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Estudos Dirigidos OAB

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Estudos dirigidos – oAB
• Questões organizadas por assunto e comentadas 
• raio-X das Questões • dicas de estudo • seção direto ao ponto 
• pegadinhas • LegisLação e súmuLas pertinentes ao tema 
• indicação de obras doutrinárias para o estudo
Estudos dirigidos – oAB
• Questões organizadas por assunto e comentadas 
• raio-X das Questões • dicas de estudo • seção direto ao ponto 
• pegadinhas • LegisLação e súmuLas pertinentes ao tema 
• indicação de obras doutrinárias para o estudo
AlexAndre GiAllucA 
cArlos rAtis 
dieGo PereirA MAchAdo 
douGlAs silvA telles 
FláviA cristinA MourA de AndrAde 
João ricArdo BrAndão AGuirre 
JuliAnA FrAnciscA lettière 
Júlio FrAnceschet 
FláviA cristinA e lucAs PAvione
2ª edição: revista, ampliada e atualizada
2011
www.editorajuspodivm.com.br
KAreM FerreirA 
 lucAs dos sAntos PAvione 
luciAno FiGueiredo 
Michelle BorGes 
Milton BAndeirA neto 
PAtríciA vAnzolini 
renAto sABino cArvAlho Filho 
verA lúciA dA silvA
Autores
orGAnizAdores
19
Apresentação da obra
É com imensa satisfação que apresentamos este livro que, temos certeza, é único 
no mercado de obras voltadas para o estudo daqueles que almejam aprovação no 
Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
Não se trata de mais uma coletânea de questões com gabaritos. Estamos apresen-
tando aos nossos leitores um manual para a obtenção da cobiçada carteira da OAB 
com a qual sonham desde o ingresso na faculdade.
O livro, elaborado por especialistas em Exames da OAB, apresenta as matérias di-
vididas em temas e sub-temas, com os gabaritos ao final de cada sub-tema. Além do 
comentário referente a alternativa correta, os autores fazem, a cada questão, obser-
vações chamando a atenção do candidato sobre algum(uns) aspecto(s) relevante(s) 
referente(s) ao tema tratado naquela questão.
Utilizamos provas elaboradas pelo CESPE e pela FGV, tendo em vista a unificação 
do exame. 
Ao final de cada matéria os autores apresentam vários tópicos de suma importân-
cia na preparação de nossos leitores, quais sejam:
 X raio-X
O autor apresenta um retrato de como a instituição exige o tema analisado, os per-
centuais de incidência do respectivo assunto e a principal base de onde são retiradas 
as questões – doutrina, legislação ou jurisprudência.
 X dicas de estudo
São elencadas orientações para que o candidato obtenha um maior aproveitamen-
to de seu tempo, estudando aquilo que realmente fará a diferença na sua aprovação. 
Ou seja, o candidato terá aqui informações importantes para traçar sua estratégia de 
estudos.
 X direto ao ponto!
Reservamos este espaço para que o autor de cada disciplina traga ao leitor infor-
mações doutrinárias importantes para o estudo, além de quadros e esquemas úteis 
para a memorização do tema discutido.
 X cuidado com as “pegadinhas”!
É sabido que em todas as matérias existem as famosas “pegadinhas” que podem 
comprometer o desempenho do aluno mais preparado. Este tópico procura chamar a 
atenção do candidato para este recorrente expediente utilizado pelas instituições em 
geral, de forma a evitar que o mesmo “caia nas pegadinhas”.
 X atenção às seguintes súmuLas e LegisLação
Em provas de 1ª. fase o conhecimento da chamada “lei seca” e súmulas é im-
portantíssimo. O autor elenca as principais leis e súmulas a que o candidato deve 
atentar.
 X bibLiograFia recomendada
Embora bastante completa, a obra não tem a pretensão de substituir os livros dou-
trinários. Esta seção vem ao final de cada uma das disciplinas e é subdividida em: LEI-
TURA BÁSICA, que são obras indicadas para a primeira fase; e OBRAS PARA APRO-
FUNDAMENTO, em que há indicações de leituras complementares, inclusive para a 
segunda fase do Exame de Ordem.
Fechando cada uma das matérias apresentamos uma AVALIAÇÃO PESSOAL de 
forma que o candidato possa avaliar seus progressos, anotar alguns temas que neces-
sitem de maior dedicação e outras observações que achar necessário. A idéia é que 
o leitor faça as questões, por capítulo, tema, sub-tema ou por matéria, e anote a data 
em que realizou a prova, o número de questões respondidas, a quantidade de ques-
tões corretas e o percentual. Desta forma é possível que o candidato, de uma forma 
simples, possa verificar a sua evolução nos estudos.
Portanto, pelo exposto acima, acreditamos que esta obra se constituirá em uma 
importante ferramenta que está sendo colocada à disposição dos futuros advogados. 
Aproveite-a!
E, é claro: sugestões e críticas são sempre bem vindas!
Bons estudos!
Flávia Cristina Moura de andrade
Twitter: @profaflavia
luCas dos santos Pavione
Twitter: @lucaspavione
20
Flávia Cristina e luCas dos santos Pavione
140
capítuLo Vi
estrutura dos poderes: 
executivo, Legislativo e Judiciário
 X Questões
1. (CESPE – jan/09) Acerca do Poder Executi-
vo, assinale a opção correta.
A) O presidente da República é julgado pelo 
STF pelos crimes de responsabilidade.
B) Se o presidente da República deixar de 
cumprir uma decisão judicial, mesmo que a 
considere inconstitucional, deverá ser julga-
do por crime de responsabilidade.
C) O presidente da República só pode ser 
preso em flagrante por crime inafiançável.
D) Nos crimes de responsabilidade, o presi-
dente da República ficará suspenso de suas 
atribuições desde o momento em que a acu-
sação for recebida pela Câmara dos Deputa-
dos.
2. (CESPE – mai/09) No tocante à responsa-
bilização do presidente da República, assina-
le a opção correta.
A) São alternativas as sanções de perda do 
cargo de presidente e de inabilitação, por 
oito anos, para o exercício de função públi-
ca.
B) Na CF, é assegurada ao presidente da 
República a prerrogativa de somente ser 
processado, seja por crime comum, seja por 
crime de responsabilidade, após o juízo de 
admissibilidade da Câmara dos Deputados.
C) Compete ao STF processar e julgar origi-
nariamente o presidente da República nas 
infrações penais comuns e nas ações popu-
lares.
D) Tratando-se de crime de responsabilida-
de, a decisão proferida pelo Senado Federal 
pode ser alterada pelo STF.
3. (CESPE – mai/08) No que concerne à disci-
plina constitucional relativa ao Poder Execu-
tivo, assinale a opção correta.
A) Se, antes do segundo turno da votação, 
houver morte, desistência ou impedimento 
de candidato à chefia do Poder Executivo fe-
deral, deverá ser convocado, entre os rema-
nescentes, o de maior votação.
B) Será considerado eleito presidente da Re-
pública, em primeiro turno, o candidato que 
obtiver a maioria absoluta de votos, compu-
tados os votos em branco e os nulos.
C) Se, decorridos 10 dias da data fixada para 
a posse presidencial, o presidente ou o vice-
presidente, salvo motivo de força maior, não 
tiver assumido o cargo, deverá ser convoca-
do, para assumir o cargo, o segundo mais vo-
tado no pleito eleitoral. 
D) Em caso de vacância dos cargos de presi-
dente e vice-presidente da República ocor-
rida nos últimos dois anos do mandato pre-
sidencial, deverá ser realizada eleição direta 
após 90 dias contados da abertura da última 
vaga.
4. (CESPE – set/09) Assinale a opção correta 
acerca do Poder Executivo.
A) Em casos de vacância ou de impedimento 
do presidente e do vice-presidente da Repú-
blica, serão chamados ao exercício da Presi-
dência da República, sucessivamente, o pre-
sidente do Senado Federal, o presidente da 
Câmara dos Deputados e o presidente do STF.
B) O presidente da República somente po-
derá ser processado e julgado, nas infrações 
penais comuns, perante o STF, com a prévia 
anuência do Senado Federal.
141
C) O presidente e o vice-presidente da Re-
pública não podem ausentar-se do país, por 
qualquer período de tempo, sem licença do 
Senado Federal, sob pena de perda do cargo. 
D) Será considerado eleito presidente da Re-
públicao candidato que, registrado por par-
tido político, obtiver a maioria absoluta de 
votos, não computados os votos em branco 
e os nulos.
5. (CESPE – set/08) Com relação às fi scaliza-
ções contábil, fi nanceira e orçamentária pre-
vistas na CF, assinale a opção correta.
A) Os ministros do TCU têm as mesmas ga-
rantias, prerrogativas, impedimentos, venci-
mentos e vantagens dos ministros do STF.
B) Os ministros do TCU serão nomeados en-
tre brasileiros natos.
C) Uma das fi nalidades do controle interno é 
exercer o controle de operações de crédito, 
avais e garantias, bem como dos direitos e 
haveres da União.
D) No âmbito da União, o controle externo é 
exercido exclusivamente pelo TCU.
6. (CESPE – jan/08) É correto afi rmar que as 
comissões parlamentares de inquérito cria-
das no âmbito da Câmara dos Deputados e 
do Senado Federal, em conjunto ou separa-
damente, 
A) podem ter seus atos controlados pelo Su-
premo Tribunal Federal (STF) quando envol-
verem ilegalidade ou ofensa a direito indivi-
dual.
