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RESENHA CRITICA HOMENS E CARANGUEJOS

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UNI – ANHANGÜERA 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS 
 NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS 
 ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: 
ENGENHARIA ELÉTRICA 
DATA: 
04/2015 
DISCIPLINA: 
METODOLOGIA CIENTIFICA 
TURMA: 
02 
PROFESSOR(A): 
MARCIA INÊS DA SILVA 
TÍTULO DA RESENHA: 
RESENHA DO LIVRO HOMENS E CARANGUEJOS 
NOMES DOS ALUNOS (GRUPO): 
VITOR AUGUSTO SANTANA MARTINS 
 
 UNI – ANHANGÜERA 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS 
 NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS 
 ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
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1 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
CASTRO, Josué de. Homens e Caranguejos. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001 
 
 
2 - CREDENCIAIS DO AUTOS 
 
Escritor, medico, nutrólogo, geografo, cientista social, ativista brasileiro, político e professor. 
 
 
3 - RESUMO 
 
Capitulo 1 
 
O autor começa o capitulo dando detalhes da cidade de Recife, que é por onde se passa 
a história. Fala sobre os balaieiros que começam trabalhar ainda na noite da madrugada, 
andando na chuva cruzando seus caminhos com os caminhos dos caranguejos que correm 
atordoados pelos barulhos estrondosos dos trovões. Faz-se uma ligação entre os homens e os 
caranguejos, seus habitat, seu tipo de alimentação. 
A partir de então o autor começa a contar a história do elemento principal do livro, 
João Paulo, um menino magro, moreno de maçãs saliente que mora em um mocambo com 
seus pais, que acordada todos os dia bem cedo e entra na água lava o rosto, a boca e faz suas 
necessidades. Enquanto ele está na água fica imaginando como seria bom viver na cidade 
grande, trabalhando para madames ricas aguando seus jardins particulares e apreciando os 
cheiros das flores. Quando passa o seu devaneio ele entra novamente em casa para tomar o seu 
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café da manhã que é caldo de caranguejos. O pai de João Paulo pede para que ele se apresse 
com o seu café da manhã, pois o filho deve levar um agrado ao vigário, uma roda de 
caranguejos. 
 
Capitulo 2 
 
 João Paulo segue para a casa do vigário, receoso pois é a primeira vez que ele irá levar 
um presente ao vigário. Ele começa a viver uma pequena aventura de sua casa à igreja, 
encontrando sua vizinha vó de um amigo que cuida do seu porco como se fosse um filho, 
encontra com um reflexo no meio do caminho e sabe que é seu amigo que é tetraplégico e que 
fala com as pessoas a sua maneira, encontra pessoas jogando bola e no entusiasmo acaba 
estragando a brincadeira, vê três homens no mangue casando caranguejo e assiste a cena por 
algum tempo até q por fim chega à igreja, onde o vigário, gordo, pesado, de braços curtos e 
cara redonda com grandes bochechas rosadas lhe recebe com um sorriso ao ver o presente, e 
pede para que João Paulo o entregue a sua cozinheira a velha Ana. Logo com a igreja já 
fechada aparece um homem interiorano com um peru ainda vivo nas mão, e vai de encontro ao 
vigário que está em pé na porta da igreja e entrega-lhe o peru dizendo que está ali para pagar 
uma promessa. 
 
Capitulo 3 
 
 O padre Aristides usava uma maneira extravagante de fazer excursões pelos campos 
altos, tocando tambor e uivando como uma fera acompanhado de seu acólito João Paulo, o 
povoado achava que ele estava possuído por algum espirito mal. Até que ele se explicou e 
disse que tudo aquilo não passava de um rito para pegar guaiamu que é um tipo de caranguejo 
e era seu prato preferido. Como o guaiamu é um tipo bem diferente de caranguejo, não gosta 
de lama e tem seus cascos e olhos azuis, eram bem raros e o padre desenvolveu uma estratégia 
para pega-los, ele simulava um temporal. 
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Capitulo 4 
 Enquanto Joao Paulo auxilia o vigário em seu trabalho matinal de pegar guaiamus, ele 
se imagina em uma grande aventura. Já na parte da tarde com seus afazeres domésticos não 
sente tanta empolgação. João Paulo fica recordando das aventuras contadas por seu amigo 
Cosme que é tetraplégico, da época que ele ainda andava e gostava muito de ler, era 
negociante de algodão e infelizmente foi a falecia graças ao monopólio. Depois de sua 
falência, Cosme segue para Manaus para a retirada do látex para vender borracha, e lá ficou 
muito rico, porém foi onde ocorreu a desgraça de sua vida o beribéri, a invalidez causada por 
falta de vitamina B1. No final do Devaneio de João Paulo o padre o chamou para q tocasse o 
sina da igreja, avisando sobre a morte de Dona Clotilde, uma fiel que era um dos pilares 
daquela igreja. 
 
Capitulo 5 
 Os moradores se juntam em frente à casa de Zé Luís para contar e ouvir histórias e 
tomar goles de cachaça, João Paulo gostava de ouvir essas histórias, principalmente as que o 
pai contava, e hoje era um grande dia para João Paulo, o pai iria contar a história de como foi 
parar no mangue. Sua história começou com muita gloria e alegria, até chegar na seca de 
1877, onde nunca se viu nada igual, começou a perder seu gado, não tinha com o que se 
alimentar, não tinha agua para consumo até que seu filho mais velho Joaquim irmão de João 
Paulo morreu com febre e muita sede. Viraram retirantes, procurando um brejo para que 
pudessem viver. 
 
Capitulo 6 
 
 Após muito tempo da história de sua descida do sertão ao mangue ter sido contada por 
Zé Luís no batizado de um filho de Juvêncio, ele voltou a contar a história, contar da parte 
onde ele diz se envergonhar, pois o pior nome e vergonha a um cristão era ser chamado de 
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ladrão e ele roubou comida e roubou de um homem, coisas que ele se arrepende amargamente. 
Ele diz com toda convicção que não há nada mais triste que ser retirante na seca de 1877, era 
como caminha para a própria cova, encontrava vilas fantasmas, cemitérios cheios e pessoas 
nada acolhedoras. Até que encontraram um homem de bom coração que lhes ofereceu 
aconchego, agua e comida, com muita pena de Zé Luís e de Maria os ofereceu a leva-los à 
cavalo até Caruaru transportando seus pertences para venda que era queijo e rapadura. Zé Luís 
com as mão tremulas e tentando ao máximo resistir à tentação que acabou o vencendo e ele 
tascou a mão nos queijos do homem, que o pegou no fraga e o insultou, já não bastando Zé 
Luís não aguentou pelo tanto de queijo e passou um bom tempo o vomitando. 
 
Capitulo 7 
 
 Continuando no batizado do filho de Juvêncio depois de muitas doses de cachaça ainda 
se continua a história da descida para o mangue não só de Zé Luís, mas agora de Seu Maneca. 
Seu Maneca conta que largou o sertão depois que toda sua reserva se esgotou e depois que ele 
virou raizeiro e que não havia dado certo, pois o que realmente o tinha o tirado de suas terrasfoi o excesso de sede, e ele passou por maus bocados seguindo em direção ao São Francisco 
vendo muitas pessoas mortas com diarreias terríveis. Até que conseguiu chegar ao leito do São 
Francisco onde ele tomou um vapor chamado Alagoas, até chegar a Pirapora, onde viu um 
mar, um mar de cana, ali no meio havia um grande casa linda, que Seu Maneca tentou 
trabalhar, mas foi informado que o dono da usina odiava retirantes do sertão e que os recebia a 
tiros. Então Seu Maneca seguiu sua jornada até chegar a Recife. 
 
 
 
Capitulo 8 
 
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 Chico foi o primeiro morador da Aldeia Teimosa, e se mudou para lá depois de ser 
diagnosticado com lepra e terem tentado lhe internar, ele não queria perder a sua liberdade, por 
isso fugiu de Ambolé para viver na lama. O restante do pessoal foi chegando e se acomodando 
aos poucos vindos de terras distantes e retirados pela seca. O governador do estado de Recife, 
sentia vergonha dos mocambos que tirava toda a beleza senhorial da capital, e desenvolveu 
uma campanha para acabar com os mocambos, mas mal sabia ele que os mocambos não se 
acabaria facilmente, pois ele era feito da desigualdade social que nunca teria fim. Essa 
estratégia governamental era passageira, era uma manobra política para se garantir a reeleição, 
mas os moradores teimavam e continuavam a crescer os mocambos, por isso foi dado o nome 
de Aldeia Teimosa. Elaboraram um plano de fachada de criar casas populares para os pobres, 
mas todos sabiam que isso só duraria até as eleições e que estavam querendo fazer o nome do 
governo para o povo de fora. Os moradores dos mocambos decidiram não sair da lama, 
queriam defender com unhas e dentes suas humildes moradas, consultaram Cosme o paralitico 
para que lhes desse alguns conselhos para essa luta contra o governo. E assim se juntaram para 
trabalharem a noite construindo mais mocambos e algumas pessoas distraindo a fiscalização 
do governo. E a Aldeia Teimosa crescia! 
 
Capitulo 9 
 
 Cosme assistia todo o crescimento da Aldeia pelo seu espelhinho, conhecia cada 
habitante e detalhes dali, todos os dias na volta do serviço João Paulo passava na casa de 
Cosme para conversar e ver o que se passava. João Paulo começou a prestar atenção em 
moradores distintos. Um dos observado era Mateus que passava o dia a tecer redes de pesca, 
que fugiu da sua terra natal por causa do preconceito a sua cor de cabelo que nasceu vermelho 
cor de fogo que foi logo ligado aos rebeldes da época. Outro morador a ser observado por João 
Paulo foi a negra Idalina, que também foi uma das pioneiras no mangue, que estava ali não por 
medo, mais sim por vergonha, sempre pobre nunca havia feito nada para se envergonhar, mas 
sua filha trilhou um caminho diferente, Zefinha teve tudo o que sempre quis sua mãe Idalina 
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não lhe deixava nada faltar pois Idalina contemplava a filha, até que a sua filha se perdeu e 
Idalina com muita vergonha, partiu para morar no mangue. Onde logo lhe entregaram seu neto 
filho de Zefinha o Oscarlindo, que deu a velha Idalina um novo sopro de vida e esperança. 
Chico o leproso que era bem reservado e quase nunca era visto pela população da Aldeia 
adorava passar um tempo no rio, no meio da noite depois que toda a Aldeia estava dormindo, 
lá saia ele pegava sua jangada e ia jogar sua rede e conversar com o rio. Cosme e Chico se 
tornaram muito amigos depois que Cosme com sua vasta sabedoria conversou com Chico e lhe 
mostrou o quanto tem gente em piores situações que a dele. 
 
Capitulo 10 
 
 Chegou à partir de Juvêncio o boato de uma suposta cheia, pois no sertão e no agreste 
havia chovido muito e o logo logo o rio estaria cheio, o povo não deu a mínima para essa 
informação, trataram com indiferença. Nesse momento o pessoal se interessava mais em uma 
briga de galo que estaria para se acontecer. Dourado o galo de Anastácio um tenente 
aposentado que lutou contra o cangaço em sua mocidade, iria lutar contra um Diamante um 
galo de um filho de doutor. Anastácio e Sebastião estavam recrutando os moradores para 
fazerem suas apostas e ganhar o dinheiro do filho de tal doutor. Joca um antigo trabalhador do 
cais que foi tomado pelo reumatismo era um grande apaixonado pela briga de galo e dizia que 
o galo de Anastácio iria ficar pelo chão. Joca tinha um trato com os criadores de galo de briga, 
ele sempre ficava com o galo perdedor que estava na beira da morte para lhe servir de 
refeição. Infelizmente não houve a grande luta. A cheia foi chegando os rios estavam inquietos 
e vinha ameaçando a Aldeia. 
 A pobre Idalina acordou no meio da noite com seu mocambo mais parecendo uma 
lagoa e já se lembrou logo de seu porco Baé, saiu no meio da noite agua a dentro para ver o 
que teria acontecido a Baé, chegando na porta viu que não tinha mais porco, nem chiqueiro a 
agua tinha levado tudo, voltou correndo para o mocambo buscar seu neto Oscarlindo, que 
dormia sem perceber o perigo, Idalina colocou seu neto nas costas e saiu seguindo para a casa 
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de Zé Luís, mas não encontrava rumo algum e a agua ia aumentando cada vez mais até que ela 
viu uma imagem de um homem sobre a agua com um bastão estendido, ela em seu devaneio 
viu Jesus Cristo, mas quando se deu por si era Chico em cima de sua jangada e ajudou a velha 
e seu neto a subir e lhes contou que já tinha salvado outras pessoas, como Zé Luís e sua 
família, Cosme e sua tia e que estava mesmo a procura de Idalina e seu neto, levou-os para o 
Forte onde tinha muito mais pessoas desabrigadas pela cheia. O padre realizou uma procissão 
pelo rio Beberibe que estava mais calmo que o Capibaribe, subindo em um barco, com um 
santo, cantarolando acendendo vela, rezando, com isso as aguas foram baixando. O sofrimento 
era grande mais a esperança renascia. 
 
Capitulo 11 
 
 Passado uma semana da grande cheia tudo começa a voltar ao normal, o cheiro forte 
misturado com carniça do resto dos animais, o mangue com sua lama e seu verde mais 
brilhoso do que nunca. Nove meses depois da cheia começou a nascer crianças daquelas 
moças que desobedeceram suas mães na cheia e acabaram dormindo com os homens da 
cidade, começa a nascer filhos sem pais condenados a passar sua vida no mangue e de lá tirar 
todo o seu sustento assim como os caranguejos. Assim que a cheia passou, também foi 
passando a esperança dos flagelados pela falta de comida e renda. O governo federal 
disponibilizou verbas para ajudar esses pobres, mas a ajuda foi temporária e curta. Enquanto a 
agua escorria para o mar, o dinheiro escorria para o bolso dos políticos. Doenças começou a se 
alastrar pela Aldeia trazidas pela enchente. A miséria tomou de conta do mangue. O pessoal da 
cidade da classe alta se comoveram com a situação da população do mangue, e resolveram dar 
uma festa beneficente, todo dinheiro arrecadado foi investido na integra na compra de 
remédio, roupa e comida para os pobres. Com o passar do tempo começaram a reconstruir 
seus mocambos e o poder público que também se mostrou sensibilizado e não quis os tirar 
mais do localao menos por enquanto, mandou um representante até a aldeia o subdelegado 
Januário, para que lhes oferecesse matérias para reconstrução dos mocambos, mas para isso 
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teriam que tirar o título de eleitor, Zé Luís por sua vez, que sabia ler e escrever negou a ajuda. 
Todos estavam revoltados com o governo pois queriam lhes oferecer migalhas a custo de sua 
dignidade. O povo começou a se reunir novamente na casa de Cosme que continuou sendo o 
líder, mas agora a reunião era para uma revolução que iria exterminar esse governo de ladrões. 
 
Capitulo 12 
 
 Certo dia em um show de violeiros na aldeia, Sebastião estava assistindo quando 
chegou a negra Idalina com um fogareiro na cabeça e uma tigela de goma de coco para fazer 
tapioca, Sebastião começou a gritar q a filha de Idalina era uma perdida e que tinha dormido 
com ela na noite anterior, Idalina sem excitar jogou o fogareiro na cara de Sebastião que foi ao 
chão com a cara cheia de sangue e rodeado pela brasa do fogareiro. Dois soldados que estava 
ali presenciando o show já se levantaram e deram voz de prisão a Idalina. Enquanto Idalina 
seguia para a prisão lhe passava a vida de mãe na cabeça todo o sofrimento seu e de sua filha 
que foi enganada por alguns homens que havia lhe conduzido a esse futuro. Chegando na 
delegacia, o delegado depois de ouvi-la por piedade ou justiça a soltou, ela com tanta 
vergonha pediu para um portador buscar seu neto na aldeia e nunca mais foi vista. Depois 
desse episódio, Cosme começou a desmaiar, três desmaios por dia, João Paulo correu para 
chamar Chico, para que fosse ver Cosme, José Luís deu ideia para que chamassem um médico 
mais a pedido de Cosme isso não foi feito pois ele disse que queria morrer em paz, todos 
estavam aflitos com a partida de Cosme, pois que iria guia-los na data da revolução. E Cosme 
morreu. 
 
Capitulo 13 
 
 João Paulo já não tinha mais amor por aquele lugar, via ali como um lamaçal 
fedorento. João Paulo só pensava na tristeza da vida, na morte e na miséria de sua gente. João 
Paulo seguindo para o seu serviço na casa do vigário, pensando na vida e em todo o 
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sofrimento, começou a ouvir barulhos estrondosos como de trovões, barulho de tempestade, 
ele observava mais não via de onde vinha o barulho, parecia vir de todos os lados. O menino 
disparou a correr para encontrar de onde vinha a tempestade, até subia no alto da ponte e lá 
encontrar de onde vinha o barulho estrondoso de trovão era pessoas conhecidas mais que ele 
não conhecia pessoalmente só os conhecia como heróis do mangue, todos esses homens 
estavam armados com fuzis e disparavam. João Paulo não sabia o motivo, somente Cosme 
poderia lhe explicar. 
 A tempestade de tiros era realmente seria, João Paulo se pós a ajudar a carregar as 
metralhadoras enquanto os heróis do mangue atiravam em soldados de uniforme amarelo que 
as vezes se confundiam com a folhas do mangue. Chico saiu de seu mocambo gritando que 
Cosme já havia dito que o dia da revolução chegaria. O pessoal da cidade não se sabia ao certo 
o que se passava. Na Aldeia Teimosa a opinião se dividia. 
 Já chegando a noite a mãe de João Paulo começa a se preocupar com a demora na volta 
para casa do filho, o pai a conforta dizendo que o filho ainda deve estar na casa do vigário, 
decidem ir até a casa do vigário para tirar a prova. Chegando na casa do vigário eles tem a 
notícia que João Paulo não apareceu para trabalhar, então a mãe de desespera. Saíram todos a 
procura do menino, o padre tentava acalmar os anseios da mãe. Um quitandeiro que tinha 
assistido toda a batalha da janela de sua casa diz ter visto a criança e segue mostrando onde foi 
travada a batalha dos revoltos e dizia que muitas pessoas morreram, mais ali não se via nada 
além de um lençol d’agua. Começaram a procurar pela criança na agua porem sem excito, 
então Maria das dores deu a ideia de colocar velas em cuias que as velas parariam em cima 
dos corpos dos mortos, com a intenção de encontrar João Paulo. Foi feito, encontraram apenas 
o corpo de um homem que o siris já o faziam de alimento com um tiro no peito, o padre disse 
para que todos descansassem dessa angustia que no outro dia cedo a maré estaria mais baixa e 
com o sol seria mais fácil de encontrar. 
 A notícia do desaparecimento do menino João Paulo e o fracasso da revolução se 
espalhou por toda a Aldeia pela manhã. Saíram todos a busca de corpos tanto os revoltos 
quanto os guardas, acharam muitas pessoas menos o de João Paulo. A noite seguiram em uma 
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procissão fúnebre, não com o corpo do menino, mais com a dor dos pais. