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ansiedade e depressao

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Transtorno Depressivo Maior
Definição
A Depressão é uma doença que altera o equilíbrio do ser, distorcendo toda a sua visão de mundo.
A emoção sempre subjuga a razão, assim o humor leva praticamente todas as funções psíquicas a acompanhá-lo parcial ou totalmente para o pólo depressivo (pólo depressivo do humor em contraposição ao pólo maníaco, alegre).
O paciente tem consciência das coisas boas da vida, porém é impossível mudar seu humor.
A pessoa deprimida encontra-se desanimada, triste sem motivo aparente: diz que não sente mais alegrias. Fica, geralmente, mais quieta e muitas vezes o barulho lhe incomoda, tendendo a isolar-se. Seu interesse e prazer pelas atividades que praticava diminuem ou acabam.
Queixa-se frequentemente de que não está dormindo direito, de que seu sono é leve, de que está acordando durante a noite ou de que acorda na madrugada e não dorme mais. Porém, há depressões com hipersônia (muita sonolência).
Pode ter piora da memória e concentração por estar mergulhada em preocupações ou pensamentos negativistas. Seu pensamento e raciocínio tornam-se mais lentificados, com consequente dificuldade em tomar decisões.
A sensação de fadiga, sentimentos de menos valia (inferioridade), de culpa, de ruína, desesperança, rejeição, de morte e suicídio (em casos mais graves) são freqüentes.
Há diminuição da libido (desejo sexual), irritabilidade, insegurança e baixa auto-estima.
São geralmente desencadeadas por doenças, separações, perdas, mudanças, mortes, estresse, por drogas lícitas e ilícitas, alterações hormonais, ou outros eventos significativos na vida do indivíduo.
Diagnóstico
Segundo o DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders- Fourth Edition), cinco ou mais destes sintomas listados abaixo, são obrigatórios por pelo menos duas semanas para o diagnóstico:
Humor deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias
Perda importante do interesse e prazer em todas ou quase todas as atividades
Perda ou ganho de peso
Insônia ou Hipersônia (muito sono)
Retardo ou agitação psicomotora
Desânimo, perda de energia
Diminuição da concentração e da memória
Sentimentos de pesar, fracasso, ruína, morte, culpa, falta de sentido na vida
Dificuldade de tomar decisões
Pensamentos recorrentes de morte e idéias de suicídio
Necessariamente os sintomas precisam demonstrar uma mudança em relação ao estado prévio; sendo obrigatória a presença de humor deprimido ou perda do interesse e/ou prazer.
Outros sintomas também podem estar presentes, como:
Pessimismo
Persistência de pensamentos negativos
Chorar facilmente
Dificuldade para chorar
Irritabilidade
Impaciência
Inquietação
Ansiedade
Perda de energia
Dificuldade de iniciar tarefas
Lentificação do pensamento
Diminuição da habilidade de pensar
Cansaço
Desesperança
Desejo de morrer, "não vale a pena viver"
Dores no corpo
A depressão prejudica em muito a vida normal do indivíduo.
O diagnóstico não pode ser feito na presença do uso de substâncias ou de condição médica geral.
Tipos
O quadro é chamado Transtorno Afetivo Unipolar, quando o indivíduo só apresenta fases depressivas, e Bipolar, quando o indivíduo apresenta fases depressivas e apresentou pelo menos uma fase maníaca. O termo "mania" se refere a um quadro onde há elação do humor, gerando: euforia, irritabilidade, sentimento de grandiosidade, etc. E não se refere ao uso leigo da palavra mania.
A depressão é chamada de Atípica quando há reatividade do humor (o humor melhora quando na presença de eventos positivos), ganho de peso por aumento do apetite de modo significativo, hipersônia, sensação de que os braços e as pernas estão pesados, e grande sensibilidade à rejeição interpessoal.
Pode ainda ser: leve, moderada ou grave na dependência da intensidade.