B) possuem competência para a decretação 
de prisões temporárias, preventivas ou em 
fl agrante delito. 
C) têm poderes de investigação próprios das 
autoridades judiciais, podendo adotar medi-
das como a quebra de sigilo bancário, fi scal e 
de dados, buscas e apreensões em domicílios 
e a condução coercitiva de indiciados e teste-
munhas.
D) podem decretar a indisponibilidade de 
bens dos investigados, visto que lhes é per-
mitido adotar medidas cautelares próprias 
das autoridades judiciais.
7. (CESPE – jan/08) A disciplina constitucio-
nal sobre a organização dos Poderes Executi-
vo e Legislativo
A) permite que o presidente da República 
delegue aos ministros de Estado, ao procu-
rador-geral da República ou ao advogado-
geral da União algumas atribuições que lhe 
são privativas.
B) estabelece que o presidente da República, 
nas infrações comuns, só possa ser preso em 
fl agrante delito de crime inafi ançável.
C) admite que os deputados e senadores 
sejam proprietários ou controladores de em-
presa que goze de favor decorrente de con-
trato com pessoa jurídica de direito público, 
desde que não ocupem cargos de diretores 
ou nela exerçam função remunerada.
D) autoriza que o deputado ou senador se 
licencie do cargo para exercer a função de 
ministro de Estado, mas, não, a de secretário 
estadual.
8. (CESPE – ago/06) Por força do ordena-
mento constitucional, os eleitos pelo sistema 
proporcional incluem o(s)
A) deputados federais.
B) prefeitos de municípios com menos de 
200 mil eleitores.
C) senadores da República.
D) presidente do STF.
9. (CESPE – mai/09) De acordo com a doutri-
na e jurisprudência, as comissões parlamen-
tares de inquérito instituídas no âmbito do 
Poder Legislativo federal
A) podem anular atos do Poder Executivo 
quando, no resultado das investigações, fi car 
evidente a ilegalidade do ato. 
B) têm a missão constitucional de investigar 
autoridades públicas e de promover a res-
ponsabilidade civil ou criminal dos infrato-
res.
C) não podem determinar a quebra do sigi-
lo bancário ou dos registros telefônicos da 
pessoa que esteja sendo investigada, dada 
a submissão de tais condutas à cláusula de 
reserva de jurisdição.
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
142
D) devem obediência ao princípio federa-
tivo, razão pela qual não podem investigar 
questões relacionadas à gestão da coisa pú-
blica estadual, distrital ou municipal. 
10. (CESPE – mai/09) No que se refere às 
prerrogativas conferidas aos parlamentares 
federais, assinale a opção correta.
A) As imunidades de deputados e senado-
res não subsistirão durante o estado de sítio 
dada a gravidade da situação de crise e da 
excepcionalidade da medida.
B) Os delitos de opinião praticados por con-
gressistas, no exercício formal de suas fun-
ções, somente poderão ser submetidos ao 
Poder Judiciário após o término do mandato 
do parlamentar.
C) Recebida a denúncia contra senador ou 
deputado, por crime ocorrido após a diplo-
mação, o STF dará ciência à Casa respectiva, 
que, por iniciativa do parlamentar réu ou do 
partido político a que é fi liado, pode sustar o 
andamento da ação.
D) A imunidade parlamentar formal não 
obsta, observado o devido processo legal, 
a execução de pena privativa de liberdade 
decorrente de decisão judicial transitada em 
julgado.
11. (CESPE – set/09) Assinale a opção corre-
ta acerca da organização do Congresso Na-
cional.
A) Na constituição das mesas da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal e na mon-
tagem das comissões permanentes e tempo-
rárias, há de se assegurar, obrigatoriamente, 
a representação proporcional, de modo que 
nenhum partido ou bloco parlamentar deixe 
de ser contemplado.
B) O deputado ou senador licenciado para 
exercer o cargo de ministro de Estado, gover-
nador ou secretário estadual, ou que estiver 
licenciado para tratar de interesse particular, 
poderá optar pela remuneração do mandato, 
desde que, neste último caso, o afastamento 
não ultrapasse cento e vinte dias. 
C) A convocação extraordinária do Congres-
so Nacional pode ser feita pelos presidentes 
da Câmara dos Deputados e do Senado Fede-
ral e pelo presidente da República, nos casos 
taxativamente previstos na CF. Os membros 
de ambas as casas não têm competência 
para propor esse tipo de convocação.
D) Além de outros casos previstos na CF, a 
Câmara dos Deputados e o Senado Fede-
ral reunir-se-ão, em sessão conjunta, para a 
apreciação de veto presidencial a projeto de 
lei e sobre ele deliberar.
12. (CESPE – set/09) Relativamente à organi-
zação e às competências do Poder Judiciário, 
assinale a opção correta.
A) O Conselho Nacional de Justiça, órgão in-
terno de controle administrativo, fi nanceiro e 
disciplinar da magistratura, é composto por 
membros do Poder Judiciário, do MP, da ad-
vocacia e da sociedade civil.
B) As causas em que entidade autárquica, 
empresa pública federal ou sociedade de 
economia mista seja interessada na condição 
de autora, ré, assistente ou oponente são de 
competência da justiça federal.
C) A edição de súmula vinculante pelo STF 
poderá ocorrer de ofício ou por provocação 
de pessoas ou entes autorizados em lei, en-
tre estes, os legitimados para a ação direta de 
inconstitucionalidade. O cancelamento ou 
revisão de súmula somente poderá ocorrer 
por iniciativa do próprio STF.
D) Cabe reclamação constitucional dirigida 
ao STF contra decisão judicial que contrarie 
súmula vinculante ou que indevidamente a 
aplique. O modelo adotado na CF não admi-
te reclamação contra ato que, provindo da 
administração, esteja em desconformidade 
com a referida súmula.
13. (CESPE – set/08) Assinale a opção corre-
ta acerca do CNJ.
A) São suas funções receber e conhecer re-
clamações contra membro ou órgão do Po-
der Judiciário, inclusive contra seus serviços 
auxiliares.
B) O mandato de seus membros dura quatro 
anos, admitida uma recondução.
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
143
C) Seus membros são nomeados pelo pre-
sidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal.
D) Nenhum de seus membros pode ser in-
dicado pelo Conselho Federal da OAB, cujos 
representantes podem, porém, falar e ser ou-
vidos em quaisquer sessões do CNJ. 
14. (CESPE – set/08) Com relação às regras 
pertinentes ao Poder Judiciário constantes 
da CF, assinale a opção correta.
A) Cabem ao STF o processo e o julgamento 
dos mandados de segurança e dos habeas 
data contra ato de ministro de Estado, dos 
comandantes da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica. 
B) O ingresso na carreira da magistratura 
deve ser feito por concurso público de pro-
vas ou de provas e títulos, e o cargo inicial 
será o de juiz substituto.
C) Os TRTs não se submetemà regra do quin-
to constitucional, diferentemente dos tribu-
nais regionais federais e dos tribunais dos 
estados e do DF.
D) Compete à justiça do trabalho processar 
e julgar as ações oriundas da relação de tra-
balho, abrangidos os entes de direito público 
externo e da administração pública direta e 
indireta da União, dos estados, do DF e dos 
municípios. 
15. (CESPE – mai/09) No que diz respeito ao 
instituto da repercussão geral, inovação cria-
da pela EC 45/2004 e regulamentada pela Lei 
nº 11.418/2006, assinale a opção correta.
A) A decisão que nega a existência de reper-
cussão geral vale para todos os recursos que 
versem sobre matéria idêntica, os quais serão 
indeferidos liminarmente.
B) Tal inovação tem por fi nalidade aumen-
tar o número de processos que devem ser 
apreciados no STF, a fi m de que as questões 
relevantes sejam todas julgadas o mais breve 
possível.
C) Para a rejeição da repercussão geral, é ne-
cessária a manifestação da maioria absoluta 
dos membros do STF.
D) A competência para a verifi cação da exis-
tência de repercussão geral, por decisão irre-
corrível, é dos tribunais superiores e do STF.
16. (CESPE – dez/06) Acerca da competên-
cia dos juízes e tribunais, assinale a opção 
correta.
A) Aos juízes estaduais compete processar e 
julgar as causas entre Estado estrangeiro ou 
organismo internacional e município ou pes-
soa domiciliada ou residente no país. 
B) Compete ao Superior Tribunal de Justiça 
(STJ) processar e julgar, originariamente, os 
litígios entre Estado estrangeiro ou organis-
mo internacional e a União, o estado, o Distri-
to Federal (DF) ou o território.
C) Compete ao Supremo Tribunal Federal 
(STF) processar e julgar, originariamente, os 
confl itos de competência entre os juízes es-
taduais e os juízes do trabalho. 
D) Na justiça estadual, no foro do domicílio 
do segurado ou benefi ciário, serão processa-
das e julgadas as causas em que forem parte 
instituição de previdência social pública e se-
gurado, sempre que a comarca não seja sede 
de vara do juízo federal, competindo o julga-
mento do recurso ao tribunal regional federal 
da área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
17. (CESPE – dez/06) A propósito dos recur-
sos especial e extraordinário, assinale a op-
ção correta.
A) É cabível recurso especial para o STJ con-
tra decisão que julgar válida lei local contes-
tada em face de lei federal.
B) Admite-se recurso extraordinário contra 
decisão que, interpretando norma infracons-
titucional, viola dispositivo da Constituição 
Federal.
C) É inadmissível recurso especial se o tribu-
nal a quo analisou a questão restritamente à 
legislação local, deixando de examinar a le-
gislação federal.
