCl dissolvidos em 100 g de H2O a 20ºC (sistema instável).
c. Solubilidade e temperatura
� dissolução endotérmica (�H>0): solubilidade aumenta com o aumento da temperatura (curva
ascendente)
� dissolução exotérmica (�H<0): solubilidade diminui com o aumento da temperatura (curva
descendente)
Solubilidade de líquidos em gases
� a solubilidade de um gás em um líquido diminui com o aumento da temperatura do líquido, pois
facilita o escape do gás dissolvido.
� a solubilidade de um gás em um líquido aumenta com o aumento da pressão parcial acima do
líquido (Lei de Henry), pois aumenta a concentração do gás.
S = kP
2
KNO3 (s) KNO3 (aq) �H>0
� T � desloca para a direita
Ca(OH)2 (s) Ca(OH)2 (aq) �H<0
� T � desloca para a esquerda
Unidades de concentração
concentração =
quantidade de soluto
quantidade de solução
soluto:1
solvente:2
Porcentagem em massa do soluto na solução (p)
Pode ser calculada usando regra de três ou pela fórmula:
p =
m
m
1001 � m = m1 + m2
Alguns autores acham a relação
m
m
1 de título.
Significado: indica a massa do soluto dissolvida em 100 g de solução.
Partes por milhão em massa (ppm)
Pode ser calculada usando regra de três ou pela fórmula:
ppm =
m mg)
m(kg)
1(
solução diluída: d solução = d água = 1 g/mL
1 kg = 1000 g = 1000 mL = 1 L
ppm =
m mg)
V(L)
1(
Significado: indica a massa do soluto dissolvida em 106 g de solução.
Concentração em g/L (C)
Pode ser calculada usando regra de três ou pela fórmula: C =
m
V
1
Significado: indica a massa de soluto dissolvida em 1 L de solução.
Concentração em mol/L (M)
Pode ser calculada usando regra de três ou pela fórmula:
M =
n
V
1 n1 =
m
M
1
1
Significado: indica a quantidade de mol de soluto dissolvida em 1L de solução.
Relações entre as concentrações
� C = 10 d p
� C = M M
Diluição de uma solução
Adição de solvente
CV = C´V´ MV = M´V´
antes depois antes depois
3
Mistura de solutos iguais
MAVA + MBVB = MV CAVA + CBVB = CV
Na maioria dos casos: V = VA + VB
Mistura de solutos diferentes que não reagem entre si
Para cada soluto usar a fórmula da diluição.
Mistura de solutos diferentes que reagem entre si
Roteiro
1.o calcular a quantidade de mol de cada soluto usando a fórmula n = M . V
2.o escrever a equação química balanceada
3.o verificar se há excesso de soluto
4.o calcular a quantidade pedida no exercício.
Titulação: cálculos a partir da concentração em mol/L (M)
Conceito
Umas das aplicações práticas mais importantes do procedimento de misturar soluções que reagem
quimicamente entre si é a possibilidade de calcularmos a concentração de uma solução A qualquer
(solução-problema) por meio da reação de um volume conhecido dessa solução A com um volume
determinado experimentalmente de solução B, de concentração conhecida.
Esse procedimento experimental é denominado titulação.
Titulação é uma operação feita em laboratório para determinar a concentração de uma solução.
Indicadores ácido-base
São soluções que mudam de cor devido à variação do pH do sistema.
Os indicadores mais usados em laboratórios são:
Para sabermos com certeza o momento em que a reação entre as soluções A e B foi total, precisamos
de um “sinal físico”, como a mudança de cor ou a formação de um precipitado.
4
HIn H+ + In –
cor A cor B
8,2 10,0
fenolftaleína incolor róseo vermelho pH
3,1 4,4
alaranjado de metila vermelho alaranjado amarelo pH
6,0 7,6
azul de bromotimol amarelo verde azul pH
Esquema de titulação
A titulação usa habitualmente uma bureta e um erlenmeyer.
A titulação termina (fecha-se a torneira) quando ocorrer a mudança de cor da solução do erlenmeyer.
Equação da titulação
Solução A MA =
n
V
A
A
Solução B MB =
n
V
B
B
Para que a reação entre A e B seja completa, as substâncias devem reagir na proporção indicada pelos
coeficientes da equação balanceada:
a A + b B � c C
a —— b
nA —— nB
a
b
=
n
n
A
B
ou
a
b
=
M V
M V
A A
B B
�
�
Exemplos
a. Titulação entre H2SO4 e NaOH
2 NaOH + H2SO4 � Na2SO4 + 2 H2O
2
1
=
n
n
NaOH
H SO2 4
ou
2
1
=
M V
M V
NaOH NaOH
H SO H SO2 4 2 4
�
�
b. Titulação entre HCl e NaOH
NaOH + HCl � NaCl + H2O
1
1
=
n
n
NaOH
HCl
ou MNaOH . VNaOH = MHCl . VHCl
5
Testes
Considerando a curva de solubilidade a seguir:
responda às questões 01 a 03:
01. Indique a solução que é insaturada:
a. A b. B c. D d. E e. F
02. Indique a solução que é saturada:
a. H b. B c. E d. F e. G
03. Provocando uma perturbação, adicionando pequeno cristal do soluto na solução E, a massa que se
deposita, para cada 100 g de H2O, é:
a. 2 g b. 5 g c. 10 g d. 15 g e. 20 g
04. (FUVEST) 160 gramas de uma solução aquosa saturada de sacarose a 30� C são resfriados a 0� C.
Quanto do açúcar cristaliza?
Temperatura �C Solubilidade da sacarose g/100 g de H2O
0 180
30 220
a. 20 g b. 40 g c. 50 g d. 64 g e. 90 g
05. (FUVEST) O processo de recristalização, usado na purificação de sólidos, consiste no seguinte:
1.o Dissolve-se o sólido em água quente, até a saturação.
2.o Resfria-se a solução até que o sólido se cristalize.
O gráfico abaixo mostra a variação, com a temperatura, da solubilidade de alguns compostos em
água.
6
O método de purificação descrito acima é mais eficiente e menos eficiente, respectivamente para:
a. NaCl e KNO3.
b. KBr e NaCl.
c. KNO3 e KBr.
d. NaCl e KBr.
e. KNO3 e NaCl
06. (UFPE) O gráfico abaixo representa a variação de solubilidade em água, em função da temperatura,
para algumas substâncias. Qual dessas substâncias libera maior quantidade de calor por mol quando é
dissolvida?
a. Na2SO4
b. Li2SO4
c. KI
d. NaCl
e. KNO3
07. (FUVEST)
O exame desse gráfico nos leva a afirmar que a dissolução em água de carbonato de lítio e a de
acetato de prata devem ocorrer:
a. com liberação de calor e com absorção de calor, respectivamente.
b. com absorção de calor e com liberação de calor, respectivamente.
c. em ambos os casos, com liberação de calor.
d. em ambos os casos, com absorção de calor.
e. em ambos os casos, sem efeito térmico.
7
08. (CESGRANRIO) A partir do gráfico abaixo, assinale a alternativa falsa:
a. Na faixa de 0 a 100� C, a solubilidade do NaCl cresce muito pouco com a temperatura.
b. 80 g de KNO3 saturam 200 g de água a 30� C.
c. A solubilidade do Ce2(SO4)3 diminui com o aumento da temperatura.
d. NaNO3 é o menos solúvel a 20� C.
e. A 40� C, o NH4Cl é mais solúvel que o NaCl e menos solúvel que o KNO3.
09. (FUVEST) O gráfico abaixo mostra a solubilidade (S) de K2Cr2O7 sólido em água, em função da
temperatura (t). Uma mistura constituída de 30 g de K2Cr2O7 e 50 g de água, a uma temperatura
inicial de 90� C, foi deixada esfriar lentamente e com agitação. A que temperatura aproximada deve
começar a cristalizar o K2Cr2O7?
a. 25� C b. 45� C c. 60� C d. 70� C e. 80� C
10. (FUVEST-SP) A curva de solubilidade do KNO3, em função da temperatura é dada abaixo.
8
Se a 20� C misturamos 50 g de KNO3 com 100 g de água, quando for atingido o equilíbrio, teremos:
a. um sistema homogêneo
b. umsistema heterogêneo
c. apenas uma solução insaturada
d. apenas uma solução saturada
e. uma solução supersaturada
11. (UNIFESP) As solubilidades dos sais KNO3 e NaCl, expressas em gramas do sal por 100 gramas de
água, em função da temperatura, estão representadas no gráfico a seguir.
Com base nas informações fornecidas, pode-se afirmar corretamente que:
a. a dissolução dos dois sais em água são processos exotérmicos.
b. quando se adicionam 50 g de KNO3 em 100 g de água a 25� C, todo o sólido se dissolve.
c. a solubilidade do KNO3 é maior que a do NaCl para toda a faixa de temperatura abrangida pelo
gráfico.
d. quando se dissolvem 90 g de KNO3 em 100 g de água em ebulição, e em seguida se resfria a
solução a 20� C, recupera-se cerca de 30 g do sal sólido.
e. a partir de uma amostra contendo 95 g de KNO3 e 5 g de NaCl, pode-se obter KNO3 puro por
cristalização fracionada.
12. (UFSCAR) A dissolução de uma substância em água pode ocorrer com absorção ou liberação de calor.
O esquema apresenta as temperaturas de água destilada e das soluções logo após as dissoluções do
nitrato de sódio e hidróxido de cálcio em água destilada.
Os gráficos seguintes representam as curvas de solubilidade para as duas substâncias consideradas.
9
Quanto ao calor liberado ou absorvido na dissolução, o calor de dissolução
� 	
�Hdiss e a curva de
solubilidade, assinale a alternativa que apresenta as propriedades que correspondem, respectivamente,
à dissolução do nitrato de sódio e à do hidróxido de cálcio em água.
a. Endotérmica; �Hdiss > 0; curva I.
Exotérmica; �Hdiss < 0; curva II.
b. Endotérmica; �Hdiss > 0; curva II.
Exotérmica; �Hdiss < 0; curva I.
c. Exotérmica; �Hdiss > 0; curva I.
Endotérmica; �Hdiss < 0; curva II.
d. Exotérmica; �Hdiss < 0; curva I.
Endotérmica; �Hdiss > 0; curva II.
e. Exotérmica; �Hdiss > 0; curva II.
Endotérmica; �Hdiss < 0; curva I.
13. (U.C. do Salvador-BA) Uma lata de cerveja foi aberta em quatro situações diferentes:
I. Em um avião “não pressurizado” a 2500 metros de altitude, estando a bebida a 7� C.
II. Em um jato “pressurizado a 1 atm”, estando a bebida a 7� C.
III. Em Salvador-BA, estando a bebida a 7� C.
IV. Em Salvador-BA, estando a bebida a 15� C.
Escapa maior quantidade de gás do líquido (cerveja) nas situações:
a. I e II.
b. I e III.
c. I e IV.
d. II e III
e. II e IV.
14. (FUVEST) Abaixo é apresentada a concentração, em mg/kg, de alguns íons na água do mar:
Íon Concentração
Mg2+ 1 350
SO4
2– 2 700
Na+ 10 500
Cl – 19 000
Dentre esses íons, os que estão em menor e maior concentração molar são, respectivamente:
a. Cl e Mg2
b. SO4
2– e Na+
c. Mg2+ e Na+
d. Mg2+ e Cl –
e. SO4
2– e Cl –
10
Massas Atômicas
O = 16
Na = 23
Mg = 24
S = 32
Cl = 35,5
15. (FUVEST) Para evitar a propagação de doenças como cólera, a água para beber é desinfetada pela
adição de cloro (Cl2) à razão mínima de 0,20 mg/kg de água. Para obter essa água clorada, quantas
moléculas de água são necessárias, aproximadamente, para cada molécula de cloro?
