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PCR-REAÇÃO EM CADEIA PELA DNA POLIMERASE HEMILLY RAYANNE F. SILVA Universidade de Pernambuco – UPE Laboratório de Resistência Microbiana- LRM HISTÓRICO 1987 - O processo de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) foi descrito por Kary Mullis; 1989 - A Hoffman La Roche & Perkin-Elmer Corporation patenteou este processo; 1993 - K. Mullis recebeu o Prémio Nobel da Química pelo seu trabalho. O QUE É A REAÇÃO EM CADEIA PELA DNA POLIMERASE? OBJETIVO DA PCR É a obtenção de muitas cópias de uma sequência específica de ácido nucléico, a partir de uma fita molde, ou seja, consiste na produção de DNA, in vitro. COMO É FEITO? Em primeiro lugar, deve-se extrair o material genético(DNA) da célula ou outro material a ser estudado. COMO É FEITO? REAGENTES PARA A REAÇÃO DNA-POLIMERASE: A mais usada é a taq-polimerase; É a catalisadora da extensão dos primers; Aumento na sua concentração pode resultar na diminuição da sua especificidade; SOLUÇÃO TAMPÃO: Basicamente esta solução contém íons diversos (Na⁺, Cl⁻,K⁺ entre outros) que otimizam as condições da reação; REAGENTES PARA A REAÇÃO MgCl₂: Doador muito estável de íons Mg²⁺, que são cofatores indispensáveis para a atividade da enzima; dNTP : Desequilíbrio da misturas de dNTP reduz a fidelidade da Taq. O dNTP reduz o Mg²⁺ livre, interferindo assim com a atividade da polimerase e diminuindo o anelamento do primer. REAGENTES PARA A REAÇÃO COMO ESCOLHER O PRIMER? PRIMER/INICIADOR Sintetizados quimicamente; 15 a 25 bases ; Define limites alvo a amplificar; Serve como ponto de início para a replicação; Permite a cópia das 2 cadeias simultaneamente nas duas direções (para frente e para trás); Banco de Dados International Nucleotide Sequence Database (www.insdc.org) GenBank (NCBI, NIH) European Molecular Biology Laborstory (EMBL) DNA DataBank of Japan (DDBJ) COMO É FEITO? Coloca-se o microtubo de ensaio em uma máquina termocicladora que possui como função fazer ciclos de temperaturas pré-estabelecidos com tempos exatos específicos para as reações seguintes da análise. COMO É FEITO? ETAPAS DO CICLO 1- DESNATURAÇÃO: É muito importante para que a fita do DNA molde alvo se separem; Inicialmente o termociclador irá elevar a temperatura da mistura de 92 a 96 ºC o que irá promover a separação da fita dupla de DNA em duas fitas simples através da quebra das pontes de hidrogênio. 92C 3’ 5’ 3’ 5’ + 5’ 3’ 5’ 3’ ETAPAS DO CICLO 2-Anelamento: Cada fita simples do DNA que foi desnaturado serve de molde para a síntese de novas cadeias complementares. Para isso resfria-se a 54ºC onde os primers se anelam as duas fitas simples, servindo de iniciadores para a enzima polimerase. 5’ 3’ 5’ 3’ Forward primer Reverse primer ETAPAS DO CICLO 3-Extensão:Aquece-se novamente o tubo a 72ºC (temperatura ideal de funcionamento da Taq polimerase) para a duplicação da fita. A Taq polimerase inicia, após o final do primer, a colocar os nucleotídeos livres na fita de DNA ligando-os por complementaridade, formando assim uma nova fita dupla. PRODUTO FINAL DA PCR DNA primeira copia PCR DETECÇÃO DOS PRODUTOS DE PCR Finalizada a PCR o próximo passo é detectar a presença de produtos amplificados; Em geral isso é realizado pela eletroforese em gel de agarose ou acrilamida. PCR PONTOS IMPORTANTES PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA PCR PONTOS IMPORTANTES: Concentrações de “primers” entre 0,1 e 0,5ϻM são geralmente ótimas. Concentrações mais altas podem resultar em acúmulo de produtos não específicos, reduzindo a concentração do produto desejado. Concentrações mais baixas podem ser esgotadas previamente ao final da reação, resultando em baixa concentração do produto desejado; A temperatura de anelamento depende do comprimento e composição dos primers. Uma temperatura de anelamento baixa demais resulta em anelamento não-específico e, portanto, amplificação não-espeífica. Enquanto, que uma temperatura muito alta resulta numa reduzida concentração do produto. PONTOS IMPORTANTES: Para o sucesso da PCR, a seqüência gênica a ser amplificada deve estar intacta. Uma qualidade pobre de DNA, irá frequentemente conter iniciadores que deveriam ser desenhados para amplificar regiões curtas dentro do molde; A proporção iniciador/molde influencia significantemente a PCR e deveria ser otimizada empiricamente. Baixa concentração de DNA é necessária para uma PCR ótima; Tipicamente, menos de 0,2ϻg de DNA pode ser suficientemente amplificado em 30 ciclos. A pureza do molde também influencia no resultado da reação. PCR APARECIMENTO DE BANDAS INESPECÍFICAS NA PCR O QUE FAZER? SUGESTÃO Reduza a quantidade de DNA; Diminuir o tempo de anelamento da reação; Aumente a temperatura de anelamento; Reduza a concentração da enzima; Reduza a concentração de Mg²⁺; Aumento do tempo de desnaturação; Aumento da temperatura de desnaturação; Reduza o tempo de extensão; Reveja os desenhos dos primers. BANDAS INESPECÍFICAS PCR A REAÇÃO ESTAVA FUNCIONANDO ANTES, MAS AGORA EU NÃO OBTENHO NENHUM PRODUTO. O QUE FAZER? SUGESTÃO Tenha certeza que todos os componentes estão na reação (tampão, DNA, primers…); Teste um novo Master Mix ou uma nova solução de dNTP (são sensíveis a descongelamentos consecutivos); Utilize um estoque novo de primers; Diminua sua temperatura de anelamento,se não obtiver nenhum fragmento verifique todas os componentes. VANTAGENS DA TÉCNICA Capacidade de amplificar uma sequência precisa de DNA; Rápida; De baixo custo; LIMITAÇÕES Necessidade de conhecer a sequência de DNA a amplificar para que possam ser sintetizados primers específicos; Facilidade de contaminação da amostra; Extensão limitada da sequência a se amplificar; Limitada extensão da sequência; Incorporação errônea de bases durante a replicação. PRINCIPAIS USO DA PCR
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