D) Compete ao STF e ao STJ, nos recursos 
extraordinário e especial, respectivamente, 
reconhecer a existência ou a inexistência de 
determinado fato, quando o tribunal a quo 
tiver fi rmado o contrário.
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
144
18. (CESPE – jan/08) Ao STF compete, 
I. julgar, originariamente, o mandado de se-
gurança contra atos do presidente da Repú-
blica, dos ministros de Estado e do procura-
dor-geral da República.
II. julgar os confl itos de competência entre 
tribunais de justiça estaduais.
III. julgar o litígio entre Estado estrangeiro ou 
organismo internacional e a União, o estado, 
o DF ou o território. 
IV. julgar, em recurso ordinário, o crime po-
lítico.
Estão certos apenas os itens
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
19. (CESPE – jan/09) Acerca do Poder Judici-
ário, assinale a opção correta.
A) Compete ao STJ julgar os confl itos de 
competência entre o TST e o TRF.
B) Supondo-se que Fernando fosse condena-
do por crime político por meio de sentença 
proferida por juiz federal da Seção Judiciária 
de São Paulo, o recurso interposto contra essa 
sentença seria julgado pelo respectivo TRF.
C) Supondo-se que João, servidor público 
federal regido pela Lei nº 8.112/1990, pre-
tendesse ingressar com ação contra a União 
buscando o pagamento de verbas salariais a 
que tivesse direito, a ação deveria ser propos-
ta perante a justiça federal e não perante a 
justiça do trabalho.
D) Supondo-se que Marcos, após ter sofrido 
dano por ação de empregado de empresa 
pública federal, pretendesse ingressar com 
ação de reparação de danos materiais e mo-
rais contra a empresa pública, deveria fazê-lo 
na justiça comum estadual. 
20. (CESPE – abr/07) Com relação ao Poder 
Judiciário, assinale a opção correta.
A) Compete ao STF processar e julgar ori-
ginariamente os mandados de segurança e 
habeas corpus impetrados contra o Conse-
lho Nacional do Ministério Público.
B) Compete ao Superior Tribunal de Justiça 
(STJ) julgar o litígio entre Estado estrangeiro 
ou organismo internacional e os estados ou 
o DF.
C) Os crimes cometidos contra o sistema fi -
nanceiro, contra a ordem econômico-fi nan-
ceira e contra os consumidores são de com-
petência da justiça federal.
D) Os confl itos entre servidores públicos 
temporários regidos pelo direito adminis-
trativo e a administração pública direta da 
União passaram a ser de competência da 
justiça trabalhista, por força do advento da 
Emenda Constitucional n.º 45/2005, de acor-
do com o entendimento do STF.
21. (CESPE – jan/10) Segundo a CF, aos 
membros do Poder Legislativo municipal:
A) são asseguradas apenas as imunidades 
materiais, visto que lhes é garantida a inviola-
bilidade por suas opiniões, palavras e votos, 
no exercício do mandato e na circunscrição 
do município.
B) é assegurada imunidade formal, não po-
dendo eles sofrer persecução penal pela prá-
tica de delitos, sem prévia licença da respec-
tiva câmara municipal.
C) não são asseguradas imunidades formais 
nem materiais. 
D) são asseguradas, em observância ao prin-
cípio da simetria, as mesmas prerrogativas 
formais e materiais garantidas aos membros 
do Poder Legislativo federal.
22. (CESPE – jun/10) Assinale a opção corre-
ta com relação ao sigilo bancário.
A) A quebra do sigilo bancário pode ser de-
terminada diretamente pelo Tribunal de Con-
tas da União.
B) A quebra do sigilo bancário está submeti-
da à chamada reserva de jurisdição, poden-
do somente os juízes determiná-la e, ainda 
assim, de forma fundamentada.
C) Conforme a lei complementar que rege 
a matéria, constitui quebra ilegal de sigi-
lo bancário a comunicação, às autoridades 
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
145
competentes, da prática de ilícitos adminis-
trativos, mesmo quando do fornecimento de 
informações sobre operações que envolvam 
recursos provenientes de qualquer prática 
criminosa.
D) As comissões parlamentares de inquérito 
poderão determinar a quebra de sigilo ban-
cário sem a interferência do Poder Judiciário, 
desde que o façam de forma fundamentada.
23. (CESPE – jun/10) Com relação à organi-
zação do Poder Legislativo e ao regime jurídi-
co constitucional dos congressistas, assinale 
a opção correta.
A) Desde a expedição do diploma, depu-
tados federais e senadores estão sujeitos a 
julgamento perante o STF, o qual, ao receber 
a denúncia contra congressista, deverá solici-
tar autorização à respectiva Casa para pros-
seguir com a ação penal.
B) Os deputados federais e os senadores, 
todos eles eleitos pelo sistema majoritário, 
representam o povo dos seus respectivos es-
tados.
C) A criação de cargos públicos no âmbito 
das casas do Congresso Nacional deve ser 
feita por meio de lei ordinária.
D) Os deputados federais e os senadores não 
podem assumir cargo de confi ança na dire-
ção de empresas públicas ou sociedades de 
economia mista da União. 
24. (CESPE – jun/10) Assinale a opção cor-
reta no que se refere às limitações estabe-
lecidas no texto constitucional ao cargo de 
presidente da República.
A) Os ministrosde Estado são nomeados 
livremente pelo presidente da República, 
podendo o Congresso Nacional, por delibe-
ração da maioria absoluta de seus membros, 
exonerá-los a qualquer tempo.
B) O presidente da República pode escolher 
e nomear livremente os ministros de Estado, 
com exceção do ministro das Relações Exte-
riores, cuja indicação deve ser aprovada pelo 
Senado Federal, assim como ocorre com os 
candidatos ao cargo de embaixador.
C) A nomeação, pelo presidente da Repúbli-
ca, do advogado-geral da União depende da 
prévia aprovação do Senado Federal, que o 
fará em escrutínio secreto.
D) Embora nomeado pelo presidente da 
República para um mandato de dois anos, 
o procurador-geral da República poderá ser 
destituído do cargo, de ofício, antes do tér-
mino do mandato, por decisão da maioria 
absoluta dos senadores.
25. (FGv– s e t /10) A respeito do Conselho 
Nacional de Justiça é correto afi rmar que:
A) é órgão integrante do Poder Judiciário 
com competência administrativa e Jurisdi-
cional.
B) pode rever, de ofício ou mediante provo-
cação, os processos disciplinares de juízes e 
membros de Tribunais julgados há menos de 
um ano.
C) seus atos sujeitam-se ao controle do Su-
premo Tribunal Federal e do Superior Tribu-
nal de Justiça.
D) a presidência é exercida pelo Ministro do 
Supremo Tribunal Federal que o integra e 
que exerce o direito de voto em todas as de-
liberações submetidas àquele órgão.
26. (FGv– s e t /10) Em relação aos Minis-
tros de Estado, a Constituição do Brasil esta-
belece que:
A) como delegatários do Presidente da Re-
pública, podem, desde que autorizados, ex-
tinguir cargos públicos.
B) podem expedir instruções para a execu-
ção de leis e editarem medidas provisórias.
C) somente os brasileiros natos poderão 
exercer a função.
D) respondem, qualquer que seja a infração 
cometida, perante o Superior Tribunal de Jus-
tiça.
27. (FGv– s e t /10) O Congresso Nacional 
e suas respectivas Casas se reúnem anual-
mente para a atividade legislativa. Com rela-
ção ao sistema constitucional brasileiro, assi-
nale a alternativa correta.
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
146
A) Legislatura: o período compreendido en-
tre 2 de fevereiro a 17 de julho e is de agosto 
a 22 de dezembro.
B) Sessão legislativa: os quatro anos equiva-
lentes ao mandato dos parlamentares.
C) Sessão conjunta: a reunião da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal destinada, 
por exemplo, a conhecer do veto presiden-
cial e sobre ele deliberar.
D) Sessão extraordinária: a que ocorre por 
convocação ou do Presidente do Senado 
Federal ou do Presidente da Câmara dos 
Deputados ou do Presidente da Repúbli-
ca e mesmo por requerimento da maio-
ria dos membros de ambas as Casas para, 
excepcionalmente, inaugurar a sessão 
legislativa e eleger as respectivas mesas 
diretoras.
 X gabarito comentado
GAB COMENTÁRIOS
1 B
O crime de responsabilidade 
é uma infração de natureza ju-
rídica político-administrativo. 
O art. 85, CF apresenta um rol 
exemplifi cativo dos delitos 
políticos praticados pelo Pre-
sidente da República. Na mes-
ma linha, a Lei 1079/50 traz 
outras condutas da mesma 
natureza. Somente a União 
pode legislar, processual ou 
materialmente, sobre crimes 
de responsabilidade (art. 22, 
I, CF). A condenação leva ao 
impedimento (ou “impeach-
ment”).
Comentário Extra: O Presidente da República 
não pode ser preso cautelarmente, salvo em 
razão de sentença condenatória com trânsito 
em julgado. Além disso, durante o exercício do 
mandato, o Presidente só pode ser processado 
por delitos “ex offi cio”, aqueles praticados em ra-
zão da função (necessidade de demonstração da 
pertinência temática). Não sendo assim, o pro-
cessamento só poderá ser feito após o término 
do mandato (art. 86, §§ 3º e 4º, CF/88). 
2 B
Seja por crime comum, seja 
por crime de responsabilida-
de, é imprescindível o juízo 
de admissibilidade da Câmara 
dos Deputados.