Dado: massa molar do Cl2 = 71 g/mol; do H2O = 18 g/mol
a. 0,25
b. 0,4
c. 25 mil
d. 4 milhões
e. 20 milhões
16. (FUVEST)
Elemento % em massa de H2SO4 densidade (20�C) kg/L
ácido sulfúrico de bateria
(solução de bateria)
38 1,3
ácido sulfúrico comercial 90 1,8
Diluindo-se 1,00 L de ácido sulfúrico comercial com água, que volume de “solução de bateria”pode
ser obtido?
a. 2,7 L b. 3,0 L c. 3,3 L d. 3,6 L e. 3,9 L
17. (UEL-PR) Misturam-se 200 mililitros de solução de hidróxido de potássio de concentração 5,0 g/L com
300 mililitros de solução da mesma base com concentração 4,0 g/L. A concentração em g/L da solução
final vale:
a. 0,50 b. 1,1 c. 2,2 d. 3,3 e. 4,4
18. Misturando-se 100 ml de uma solução 0,10 mol/L de cloreto de cálcio com 100 ml de uma solução
0,20 mol/L de cloreto de estrôncio, as concentrações em mol/L dos íons cálcio, estrôncio e cloreto, na
solução resultante, serão corretamente representadas por:
a. 0,050 0,10 0,60
b. 0,050 0,10 0,30
c. 0,10 0,20 0,30
d. 0,10 0,20 0,60
e. 0,15 0,15 0,60
19. Quais as quantidades de substâncias (n) de cloreto de potássio e sulfato de potássio necessárias para
preparar uma solução que contenha 0,2 mol de SO4
2– , 0,2 mol de Cl – e 0,6 mol de K+?
Mols de
cloreto de
potássio
Mols de
sulfato de
potássio
a. 0,2 0,6
b. 0,2 0,2
c. 0,4 0,4
d. 0,6 0,4
e. 0,6 0,2
11
20. (UFMG) Uma mineradora de ouro, na Romênia, lançou 100.000 m3 de água e lama contaminadas
com cianeto, CN– (aq), nas águas de um afluente do segundo maior rio da Hungria.
A concentração de cianeto na água atingiu, então, o valor de 0,0012 mol/litro. Essa concentração é
muito mais alta que a concentração máxima de cianeto que ainda permite o consumo doméstico da
água, igual a 0,01 miligrama/litro.
Considerando-se essas informações, para que essa água pudesse servir ao consumo doméstico, ela
deveria ser diluída, aproximadamente:
a. 32.000 vezes.
b. 3.200 vezes.
c. 320 vezes.
d. 32 vezes.
Dado: massa molar do CN– = 26 g/mol.
21. (UFC) Sulfitos ( )–compostos contendo íons SO3
2 são normalmente utilizados como conservantes de
vinhos. Contudo, o limite de tolerância de pessoas alérgicas a essas substâncias é de 10 ppm (partes
por milhão) de SO3
2– . Para certificar-se da real concentração de SO3
2– em vinhos, pode-se utilizar o
método de doseamento fundamentado na reação química descrita pela equação abaixo:
SO3
2 (aq) + H2O2 (aq) � SO4
2 (aq) + H2O.
Analise os dados descritos na questão e assinale a alternativa correta.
a. Íons SO3
2– são oxidados, originando íons SO4
2– , atuando, portanto, como agentes oxidantes.
b. A reação não envolve processos de transferência de elétrons, e se diz que é de substituição
eletrofílica.
c. No processo de doseamento de SO3
2– , H2O2 é reduzido a H2O e atua como agente redutor.
d. Uma amostra que contém 0,001 g de SO3
2– em 1 kg de vinho satisfaz o limite de tolerância
estabelecido.
e. Uma amostra que contém 10 mols de SO3
2– por 1 kg de vinho é equivalente à concentração 10
ppm.
Dado: massa molar do SO3
2– = 80 g/mol
22. (FCA-PA) Desejam-se preparar 500 ml de solução a 4% de NaOH. Os volumes de uma solução a 7% e
de outra a 2% dessa base, necessários para obter-se a solução desejada, são, respectivamente,
a. 250 ml e 250 ml
b. 100 ml e 400 ml
c. 400 ml e 100 ml
d. 300 ml e 200 ml
e. 200 ml e 300 ml
Observação: Como as soluções são diluídas, a densidade é igual à do solvente – no caso, a água (1
g/mL).
12
23. (UFRGS-RS) A adição de 90 mL de água destilada a 10 mL de uma solução contendo KCl e MgCl2 em
concentrações iguais a 1,0 mol/L e 0,50 mol/L, respectivamente, resulta em uma mistura na qual:
a. a concentração de íon cloreto é de 1,5 mol/L.
b. a concentração de cátion magnésio e a de ânion cloreto são, respectivamente, de 0,050 mol/L e de
0,20 mol/L.
c. a concentração de cátion potássio e a de ânion cloreto são iguais a 0,10 mol/L.
d. a concentração de cátion potássio e a de cátion magnésio são, respectivamente, de 0,90 mol/L e de
0,45 mol/L.
e. a concentração de cátion magnésio, a de ânion cloreto e a de cátion potássio são iguais.
24. (UEL-PR) A mistura de álcool e água é sempre homogênea, em qualquer proporção. O conteúdo de
álcool na mistura pode ser expresso de diversas maneiras. No comércio, por exemplo, as garrafas de
álcool costumam apresentar essa informação expressa como sendo 96,0 GL e/ou 92,8� INPM.
Sabe-se que a solução obtida pela fermentação do açúcar apresenta um volume de etanol em torno
de 10%. Com destilações sucessivas, é possível elevar o conteúdo alcoólico até cerca de 96% em
volume. Uma purificação maior do álcool exige outros tratamentos como, por exemplo, a adição de
CaO, que reage com a água presente, retirando-a da mistura. O álcool absoluto ou anidro, assimobtido, é etanol praticamente isento de água, podendo ser utilizado como combustível para
automóveis em sua forma pura ou misturado com gasolina.
Com base nas informações, é correto afirmar:
a. Por destilações sucessivas é possível elevar o conteúdo de etanol a 96 g por 100 g da mistura.
b. É possível obter álcool absoluto por destilação simples.
c. Álcool com indicação 92,8 �INPM pode ser preparado misturando-se 46,4 mL de etanol e 3,60 mL
de água.
d. Álcool com indicação 96,0 �GL pode ser preparado misturando-se 96,0 mL de etanol com 100 mL
de água.
e. 500 g de uma solução alcoólica a 60,0 �INPM contêm 300 g de álcool etílico.
13
ºGL: indica a porcentagem em volume de álcool na mistura.
ºINPM: indica a porcentagem em massa de álcool na mistura.
25. (VUNESP) O volume final, em L, de suco diluído
obtido a partir de 300 mL de suco de tangerina
de alto teor de polpa, seguindo rigorosamente
a sugestão de preparo, é:
a. 0,9
b. 1,0
c. 1,5
d. 1,8
e. 2,3
26. (FUVEST-SP) Misturando-se soluções aquosas de nitrato de prata (AgNO3) e de cromato de potássio
(K2CrO4), forma-se um precipitado de cromato de prata (Ag2CrO4), de cor vermelho-tijolo, em uma
reação completa.
A solução sobrenadante pode se apresentar incolor ou amarela, dependendo de o excesso ser do
primeiro ou do segundo reagente. Na mistura de 20 mL de solução 0,1 mol/L de AgNO3 com 10 mL
de solução 0,2 mol/L de K2CrO4, a quantidade em mol do sólido que se forma e a cor da solução
sobrenadante, ao final da reação, são respectivamente:
a. 1 x 10–3 e amarela.
b. 1 x 10–3 e incolor.
c. 1 e amarela.
d. 2 x 10–3 e amarela.
e. 2 x 10–3 e incolor.
27. (CARLOS CHAGAS) Ao se misturarem volumes iguais de soluções aquosas 5,0 x 10–2 mol/L de KOH e
de HNO3, a solução resultante será 2,5 x 10
–2 mol/L em relação aos íons:
a. H+, K+
b. H+, NO3
–
c. K+, NO3
–
d. HO–, NO3
–
e. HO–, H+
28. (UNESP) O etanotiol
� 	
CH CH — SH3 2 é uma substância tóxica e tem um odor tão forte que uma
pessoa pode detectar 0,016 mol disperso em 5,0 x 1010 gramas de ar.
Sabendo-se que a densidade do ar é 1,25 g/L e supondo distribuição uniforme do etanotiol no ar, a
quantidade limite, em mol/L, que uma pessoa pode detectar é:
a. 1,6 x 10–2
b. 2,0 x 10–11
c. 2,5 x 10–11
d. 4,0 x 10–13
e. 1,0 x 10–23
29. (UNESP) Em um laboratório, foram misturados 200 mL de solução de 0,05 mol/L de cloreto de cálcio
(CaCl2) com 600 mL de solução de 0,10 mol/L de cloreto de alumínio (AlCl3), ambas aquosas.
Considerando o grau de dissociação desses sais igual a 100% e o volume final igual à soma dos
volumes de cada solução, a concentração em mol/L dos íons cloreto na solução resultante será de:
a. 0,25 b. 0,20 c. 0,15 d. 0,10 e. 0,05
30. (FGV-SP) O nível medicinalmente aceito de chumbo (Massa Atômica 207) no sangue é de 200 �g L–1.
Isso é igual a aproximadamente:
a. 200 ppm (ppm = parte por milhão)
b. 200 ppb (ppb = parte por bilhão)
c. 200 mol L–1
d. 2 x 10–6 mol L–1
e. 2 � mol L–1
14
31. (FESP-UPE) Em relação às pipetas “graduada” e “volumétrica”, é correto afirmar que:
a. A pipeta graduada não deve ser utilizada para medir volumes de líquidos transparentes.
b. A pipeta volumétrica só deve ser utilizada para medir volumes fixos de líquidos corados.
c. A pipeta graduada é utilizada para medir volumes fixos de líquidos que não sejam voláteis.
d. A pipeta graduada é utilizada para medidas precisas de volumes variáveis de líquidos.
e. A pipeta volumétrica de 25,0 mL de capacidade pode ser utilizada para medir corretamente
20,0 mL de um determinado líquido.
32. (UFRN) Para determinar a faixa de viragem – intervalo de valores de pH em que ocorre mudança da cor
– de um indicador, Adriano necessitou preparar duas soluções de ácido clorídrico (HCl) de acordo com
os procedimentos abaixo:
I. Tomou 10 mL de solução aquosa de HCl 0,1 mol/L, previamente preparada, e adicionou água até
obter 1000 mL (1 L).
II. Tomou 90 mL de solução aquosa de HCl 0,01 mol/L e acrescentou 10 mL de solução aquosa de
HCl 0,10 mol/L.
Com relação à solução preparada no item (I), pode-se afirmar que a quantidade de mols de HCl e o pH
dessa solução, respectivamente,
a. aumentou e não variou.
b. diminuiu e diminuiu.
c. não variou e aumentou.
d. diminuiu e aumentou.
33. (PUCCAMP) Em uma titulação de solução de um ácido orgânico monocarboxílico, para atingir o
“ponto de equivalência”, utilizaram-se 25,0 mL de solução aquosa de soda cáustica (NaOH) de
concentração 0,20 mol/L, e 25,0 mL de solução aquosa do ácido orgânico. No ponto de equivalência,
a concentração, em mol/L, do monocarboxilato de sódio na solução final é
a. 2,0 x 10–3
b. 2,0 x 10–2
c. 2,0 x 10–1
d. 1,0 x 10–2
e. 1,0 x 10–1
34. (UFMG) O rótulo de uma garrafa de vinagre indica que a concentração de ácido acético (CH3COOH) é
42 g/L. A fim de verificar se a concentração da solução ácida corresponde à indicada no rótulo, 10,00
mL da mesma solução foram titulados com hidróxido de sódio 0,100 mol/L, gastando-se 25,00 mL da
base para a neutralização. Quatro grupos de estudantes realizaram os cálculos de ambas as
concentrações, a indicada no rótulo e a obtida através da titulação. Os resultados encontrados pelos
quatro grupos estão apresentados no quadro.
Grupo Concentração indicada
no rótulo (mol/L)
Concentração calculada a
partir da titulação (mol/L)
I 0,25 025
II 0,25 0,70
III 0,70 0,25
IV 070 0,70
Ambas as concentrações foram calculadas corretamente pelo grupo:
a. II . b. IV. c. I. d. III.
Dado: massa molar CH3COOH = 60 g/mol
15
35. (UFU) Soluções aquosas de HCl e de CH3COOH, ambos em concentração 0,1 mol/L, apresentam [H
+]
livre iguais a 0,1 e 1,34 x 10–3 mol/L, respectivamente. Para a neutralização completa de 10 mL das
soluções de HCl e de CH3COOH com solução de NaOH 0,05 mol/L, serão gastos, respectivamente,
a. 20 mL e 0,268 mL.
b. 20 mL e 20 mL.
c. 10 mL e 1,07 mL.
d. 5 mL e 0,268 mL.