Tratamento
A depressão é um distúrbio recorrente, sendo que ao ter uma fase, o paciente apresenta 50% de chance de ter uma recaída, se foram duas fases, a probabilidade é de 90%.
A Depressão Maior é causada por fatores genéticos, ambientais, psicológicos e biológicos. Como fator decisivo, há alterações nos neurotransmissores cerebrais, que são substâncias que ligam uma célula cerebral (neurônio) à outra. Estas substâncias são: a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.
Elas encontram-se diminuídas na depressão, acarretando um desequilíbrio também nos neuroreceptores (local onde a substância se liga).
Atualmente, sabe-se do caráter genético (hereditário) neste distúrbio; porém, tem desencadeantes como o stress, perdas afetivas, mudanças de emprego ou de residência, separações, perdas, mortes, etc.; e ainda pode aparecer independentemente de sinais anteriores.
Pode ser acompanhada de ansiedade e também estar associada a vários distúrbios de ansiedade.
A imunidade pode diminuir neste período, resultando em micoses, herpes, outras viroses, etc.
O tratamento da depressão é muito eficaz e praticamente sem efeitos colaterais. Os antidepressivos são medicações seguras e não induzem à dependência química. Tentam reequilibrar os neurotransmissores.
O aperfeiçoamento nesta área é constante e a cada dia temos novos e melhores antidepressivos.
A psicoterapia é também essencial, fazendo com que a pessoa aprenda a lidar com a própria depressão, conheça a si mesma e possa compreender não só o significado dos fatores desencadeantes para sua personalidade, como também, possibilita transformar-se.
Com a divulgação da depressão pela mídia nos últimos tempos, houve certa confusão entre tristeza e depressão. Assim, muitas pessoas realmente deprimidas, interpretam seu estado como tristeza e não procuram auxílio médico.
As pessoas geralmente acreditam que podem ajudar a pessoa com depressão ao incentivá-la para alguma atividade. Não é o que ajuda uma pessoa deprimida; sendo, muitas vezes, um verdadeiro fardo para ela. A única ajuda possível é o tratamento psiquiátrico.
É importante que se procure o profissional, tanto para a cessação do sofrimento, que é intenso, quanto para não permitir que o quadro se torne crônico, já que se não tratado corretamente, a pessoa permanece vivendo com um resíduo de depressão (sofrendo e vivendo abaixo do seu verdadeiro potencial) e, finalmente, para que não evolua para um fim trágico: o suicídio.
O que é Ansiedade? 
A ansiedade é uma emoção normal do ser humano, comum ao se enfrentar algum problema no trabalho, antes de uma prova ou diante de decisões difíceis do dia a dia. No entanto, a ansiedade excessiva pode se tornar uma doença, ou melhor, um distúrbio de ansiedade.
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Pessoas que sofrem de distúrbios de ansiedade sentem uma preocupação e medo extremos em situações simples da rotina, além de alguns sintomas físicos, o que atrapalha suas atividades cotidianas, já que eles são difíceis de controlar.
Por sorte, os distúrbios de ansiedade podem ser tratados. Vamos falar melhor sobre eles: os tipos, causas, sintomas, diagnóstico, tratamentos e formas de conviver melhor com o problema a seguir (1).
Relação entre medo e ansiedade
A ansiedade é algo muito próximo da preocupação. E preocupação nada mais é do que um aspecto do medo, um temor de que as coisas não saiam como nós gostaríamos. Todos esses componentes são necessários para a nossa evolução e sobrevivência; o que não pode ocorrer é um exagero de qualquer um deles.
O tempo prolongado de ansiedade (a chamada ansiedade crônica) aumenta o nível de tensão e o estresse interno e pode levar ao surgimento do medo específico ou até mesmo irreal (3, 4).
Instinto básico de fugir ou lutar
A ansiedade é, basicamente, uma resposta do corpo vinda do sistema nervoso autônomo, que age independente do nosso pensamento racional, como um reflexo.