3 A
Segundo o §4º do artigo 77 
da CF, se, antes de realizado 
o segundo turno, ocorrer 
morte, desistência ou impe-
dimento legal de candida-
to, convocar-se-á, dentre os 
remanescentes, o de maior 
votação. 
O Presidente e o Vice são elei-
tos pelo sistema majoritário 
absoluto. 
Comentário Extra: O Presidente ou o Vice deve 
tomar posse obrigatoriamente em até 10 dias 
após a data ofi cial. Caso isso não ocorra até o dia 
11 de janeiro, os cargos serão declarados vagos. 
No caso de vacância de ambos os cargos de 
Presidente e Vice, a Constituição: se a vacância 
se der nos dois primeiros anos do mandato, as-
sume o Presidente da Câmara e convoca eleições 
diretas dentre em 90 dias (art. 81, “caput”, CF). Se 
a vacância se der nos dois últimos anos do man-
dato, assume o Presidente da Câmara e convoca 
eleições indiretas pelo CN (art. 81, § 1º, CF). 
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
147
3 A
Assim, considera-se a maioria 
absoluta dos votos válidos, 
excluídos os votos nulos e 
brancos (art. 77, §2º CF).
Nas duas situações, os eleitos direta ou in-
diretamente não ganharão quatro anos de 
mandato, mas simplesmente complementa-
rão o anterior – denominado “mandato tam-
pão” (art. 81, § 2º, CF).
4 D
Comentário Extra: A linha sucessória do Presi-
dente da República é composta por brasileiros 
natos: Vice, Presidente da Câmara, do Senado e 
do STF (art. 12, § 3º, I a IV, c.c.
art. 80, CF). 
O Presidente e o Vice-Presidente da República 
não poderão, sem licença do Congresso Na-
cional, ausentar-se do País por período supe-
rior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
5 C
Segundo o art. 74, inciso II da CF, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a fi nalidade de 
(...) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos 
direitos e haveres da União.
Comentário Extra: Segundo o art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da 
União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimen-
tos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça. Não é cargo 
privativo de brasileiros natos (art. 12, §3º CF).
6 A
Os atos da CPI são passíveis de controle judicial. As comissões parlamentares 
de inquérito criadas no âmbito da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, 
em conjunto ou separadamente, podem ter seus atos controlados pelo Supremo 
Tribunal Federal.
Comentário Extra: É vedado às CPI’s: 1. expedir mandado de prisão; 2. ex-
pedir mandado de busca e apreensão domiciliar; 3. expedir mandado de 
interceptação telefônica. Trata-se da chamada “reserva constitucional de 
jurisdição”.
7 A
O Presidente da República poderá delegar aos Ministros de Estado, ao Procura-
dor-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limi-
tes traçados nas respectivas delegações, as seguintes atribuições: 1. dispor, me-
diante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, 
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos 
públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 2. conceder 
indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em 
lei; 3. prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.
Comentário Extra: O Presidente da República não pode ser preso cautelarmen-
te, salvo em razão de sentença condenatória com trânsito em julgado. 
Segundo o artigo 56 da CF, “não perderá o mandato o Deputado ou Senador 
investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretá-
rio de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou 
chefe de missão diplomática temporária”
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
148
8 A
O sistema eleitoral proporcional(princípio proporcional) determina que o 
eleito será o candidato do partido político com maior número de votos váli-
dos. São eleitos por este sistema: deputados federais (art. 45, CF/88) e estaduais 
(art. 27, § 1º, CF/88), bem como para vereadores (art. 29, IV, CF/88).
Comentário Extra: No sistema eleitoral majoritário são considerados os votos vá-
lidos atribuídos ao candidato registrado por partido político. 
9 D
As CPI’s do Congresso não podem investigar fatos ligados estritamente à compe-
tência dos Estados, DF e Municípios sob pena de ofensa ao pacto federativo com 
indevida ingerência na esfera de autonomia política destes entes federados.
Comentário Extra: As Comissões Parlamentares de inquérito (art. 58, §3º CF) têm 
poderes de investigação limitados, dada a chamada “reserva de jurisdição”. Os atos 
jurisdicionais (função típica) não estão sujeitos a investigação por CPI’s.
10 D
A imunidade formal não impede que o parlamentar (federal e estadual) seja pro-
cessado no curso do mandato. Ocorre, porém, que nos crimes praticados após a 
diplomação, poderá a Casa Legislativa a que pertence o acusado sustar o curso do 
processo. A iniciativa, neste caso, é do partido político a que pertence o acusado.
Comentário Extra: Segundo entendimento do STF, a imunidade formal dos par-
lamentares impede a prisão processual (“desde a expedição do diploma, os mem-
bros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em fl agrante de crime 
inafi ançável” – art. 53, §2º da CF), mas não impede aquela decorrente de decisão 
judicial com trânsito em julgado.
11 D
Segundo o art. 57, §3º da CF, além de outros casos previstos na Constituição, a Câ-
mara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: I – 
inaugurar a sessão legislativa; II – elaborar o regimento comum e regular a criação 
de serviços comuns às duas Casas; III – receber o compromisso do Presidente e do 
Vice-Presidente da República; IV – conhecer do veto e sobre ele deliberar.
Comentário Extra: Na formação das comissões será assegurada, tanto quanto 
possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares 
que participam da respectiva Casa. A convocação extraordinária pode ocorrer a 
requerimento, entre outros, da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso 
de urgência ou interesse público relevante, com a aprovação da maioria absoluta 
de cada uma das Casas do Congresso Nacional (art. 57, §6º, inc. II da CF).
12 A
O CNJ é órgão integrante do Poder Judiciário (art. 92, inc. I-A, CF). O CNJ é com-
posto de 15 membros (art. 103-B, I a XIII, CF/88. 
Comentário Extra: As questões sobre súmulas vinculantes já foram comentadas 
no capítulo “modifi cação constitucional: interpretação e mutação”.
13 A
As atribuições do CNJ estão previstas no art. 103-B, §4º, incisos, da CF. 
Comentário Extra: O mandato dos membros do CNJ dura 2 anos, admitida uma 
recondução.
14 D
Segundo o art. 114, inc. I da CF, compete à Justiça do Trabalho julgar as ações 
oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e 
da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Fede-
ral e dos Municípios.
Comentário Extra: O ingresso na carreira da Magistratura, cujo cargo inicial será o 
de juiz substituto, far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
Há previsão constitucional expressa do “quinto constitucional” na composição dos 
TRT’s (art. 115, inc. I da CF).
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
149
15 A
Se for negada a existência de repercussão geral (sempre pelo Plenário), a decisão 
valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica. Neste caso, os recursos serão 
liminarmente indeferidos, salvo se houver revisão de tese, nos termos do Regi-
mento Interno do STF.
Comentário Extra: Segundo o art. 102, §3º da CF, no recurso extraordinário o re-
corrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais 
discutidas no caso, nos termos da lei, a fi m de que o Tribunal examine a admissão 
do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de 
seus membros. A demonstração da repercussão geral foi a forma que o legislador 
constituinte derivado encontrou para impedir que controvérsias concretas insigni-
fi cantes sejam submetidas ao STF.
16 D
Segundo o art. 109, §3º da CF, serão processadas e julgadas na 
justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou benefi -
ciários, as causas em que forem parte instituição de previdên-
cia social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de 
vara do juízo federal. O STF entende que o citado dispositivo 
é mera faculdade em benefício do segurado (RE 223.139/RS, 
rel. Min. Sepúlveda Pertence, 25.08.1998). Nestes casos, a 
competência recursal é dos TRF’s. 
Comentário Extra: 
Atenção: a leitura 
atenta dos dispo-
sitivos que fi xam a 
competência entre 
os órgãos do Poder 
Judiciário é impres-
cindível!
17 C
Ao STJ, especialmente em relação à competência recursal via 
recurso especial, foi outorgada a missão de guardião do or-
denamento jurídico federal.
18 D
Segundo o art. 102, inc. I, “e” e inc. II, “b”, compete ao STF, res-
pectivamente, julgar o litígio entre Estado estrangeiro ou 
organismo internacional e a União, o estado, o DF ou o terri-
tório e julgar, em recurso ordinário, o crime político.
19 C
Ver comentário à questão de n.º 14. 
ATENÇÃO: a redação dada ao inciso I, do artigo 114, da CF, 
pela EC 45/04, é objeto, dentre outros, da ADI 3684. Assim, 
da forma como apresentada a questão, a competência é, de 
fato, da Justiça Federal.
20 A
Segundo o art. 102, inc. I, “r” compete ao STF processar e 
julgar originariamente os mandados de segurança e ha-
beas corpus impetrados contra o Conselho Nacional do 
Ministério Público.
21 A
Os vereadores, membros do Poder Legislativo Municipal, têm garantida a inviola-
bilidade por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato e na cir-
cunscrição do município (imunidade material). Entretanto, não gozam de imu-
nidade formal. Desse modo, não há obstáculos em relação à prisão, processo e 
competência para julgamento.
22 D
Ver comentários às questões de n.º 06 e 09.
Lembrem-se: As Comissões Parlamentares de inquérito (art. 58, §3º CF) têm pode-
res de investigação limitados.
Comentário Extra: O sigilo bancário não está sujeito à chamada reserva de ju-
risdição, como ocorre, por exemplo, com a interceptação telefônica. Desse modo, as 
CPI’s poderão determinar, sem intervenção jurisdicional, a quebra do sigilo bancário.
