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Tratamentos-Térmicos-Curso-8

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1
 
8. Diagramas de Resfriamento Contínuo 
8.1 
 
Introdução 
Tudo o que foi dito anteriormente sobre os diagramas isotérmicos, vale apenas para 
transformações em que temos um resfriamento rápido seguido de uma estabilização da 
temperatura por um tempo que permita a transformação do aço. Nestes casos, então, teremos a 
transformação do aço a uma temperatura constante, resultando em uma microestrutura 
homogênea, seja ela formada por perlita ou bainita. Acontece, porém, que em muitos casos a 
transformação do aço não se dá a uma temperatura constante, mas sim através da variação 
contínua da temperatura. Nestes casos o que se faz é um resfriamento em que a temperatura 
decresce continuamente desde a temperatura de austenitização até a temperatura ambiente. 
Desta forma o diagrama isotérmico deixa de ter validade e é necessário que procuremos 
auxílio em outro tipo de diagrama que é chamado Diagrama de Resfriamento Contínuo. Neste 
tipo de diagrama o que temos é um mapa das transformações que ocorrem em um aço quando 
se faz um resfriamento contínuo. Embora as transformações que ocorrem neste caso sejam 
semelhantes às que ocorrem no diagrama isotérmico existem algumas modificações pelo fato 
da temperatura estar variando continuamente. Estes diagramas então, representam as 
transformações que ocorrem na austenita para várias velocidades de resfriamento. 
8.2 - Comparação entre Diagramas Isotérmicos e de Resfriamento Contínuo 
Na figura 8.1 temos uma comparação entre um diagrama isotérmico e um diagrama de 
resfriamento contínuo. 
As linhas tracejadas do diagrama representam o diagrama isotérmico e as linhas cheias 
representam o diagrama de resfriamento contínuo. Pode-se ver que em um resfriamento 
contínuo ocorre um deslocamento das transformações para a direita e para baixo. Isto 
significa um aumento dos tempos de transformação quando se resfria continuamente um aço. 
Deste modo podemos ver que na curva de resfriamento 1, se valesse o diagrama isotérmico, 
teríamos um tempo para o início da transformação de 6 segundos para 650 °C, o que na 
verdade não ocorre quando o resfriamento é contínuo. 
 
2
 
8.3 - Transformações no Diagrama de Resfriamento Contínuo 
A Figura 8.2 representa um diagrama de resfriamento contínuo completo de um aço 
eutetóide. Neste diagrama podemos ver que as transformações que ocorrem são em princípio 
as mesmas que ocorrem no diagrama isotérmico. Temos então uma região de formação da 
perlita, uma região de formação de bainita e uma região de formação de martensita. A grande 
diferença em relação ao diagrama isotérmico neste caso é que em um resfriamento contínuo 
sempre teremos uma mistura de produtos devido ao fato de que a transformação ocorre a 
várias temperaturas durante o resfriamento. Quanto mais rápido é o resfriamento, mais 
heterogêneos serão os produtos. Desta maneira para resfriamentos lentos teremos a formação 
de perlita grosseira, mas à medida em que se aumenta a velocidade de resfriamento, teremos 
uma mistura que poderá apresentar uma parte de perlita com bainita; ou até mesmo perlita, 
bainita e martensita misturados na microestrutura. 
 
Fig. 8.1: Comparação do diagrama de resfriamento contínuo com o diagrama isotérmico 
para um aço eutetoide (Reed-Hill). 
 
 
3
 
Fig. 8.2: Diagrama de resfriamento contínuo de um aço contendo 0,38 % C, 0,74 Cr, 0,51 % Mo 
(Metals). 
 
4
 
8.4 - Propriedades dos produtos formados 
Na figura temos uma série de curvas de resfriamento que resultam em várias 
microestruturas. Os números dentro dos cálculos representam as durezas Vickers resultantes. 
Como pode ser constatado, à medida em que se aumenta a velocidade de resfriamento 
aumenta a dureza, pois, embora tenhamos uma mistura de produtos, a dureza destes produtos 
aumenta com a velocidade de resfriamento. Este é o reflexo mais palpável nas propriedades e 
é o que realmente será de interesse na maioria dos casos práticos. 
Fig. 8.3: Diagrama de resfriamento contínuo de um aço contendo 0,37% C, 1,4% Ni e 
0,47% Mo. (Climax). 
 
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