Ele tem a porção simpática, que tem reações de resposta ao estresse, preparando o corpo para fugir ou lutar em uma situação de perigo.
Isso ocorre com a liberação de adrenalina, que causa reações como:
Acelerar os batimentos cardíacos e contrair os vasos sanguíneos, para levar o sangue mais rapidamente
Dilatar os brônquios, paraaumentar a respiração e o consumo de oxigênio
Diminuir a motilidade do intestino, para guardar energia para outras ações
Dilatar as pupilas, para melhorar a visão mesmo em pouca luz
Aumentar a liberação da glicose no sangue, para dar mais energia às células.
A liberação do cortisol também ocorre neste processo, o que traz alguns outros impactos ao corpo, como aumento da gordura corporal, inibição do muco da parede gástrica e trazendo fadiga ao cérebro (9).
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Últimas perguntas sobre Ansiedade 
Ter amigos imaginário dos 13 aos 16, nos 17 após a perda de dois entes querido voltei a falar com minha amiga imaginário. o que devo fazer? 
Gengibre realmente combate enjoos (no caso enjoo provocado provavelmente por ter ansiedade)? 
Sintomas 
Sintomas de Ansiedade 
A ansiedade e seus transtornos podem causar sintomas tanto mentais quanto físicos, que atrapalham o dia a dia de diversas formas. Veja quais são os principais:
Sintomas psicológicos da ansiedade
Constante tensão ou nervosismo
Sensação de que algo ruim vai acontecer
Problemas de concentração
Medo constante
Descontrole sobre os pensamentos, principalmente dificuldade em esquecer o objeto de tensão
Preocupação exagerada em comparação com a realidade
Problemas para dormir
Irritabilidade
Agitação dos braços e pernas.
Sintomas físicos da ansiedade
Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração
Respiração ofegante ou falta de ar
Aumento do suor
Tremores nas mãos ou outras partes do corpo
Sensação de fraqueza ou cansaço
Boca seca
Mãos e pés frios ou suados
Náusea
Tensão muscular
Dor de barriga ou diarreia.
Ataques de pânico
Os ataques de pânico são uma reação comum aos transtornos de ansiedade, principalmente na síndrome do pânico. Suas principais características são:
Sensação de nervosismo e pânico incontroláveis
Sensação de morte
Aumento da respiração
Aumento da frequência cardíaca
Tonturas e vertigens
Problemas gastrointestinais.
Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças como infarto e outros eventos cardiovasculares (1, 2).
Saiba mais: 12 sensações que pessoas com ansiedade sentem com frequência 
Relação entre ansiedade e depressão
Muitas pessoas acreditam que ansiedade e depressão são quadros opostos como muita gente acredita, eles inclusive têm sintomas muito semelhantes, como:
Medos
Insônia
Insegurança
Dificuldades de concentração
Irritabilidade.
Percebendo isso, dá para notar que elas podem ocorrer juntas.
Um estudo, que ficou conhecido como Kendell (15), mostrou que diagnóstico de depressão passa para a ansiedade em 2% dos casos, enquanto os casos de ansiedade se tornam depressão em 24%.
Uma explicação para isso é que os pensamentos negativos que o ansioso têm sobre si mesmo podem ser gatilhos para a depressão (11).
Além disso, grande parte das pessoas com transtornos de ansiedade evitam as situações que podem desencadear sintomas e, com isso, passam a viver de forma muito restrita, como não sair de casa sozinho, não participar de encontros e outros eventos sociais, ficar preocupado com tudo e acabar não fazendo nada, e por aí vai. Quanto mais a ansiedade abala a vida de uma pessoa, maior a chance de ela ficar deprimida (12).
Por fim, tanto a ansiedade quanto à depressão costumam estar ligadas a disfunção de neurotransmissores chamado monoaminas, que englobam a serotonina (4).
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Visão Geral 
Tipos 
Existem diversos tipos de distúrbios de ansiedade. Os mais comuns são:
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
O transtorno de ansiedade generalizada (conhecido pela sigla TAG) ocorre quando a ansiedade persiste por longos períodos de tempo e passa a interferir nas atividades do dia a dia. O principal sintoma do quadro é a “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”. Saiba tudo sobre o transtorno de ansiedade generalizada aqui.
Síndrome do pânico
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.
Quem sofre do síndrome do pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração. Saiba tudo sobre a síndrome do pânico aqui.
Fobia social
Esse distúrbio é caracterizado pelo extremo desconforto e pavor com situações sociais como ambientes novos, desconhecidos e cheios de pessoas estranhas; encontros sociais; falar em público; e outras situações do tipo.
São pessoas que ficam apavoradas com a ideia de ir a uma festa ou a qualquer outro evento social, pessoas que, de tanto medo que sentem, muitas vezes chegam ao ponto de evitar todo e qualquer tipo de contato social. Esse comportamento é característico de um distúrbio conhecido popularmente como fobia social, ou transtorno da ansiedade social. Saiba tudo sobre a fobia social aqui.
Fobias específicas 
A fobia é um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca ansiedade extrema.
A fobia não segue uma lógica propriamente dita, e a ansiedade nesses casos é incoerente com o perigo real que aquilo representa.
Existem diversos tipos, como:
Claustrofobia - medo de lugares fechados
Aracnofobia - medo de aranhas
Agorafobia - medo de ficar sozinho em lugares amplos ou públicos
Acrofobia - medo de altura
Aicmofobia - medo de agulhas
Catsaridafobia - medo de barata
Coulrofobia - medo de palhaços.
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
O transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido popularmente pela sigla TOC, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade. Sua principal característica é a presença de crises recorrentes de pensamentos obsessivos, intrusivos e em alguns casos comportamentos compulsivos e repetitivos.
Analogicamente falando, uma pessoa com TOC é como um disco riscado, que repete sempre o mesmo ponto daquilo que está gravado. Pacientes com este transtorno sofrem com imagens e pensamentos que os invadem insistentemente e, muitas vezes, sem que consiga controlá-los ou bloqueá-los. Para essas pessoas, a única forma de controlar esses pensamentos e aliviar ansiedade que eles provocam é por meio de rituais repetitivos, que podem muitas vezes ocupar o dia inteiro e trazer consequências negativas na vida social, profissional e pessoal. Saiba tudo sobre TOC aqui.
Transtorno de estresse pós-traumático
O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) pode ser definido como um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais. Esse quadro ocorre devido à pessoa ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando ele se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais. Saiba tudo sobre o transtorno de estresse pós-traumático aqui.
Causas 
Não se sabe ao certo por que algumas pessoas são mais propensas à ansiedade descontrolada do que outras. Alguns dos fatores que podem estar envolvidos nisso são:
Genética, ou seja, histórico familiar de transtornos de ansiedade
Ambiente, por exemplo passar por algum evento traumático ou estressante
Mentalidade ou modelo de pensamento, ou seja, a forma como a pessoa estrutura seus pensamentos ou linhas de raciocínio e, consequentemente, encara as situações do dia a dia
Doenças físicas.
Entre as doenças físicas que podem estar relacionadas à ansiedade, encontramos:Problemas cardiovasculares, como as arritmias cardíacas
Doenças hormonais, como hipertireoidismo ou o hiperadrenocorticismo (aumento de atividade da glândula adrenal)
Problemas respiratórios, como o DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
Dores crônicas
Abuso de drogas, álcool ou medicações como os benzodiazepínicos.
Até mesmo eventos como concussões, tumores cerebrais, excesso de cortisol pelo corpo e infecções por bactérias chamadas estreptococos podem se assemelhar à ansiedade.
Por isso é importante buscar um psiquiatra para que ele pesquise se não há causas físicas por trás de seu problema de ansiedade (2, 5).
Fatores de risco 
Algumas pessoas são mais propensas a terem distúrbios de ansiedade. Os principais fatores de risco são (1, 2):
Eventos traumáticos na infância ou mesmo vida adulta
Estresse relacionado a doenças físicas sérias
Acúmulo de estresse
Tipo de personalidade, já que algumas pessoas tem uma personalidade naturalmente ansiosa, como os perfeccionistas e os controladores
Abuso de substâncias, como álcool, cigarro e drogas ilícitas.
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Tratamento e Cuidados 
Tratamento de Ansiedade 
Caso a ansiedade excessiva esteja relacionada a uma doença física, seu tratamento adequado já trará alívio dos sintomas.
No entanto, se o paciente sofre de algum transtornos de ansiedade, o tratamento pode envolver diversas abordagens:
Algumas abordagens são mais recomendadas, como:
Psicoterapia
A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam sua ansiedade, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este problema.
Psicanálise freudiana: O autoconhecimento é a chave desse tipo de psicanálise, baseada no pensamento de Freud. Ela foca o inconsciente e traz seus problemas para o consciente. Normalmente o profissional não faz um direcionamento, deixando com que a pessoa decida sobre o que quer falar. No caso da ansiedade, ela é interessante para entender as raízes dos pensamentos ansiosos.
Psicanálise junguiana: Ela leva em consideração o inconsciente, o que é reprimido e tratá-lo através de símbolos, imagens oníricas, usando os sonhos como método de análise", diferencia a psicanalista Priscila. Também está mais ligada à busca pelo autoconhecimento e a recuperação da própria essência, mas também pode tratar depressão, ansiedade e encontrar a raiz desses problemas.
Psicanálise lacaniana: Nessa abordagem há associação livre de palavras e é através da linguagem que chegamos ao núcleo do ser.
Gestalt: É considerada uma terapia holística, justamente por levar em conta o todo das situações. Ela sempre examina o paciente as relações no que está em torno, o foco é trabalhar a pessoa no ambiente onde ela está, mas fazer com que ela se afaste da situação para ter a noção do todo. Essa análise é feita baseado na conversa, mas o profissional vai direcionando o diálogo e fazendo perguntas, pedindo descrições do papel de cada um nas situações e tecendo considerações.
Terapia cognitivo-comportamental: Mais conhecida como TCC, ela se foca em problemas específicos e na melhor forma de saná-los. Seu principal foco está na resolução de traumas, apesar de servir para outros tipos de problemas. Funciona bem com fobias e com o tratamento do TOC (11).
Saiba mais: Conheça melhor os diferentes tipos de terapia antes de escolher a sua 
Remédios para ansiedade
Diversos remédios podem ser usados para o tratamento da ansiedade, como:
Antidepressivos: o tratamento de escolha para os transtornos ansiosos é feito com certos grupos de antidepressivos, especialmente os que têm uma boa atuação em um neurotransmissor chamado serotonina. Eles são sugeridos para tratamento mais prolongados em razão do baixo risco de dependência e pela facilidade em serem retirados de forma lenta e gradual na fase final do tratamento.
Ansiolíticos: esses medicamentos agem de várias formas a depender do sistema de neurotransmissão que atuam. Os ansiolíticos tarja preta são usados na fase aguda da doença para alívio dos sintomas físicos da ansiedade, agem no sistema chamado GABA - que reduzem a hiperatividade cerebral a níveis adequados. Mas só funcionam com os sintomas, sem melhorar a causa.
Antipsicóticos: alguns antipsicóticos, como a quetiapina, podem ser usados como paliativos durante os períodos mais críticos dos quadros ansiosos. Entretanto, tal como os ansiolíticos, eles apenas aliviam sintomas, não tratando a causa (3, 4).

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