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
150
23 D
Segundo o artigo 54 da CF, os deputados e senadores não poderão aceitar ou 
exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive aqueles que se-
jam demissíveis “ad nutum”, em pessoa jurídica de direito público, autarquia, 
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de 
serviço público.
Comentário Extra: Nos crimes praticados após a diplomação, poderá a Casa 
Legislativa a que pertence o acusado sustar o curso do processo. A iniciativa, 
neste caso, é do partido político a que pertence o acusado.
Os deputados federais, estaduais e os vereadores são eleitos pelo sistema 
proporcional.
24 D
O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da Repú-
blica, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, 
maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria ab-
soluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida 
a recondução.
Segundo o artigo 52, inciso XI, da CF, compete privativamente ao Senado Fe-
deral: aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de 
ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.
Comentário Extra: Segundo o artigo 84, inciso I, daCF, compete ao Presi-
dente da República: nomear e exonerar os Ministros de Estado.
Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte 
e um anos e no exercício dos direitos políticos.
A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de 
livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 
trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
25 X
É da competência do CNJ, rever, de ofício ou mediante provocação, os proces-
sos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um 
ano (artigo 103-B, §4º, inciso V, da CF). 
Atenção: a emenda constitucional 61/2009 deu nova redação ao §1º, do 
artigo 103-B, da CF. Antes da mudança, a redação era a seguinte: “O Conselho 
será presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votará em caso de em-
pate, fi cando excluído da distribuição de processos naquele tribunal”. Com a nova 
redação, previu-se que o Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo 
Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do 
Supremo Tribunal Federal.
Comentário Extra: Atenção: a emenda constitucional 61/2009 deu nova re-
dação, ainda, ao artigo 103-B, “caput”, e inciso I, da CF.
A exigência etária na composição do CNJ (35 a 66 anos de idade) desapareceu. 
Do mesmo modo, o Presidente do STF comporá, independente de qualquer indi-
cação, o Conselho e será o seu presidente.
 Antes da reforma, competia ao Supremo indicar um Ministro para integrar o CNJ. 
Este seria o presidente do Conselho. Desapareceu, portanto, a indicação. 
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
151
26 A
O Presidente da República poderá delegar a organização e funcionamento da ad-
ministração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou 
extinção de órgãos públicos, e a extinção de funções ou cargos públicos, quando 
vagos, aos Ministros de Estado (artigo 84, parágrafo único, da CF).
Atenção: a questão não está bem redigida, pois os cargos públicos apenas pode-
rão ser extintos quando vagos.
Comentário Extra: Há previsão de delegação, ainda, ao Procurador-Geral da 
República a e ao Advogado-Geral da União (artigo 84, parágrafo único, da CF).
Os Ministros de Estado serão escolhidos pelo Presidente da República dentre bra-
sileiros, natos ou naturalizados, com exceção do Ministro de Estado de Defesa 
que será, por imperativo constitucional, brasileiro nato (artigo 12, §3º, inciso 
VII, da CF).
ATENÇÃO: Os Ministros de Estado são responsáveis por eventual crime de res-
ponsabilidade (artigos 50, “caput”, e §2º; 58, inciso III; 52, inciso I; e 85, todos da 
CF).
A competência para julgamento dos Ministros de Estado é defi nida nos seguintes 
termos:
Crimes comuns: STF
Crimes de responsabilidade sem conexão com o Presidente da República: STF
Crimes de responsabilidade com conexão com o Presidente da República: SE-
NADO FEDERAL
27 C
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta 
para: 1. inaugurar a sessão legislativa; 2. elaborar o regimento comum e regular a 
criação de serviços comuns às duas Casas; 3. receber o compromisso do Presiden-
te e do Vice-Presidente da República; 4. conhecer do veto e sobre ele deliberar.
Comentário Extra: O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Fe-
deral, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Uma 
legislatura tem período de 4 anos e é dividida em 4 sessões legislativas (art. 44, 
parágrafo único CF).
A convocação extraordinária do Congresso Nacional será realizada: a) pelo Pre-
sidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de 
intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio 
e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente– Presidente 
da República ou b) pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara 
dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos mem-
bros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em 
todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma 
das Casas do Congresso Nacional.
 X raio-X
• O tema “Estrutura dos Poderes” corresponde a aproximadamente 22,31% das questões de 
Direito Constitucional.
• A maioria das questões é baseada em:
 doutrina  legislação  jurisprudência
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
152
 X dicas de estudo
• No que toca ao tema “Estrutura dos Poderes”, cobra-se, predominantemente, do candidato 
o conhecimento do texto da Constituição Federal, por isso tão importante sua leitura.
• Também são cobrados os entendimentos dos Tribunais Superiores, especialmente os sumu-
lados. Desse modo, a leitura dos Informativos de jurisprudência do STF é fundamental
• O tema “competência do STF e do STJ” é reiteradamente exigido nos certames da OAB. 
Também é reiteradamente cobrado o tema “responsabilização do Presidente da Repúbli-
ca”. Tem-se exigido, ainda, profundo conhecimento sobre o CNJ e suas atribuições.
• Atenção: a leitura atenta dos dispositivos que fi xam a competência entre os órgãos do Poder 
Judiciário é indispensável!
 X direto ao ponto!
• Responsabilização do Presidente da República: 
Responsabilização do Presidente da República
Crime comum Crime de responsabilidade
É julgado pelo STF, juiz natural da causa, exis-
tindo competência determinada por foro por 
prerrogativa funcional (art. 102, I, “b”, CF). Essa 
prerrogativa é chamada pela doutrina de ir-
responsabilidade relativa do Presidente da 
República. Se já havia processos-crime contra 
o Presidente anteriores à posse, os feitos fi cam 
suspensos no STF até o término do mandato, 
prosseguindo no juízo comum após tal termo 
fi nal. O inquérito não será policial, mas sim 
judicial, a correr no STF. Com o fi nal da inves-
tigação, os autos são remetidos ao PGR. Este, 
verifi cando que não há indícios de materia-
lidade ou de autoria, pede o arquivamento. 
Entendendo haver elementos sufi cientes, o 
PGR oferece denúncia em face do Presidente 
da República. O STF, para receber a exordial, 
deverá comunicar o fato à Câmara dos Depu-
tados, peticionando por autorização para tal. 
A Câmara fará um juízo de admissibilidade po-
lítico sobre o fato, devendo deliberar por, no 
mínimo, 2/3 do seu plenário favoravelmente à 
instauração da ação penal – juízo de admissi-
bilidade positivo, em votação aberta (art. 86, 
“caput”, CF/88). A votação é aberta. A decisão é 
tomada por resolução. Do contrário, havendo 
juízo negativo pela Câmara, o Presidente não 
será processado pelo STF durante o exercício 
do mandato. Recebida a denúncia pelo STF, 
o Presidente deverá fi car afastado de suas 
funções por até 180 dias (art. 86, § 2º, CF/88).
Somente determinadas autoridades podem 
responder pela prática de crime de respon-
sabilidade. As condutas que podem ser tipifi -
cadas como crime de responsabilidade estão 
em rol exemplifi cativo no art. 85, I a VII, CF. A 
Lei 1079/50 também traz outras ações que 
implicam em crime de responsabilidade. A 
tipifi cação não é fechada como no Direito Pe-
nal. O julgamento será realizado pelo Senado, 
presidido pelo Presidente do STF (art. 52, pa-
rágrafo único, CF). Antes da admissibilidade 
da ação penal de responsabilidade, far-se-á 
necessária a autorização prévia da Câmara 
dos Deputados. O art. 14, Lei 1079/50 diz que 
qualquer cidadão é parte legítima para ofere-
cer, na Câmara, “denúncia” contra o Presidente 
da República ou contra os Ministros de Estado. 
Se a Câmara fi zer um juízo de admissibilidade 
positivo, o Senado deverá julgar o Presidente 
da República, não podendo deixar de fazê-lo. 
Recebida a denúncia (após juízo de admissi-
bilidade), o réu é notifi cado, fi cando suspenso 
por até 180 dias, durante o processo instau-
rado(art. 86, § 2º, CF/88). Ao fi nal do feito, os 
senadores votarão a condenação ou a absol-
vição, devendo, no primeiro caso, haver um 
quorum qualifi cado de 2/3 do total, mediante 
escrutínio aberto. A condenação leva à perda 
do cargo e à inabilitação para o exercício de 
função pública por oito anos.
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
153
• O parlamentar tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança com a fi -
nalidade de impugnar atos praticados no curso do processo de aprovação de emendas 
constitucionais que não se compatibilizem com os limites materiais ao poder de reforma 
(controle preventivo de constitucionalidade).
• O art. 49 da CF dispõe sobre as matérias de competência exclusiva do CN. Serão discipli-
nadas por decreto legislativo. Não necessidade de sanção/veto do Presidente da República. 
 X cuidado com as “pegadinhas”!
• Cuidado: os Tribunais de Contas não integram o Judiciário. Suas funções são eminentemen-
te administrativas.
• Cuidado: as CPIs podem determinar a quebra dos sigilos bancário, fi scal e telefônico do 
investigado. Entretanto, não podem determinar a interceptação das comunicações telefôni-
cas (reserva de jurisdição).
• Atenção: Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e os advogados e membros do MP 
que ingressam pela regra do “quinto” adquirem vitaliciedade imediatamente.
• Apesar de ter funções administrativas, o Tribunal de Contas pode apreciar a constitucio-
nalidade das leis e dos atos do Poder Público.
• O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Fe-
deral, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, proce-
dendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas 
unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. O Território terá 
número fi xo de 4 deputados.
• Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
• Os parlamentares gozam de imunidades material (art. 53 da CF) e formal (referente ao 
processo, prisão e prerrogativa de foro).
• As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só 
podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos 
casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis 
com a execução da medida.
• Atenção: os vereadores não gozam de imunidade formal. Desse modo, não há obstáculos 
em relação à prisão, processo e competência para julgamento.
• O Presidente da República não goza de imunidade material (dessa forma, não é inviolável 
por suas palavras e opiniões).
• Segundo o Supremo, aos Governadores de Estado somente pode ser estendida, através das 
Constituições Estaduais, a imunidade formal que condicionada o processo e julgamento à 
prévia autorização da Casa Legislativa. As demais não podem ser estendidas aos Gover-
nadores!
• São garantias dos membros do Poder Judiciário: vitaliciedade, inamovibilidade e irreduti-
bilidade de subsídios (art. 95 da CF). As vedações estão no art. 95, parágrafo único da CF.
• Compete ao STJ, nos termos do art. 105, inc. I, “i”, a homologação de sentenças estrangei-
ras e a concessão de “exequatur” às cartas rogatórias. Por óbvio, às cartas que ofendam, 
de qualquer modo a soberania nacional ou a ordem pública, não será concedido o “exequa-
tur”. O “exequatur”, antes da EC 45/04, era competência do STF. Trata-se da autorização 
dada pelo STJ para que possam ser validamente executadas no Brasil, na jurisdição do 
direito constitucionAlestrutura dos Poderes: eXeCutivo, leGislativo...
154
juiz competente, os atos e diligências processuais requisitados por autoridade judiciá-
ria estrangeira.
• As decisões administrativas dos tribunais do Poder Judiciário, da mesma forma que as 
decisões judiciais, devem ser motivadas e realizadas em sessão pública (art. 93, inc. X da 
CF). A publicidade e a motivação são a regra no âmbito das decisões tomadas pelo Poder 
Judiciário.
 X atenção às seguintes súmuLas e LegisLação 
• Artigos 44 a 58 da CF (Poder Legislativo);
• Artigos 70 a 75 da CF (Tribunal de Contas);
• Artigos 76 a 91 da CF (Poder Executivo);
• Artigos 92 a 126 da CF (Poder Judiciário).
• Súmula 721 do STF: “a competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o 
foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”.
• Súmula 722 do STF: “são da competência legislativa da União a defi nição dos crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento”.
• Súmula 653 do STF: “no Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, qua-
tro devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo 
Estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério 
Público, e um terceiro à sua livre escolha”.
direito constitucionAl JÚlio CÉsar FranCesCHet
C aderno Com questões 
anotadas de ConCursos 
orGanIZados pela FGV
Parte integrante do livro “ESTUDOS DIRIGIDOS – OAB • 2ª edição”.
Não pode ser vendido separadamente
2011
www.editorajuspodivm.com.br
OrganizadOres
Flávia Cristina MOura de andrade
Twitter: @profaflavia
luCas dOs santOs PaviOne
Twitter: @lucaspavione
Sumário
1. Direito ADministrAtivo ..................................................... 7
2. Direito ConstituCionAl .................................................... 33
3. Direito tributário ............................................................... 69
4. Direito Civil ........................................................................... 107
5. Direito ProCessuAl Civil ................................................... 149
6. Direito PenAl ......................................................................... 177
7. Direito ProCessuAl PenAl ................................................ 205
8. Direito Do trAbAlho .......................................................... 223
9. Direito ProCessuAl Do trAbAlho .................................. 231
10. Direito emPresAriAl ......................................................... 235
11. Direito Do ConsumiDor ................................................... 249
12. Direito AmbientAl ............................................................. 253
13. Direito internACionAl ..................................................... 261
14. ÉtiCA ProfissionAl ............................................................ 263
7
  QUESTÕES
I. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRA-
TIVO
1 . (fGv – Auditor- Pm de Angra dos reis 
– rJ/2010) A respeito dos princípios bási-
cos da Administração Pública, considera-se 
que
A) o princípio da efi ciência é o único crité-
rio limitador da discricionariedade admi-
nistrativa.
b) o princípio da legalidade não autoriza 
o gestor público a, no exercício de suas 
atribuições, praticar todos os atos que não 
estejam proibidos em lei.
C) o princípio da efi ciência faculta a Admi-
nistração Pública que realize policiamento 
dos atos administrativos que pratica.
D) o princípio da efi ciência não pode ser 
exigido enquanto não for editada a lei fe-
deral que deve estabelecer os seus contor-
nos.
e) a possibilidade de revogar os atos ad-
ministrativos por razões de conveniência e 
oportunidade é manifestação do princípio 
da legalidade.
2. (fGv – ofi cial de Cartório Polícia Civil 
– rJ/2009) Não é princípio da Administra-
ção Pública:
A) hierarquia.
b) especialidade.
C) motivação.
D) autotutela.
e) universalidade.
3. (fGv – técnico legislativo senado 
federal/2008) Assinale a afi rmativa incor-
reta.
1. Direito 
Administrativo
A) O princípio da supremacia do interes-
se público prevalece, como regra, sobre 
direitos individuais, e isso porque leva 
em consideraçãoos interesses da cole-
tividade;
b) O tratamento isonômico por parte de 
administradores públicos, a que fazem jus 
os indivíduos, decorre basicamente dos 
princípios da impessoalidade e da morali-
dade.
C) O princípio da razoabilidade visa a im-
pedir que administradores públicos se 
conduzam com abuso de poder, sobretudo 
nas atividades discricionárias.
D) Constitui fundamento do princípio da 
efi ciência o sentimento de probidade que 
deve nortear a conduta dos administrado-
res públicos.
e) Malgrado o princípio da indisponibilida-
de da coisa pública, bens públicos, ainda 
que imóveis, são alienáveis, desde que ob-
servadas certas condições legais.
II. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4. (fGv – Auditor-Pm de Angra dos reis – 
rJ/2010) Considere as afi rmativas abaixo:
i. Em decorrência do poder de polícia, a 
Administração Pública pode condicionar e 
restringir o uso e o gozo de bens, ativida-
des e direitos individuais.
ii. O poder regulamentar, como regra, au-
toriza que o Poder Executivo discipline as 
matérias que ainda não foram objeto de 
lei.
iii. O poder discricionário atribui ao admi-
nistrador a prerrogativa de afastar o princí-
pio da legalidade, o que fará sempre que 
julgar conveniente e oportuno.
direitO adMinistrativO
8
iv. Diante da natureza restritiva dos atos 
praticados na atuação do poder de polícia 
administrativa, estes são estritamente vin-
culados.
v. O exercício do poder regulamentar so-
mente pode dar-se em conformidade com 
o conteúdo da lei e nos limites que esta 
impuser.
Estão corretas somente as afi rmativas
A) II, IV e V.
b) I e III.
C) I e V.
D) II e III.
e) II, III e IV.
5. (fGv – Advogado CoDesP/2010) Ad-
ministrativo. Recurso especial. Mandado de 
segurança. Autorização para funcionamento 
de rádio comunitária. Inércia da administração 
pública. Abuso do poder discricionário. Recurso 
especial não-provido. 1. É entendimento 
pacifi co nesta Corte que a autorização do 
Poder Executivo é indispensável para o 
regular funcionamento de emissora de ra-
diodifusão, consoante o disposto nas Leis 
4.117/62 e 9.612/98 e no Decreto 2.615/98. 
2. Entretanto, em obediência aos princípios 
da efi ciência e razoabilidade, merece con-
fi rmação o acórdão que julga procedente 
pedido para que a Anatel se abstenha de 
impedir o funcionamento provisório dos 
serviços de radiodifusão, até que seja de-
cidido o pleito administrativo da recorrida 
que, tendo cumprido as formalidades le-
gais exigidas, espera há mais de dois anos 
e meio, sem que tenha obtido uma simples 
resposta da Administração. 3. Recurso es-
pecial não provido. REsp 1062390 / RS. Re-
lator Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142) 
Órgão Julgador TI – PRIMEIRA TURMA. Data 
do Julgamento 18/11/2008. Data da Publi-
cação/Fonte. DJe 26/11/2008. 
Do texto acima descrito, é correto concluir 
que
A) a discricionariedade é uma garantia 
que tem o agente público para atuar à 
margem da lei na escolha dos critérios de 
conveniência e oportunidade.
b) a discricionariedade é uma atuação 
legítima e em nenhuma hipótese pode 
ser passível de controle pelo Poder Judi-
ciário.
C) o controle do poder discricionário no 
caso se deu com visível violação ao princí-
pio da separação dos Poderes
D) o poder discricionário da Administra-
ção Pública não inviabiliza o controle do 
Poder Judiciário, principalmente quando 
existe expressa violação ao princípio da ra-
zoabilidade.
e) o controle de legalidade, exercido, no 
caso concreto, pelo Poder Judiciário, viola 
o princípio da autonomia administrativa 
porque examinou o mérito do ato adminis-
trativo.
III. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
6. (fGv – fiscal de rendas sefAZ – 
rJ/2008) não é ente da Administração 
Indireta:
A) sociedade de economia mista.
b) empresa pública.
C) agência reguladora.
D) secretaria de Estado.
e) fundação pública.