36. (ITA) Duas soluções aquosas (I e II) contêm, respectivamente, quantidades iguais (em mol) e
desconhecidas de um ácido forte, K >> 1, e de um ácido fraco, K � 10–10 (K = constante de
dissociação do ácido). Na temperatura constante de 25� C, essas soluções são tituladas com uma
solução aquosa 0,1 mol L–1 de NaOH. A titulação é acompanhada pela medição das respectivas
condutâncias elétricas das soluções resultantes. Qual das opções abaixo contém a figura com o par de
curvas que melhor representa a variação da condutância elétrica (Cond.) com o volume de NaOH
(VNaOH) adicionado às soluções I e II, respectivamente?
37. (FEI-SP) A massa de NaOH que reage estequiometricamente com 100 mL de solução de HCl de pH = 1
supondo o ácido totalmente dissociado é:
Dados: massas molares: HCl = 36,5 g/mol; NaOH = 40 g/mol
a. 0,200 g
b. 0,365 g
c. 0,400 g
d. 0,730 g
e. 0,800 g
38. (FAAP-SP) Com o objetivo de determinar a concentração em mol/L de uma solução aquosa de NaOH,
um analista químico procedeu à titulação de 50 mL dessa solução com solução aquosa de H2SO4
0,10 mol/L consumindo na equivalência 25 mL do titulante. A concentração em mol/L da solução
analisada é:
a. 0,25
b. 0,05
c. 0,15
d. 0,20
e. 0,10
16
39. (FUVEST-SP) Vinagre é uma solução aquosa contendo cerca de 6% em massa de ácido acético. Para se
determinar a concentração efetiva desse ácido em dado vinagre, pode-se fazer uma titulação com
solução-padrão de hidróxido de sódio. Suponha que para tal se use 10,0 mililitros do vinagre e se
disponha de uma bureta de 50 mililitros. Para se fazer essa determinação com menor erro possível, a
solução de NaOH de concentração (em mol/litro) mais apropriada é:
a. 0,100 d. 4,00
b. 0,150 e. 10,0
c. 0,400
Dado: massa molar do CH3COOH = 60 g/mol
densidade do vinagre = 1,0 g/mL.
40. (PUCCAMP) A hidrólise do DNA libera, entre outros compostos, ácido fosfórico, H3PO4. A quantidade
desse ácido pode ser determinadapor sua reação com NaOH, em água. Para isso, gastaram-se 30 mL
de solução aquosa 10 mol/L de NaOH. A quantidade de H3PO4 assim determinada é igual a:
a. 0,01 mol d. 0,04 mol
b. 0,02 mol e. 0,05 mol
c. 0,03 mol
Série Ouro
01. (FUVEST- SP) Quando o composto LiOH é dissolvido em água, forma-se uma solução aquosa que
contém os íons Li+ (aq) e OH– (aq). Em um experimento, certo volume de solução aquosa LiOH, à
temperatura ambiente, foi adicionado a um béquer de massa 20,0 g, resultando na massa total de
50,0 g. Evaporando a solução até a secura, a massa final (béquer + resíduo) resultou igual a 31,0 g.
Nessa temperatura, a solubilidade de LiOH em água é cerca de 11 g por 100 g de solução. Assim
sendo, pode-se afirmar que, na solução da experiência descrita, a porcentagem, em massa, de LiOH
era de:
a. 5,0%, sendo a solução insaturada.
b. 5,0%, sendo a solução saturada.
c. 11%, sendo a solução insaturada.
d. 11%, sendo a solução saturada.
e. 20%, sendo a solução supersaturada.
02. (VUNESP) Peixes machos de uma certa espécie são capazes de detectar a massa de 3,66 . 10–8 g de
2-fenil-etanol, substância produzida pelas fêmeas, que está dissolvida em 1 milhão de litros de água.
Supondo-se diluição uniforme na água, indique o número mínimo de moléculas de 2-fenil-etanol por
litro de água, detectado pelo peixe macho (dado: massa molar do 2-fenil-etanol = 122 g/mol;
constante de Avogadro = 6,0 . 1023 moléculas/mol).
a. 3 .10–16
b. 3,66 . 10–8
c. 1,8 . 108
d. 1,8 . 1022
e. 6,0 . 1023
03. (PUC-SP) Adicionou-se 100 mL de solução de Hg(NO3)2 de concentração 0,40 mol/L a 100 mL de
solução de Na2S de concentração 0,20 mol/L. Sabendo-se que a reação ocorre com a formação de um
sal totalmente solúvel (NaNO3) e um sal praticamente insolúvel (HgS), as concentrações, em mol/L, dos
íons Na+ e Hg2+ presentes na solução final são respectivamente:
a. 0,1 mol/L e 0,2 mol/L d. 0,4 mol/L e 0,1 mol/L
b. 0,2 mol/L e 0,1 mol/L e. 0,2 mol/L e 0,4 mol/L
c. 0,4 mol/L e 0,2 mol/L
17
04. (FATEC-SP) A tabela abaixo mostra o resultado da análise de todos os íons presentes em 1L de uma
solução aquosa, desprezando-se os íons H+ e OH– provenientes da água.
Íon Concentração molar (mol/L)
NO3
– 0,5
SO4
2– 0,75
Na+ 0,8
Mg2+ x
Com base nos dados apresentados e sabendo que toda solução é eletricamente neutra, podemos
afirmar que a concentração molar dos íons Mg2+ é:
a. 0,4
b. 0,5
c. 0,6
d. 1,0
e. 1,2
05. (FUVEST-SP) Uma enfermeira precisa preparar 0,50 L de soro que contenha 1,5 . 10–2 mol de KCl e
1,8 . 10–2 mol de NaCl, dissolvidos em uma solução aquosa de glicose. Ela tem à sua disposição
soluções aquosas de KCl e NaCl de concentrações, respectivamente, 0,15 g/mL e 0,60 . 10–2 g/mL.
Para isso, terá que utilizar x mL da solução de KCl e y mL de solução de NaCl e completar o volume,
até 0,50 L, com a solução aquosa de glicose. Os valores de x e y devem ser, respectivamente:
a. 2,5 e 0,60 . 102
b. 7,5 e 1,2 . 102
c. 7,5 e 1,8 . 102
d. 15 e 1,2 . 102
e. 15 e 1,8 . 102
Dados: massa molar (g/mol)
KCl ...........75
NaCl..........59
06. (FUVEST-SP) Para determinar a composição de uma mistura sólida de carbonato de sódio e hidróxido
de sódio, esta mistura foi tratada com ácido clorídrico de concentração 0,50 mol/L. Gastaram-se
500 mL dessa solução para obter, após ligeiro aquecimento, uma solução neutra. No processo, houve
liberação de gás carbônico que, após a secagem, apresentou o volume de 1,23 L, medido à
temperatura de 25ºC e à pressão de 1,0 bar.
Logo, as quantidades, em mols, de carbonato de sódio e hidróxido de sódio, na mistura sólida, eram,
respectivamente:
a. 0,050 e 0,10
b. 0,050 e 0,15
c. 0,10 e 0,10
d. 0,10 e 0,20
e. 0,10 e 0,30
Dado: Volume molar do gás carbônico a 25ºC e 1 bar: 24,6 L/mol
18
Questões Escritas
01. (UFPE) Uma solução saturada de NH4Cl foi preparada a 80� C utilizando-se 200 g de água.
Posteriormente, essa solução sofre um resfriamento sob agitação até atingir 40� C. Determine a massa
de sal depositada nesse processo. A solubilidade do NH4Cl varia com a temperatura, conforme
mostrado no gráfico abaixo.
02. (UFRJ) Os frascos a seguir contêm soluções saturadas de cloreto de potássio (KCl) em duas
temperaturas diferentes. Na elaboração das soluções foram adicionados, em cada frasco, 400 mL de
água e 200 g de KCl.
O diagrama a seguir representa a solubilidade do KCl em água, em gramas de soluto / 100 mL de
H2O, em diferentes temperaturas.
a. Determine a temperatura da solução do frasco I.
b. Sabendo que a temperatura do frasco II é de 20� C, calcule a quantidade de sal (KCl) depositado no
fundo do frasco.
19
04. (UFMS) Considere as massas atômicas fornecidas e o gráfico solubilidade x temperatura abaixo:
Elemento O Na S Cl Ce
Massa atômica 16 23 32 35 140
Com base nas informações acima, é correto afirmar:
01. O aumento da temperatura faz com que a solubilidade de todos os sais aumente.
02. A 20� C, uma solução preparada com 10 g de KNO3 em 100 g de H2O é insaturada.
04. A 10� C, o NaCl é mais solúvel que o KNO3.
08. A 90� C, é possível dissolver 1 mol de NaCl em 100 g de água.
16. A 70� C, uma mistura de 30 g de Ce2(SO4)3 e 100 g de H2O é heterogênea.
Dê como resposta a soma dos números associados às afirmações corretas.
20
03. (UFRJ) Dizem os freqüentadores de bar que
vai chover quando o saleiro entope. De fato,
se o cloreto de sódio estiver impurificado por
determinado haleto muito solúvel, este
absorverá vapor d‘água do ar,
transformando-se numa pasta, que causará
o entupimento. O gráfico ao lado mostra
como variam com a temperatura as
quantidades de diferentes sais capazes de
saturar 100 cm3 de água.
Com base no gráfico:
a. identifique o sal mais solúvel à temperatura
ambiente.
b. identifique o haleto mais solúvel à
temperatura ambiente.
c. sabendo-se que na composição da água do
mar os cátions metálicos estão na seguinte
ordem decrescente de abundância em mols:
Na+, Mg2+, Ca2+, K+, identifique o sal que
provavelmente é o causador do entupimento
do saleiro.
05. (UNICAMP) Uma solução saturada de nitrato de potássio (KNO3) constituída, além do sal, por 100 g
de água, está à temperatura de 70� C. Essa solução é resfriada a 40� C, ocorrendo precipitação de
parte do sal dissolvido. Calcule:
a. a massa do sal que precipitou.
b. a massa do sal que permaneceu em solução.
A seguir, o gráfico da solubilidade do nitrato de potássio em função da temperatura.
06. (FUVEST-SP) Quando expressa em percentagem em massa, a solubilidade de um certo sal passa de
30% a 0� C, para 60% a 80� C. Sabendo que a solubilidade desse sal é função linear da temperatura,
calcule a massa do sal que se deposita, quando 100 g de uma solução saturada, contendo 59 g do
referido sal, são resfriados a 20� C.
07. Industrialmente, o clorato de sódio é produzido pela eletrólise da salmoura* aquecida, em uma cuba
eletrolítica, de tal maneira que o cloro formado no anodo se misture e reaja com o hidróxido de sódio
formado no catodo. A solução resultante contém cloreto de sódio e clorato de sódio.
2 NaCl (aq) + 2 H2O (�) � Cl2 (g) + 2 NaOH (aq) + H2 (g)
3 Cl2 (g) + 6 NaOH (aq) � 5 NaCl (aq) + NaClO3 (aq) + 3 H2O(�)
Ao final de uma eletrólise de salmoura, retiraram-se da cuba eletrolítica, a 90� C, 310 g de solução
aquosa saturada tanto de cloreto de sódio quanto de clorato de sódio. Essa amostra foi resfriada a 20�
C, ocorrendo a separação de material sólido.
21
a. Quais as massas de cloreto de sódio e de
clorato de sódio presentes nos 310 g da
amostra retirada a 90� C? Explique.
b. No sólido formado pelo resfriamento da
amostra a 20� C, qual o grau de pureza
(% em massa) do composto presente em
maior quantidade?
c. A dissolução, em água, do clorato de sódio
libera ou absorve calor? Explique.
* salmoura = solução aquosa saturada de
cloreto de sódio.
08. (UNESP) Medicamentos,na forma de preparados injetáveis, devem ser soluções isotônicas com relação
aos fluidos celulares. O soro fisiológico, por exemplo, apresenta concentração de cloreto de sódio
(NaCl) de 0,9% em massa (massa do soluto por massa da solução), com densidade igual a 1,0 g � cm–3.
a. Dada a massa molar de NaCl, em g � mol–1 : 58,5, qual a concentração, em mol � L–1, do NaCl no soro
fisiológico? Apresente seus cálculos.
b. Quantos litros de soro fisiológico podem ser preparados a partir de 1 L de solução que contém 27 g �
L–1 de NaCl (a concentração aproximada deste sal na água do mar)? Apresente seus cálculos.
09. (UNIFESP) Os dados do rótulo de um frasco de eletrólito de bateria de automóvel informam que cada
litro da solução deve conter aproximadamente 390 g de H2SO4 puro. Com a finalidade de verificar se a
concentração de H2SO4 atende às especificações, 4,00 mL desse produto foram titulados com
solução de NaOH 0,800 mol/L. Para consumir todo o ácido sulfúrico dessa amostra foram gastos 40,0
mL da solução de NaOH.
(Dado: massa molar de H2SO4 = 98,0 g/mol)
a. Com base nos dados obtidos na titulação, discuta se a especificação do rótulo é atendida.
b. Escreva a fórmula e o nome oficial do produto que pode ser obtido pela evaporação total da água
contida na solução resultante do processo de titulação efetuado.
10. (UFG-GO) Examine as figuras a seguir.
O béquer e a bureta do esquema A contêm hidróxido de bário e ácido sulfúrico, respectivamente,
ambos em solução aquosa.
No esquema B o béquer e a bureta contém soluções aquosas de hidróxido de bário e ácido clorídrico,
respectivamente.
Dados: HCl = 1 mol/L; H2SO4 = 0,5 mol/L; Ba(OH)2 = 0,5 mol/L.
Explique o que ocorre nos sistemas representados nesses esquemas. Utilize equações químicas, para
justificar sua resposta, nas situações em que ocorrem reações.
22
Gabaritos – Testes
01. Alternativa e.
F mdissolvida < S (ponto abaixo da curva)
02. Alternativa b.
B mdissolvida = S (ponto na curva)
03. Alternativa c.
35 g – 25 g = 10 g
E B
04. Alternativa a.
30º C solução sacarose
320 g ———— 220 g
160 g ———— 110 g
0º C H2O sacarose
100 g ———— 100 g
50 g ———— x
x = 90g
cristaliza: 110 g – 90 g = 20 g
05. Alternativa e.
mais eficiente: KNO3 (maior variação da solubilidade com a temperatura)
menos eficiente: NaCl (solubilidade varia pouco com a temperatura)
06. Alternativa a.
Na2SO4 (maior variação da solubilidade com a temperatura)
curva descendente: dissolução exotérmica
07. Alternativa a.
curva descendente: liberação de calor
curva ascendente: absorção de calor
08. Alternativa d.
NaNO3 é o mais solúvel a 20º C (ver gráfico)
09. Alternativa e.
80º C a solubilidade é aproximadamente 30 g para 50 g de H2O, portanto, abaixo dessa temperatura
começa haver cristalização do sal.
10. Alternativa b.
20º C a solubilidade do KNO3 é aproximadamente 35 g por 100 g de H2O.
50 g – 35 g = 15 g de corpo de fundo (sistema heterogêneo)
23
11. Alternativa e.
a. Falso.
Numa dissolução endotérmica, um aumento da temperatura desloca o equilíbrio de solubilidade do
composto no sentido de sua dissociação iônica (aumenta a solubilidade). A dissolução do KNO3 é
endotérmica e a dissolução do NaCl praticamente independente da temperatura (atérmica).
b. Falso.
Pelo gráfico, observamos que a 25º C a solubilidade do KNO3 é aproximadamente 37 g para cada
100 g de H2O.
c. Falso.
Numa temperatura abaixo de 25º C, a solubilidade do NaCl é maior que a do KNO3.
d. Falso.
Numa temperatura de 20ºC, dissolvem-se 30 g de KNO3 em 100g de água. Ao resfriar a solução 90
g de KNO3, irão cristalizar-se 60 g do sal sólido.
e. Correto.
Se dissolvermos essas quantidades (95 g de KNO3 e 5 g de NaCl) em 100 g de água a 60º C, por
exemplo, e começarmos a diminuir a temperatura até 0º C, aproximadamente, iremos verificar que
o NaCl continuará dissolvido em água e parte do KNO3 irá cristalizar-se (aproximadamente 95g –
17g = 78g). Essa quantidade poderá ser separada por filtração e iremos obter KNO3 puro.
12. Alternativa a.
A dissolução do NaNO3 em água é endotérmica, pois houve diminuição da temperatura da água,
isto é, houve transferência de energia das vizinhanças para o sistema em estudo.
A dissolução do Ca(OH)2 em água é exotérmica, pois houve aumento da temperatura da água, isto
é, o sistema forneceu energia para a água.
13. Alternativa c.
I. menor pressão – menor solubilidade do gás
IV. maior temperatura – menor solubilidade do gás
24
NaNO3 (s) H O2� ��� Na
+(aq) + NO3
– (aq) �H > 0
Ca(OH)2 (s) H O2� ��� Ca
2+(aq) + 2OH–(aq) �H < 0
14. Alternativa e.
Mg2+ n =
m
M
 n =
1350 10
24
3
�
�
–
56 . 10 – 3 mol
SO4
2– n =
m
M
 n =
2700 10
96
3
�
�
–
28 . 10 – 3 mol (menor)
Na+ n =
m
M
 n =
10500 10
23
3
�
�
–
456 . 10 – 3 mol
Cl – n =
m
M
 n =
19000 10
35 5
3
�
�
–
,
535 . 10 – 3 mol (maior)
15. Alternativa e.
Cl2 71 g ————— 6 . 10
23 moléculas
0,20 . 10– 3 g ————— x
x = 0,017 . 1020 moléculas
H2O 18 g ————— 6 . 10
23 moléculas
1000 g ————— y
y = 333 . 1023 moléculas
Cl2 H2O
0,017 . 1020 moléc ———— 333 . 1023 moléc
1 moléc ———— w
w = 20 .106 moléculas (20 milhões)
16. Alternativa d.
Cálculo da concentração em g/L do ácido sulfúrico comercial
C = 10 dp 
 C = 10 . 90 . 1,8 
 C = 1620 g/L
Cálculo da concentração em g/L do ácido sulfúrico da bateria
C = 10 dp 
 C = 10 .38 . 1,3 
 C = 494 g/L
Cálculo do volume da solução da bateria
C1V1 = C2V2 
 1620 . 1 = 494 . V V = 3,3 L
17. Alternativa e.
C1V1 + C2V2 = CfVf
5 . 200 + 4 . 300 = Cf . 500
Cf = 4,4 g/L
18. Alternativa b.
19. Alternativa b.
25
CaCl2 M1V1 = M2V2 
 0,1 . 100 = M2 . 200 
 M2 = 0,05 mol/L
SrCl2 M1V1 = M2V2 
 0,2 . 100 = M2 . 200 
 M2 = 0,1 mol/L
CaCl2 Ca
2+ + 2 Cl1 – SrCl2 Sr
2+ + 2 Cl1 –
0,05 mol/L 0,05 mol/L 0,1 mol/L 0,1 mol/L 0,1 mol/L 0,2 mol/L
[Ca2+] = 0,05 mol/L [Sr2+] = 0,1 mol/L [Cl1 – ] = 0,3 mol/L
KCl K+ + Cl– K2SO4 2 K
+ + SO4
2–
0,2 mol 0,2 mol 0,2 mol 0,2 mol 0,4 mol 0,2
20. Alternativa b.
Vi = 100.000 m3 Mi = 0,0012 mol/L ou Ci = 3,12 . 10 – 2g/L
CiVi = CfVf 3,12 . 10
– 2 . 100 000 = 10– 5 . Vf
Vf = 3,12 .10
8 m3
V
V
=
3,12 10 m
10 m
f
i
8 3
5 3
�
� 3200
21. Alternativa d.
22. Alternativa e.
4% C = 10 dp C = 10 . 1 . 4 
 C = 40 g/L
7% C = 10 dp C = 10 . 1 . 7 
 C = 70 g/L
2% C = 10 dp C = 10 . 1 . 2 
 C = 20 g/L
C1V1 + C2V2 = CfVf V1 + V2 = 500
70V1 + 20V2 = 40 . 500
70 (500 – V2) + 20V2 = 20000
35000 – 70V2 + 20V2 = 20000
– 50V2 = – 15000
V2 = 300 mL V1 = 200 mL
23. Alternativa b.
24. Alternativa e.
60,0 º INPM significa que em 100g de solução temos 60 g de álcool e 40 g de água.
100 g ——— 60 g
500 g ——— x
x = 300 g
25. Alternativa d.
26
S O H O
4
3
2–
2
1
2
–
S O H O
6
3
2–
2
2–
SO3
2– : agente redutor
oxidação H2O2: agente oxidante
redução
10 mg = 0,01 g
10 ppm
106 mg = 1 kg
0,001 g de SO3
2– em 1 kg de vinho satisfaz o limite de tolerância.
KCl M1V1 = M2V2 1 . 10 = M2 . 100 M2 = 0,1 mol/L
MgCl2 M1V1 = M2V2 0,5 . 10 = M2 . 100 M2 = 0,05 mol/L
KCl K+ + Cl – MgCl2 Mg
2+ + 2 Cl –
0,1 mol/L 0,1 mol/L 0,1 mol/L 0,05 mol/L 0,05 mol/L 0,1 mol/L
1 mL de suco
suco de tangerina 6 mL
5 mL de água
1 mL —— 6 mL
300 mL —— x
x = 1800 mL = 1,8 L
26. Alternativa a.
27. Alternativa c.
28. Alternativa d.
Como a densidade do ar é 1,25 g/L temos:
1,25 g ———— 1 L
5,0 . 1010 g ———— x
x = 4,0 . 1010 L de ar
Cálculo da quantidade limite em mol/L
0,016 mol ———— 4,0 .1010 L
y ———— 1 L
y = 4,0 . 10– 13 mol
Concentração em mol/L = 4,0 . 10– 13 mol/L
29. Alternativa a.
30. Alternativa b.
n =
m
M
 n =
200 10 g
207 g / mol
–6
�
 n = 1,0 . 10– 6 molconsiderando a densidade d = 1 g/mL
1L � 1000 g
1000 g —– 200 . 10 – 6 g
106 g —– x
x = 0,2 ppm
0,2 ppm � 200 ppb
27
KOH 1 L ——— 5,0 . 10– 2 mol
HNO3 V ——— x
x = V . 5,0 . 10– 2 mol
KOH + HNO3 KNO3 + H2O
V.5,0.10– 2 mol V.5,0.10– 2 mol V.5,0.10– 2 mol
[KNO3] =
n
V
=
V 5,0 10 mol
2V
–2
� �
= 2,5 .10– 2 mol/L
CaCl2 M1V1 = M2V2 
 0,05 . 200 = M2 . 800 
 M2 = 0,0125 mol/L
AlCl3 M1V1 = M2V2 
 0,10 . 600 = M2 . 800 
 M2 = 0,075 mol/L
CaCl2 Ca
2++ 2 Cl – AlCl3 Al
3++ 3 Cl –
0,0125 mol/L 0,025 mol/L 0,075 mol/L 0,225 mol/L
[Cl–] = 0,25 mol/L
AgNO3 1 L ——— 0,1 mol
0,02 L ——— x x = 0,002 mol
K2CrO4 1 L ——— 0,2 mol
0,01 L ——— y y = 0,002 mol
2 AgNO3 + K2CrO4 Ag2CrO4 + 2 KNO3
2 mol 1 mol 1 mol
0,002 mol 0,001 mol 0,001 mol
excesso K2CrO7 0,002 mol – 0,001 mol = 0,001 mol
31. Alternativa d.
A pipeta graduada é utilizada para medidas de volumes variáveis de líquidos.
32. Alternativa c.
A quantidade de mol do HCl não muda quando adiciona água. O pH aumenta pois o volume
aumentou ([H+] diminui, pH aumenta).
33. Alternativa e.
34. Alternativa d.
Concentração indicada no rótulo
n =
m
M
 n =
42g
60 g / mol
 n = 0,70 mol
0,70 mol/L
Concentração calculada a partir da titulação
NaOH + CH3COOH CH3COO
–Na+ + H2O
1 mol —— 1 mol
nB —— nA 
 nB = nA
MBVB = MAVA
0,1.25 = MA.10 
 MA = 0,25 mol/L
35. Alternativa b.
MAVA = MBVB
0,1.10 = 0,05.VB
VB = 20 mL
36. Alternativa c.
28
NaOH 1 L ——— 0,20 mol
HNO3 0,025 L ——— x
x = 0,005 mol
NaOH + R — COOH R — COO–Na + H2O
0,005 mol 0,005 mol 0,005 mol
[R — COO–Na+] =
n
V
=
,005 mol
50 10 L–3
0
�
= 0,1mol/L
Na titulação I, a condutância elétrica vai diminuindo devido a
neutralização do ácido forte. Após o término da titulação, teremos
excesso de NaOH (base forte), a condutância volta a subir.
Na titulação II, a condutância elétrica é pequena e praticamente não
se altera quando adiciona NaOH. Após o término da titulação,
teremos excesso de NaOH (base forte), a condutância aumenta.
37. Alternativa c.
HCl pH = 1 
 [H+] = 10 – 1 mol/L
1 L —— 10 – 1 mol
0,1 L —— x 
 x = 10 – 2 mol
NaOH + HCl NaCl + H2O
40 g —— 1 mol
x —— 0,01 mol 
 x =0,400 g
38. Alternativa e.
2 NaOH + H2SO4 Na2SO4 + 2 H2O
2 mol —— 1 mol
nB —— nA
nB = 2nA como M =
n
V
MBVB = 2 MAVA
MB.50 = 2 . 0,1 . 25 
 MB = 0,1 mol/L
39. Alternativa c.
O volume da base no ponto final da titulação tem que ser menor que 50 mL.
NaOH + CH3COOH CH3COO
–Na+ + H2O
nA = nB
MAVA = MBVB
C = 10 dp 
 C = 10 . 1 . 6 
 C = 60 g/L 
 M = 1 mol/L
a. 1 . 10 = 0,1 VB 
 VB = 100 mL (não serve)
b. 1 . 10 = 0,15 VB 
 VB = 66,6 mL (não serve)
c. 1 . 10 = 0,4 VB 
 VB = 25 mL (serve)
40. Alternativa a.
NaOH 1 L ——— 1 mol
0,03 L ——— x
x = 0,03 mol
3 NaOH + H3PO4 Na3PO4 + 3 H2O
3 mol —— 1 mol
0,03 mol —— y 
 y = 0,01 mol
Série Ouro
01. Alternativa a.
02. Alternativa c.
03. Alternativa b.
04. Alternativa c.
05. Alternativa c.
06. Alternativa b.
29
Gabaritos – Questões Escritas
01.
H2O NH4Cl
80º C 100 g —— 60 g
200 g —— 120 g
40º C 100 g —— 40 g
200 g —— x 
 x = 80 g
massa depositada: 120 g – 80 g = 40 g
02.
a. 20º C 100 ml —— 30 g
400mL —— x 
 x = 120 g
120 g de KCl dissolvido e 80 g de corpo de fundo
Na temperatura T temos 200 g de KCl dissolvidos
80º C 100 ml —— 50 g
400mL —— y 
 y = 20 g
b. 80 g
03.
a. NaNO3 (ver gráfico)
b. CaCl2 (ver gráfico)
c. Mg Cl2 (pois o Mg
2+ é mais abundante que o Ca2+) ou CaCl2 (mais solúvel que o MgCl2 na
temperatura ambiente).
04.
01. Falsa. A solubilidade do Ce2(SO4)3 diminui com o aumento da temperatura.
02. Correta. (ver gráfico)
04. Correta. (ver gráfico)
08. Falsa. É possível dissolver aproximadamente 37 g de NaCl
16. Correta. (ver gráfico)
Total: 22
05.
H2O KNO3
70º C 100 g —— 140 g
40º C 100 g —— 60 g
a. 140 g – 60 g = 80 g
b. 60 g
30
06.
07. Pelo gráfico, observamos que a 90º C uma solução saturada de clorato de sódio (NaClO3) contém 170
g do sal dissolvidos em 100 g de água, e a solução saturada de cloreto de sódio (NaCl) contém 40 g
do sal dissolvidos nos mesmos 100 g de água.
a. Em 310 g de solução saturada a 90º C contendo 100 g de H2O existem 170 g de NaClO3 e 40 g de
NaCl.
b. Pelo gráfico, a 20º C dissolvem-se aproximadamente 102 g de NaClO3 e 38 g de NaCl em 100 g de
H2O.
Cálculo das massas de NaClO3 e NaCl que se cristalizam pelo resfriamento da solução saturada de 90º
C para 20º C.
NaClO3 � m = 170 g – 102 g = 68 g de NaClO3
NaCl � m´ = 40 g – 38 g = 2 g de NaCl
Massa total de sólidos cristalizados = 68 g + 2 g = 70 g
Cálculo da porcentagem em massa de pureza de NaClO3 (substância em maior quantidade na amostra
que se cristalizou):
70 g ——————— 100 %
68 g de NaClO3 —— x
x = 97,1% de pureza em NaClO3
c. Pelo gráfico, observamos que com o aumento da temperatura aumenta a solubilidade do NaClO3 :
NaClO3 (s) Na
+ (aq) + ClO3
– (aq)
Trata-se, portanto, de uma dissolução endotérmica (absorve calor).
Um aumento da temperatura implica o deslocamento do equilíbrio de solubilidade do NaClO3 para a
direita. Quanto maior a quantidade de calor fornecida, maior de íons dissolvidos na solução.
31
60 – 30
x – 30
=
80
20
30
x – 30
= 4
30 = 4x – 120
x = 37,5 %
37,5 g sal
20º C
62,5 g H2O
59 g sal 62,5 g ——— 37,5 g
100 g 41 g ——— y 
 y = 24,6 g
41 g H2O
deposita = 59 g – 24,6 g = 34,4 g
Massa total da solução saturada a
90ºC = 100 g de H2O + 170 g de
NaClO3 + 40 g de NaCl = 310 g
08.
a. Supondo que temos 1 L ou 1000 cm3 de soro:
1 g ——— 1 cm3
x ——— 1000 cm3 x = 1000g � massa da solução
Cálculo da massa de NaCl na solução:
1000 g ——— 100 % (solução)
x ——— 0,9 % (só soluto) x = 9 g
Cálculo da quantidade em mol de NaCl:
58,5 g ——— 1 mol de NaCl
9 g ——— x
x = 0,1538 mol de NaCl
Cálculo da concentração em mol/L:
M = 0,154 mol/L
b. Concentração inicial = 27 g/L
09.
a. A equação química do processo é:
1 NaOH + H2SO4 � Na2SO4 + 2 H2O
2 mol —— 1 mol
nB —— nA
nB= 2 nA
MBVB = 2 MAVA
0,800 mol/L . 40,0 mL = 2 MA .4,00 mL
MA= 4,00 mol/L
1 mol —— 98,0 g
4,00 mol —— x
x = 392 g
A especificação do rótulo é atendida.
b. Na2SO4: sulfato de sódio
32
C =
m(g)
V(L)
� logo: m = c . V, então
considerando que a solução final é o soro
fisiológico, temos:
C . V = C´. V´
27 . 1 = 9 . V´
V´= 3L de soro fisiológico
10. Esquema A temos a seguinte equação química
Ba(OH)2 + H2SO4 BaSO4 + 2 H2O
0,0125 mol 0,0125 mol 0,0125 mol
A condutividade elétrica do sistema fica praticamente zero pois temos a formação de um sal pouco
solúvel na água (BaSO4) e houve consumo total dos reagentes.
Esquema B temos a seguinte equação química
Ba(OH)2 + 2 HCl BaCl2 + 2 H2O
0,0125 mol 0,025 mol 0,0125 mol
A condutividade elétrica do sistema continua elevada pois temos a formação de um sal solúvel em
água (BaCl2)
33
01
1 (UF Vale do Sapucaí-MG) Um dentista precisava obter
uma solução aquosa de fluoreto de sódio (flúor) na con-
centração de 20 g/L para ser usada por um paciente no
combate e na prevenção da cárie. Ele dispunha no consul-
tório de 250 mL de uma solução aquosa a 40 g/L.
Para obter a solução desejada, ele deveria:
a) dobrar o volume da solução disponível em seu consul-
tório com água destilada.
b) adicionar à sua solução somente meio litro de água
destilada.
c) tomar cem mililitros da solução disponível e reduzir o
volume de água à metade pela evaporação.
d) tomar cinqüenta mililitros da solução disponível e adi-
cionar mais duzentos e cinqüenta mililitros de água
destilada.
e) usar diretamente no paciente 125 mL da solução já
disponível.
C = 20 g/L
Cinicial · Vinicial = Cfinal · Vfinal
20 · Vinicial = 40 · 250
Vinicial =
40 · 250
= 500 mL
20É necessário adicionar 250 mL de água destilada, dobrando seu volume,
para obter uma solução de concentração 20 g/L.
a) 36 mol/L
b) 18 mol/L
c) 0,036 mol/L
d) 0,36 mol/L
e) 0,018 mol/L
X
X
X
2 (FEP-PA) O volume de solvente (água) que se deve
adicionar a 500 mL de uma solução aquosa 2 mol/L de
ácido sulfúrico para que esta solução se transforme em
uma solução 0,5 N é igual a:
a) 4 000 mL
b) 3 500 mL
c) 3 000 mL
d) 2 500 mL
e) 2 000 mL
3 (Fesp-PE) Adiciona-se 1,0 mL de uma solução con-
centrada de ácido sulfúrico, H2SO4, 36 N a um balão
volumétrico contendo exatamente 1 000 mL de água des-
tilada. A concentração em mol/L da solução resultante é:
(Admita que não há variação de volume.)
Dados: H = 1 u; S = 32 u e O = 16 u.
4 (EEM-SP) Misturaram-se 100,0 mL de uma solução
aquosa de uma substância A, de concentração igual a
10,0 g/L, com 100,0 mL de outra solução aquosa da mes-
ma substância A, mas de concentração igual a 2,0 g/L.
A concentração da solução resultante é igual a 6,5 g/L.
Sabendo-se que não houve variação de temperatura, cal-
cule, com três algarismos significativos, a variação de vo-
lume ocorrida na mistura das duas soluções.
V’ · C’ + V’’ · C’’ = Vfinal · Cfinal
Vfinal =
100 · 10,0 + 100 · 2,0
r 184,6 mL
6,5
Vinicial = 200 mL
Variação de volume = 200 – 184,6 r 15,4 mL
5 (Unicamp-SP) Um dos grandes problemas das navega-
ções do século XVI referia-se à limitação de água potável
que era possível transportar numa embarcação.
Imagine uma situação de emergência em que restaram
apenas 300 litros (L) de água potável (considere-a comple-
tamente isenta de eletrólitos).
A água do mar não é apropriada para o consumo devido à
grande concentração de NaCL (25 g/L), porém o soro fisio-
lógico (10 g de NaCL/L) é.
Se os navegantes tivessem conhecimento da composição
do soro fisiológico, poderiam usar a água potável para di-
luir água do mar de modo a obter soro e assim teriam um
volume maior de líquido para beber.
Para H2SO4 o k = 2.
N = k · M V M = N
k
M =
0,5
V M = 0,25 mol/L
2
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
2 · 500 = 0,25 · Vfinal
Vfinal =
2 · 500
= 4000 mL
0,25
Volume acrescentado = 4000 – 500 = 3500 mL
Para H2SO4 o k = 2.
N = k · M V M = N
k
M =
36
V M = 18 mol/L
2
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
18 · 1 = Mfinal · 1000
Mfinal =
18· 1
= 0,018 mol/L
1000
 Misturas// sem RRRRRreação
Mistura e Soluções Ideais - Série Concursos Públicos 
Curso Prático & Objetivo 
a) Que volume total de soro seria obtido com a diluição
se todos os 300 litros de água potável fossem usados
para este fim?
b) Considerando-se a presença de 50 pessoas na embar-
cação e admitindo-se uma distribuição equitativa do
soro, quantos gramas de NaCL teriam sido ingeridos
por cada pessoa?
c) Uma maneira que os navegadores usavam para obter
água potável adicional era recolher água de chuva.
Considerando-se que a água da chuva é originária, em
grande parte, da água do mar, como se explica que ela
possa ser usada como água potável?
a) Cágua do mar = 25 g/L
Csoro = 10 g/L
Vinicial · Cinicial = Vfinal · Cfinal
1 · 25 = Vfinal · 10
Vfinal = 2,5 L
Volume acrescentado = 2,5 – 1,0 = 1,5 L de água potável a cada litro de
água do mar.
1,5 L de água potável @@@ 1 L de água do mar
300 L de água potável @@@ x
x =
300 · 1
V x = 200 L
1,5
Volume de soro = 300 + 200
Volume de soro = 500 L
b) 10 g de NaCL @@@@ 1 L de soro
y @@@@@@@@@ 500 L de soro
y = 500 · 10 V y = 5000 g de NaCL
1
5000
= 100 g de NaCL/pessoa
50
c) A água evapora enquanto o sal continua dissolvido no mar.
8 (UFPI) Quais das afirmações a respeito de soluções
são corretas?
I. Quando diluímos uma solução, estamos aumentando
o número de mol do soluto.
II. Quando diluímos uma solução, estamos aumentando
o número de mol do solvente.
III. Na evaporação de uma solução aquosa de um com-
posto iônico, o número de mol do soluto não se al-
tera.
IV. Quando misturamos duas soluções de mesmo soluto,
porém com molaridades diferentes, a solução final
apresenta uma molaridade com valor intermediário
às molaridades iniciais.
V. Ao misturarmos soluções de solutos diferentes, sem
que ocorra reação, na verdade o que ocorre é uma
simples diluição de cada um dos solutos.
a) Todas.
b) Nenhuma.
c) Somente I, III e IV.
d) Somente II, III, IV e V.
e) Somente II, III e IV.
X
X
X
6 (Unesp-SP) Na preparação de 500 mL de uma solução
aquosa de H2SO4 de concentração 3 mol/L, a partir de uma
solução de concentração 15 mol/L do ácido, deve-se diluir
o seguinte volume da solução concentrada:
a) 10 mL
b) 100 mL
c) 150 mL
d) 300 mL
e) 450 mL
7 (Uni-Rio-RJ) Para efetuar o tratamento de limpeza de
uma piscina de 10 000 L, o operador de manutenção nela
despejou 5 L de solução 1 mol/L de sulfato de alumínio,
AL2(SO4)3. Após agitar bem a solução, a concentração do
sulfato de alumínio, em g/L, na piscina é de:
9 (UFCE) No recipiente A, temos 50 mL de uma solu-
ção 1 mol/L de NaCL.
No recipiente B, há 300 mL de uma solução que possui
30 g de NaCL por litro de solução.
Juntou-se o conteúdo dos recipientes A e B e o volume
foi completado com água até formar 1 litro de solução.
Determine a concentração final da solução obtida.
Massa molar: NaCL = 58,5 g/mol.
Mistura de soluções de mesmo soluto
MNaCL = 58,5 g/mol
M =
30
V M r 0,5 mol/L
58,5
Minicial · Vinicial + M2 · V2 = M3 · V3
1 · 50 + 0,5 · 300 = M3 · 350 V M3 r 0,57 mol/L
Diluição de soluções
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
0,57 · 350 = Mfinal · 1000 V Mfinal r 0,20 mol/L
Massas atômicas: O = 16 u; AL = 27 u e S = 32 u.
a) 0,171
b) 1,46 · 10–6
c) 5 · 10–4
d) 1710
e) 684 · 103
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
3 · 500 = 15 · Vfinal
Vfinal =
3 · 500
= 100 mL
15
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
1 · 5 = Mfinal · 10000
Mfinal = 5 · 10–4 mol/L
MAL2(SO4)3 = 342 g/mol
342 g @@@@@ 1 mol
x @@@@@@@ 5 · 10–4 mol
x =
5 · 10–4 · 342
= 0,171 g/L
1
I. Falsa. A quantidade de matéria do soluto não se altera.
Mistura e Soluções Ideais - Série Concursos Públicos 
Curso Prático & Objetivo 
02
11 (UFMG) Considere uma solução contendo íons
sódio e íons cobre II, cada um deles na concentração
0,10 mol/L. A concentração dos íons negativos pode ser
qualquer uma das seguintes, exceto:
a) 0,15 mol/L de íons nitrato.
b) 0,15 mol/L de íons sulfato.
c) 0,30 mol/L de íons cloreto.
d) 0,30 mol/L de íons nitrito.
e) 0,30 mol/L de íons acetato.
X
X
X
X
X
12 (Cesgranrio-RJ) Uma solução 0,05 mol/L de
glicose, contida em um béquer, perde água por evapora-
ção até restar um volume de 100 mL, passando a concen-
tração para 0,5 mol/L. O volume de água evaporada é,
aproximadamente:
a) 50 mL
b) 100 mL
c) 500 mL
d) 900 mL
e) 1 000 mL
13 (UFES) 1 L de uma solução 0,5 mol/L de CaCL2 é
adicionado a 4 L de solução 0,1 mol/L de NaCL. As con-
centrações em quantidade de matéria dos íons Ca2+, Na1+
e CL1– na mistura são, respectivamente:
a) 0,16; 0,04 e 0,25
b) 0,10; 0,08 e 0,28
c) 0,04; 0,08 e 0,25
d) 0,20; 0,25 e 0,16
e) 0,10; 0,08 e 0,04
14 (Fesp-PE) O volume de uma solução de hidróxido
de sódio, NaOH, 1,5 mol/L que deve ser misturado a
300 mL de uma solução 2 mol/L da mesma base, a fim de
torná-la solução 1,8 mol/L, é:
a) 200 mL
b) 20 mL
c) 2 000 mL
d) 400 mL
e) 350 mL
15 (EEM-SP) Considere uma solução 0,4 mol/L de um
ácido que se deseja transformar em solução 0,5 mol/L pela
mistura com uma solução 2 mol/L do mesmo ácido.
Calcule o volume de solução 2 mol/L a ser utilizado para
se obter 200 mL de solução 0,5 mol/L.
M1 · V1 + M2 · V2 = Mfinal · Vfinal
I) 0,4 · V1 + 2,0 · V2 = 0,5 · 200 e II) V1 + V2 = 200 V V1 = 200 – V2
Substituindo II em I, temos:
0,4 · (200 – V2) + 2,0 · V2 = 0,5 · 200
80 – 0,4 V2 + 2,0 · V2 = 100
1,6 · V2 = 20
V2 = 12,5 mL
10 (Fameca-SP) Um volume igual a 250 mLde solu-
ção aquosa de cloreto de sódio (solução 1) é misturado a
250 mL de solução aquosa de cloreto de sódio (solução 2)
de densidade 1,40 g · mL–1 e título igual a 20% em massa.
A concentração final de cloreto de sódio é igual a
0,8 g · mL–1. Calcule a massa de cloreto de sódio existente
na solução 1.
a) 330 g
b) 130 g
c) 50 g
d) 100 g
e) 120 g
C2 = d · T = 1,4 · 0,2 = 0,28 g/mL
Mistura de soluções
V1 · C1 + V2 · C2 = Vfinal · Cfinal
250 · C1 + 250 · 0,28 = 500 · 0,8 V C1 = 1,32 g/mL
1,32 g @@@@@ 1 mL
x @@@@@@@ 250 mL
x =
250 · 1,32
V x = 330 g
1
Como toda solução é eletricamente neutra, seria necessário 0,30 mol/L de
íons nitrato, NO3(1–aq), para cancelar a carga positiva dos íons Na(a1+q) e Cu(a2+q).
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
0,05 · Vinicial = 0,5 · 100
Vinicial =
0,5 · 100
= 1000 mL
0,05
Água evaporada = 1000 – 100 = 900 mL
Em 1 L: 1 CaCL # 1 Ca2+ + 2 CL1–
0,5 mol/L 0,5 mol/L 2 · 0,5 mol/L
Em 4 L: 1 NaCL # 1 Na1+ + 1 CL1–
0,1 mol/L 0,1 mol/L 0,1 mol/L
Íon cálcio:
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
0,5 · 1 = Mfinal · 5 V Mfinal = 0,1 mol/L
Íon sódio:
Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
0,1 · 4 = Mfinal · 5 V Mfinal = 0,08 mol/L
Íon cloreto:
M1 · V1 + M2 · V2 = M3 · V3
2 · 0,5 · 1 + 0,1 · 4 = M3 · 5 V M3 = 0,28 mol/L
V = ? + Vinicial = 300 mL V Vfinal = 300 + V
M = 1,5 mol/L Minicial = 2,0 mol/L Mfinal = 1,8 mol/L
M · V + Minicial · Vinicial = Mfinal · Vfinal
1,5 · V + 2 · 300 = 1,8 · (V + 300)
1,5 V + 600 = 1,8 V + 540
0,3 V = 60
V = 200 mL
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Curso Prático & Objetivo 
03
1 (UFPA) Um volume igual a 200 mL de uma solução
aquosa de HCL 0,20 mol/L neutralizou completamente
50 mL de uma solução aquosa de Ca(OH)2.
Determine a concentração em quantidade de matéria da
solução básica.
HCL: V = 200 mL
+
Ca(OH)2: V = 50 mL
M = 0,20 mol/L M = ?
2 HCL(aq) + 1 Ca(OH)2(aq)# 1 CaCL2(aq) + 2 H2O(L)
a
=
MA · VA(L)
b MB · VB(L)
2
=
0,20 · 0,2
1 MB · 0,05
MB = 0,4 mol/L
b) Escreva a equação balanceada da citada reação que ori-
gina o escurecimento das pinturas a óleo.
a) 1 PbS(s) + 4 H2O2(aq) # PbSO4(s) + 4 H2O(L)
1 · 239 g @@@ 4 · 34 g
0,24 g @@@@@ x
x =
0,24 · 4 · 34
V x r 0,137 g de H2O2
1 · 239
1 mol @@@@@ 34 g
0,1 mol @@@@ 3,4 g
1 L @@@@@@ 3,4 g de H2O2
y @@@@@@@ 0,137 g de H2O2
y = 0,137 · 1 V y r 0,04 L de solução
3,4
b) PbO(s) + H2S(aq) # PbS(s) + H2O(L)
X
2 (Vunesp-SP) O eletrólito empregado em baterias de
automóvel é uma solução aquosa de ácido sulfúrico. Uma
amostra de 7,50 mL da solução de uma bateria re-
quer 40,0 mL de hidróxido de sódio 0,75 mol/L para sua
neutralização completa.
a) Calcule a concentração em quantidade de matéria do
ácido na solução da bateria.
b) Escreva a equação balanceada da reação de neutrali-
zação total do ácido, fornecendo os nomes dos produ-
tos formados.
a) Cálculo da concentração em mol/L do H2SO4 na bateria.
1 H2SO4(aq) + 2 NaOH(aq) # 1 Na2SO4(aq) + 2 H2O(L)
a
=
MH2SO4(aq) · VH2SO4(aq) (L) V
b MNaOH · VNaOH (L)
V MH2SO4(aq) =
a · MNaOH · VNaOH
V
b · VH2SO4(aq)
V MH2SO4(aq) =
1 · 0,75 · 40,0
V MH2SO4(aq) = 2,0 mol/L2 · 7,50
b) 1 H2SO4(aq) + 2 NaOH(aq) # 1 Na2SO4(aq) + 2 H2O(L)
Os produtos formados são sulfato de sódio e água.
3 (UFCE) Pinturas a óleo escurecem com o decorrer
do tempo, devido à reação do óxido de chumbo, PbO,
usado como pigmento branco das tintas, com o gás
sulfídrico, H2S, proveniente da poluição do ar, formando
um produto de cor preta, sulfeto de chumbo, PbS. A re-
cuperação de valorosos trabalhos artísticos originais re-
quer o tratamento químico com soluções de peróxido de
hidrogênio, H2O2, o qual atua segundo a reação:
PbS(s) + 4 H2O2(aq) # PbSO4(s) + 4 H2O(L)
preto branco
a) Que volume de solução 0,1 mol/L de H2O2 deve ser
utilizado para remover, completamente, uma camada
contendo 0,24 g de PbS?
4 (Ufop-MG) O bicarbonato de sódio freqüentemente
é usado como antiácido estomacal. Considerando que o
suco gástrico contenha cerca de 250,0 mL de solução de
HCL 0,1 mol/L, conclui-se que a massa, em gramas, de
NaHCO3 necessária para neutralizar o ácido clorídrico
existente no suco gástrico é:
a) 1,2
b) 1,4
c) 1,8
d) 2,1
e) 2,6
V = 250,0 mL; MHCL = 0,1 mol/L; MHCL = 36,5 g/mol
massa de NaHCO3 = ?; MNaHCO3 = 84 g/mol
HCL(aq) + NaHCO3(aq)# NaCL(aq) + H2O(L) + CO2(g)
1 · 36,5 g@ 1 · 84 g
1 mol de HCL @@@@ 36,5 g
0,1 mol de HCL @@@ 3,65 g
3,65 g @@@@@@@ 1000 mL
x @@@@@@@@@ 250,0 mL
x =
250,0 · 3,65
V x r 0,91 g de HCL
1000
1 · 36,5 g de HCL @@ 1 · 84 g de NaHCO3
0,91 g de HCL @@@ y
y = 0,91 · 1 · 84 V y r 2,1 g de NaHCO3
1 · 36,5
5 (UFRJ) A tabela a seguir representa o volume, em mL,
e a concentração, em diversas unidades, de três soluções
diferentes. Algumas informações não estão disponíveis na
tabela, mas podem ser obtidas a partir das relações entre
as diferentes unidades de concentração:
Solução Volume eq/L mol/L g/L
I. Mg(OH)2 100 ----- 2,0 A
II. Mg(OH)2 400 1,0 ----- 29
III. Monoácido ----- 0,1 B C
 Misturas com reação
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Curso Prático & Objetivo 
04
a) Qual a concentração em quantidade de matéria da so-
lução resultante da mistura das soluções I e II?
b) O sal formado pela reação entre os compostos presen-
tes nas soluções I e III é o Mg(BrO3)2. Determine os
valores desconhecidos A, B e C.
c) Qual o volume do ácido brômico, HBrO3, necessário
para reagir completamente com 200 mL da solução I?
Massas molares em g/mol: Mg = 24; O = 16; H = 1 e Br = 80.
a) Cálculo da concentração em mol/L da solução II:
N = k ·M2 V M2 =
N
V M2 =
1,0
V M2 = 0,5 mol/L
k 2
M1 · V1 + M2 · V2 = M3 · V3
M3 =
M1 · V1 + M2 · V2
 =
2,0 · 100 + 0,5 · 400
 = M3 = 0,8 mol/L
V3 500
b) Cálculo de A:
M =
C
V C = M · M1 V C = 2,0 · 58,3 V C = 116,6 g/L
M1
Cálculo de B: Monoácido = HBrO3, ácido brômico
N = k ·M V M = N V M = 0,1 V M = 0,1 mol/L
k 1
Cálculo de C: MHBrO3 = 129 g/mol
C = M · M1 V C = 0,1 · 129 V C = 12,9 g/L
c) 1 Mg(OH)2(aq) + 2 HBrO3(aq) # Mg(BrO3)2(aq) + 2 H2O(L)
a
=
MA · VA(L)
V
2
=
0,1 · VA(L)
b MB · VB(L) 1 2,0 · 0,2
VA(L) = 2 · 2,0 · 0,2 V VA(L) = 8 L
0,1
7 (Faap-SP) Calcule o grau de pureza de uma amostra
de 4,80 g de hidróxido de sódio, sabendo que uma alíquota
de 10 mL de uma solução de 100 mL desse material con-
sumiu, na titulação, 20,0 mL de uma solução 0,25 mol/L
de H2SO4(aq). Considere que as impurezas presentes na
massa da amostra são inertes ao ácido.
1 H2SO4(aq) + 2 NaOH(aq) # 1 Na2SO4(aq) + 2 H2O(L)
a
=
MH2SO4(aq) · VH2SO4(aq) (L)
Vb MNaOH · VNaOH (L)
MNaOH =
MH2SO4(aq) · VH2SO4(aq) (L) · b
VVNaOH (L) · a
MNaOH =
0,25 · 20 · 2
V MNaOH = 1,0 mol/L
10 · 1
Cálculo da concentração em mol/L para uma pureza igual a 100%.
M =
m1
V M =
4,80
V M = 1,2 mol/L
M1 · V(L) 40 · 0,1
1,2 mol de NaOH@@@@@@@ 100% de pureza
1,0 @@@@@@@@@@@@@ x
1,2
=
100
V x =
1,0 · 100
V x r 83,3% de pureza
1,0 x 1,2
X
X
6 (Fuvest-SP) O rótulo de um produto de limpeza diz
que a concentração de amônia, NH3, é de 9,5 g/L. Com o
intuito de verificar se a concentração de amônia cor-
responde à indicada no rótulo, 5,00 mL desse produto
foram titulados com ácido clorídrico de concentração
0,100 mol/L. Para consumir toda a amônia dessa amos-
tra foram gastos 25,00 mL do ácido.
Com base nas informações fornecidas indique a alternati-
va que responde corretamente às seguintes questões:
I. Qual a concentração da solução, calculada com os
dados da titulação?
II. A concentração indicada no rótulo é correta?
I II
a) 0,12 mol/L sim
b) 0,25 mol/L não
c) 0,25 mol/L sim
d) 0,50 mol/L não
e) 0,50 mol/L sim
8 Calcule os volumes de soluções aquosas de H2SO4,
respectivamente 2 eq/L (solução x) e 3,5 eq/L (solução y),
necessários paraa preparação de um volume igual a
750 mL de solução aquosa 3 eq/L desse ácido.
Solução x: 2 normal de H2SO4(aq)
Solução y: 3,5 normal de H2SO4(aq)
Solução final: 3 normal de H2SO4(aq)
Volume final: 750 mL V Vx + Vy = 750 mL
Com as informações do exercício montamos o sistema de equações:
I. Vx + Vy = 750 mL V Vx = 750 – Vy
II. Nf · Vf = Nx · Vx + Ny · Vy
3 · 750 = 2 · Vx + 3,5 · Vy
Substituindo I em II, temos:
3 · 750 = 2 · (750 – Vy) + 3,5 · Vy
2 250 = 1 500 – 2 Vy + 3,5 Vy
2 250 = 1 500 + 1,5 Vy
1,5 Vy = 750 V Vy = 500 mL V Vx = 250 mL
9 (UFES) A partir da reação balanceada:
2 KMnO4(aq) + 10 FeSO4(aq) + 8 H2SO4(aq) #
# 5 Fe2(SO4)3(aq) + 1 K2SO4(aq) + 2 MnSO4(aq) + 8 H2O(L),
podemos concluir que 1 litro de uma solução de perman-
ganato de potássio, KMnO4, contendo 158 g de soluto por
litro, reage com um volume de uma solução de sulfato
ferroso, FeSO4, contendo 152 g do soluto por litro, exata-
mente igual a:
a) 1 litro.
b) 3 litros.
c) 5 litros.
d) 7 litros.
e) 10 litros.
CNH3 = 9,5 g/L
VNH3 = 5,00 mL
MHCL = 0,100 mol/L
VHCL = 25,00 mL
M =
C
V M =
9,5
V MNH3 (no rótulo) = 0,56 mol/LM1 17
1 NH3(g) + 1 HCL(aq)# 1 NH4CL(aq)
a
=
MA · VA(L)
V
1
=
0,100 · 25,00
b MB · VB(L) 1 MNH3 · 5,00
MNH3 =
0,100 · 25,00
V MNH3 = 0,5 mol/L i rótulo5,00
KMnO4: V = 1L FeSO4: V = ?
C = 158 g/L C = 152 g/L
M =
C
=
158
= 1 mol/L M = C = 152 = 1 mol/L
M 158 M 152
2 KMnO4 + 10 FeSO4
a
=
MA · VA(L)
V
2
=
1 · 1
b MB · VB(L) 10 1 · VB(L)
VB(L) = 10 V VB(L) = 5 L
2
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05
10 (ITA-SP) Fazendo-se borbulhar gás cloro através
de 1,0 litro de uma solução de hidróxido de sódio, verifi-
cou-se ao final do experimento que todo hidróxido de
sódio foi consumido e que na solução resultante foram
formados 2,5 mol de cloreto de sódio. Considerando que
o volume da solução não foi alterado durante todo o pro-
cesso e que na temperatura em questão tenha ocorrido
apenas a reação correspondente à equação química, não-
balanceada, esquematizada a seguir, qual deve ser a con-
centração inicial de hidróxido de sódio?
OH1–(aq) + CL2(g) # CL
1–
(aq) + CLO
1–
3(aq) + H2O(L)
a) 6,0 mol/L
b) 5,0 mol/L
c) 3,0 mol/L
d) 2,5 mol/L
e) 2,0 mol/L
MNaCL = 2,5 mol/L
–2 +1 0 –1 +5 –2 +1 –2
OH(a1–q) + CL2(g) # CL(a1–q) + CLO3(1–aq) + H2O(L)
0
redução
–1
d = 1
0
oxidação
+5
d = 5
CL1– : coeficiente = d · x V coeficiente = 1 · 1 = 1 5
CLO31– : coeficiente = d · x V coeficiente = 5 · 1 = 5 1
x OH(a1–q) + 3 CL2(g) # 5 CL(a1–q) + 1 CLO3(1–aq) + y H2O(L)
(x · 1–) + 3 · 0 = (5 · 1–) + (1 · 1–) + y · 0
– x = –6V x = 6
6 OH(a1–q) + 3 CL2(g) # 5 CL(a1–q) + 1 CLO3(1–aq) + 3 H2O(L)
6 OH(a1–q)@@@@@@@@@ 5 CL(a1–q)
a
=
Minicial · Vinicial(L)
V
6
=
Minicial · 1
b Mfinal · Vfinal(L) 5 2,5 · 1
Minicial =
2,5 · 6
V Minicial = 3,0 mol/L
5
X
X
11 (UnB-DF) Uma remessa de soda cáustica está sob
suspeita de estar adulterada. Dispondo de uma amostra
de 0,5 grama, foi preparada uma solução aquosa de 50 mL.
Esta solução foi titulada, sendo consumidos 20 mL de uma
solução 0,25 mol/L de ácido sulfúrico. Determine a por-
centagem de impureza existente na soda cáustica, admi-
tindo que não ocorra reação entre o ácido e as impurezas.
Massa molar: NaOH = 40 g/mol.
1 H2SO4(aq) + 2 NaOH(aq)# 1 Na2SO4(aq) + 2 H2O(L)
a
=
MA · VA(L)
V
1
=
0,25 · 0,020
b MB · VB(L) 2 MB · 0,050
MB =
0,25 · 0,020 · 2
V MB = 0,2 mol/L
1 · 0,050
1 mol de NaOH @@@@@@@ 40 g de NaOH
0,2 mol de NaOH @@@@@@ x
x = 8 g de NaOH
8 g de NaOH @@@@@@@@ 1000 mL
y @@@@@@@@@@@@@ 50 mL
y = 0,4 g de NaOH
T =
m1
V T =
0,4
V T = 0,8 ou T% = 80%
m 0,5
Logo, 20% de impurezas.
12 (UFPI) Desejando-se verificar o teor de ácido
acético, CH3COOH, em um vinagre obtido numa peque-
na indústria de fermentação, pesou-se uma massa de 20 g
do mesmo e diluiu-se a 100 cm3 com água destilada em
balão volumétrico. A seguir, 25 cm3 desta solução foram
pipetados e transferidos para erlenmeyer, sendo titulados
com solução 0,100 mol/L de hidróxido de sódio, da qual
foram gastos 33,5 cm3. A concentração em massa do áci-
do no vinagre em % é:
Massa molar do ácido acético = 60 g/mol.
a) 4,0%
b) 3,3%
c) 2,0%
d) 2,5%
e) 0,8%
1 CH3COOH + 1 NaOH # CH3COONa + HOH
a
=
MA · VA(L)
V
1
=
MA · 0,025
b MB · VB(L) 1 0,100 · 0,0335
MA =
0,0335 · 0,100
V MA = 0,134 mol/L
0,025
1 mol de CH3COOH @@@@@ 60 g
0,134 mol de CH3COOH@@@ x
x = 8,04 g de CH3COOH
8,04 g de CH3COOH@@@@@ 1000 mL
y @@@@@@@@@@@@@ 100 mL
y = 100 · 8,04 V y = 0,804 g de CH3COOH
1000
T =
m1
V T =
0,804
V T r 0,04 ou T% r 4%
m 20
13 (UCG-GO) Para determinar a porcentagem de pra-
ta, Ag, em uma liga, um analista dissolve uma amostra de
0,800 g da liga em ácido nítrico. Isto causa a dissolução da
prata como íons Ag1+. A solução é diluída com água e titu-
lada com solução 0,150 mol/L de tiocianato de potássio,
KSCN. É formado, então, um precipitado:
Ag1+(aq) + SCN(a
1–
q) # AgSCN(ppt)
Ele descobre que são necessários 42 mL de solução de
KSCN para a titulação. Qual é a porcentagem em massa
de prata na liga?
Massa molar do Ag = 108 g · mol–1.
1 mol de SCN1– @@@@@@@ 58 g de SCN1–
0,150 mol de SCN1–@@@@@ x
x = 8,7 g de SCN1–
8,7 g de SCN1–@@@@@@@ 1000 mL
y @@@@@@@@@@@@@ 42 mL
y = 4,2 · 8,7 V y r 0,3654 g de SCN1–
1000
Ag (a1–q) + SCN (1–g) # AgSCN(ppt)
1 · 108 @@@@ 1 · 58
z @@@@@@ 0,3654
z r 0,68 g de prata
0,8 g de Ag @@@@@@@@@ 100% de prata na liga
0,68 g de Ag @@@@@@@@ w
w r 85% de prata na liga
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1 (UCDB-MS) As propriedades coligativas das soluções
dependem:
a) da pressão máxima de vapor do líquido.
b) da natureza das partículas dispersas na solução.
c) da natureza do solvente, somente.
d) do número de partículas dispersas na solução.
e) da temperatura de ebulição do líquido.
2 (FCMSCSP) À mesma temperatura, qual das soluções
aquosas indicadas abaixo tem maior pressão de vapor?
a) Solução 0,01 mol/L de hidróxido de potássio.
b) Solução 0,01 mol/L de cloreto de cálcio.
c) Solução 0,1 mol/L de cloreto de sódio.
d) Solução 0,1 mol/L de sacarose.
e) Solução 0,2 mol/L de glicose.
3 (PUC-MG) Tendo em vista o momento em que um lí-
quido se encontra em equilíbrio com seu vapor, leia aten-
tamente as afirmativas a seguir:
I. A evaporação e a condensação ocorrem com a mesma
velocidade.
II. Não há transferência de moléculas entre o líquido e o
vapor.
III. A pressão de vapor do sistema se mantém constante.
IV. A concentração do vapor depende do tempo.
Das afirmativas citadas, são incorretas:
a) I e III
b) II e IV
c) II e III
d) I e II
e) III e IV
4 (UFSM-RS) Os frascos de éter, se não forem bem fe-
chados, ficam vazios em pouco tempo, porque
I. se forma um composto muito estável entre as molé-
culas de éter e o oxigênio do ar, favorecendo assim a
vaporização.
II. a pressão de vapor do éter é alta.
III. o éter forma uma mistura azeotrópica com o ar, o que
favorece sua vaporização.
Está(ão) correta(s):
a) I apenas.
b) II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
5 (UnB-DF) As atividades do químico incluem identifi-
car a composição das substâncias e determinar a sua con-
centração nos materiais. Para a realização de tais ativida-
des, são utilizados atualmente equipamentos analíticos,
entre os quais os instrumentos espectrofotométricos, de
alta precisão e sensibilidade. Esses equipamentos possuem
um sistema computacional acoplado que processa as in-
formações obtidas pelo instrumento, fornecendo ao ana-
lista a identificação dos elementos químicos presentes na
substância, bem como a sua concentração. A instalação e
a manutenção desses equipamentos em laboratório exi-
gem alguns cuidados básicos, em funçãoda existência de
sistemas eletrônicos de microprocessamento. Julgue os
itens que se seguem, relativos ao problema da conserva-
ção desses intrumentos.
1. A necessidade de manter esses equipamentos em com-
partimento fechado, anexo ao laboratório, pode ser
justificada pela utilização de substâncias com baixo
ponto de ebulição e que contaminam o ambiente.
2. A teoria cinético-molecular demonstra que, em dias
quentes, os vapores e gases emitidos no laboratório
poderão atacar o sistema eletrônico dos equipamentos
com maior intensidade do que em dias frios.
3. Em laboratórios situados em regiões geográficas de ele-
vada altitude, a vaporização de substâncias voláteis será
mais rápida do que em laboratórios localizados em re-
giões próximas ao nível do mar.
Corretos: 1, 2 e 3.
X
X
X
X
Quanto menor a concentração de partículas em solução, maior é a sua
pressão de vapor.
IV.Falsa. A concentração depende da temperatura.
Propriedades coligativas 
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07
6 (UEMA) Sobre os estados líquido, sólido e gasoso, é
correto afirmar que:
01. um líquido entra em ebulição somente quando sua
pressão de vapor for maior que duas vezes a pressão
exercida sobre o líquido.
02. o calor de vaporização de um líquido é positivo.
04. um sólido sublimará quando sua pressão de vapor atin-
gir o valor da pressão externa.
08. a densidade de um líquido, à temperatura e pressão
constantes, é sempre maior do que a densidade do seu
vapor.
16. um líquido A é considerado mais volátil que um líqui-
do B, se a pressão de vapor de A for maior que a pres-
são de vapor de B, nas mesmas condições de pressão e
temperatura.
32. a condensação de um gás pode ocorrer por diminui-
ção da temperatura e/ou aumento da pressão.
7 (Fuvest-SP) Em um mesmo local, a pressão de vapor
de todas as substâncias puras líquidas:
a) tem o mesmo valor à mesma temperatura.
b) tem o mesmo valor nos respectivos pontos de ebulição.
c) tem o mesmo valor nos respectivos pontos de congela-
ção.
d) aumenta com o aumento do volume de líquido presen-
te, à temperatura constante.
e) diminui com o aumento do volume de líquido presen-
te, à temperatura constante.
8 (FEI-SP) Foram realizadas medidas de pressão de va-
por em experiências com o tubo de Torricelli utilizando
os líquidos puros: água, álcool, éter e acetona, todos na
mesma temperatura de 20 oC e ao nível do mar. Os resul-
tados foram os seguintes:
Substância (líquido) Água Álcool Éter Acetona
Pressão de vapor/mmHg 17,5 43,9 184,8 442,2
Considerando os mesmos líquidos, a 20 oC, quais entrariam
em ebulição na referida temperatura num ambiente onde
a pressão fosse reduzida a 150 mmHg?
a) Nenhum dos líquidos.
b) Apenas a acetona.
c) Apenas o éter e a acetona.
d) Apenas a água.
e) Apenas a água e o álcool.
9 (UFRGS-RS) Os pontos normais de ebulição da água,
do etanol e do éter etílico são, respectivamente, 100 °C,
78 °C e 34 °C. Observe as curvas no gráfico de variação de
pressão de vapor do líquido (PV) em função da temperatu-
ra (T).
Pressão de
vapor/mmHg
I
II
III
Temperatura/°C
As curvas I, II e III correspondem, respectivamente, aos
compostos:
a) éter etílico, etanol e água.
b) etanol, éter etílico e água.
c) água, etanol e éter etílico.
d) éter etílico, água e etanol.
e) água, éter etílico e etanol.
10 (UFSC) O gráfico apresenta a variação das pressões
de vapor do n-hexano, da água, do benzeno e do ácido
acético com a temperatura.
Pressão/mmHg
760
0 20 40 60 80 100 120 Temperatura/°C
Assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s).
01. O n-hexano é mais volátil que o ácido acético.
02. Na pressão de 760 mmHg, o benzeno tem ponto de
ebulição de 80 °C.
04. A 76 °C a pressão de vapor da água é aproximadamente
de 760 mmHg.
08. Uma mistura de água e ácido acético, em qualquer
proporção, terá, ao nível do mar, ponto de ebulição
entre 60 °C e 80 °C.
16. A água, a 0 °C, tem pressão de vapor = 760 mmHg.
32. A ordem crescente de volatilidade, a 80 °C, é ácido
acético < água < benzeno < n-hexano.
64. As pressões de vapor aumentam com o aumento da
temperatura.
04. Falsa. É menor que 760 mmHg.
08. Falsa. Acima de 100 °C.
16. Falsa. Bem menor que 760 mmHg.
Resposta: soma = 99
ác
ido
 ac
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co
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ua
X
X
X
X
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X
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01. Falso. O líquido entra em ebulição quando sua pressão de vapor se
iguala à pressão externa.
Resposta: soma = 62
Mistura e Soluções Ideais - Série Concursos Públicos 
Curso Prático & Objetivo 
08
t /oC Água Etanol Acetona Éter etílico Benzeno
0,0 4,5 12,2 ------ 185,3 28,5
20,0 17,5 43,9 184,8 442,2 76,7
40,0 50,3 135,3 421,5 921,3 179,9
60,0 149,4 352,7 866,0 ------ 384,6
80,0 355,1 812,6 ------ ------ 749,9
a) Construa um gráfico das pressões de vapor em mmHg
da água, do etanol, da acetona, do éter etílico e do
benzeno em função da temperatura.
b) Determine, pelo gráfico: o ponto de ebulição da aceto-
na sob pressão de 500 mmHg, o ponto de ebulição do
éter etílico sob pressão de 600 mmHg e a pressão de
vapor da água a 70,0 °C.
c) Das substâncias relacionadas na tabela, qual a mais
volátil a 40,0 °C? Justifique.
d) Calcule o abaixamento relativo da pressão de vapor da
água a 40,0 °C provocado pela adição de 4,9 g de ácido
fosfórico, H3PO4, 30% ionizado em um litro de água.
a) Gráfico da pressão em função da temperatura:
Pressão/mmHg
1000 éter etílico
900 acetona
800
etanol
700
benzeno
600
500
400
300
água
240
200
100
0 20 28 40 44 60 70 80
Temperatura/°C
b) Pelo gráfico, concluímos que:
_
 sob pressão de 500 mmHg, a acetona apresenta ponto de ebulição de
aproximadamente 44 °C;
_
 sob pressão de 600 mmHg, o éter etílico apresenta ponto de ebulição
de aproximadamente 28 °C;
_
 a pressão de vapor da água a 70 °C é de aproximadamente 240
mmHg.
c) Das substâncias relacionadas, a mais volátil a 40 oC (a que apresenta
maior pressão de vapor) é o éter etílico.
d) Massas molares em g/mol: H3PO4 = 98 e H2O = 18.
n1 =
m1 V n1 =
4,9
V n1 = 0,05 molM1 98
Para soluções ideais (diluídas), nas quais o solvente é a água (cuja
densidade é r 1 g/cm3 a 20 °C) e a quantidade de matéria de soluto
dissolvido não é maior do que 0,1 mol por litro, podemos considerar que a
concentração em quantidade de matéria, M, é aproximadamente igual à
concentração molal (mol/kg de solvente).
M =
n1 e ω = n1
V (L) m2 (kg)
Logo, a solução possui concentração 0,05 mol/L ou 0,05 mol/kg.
1 H3PO4(aq) # 3 H3O1+(aq) + 1 PO3–4(aq)
i = 1 + a (q – 1) V i = 1 + 0,30 (4 – 1)
i = 1 + 1,2 – 0,30 V i = 1,9
kt =
18
V kt = 0,0181000
dp
= kt · w · i V
dp
= 0,018 · 0,05 · 1,9
p2 p2
dp
= 0,00171 ou r 0,002
p2
11 (Fameca-SP) Em um acampamento à beira-mar,
um campista conseguiu preparar arroz cozido utilizando-
se de água, arroz e uma fonte de aquecimento. Quando
este mesmo campista foi para uma montanha a 3000 m
de altitude, observou, ao tentar cozinhar arroz, que a água:
a) fervia, mas o arroz ficava cru, porque a água estava fer-
vendo a uma temperatura inferior a 100 °C devido ao
abaixamento de sua pressão de vapor.
b) fervia rapidamente, porque a temperatura de ebulição
estava acima de 100 °C devido à rarefação do ar e ao
conseqüente aumento de sua pressão de vapor.
c) fervia rapidamente, porque a temperatura de ebulição
estava acima de 100 °C devido à baixa pressão atmosfé-
rica.
d) não fervia, porque a baixa umidade e temperatura au-
mentaram a pressão de vapor do líquido a ponto de
impedir que entrasse em ebulição.
e) fervia tão rapidamente quanto ao nível do mar e apre-
sentava ponto de ebulição idêntico, pois tratava-se do
mesmo composto químico e, portanto, não poderia
apresentar variações em seus “pontos

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