7. (fGv – fiscal da receita estadual – 
AP/2010) Com relação às entidades da 
Administração Pública Indireta, é correto 
afi rmar que:
A) as autarquias quanto ao nível federati-
vo podem ser federais, estaduais, distritais 
e municipais e quanto ao objeto podem 
classifi car-se, entre outras, em culturais, 
corporativas e previdenciárias.
b) as fundações públicas podem desempe-
nhar atividades relativas à assistência mé-
dica e hospitalar e não estão submetidas à 
Lei Federal 8666/93.
C) as empresas públicas e as sociedades 
de economia mista podem revestir-se de 
qualquer das formas admitidas em direito, 
de acordo com o Decreto-Lei 200/67.
D) as empresas públicas e as sociedades 
de economia mista têm personalidade 
direitO adMinistrativO
9
jurídica de direito privado, desempenham 
atividades de caráter econômico e seus 
empregados concursados podem acumu-
lar seus empregos com cargos ou funções 
públicas, desde que haja compatibilidade 
de horário.
e) as empresas públicas e as sociedades 
de economia mista que explorem ativi-
dade econômica estão sujeitas ao regime 
próprio das empresas privadas, no en-
tanto, os litígios entre os empregados e 
as entidades decorrentes das relações de 
trabalho, não se submetem à Justiça do 
Trabalho.
8. (fGv – Juiz substituto – tJ – ms/2008) 
Assinale a alternativa correta.
A) As Autarquias podem ser organizadas 
sob a forma de sociedade civil ou comer-
cial, mas sua natureza deve ser determina-
da na lei.
b) Não cabe Mandado de Segurança con-
tra ato praticado em licitação promovida 
por Sociedade de Economia Mista ou Em-
presa Pública, devido à sua natureza.
C) A Administração Indireta é o próprio 
Estado executando algumas de suas fun-
ções de forma descentralizada; por isso, as 
entidades que a compõem não possuem 
personalidade jurídica própria.
D) As Empresas Públicas e as Fundações 
Públicas poderão gozar de privilégios fi s-
cais não extensivos ao setor privado. 
e) Somente por lei específi ca pode ser cria-
da Autarquia e autorizada a instituição de 
Empresa Pública, de Sociedade de Econo-
mia Mista e de Fundação.
9. (fGv – fiscal de rendas sefAZ – 
rJ/2010) Com relação à organização ad-
ministrativa, analise as afi rmativas a seguir.
i. A criação de subsidiárias das empresas 
estatais depende de lei específi ca, sendo, 
porém, dispensável para a participação de-
las em empresas privadas.
ii. O contrato de gestão pode ser utiliza-
do por empresas estatais dependentes de 
recursos públicos para ampliação de sua 
autonomia gerencial, orçamentária e fi -
nanceira.
iii. Os bens das empresas estatais afetados 
à prestação de serviço essencial, impres-
cindíveis à continuidade da prestação do 
serviço público, não são penhoráveis.
Assinale:
A) se somente a afi rmativa I estiver correta.
b) se somente a afi rmativa II estiver corre-
ta.
C) se somente as afi rmativas II e III estive-
rem corretas.
D) se somente as afi rmativas I e III estive-
rem corretas.
e) se todas as afi rmativas estiverem corre-
tas.
10. (fGv – Advogado bADesC/2010) No 
direito brasileiro, existem duas diferenças 
fundamentais entre as sociedades de eco-
nomia mista e as empresas públicas.
Assinale a alternativa que explicita essas 
diferenças.
A) composição do capital e forma jurídica.
b) personalidade jurídica e forma de extin-
ção.
C) forma jurídica e controle estatal.
D) forma de criação e personalidade jurí-
dica.
e) controle estatal e composição do capi-
tal.
11. (fGv – ofi cial de Cartório Polícia 
Civil – rJ/2009) Não é uma característica 
comum às entidades da Administração In-
direta:
A) criação e extinção por lei.
b) controle interno pelo Poder Executivo.
C) desempenho de atividade de natureza 
econômica.
D) contratação de obras e serviços me-
diante licitação pública.
e) exigência de prévio concurso público 
para ingresso de pessoal efetivo.
12. (fGv – Auditor – seAD – AP/2010) Em 
relação às entidades da Administração Pú-
blica Indireta, é correto afi rmar que:direitO adMinistrativO
10
A) as sociedades de economia mista são 
pessoas jurídicas de direito privado, cria-
das por autorização legal e se apresentam, 
dentre outras, sob a forma de sociedade 
anônima.
b) os bens que integram o patrimônio de 
todas as empresas públicas têm a qualifi -
cação de bens públicos.
C) as fundações públicas não se destinam 
às atividades relativas a assistência social e 
atividades culturais.
D) os empregados de empresas públicas 
e sociedades de economia mista podem 
acumular seus empregos com cargos ou 
funções públicas da Administração Direta.
e) as autarquias podem celebrar contratos 
de natureza privada, que serão regulados 
pelo direito privado.
IV. ATOS ADMINISTRATIVOS
13. (fGv – Advogado bADesC/2010) O 
atributo pelo qual atos administrativos se 
impõem a terceiros, ainda que de forma 
contrária a sua concordância, é denomi-
nado:
A) competência.
b) veracidade.
C) vinculação.
D) imperatividade.
e) autoexecutoriedade.
14. (fGv – inspetor Polícia Civil – 
rJ/2008) A inspeção de segurança veicular 
consubstancia, precipuamente, o exercício 
de poder:
A) vinculado.
b) discricionário.
C) hierárquico.
D) subalterno.
e) regulamentar.
15. (fGv – ofi cial de Cartório Polícia Civil 
– rJ/2009) A usurpação de função e a de-
sapropriação de um bem imóvel da União 
por um município são, respectivamente, 
vícios do ato administrativo relativos à:
A) competência e objeto.
b) sujeito e competência.
C) incapacidade e forma.
D) incompetência e motivo.
e) objeto e fi nalidade.
16. (fGv – Auditor- Pm de Angra dos 
reis – rJ/2010) De acordo com a disciplina 
dos atos administrativos, assinale a alterna-
tiva correta.
A) Será inválido o ato de remoção prati-
cado como meio de punição ao servidor, 
ainda que haja necessidade de pessoal no 
local para onde ele foi removido.
b) O mérito é aspecto do ato administrati-
vo que, particularmente, diz respeito à sua 
forma legal, sempre prevista em lei, e à sua 
motivação fática, que deverá ser analisada 
concretamente.
C) Há vício nos elementos fi nalidade e for-
ma quando a matéria, de fato ou de direito, 
em que se fundamenta o ato administrati-
vo é materialmente inexistente ou juridi-
camente inadequada ao resultado obtido.
D) Tratando-se de vício relativo ao sujeito, 
quando o agente público extrapola os limi-
tes de sua competência, ocorre o desvio de 
poder, que é espécie do gênero abuso de 
poder.
e) Os atos administrativos podem ser dis-
cricionários ou vinculados. Quando dis-
cricionários, têm como limite as razões de 
conveniência e oportunidade que são re-
veladas na motivação do ato.
17. (fGv – Auditor- Pm de Angra dos 
reis – rJ/2010) Nas alternativas a seguir, 
as afi rmativas são corretas e a segunda vin-
cula-se à primeira, À eXCeÇÃo De umA. 
Assinale-a.
A) A administração pode revogar seus 
próprios atos, por motivo de conveniência 
ou oportunidade. / Na revogação, deve-se 
sempre respeitar os direitos adquiridos.
b) A revogação decorre de critério de opor-
tunidade e conveniência. / Mas há atos que 
não podem ser revogados, como os atos 
que já exauriram os seus efeitos.
direitO adMinistrativO
11
C) O ato administrativo que contenha vício 
insanável de legalidade deve ser anulado e 
não revogado. / A anulação desse ato ad-
ministrativo deve ter efeitos retroativos.
D) O ato administrativo não pode ser anu-
lado com base em critério de oportuni-
dade e conveniência. / A anulação do ato 
administrativo deve ser feita com base em 
critério de legalidade.
e) A administração pode anular seus pró-
prios atos quando eivados de vícios que os 
tornem ilegais. / Na anulação, deve-se sem-
pre respeitar os direitos adquiridos.
18. (fGv – fiscal de rendas sefAZ – 
rJ/2008) A respeito das características do 
ato administrativo, assinale a afi rmativa 
correta.
A) A característica de imperatividade do 
ato administrativo afasta totalmente a pos-
sibilidade de atuação consensual da Admi-
nistração Pública.
b) A avocação, pelo superior, da compe-
tência para realizar um ato administrativo, 
apresenta-se excepcional. 
C) O Poder Judiciário pode rever o mérito 
do ato discricionário do Poder Executivo.
D) O ato discricionário não pode ser revo-
gado.
e) A competência é em regra derrogável.
19. (fGv – Juiz substituto – tJ – ms/2008) 
O Município X autoriza um particular a es-
tacionar veículos particulares em terreno 
público municipal. Passados dois meses, 
um fi scal da prefeitura verifi ca que tal ati-
vidade está gerando danos ao meio am-
biente. A Administração Pública Municipal 
deverá:
A) anular seu ato de ofício.
b) suspender a autorização concedida, 
após a oitiva do particular interessado.
C) ajuizar ação de nulidade de autorização.
D) ajuizar ação possessória para reaver o 
bem.
e) revogar o ato de ofício.
20. (fGv – Advogado CoDesP/2010) 
Nas alternativas a seguir, as afi rmações 
são verdadeiras e a segunda é decor-
rente da primeira, À eXCeÇÃo De umA. 
Assinale-a.
A) A anulação pode se dar por medida da 
Administração Pública, no exercício de seu 
poder de vigilância.
b) A anulação pode se dar pelo Poder Judi-
ciário, mediante provocação do interessa-
do.
C) A anulação tem como fundamento a 
ilegitimidade do ato administrativo, quan-
do o ato apresenta vícios que confi guram 
sua desconformidade explícita com o or-
denamento jurídico ou desvio de poder.
D) A anulação é ato privativo da Admi-
nistração Pública, observadas as regras de 
competência e as relações de hierarquia e 
subordinação.
e) A anulação é ato declaratório do vício 
de legalidade ou até mesmo de inexistên-
cia do ato administrativo anteriormente 
editado, apontando esse defeito, sempre 
preexistente à anulação.
21. (fGv – fiscal de rendas sefAZ – 
rJ/2010) A respeito da validade dos atos 
administrativos, assinale a alternativa cor-
reta.
A) A Administração Pública do Estado do 
Rio de Janeiro pode convalidar atos invá-
lidos, desde que sanáveis e que não acar-
retem lesão ao interesse público e nem 
prejuízo a terceiros.
b) O Supremo Tribunal Federal sumulou o 
entendimento de que atos eivados de ví-
cio devem ser obrigatoriamente anulados 
pela Administração Pública, desde que de-
les não se originem direitos.
C) A cassação é forma de extinção por 
meio da edição de ato administrativo com 
base em critérios de oportunidade e con-
veniência da Administração Pública.
D) O processo administrativo é pressupos-
to necessário à invalidação dos atos admi-
nistrativos.
e) Os atos administrativos gozam de pre-
sunção de legitimidade, que determina a 
inversão do ônus da prova em juízo.
direitO adMinistrativO
24
A) se somente as afi rmativas I e IV estive-
rem corretas.
b) se somente as afi rmativas III e IV estive-
rem corretas.
C) se somente as afi rmativas I, II e III estive-
rem corretas.
D) se somente as afi rmativas II, III e IV esti-
verem corretas.
e) se todas as afi rmativas estiverem corre-
tas.
XIV. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
BLICA
84. (fGv – Advogado bADesC/2010) 
Compete ao Senado Federal autorizar 
operações externas de natureza fi nanceira, 
de interesse das pessoas federativas. Essa 
competência diz respeito:
A) ao controle judicial.
b) ao controle hierárquico.
C) ao controle legislativo, de natureza po-
lítica.
D) ao controle legislativo, de natureza fi -
nanceira.
e) ao controle administrativo.
85. (fGv – fiscal da receita estadual 
– AP/2010) O poder de sustação do Con-
gresso Nacional em relação aos atos nor-
mativos do Poder Executivo que exorbitem 
do poder regulamentar é uma função do 
controle:
A) administrativo.
  GABARITO ANOTADO
GAb AnotAÇÃo
1 b
Princípio expresso no art. 37 da CF, prevê que o administrador só pode 
atuar de acordo com o que a lei determina, ao contrário dos indivíduos 
da sociedade que exercem o direito de fazer o quea lei não veda.
2 e
O Principio da Universalidade é considerado como ramo do Direito In-
ternacional Penal, onde há a colaboração dos Estados em reprimir os 
crimes, dando aos Estados que adotaram o tratado a autonomia de 
julgar os delinqüentes independente da nacionalidade do agente e do 
lugar da infração.
b) político.
C) de legalidade.
D) externo.
e) normativo.
86. (fGv – ofi cial de Cartório Polícia Civil 
– rJ/2009) A respeito do tema controle da 
Administração Pública, analise as afi rmati-
vas a seguir.
i. O controle legislativo abrange os atos do 
Poder Executivo e alguns do Poder Judici-
ário.
ii. O controle político relaciona-se com os 
aspectos da legalidade, não apreciando as 
decisões administrativas sob o aspecto da 
discricionariedade.
iiI. O controle fi nanceiro compreende, 
entre outros, o controle de resultados de 
cumprimento dos programas de trabalho 
e de metas.
iv. A fi scalização inclui o sistema de con-
trole externo exercido por cada um dos 
Poderes em relação aos outros.
Assinale:
A) se somente a afi rmativa II estiver corre-
ta.
b) se somente as afi rmativas I e III estive-
rem corretas.
C) se somente a afi rmativa I, II e IV estive-
rem corretas.
D) se somente a afi rmativa I, III e IV estive-
rem corretas.
e) se todas as afi rmativas estiverem corre-
tas.
 direitO adMinistrativO
25
3 D
Expresso no art. 37 da CF, o Principio da Efi ciência veio para melhorar a 
realização dos serviços, tornando-os mais práticos e rápidos, exigindo 
do servidor mais presteza e desempenho em suas atribuições, a fi m de 
obter melhores resultados. Já o Princípio da moralidade, exige do servi-
dor uma conduta correta e o sentimento de probidade em suas ações.
4 C
I – Conforme muito bem exposto na letra do exercício, poder de polícia 
é o meio pelo qual a Administração Pública restringe direitos individu-
ais em favor da coletividade. Possui fundamentos nos arts. 145, II da 
CF, mas fi ca bem exposto no art.78 do Código Tributário Nacional (Lei 
5.172/66).
II – O Poder Regulamentar, é o meio pelo qual a Administração Pública 
possui a prerrogativa de complementar as leis e permitir a sua perfeita 
aplicação. Cabendo portanto, a Administração respeitar o texto da lei 
já criada pelo legislativo, sendo que se alterá-la estará cometendo abu-
so de poder regulamentar, invadindo a competência de poder.
5 D
Qualquer ato administrativo pode ser analisado pelo Judiciário no to-
cante à sua legalidade. A jurisprudência tem fl exibilidade a chamada 
intangibilidade do mérito administrativo, quando a decisão do Admi-
nistrador afronta direitos fundamentais e princípios da Administra-
ção Pública, como razoabilidade, proporcionalidade, efi ciência, mo-
ralidade, etc. No julgamento do REsp 429570/GO, DJ de 22.03.2004, 
o STJ expressou entendimento de que “o Poder Judiciário não mais 
se limita a examinar os aspectos extrínsecos da administração, pois 
pode analisar, ainda, as razões de conveniência e oportunidade,uma 
vez que essas razões devem observar critérios de moralidade e razo-
abilidade”.
6 D Secretaria de Estado é um órgão interno da Administração Publica Di-reta.
7 A
Quanto ao nível federativo, de acordo com art. 18 da CF, atribui aos 
entes federados autonomia, dá ao Município e ao Estado o poder de 
criar suas próprias autarquias. 
Quanto ao Objeto, podem ser classifi cadas em corporativas, culturais 
(ligadas aos serviços de educação) e previdenciárias (INSS).
8 e Art. 37, XIX da CF/88.
9 C
I – Art. 37, XX, da CF.
II – Art. 37, §8º, da CF/88;
III – Os bens das estatais prestadoras de serviços públicos possuem 
regime jurídico de direito público assim como a administração direta, 
autárquica e fundacional, assim, seus bens também são impenhorá-
veis.
 direitO adMinistrativO
26
10 A
Na EP o capital social é público, enquanto da SEM pode ser misto (públi-
co e privado); A EP pode adotar qualquer modalidade de constituição, 
ao passo que a SEM deve ser constituída como sociedade anônima. 
11 C
O que caracteriza as entidades da Administração Indireta, é a vincula-
ção à Administração Direta, exercendo assim uma atribuição perten-
cente a Administração Direta, onde nem sempre há o desempenho de 
atividade econômica.
12 e Vide art. 54 da Lei 8666/93 (Lei de licitações). O contrato excepcional-mente possui caráter de direito privado.
13 D
Conforme o próprio exercício já expressa, o atributo da imperativida-
de, permite que os atos da Administração sejam soberanos, cogentes, 
impondo dessa maneira a todos os administrados, posto que os atos 
da Administração visam ao interesse da coletividade, em alguns casos 
vindo em detrimento a um particular.
14 A
É considerado vinculado, todo ato em que a Administração deve seguir 
a regra da Lei instituidora, ou seja, inexiste por parte do Administrado 
a liberdade de atuação. Por se tratar de norma interposta pelo Código 
de Transito Nacional (art. 104), de observância obrigatória para todos 
os veículos, a inspeção veicular expressa modalidade de ato vinculado.
15 A
Vício de Competência, podemos defi nir como aquele em que o agen-
te pratica ato de competência de outra autoridade, ou seja, fora de sua 
competência. No caso em questão, o agente usurpa função que não pé 
competente para tal atribuição, portanto, confi gurado o vicio de com-
petência.
Vicio de Objeto, ocorre quando o objeto é ilegal, ou seja, a intenção do 
agente é impossível. Assim, se um Município desapropria um bem da 
União, estamos diante de um vício de objeto.
16 A
A remoção não pode ser utilizada como meio de punição para o servi-
dor público, pois haveria desvio de fi nalidade. Neste caso, a fi nalidade 
do ato está em desacordo com a fi nalidade da lei.
17 e
Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou opor-
tunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial.
18 b Letra do artigo 15 da lei 9.784/99.
19 e
Autorização é o ato precário e discricionário, onde a Administração dá 
liberalidade ao particular utilizar ou exercer uma atividade utilizando 
o bem público em seu próprio interesse. Assim, se há prejuízo para o 
interesse público em tal autorização, deve ser revogada de imediato 
pelo Poder Público.
 direitO adMinistrativO

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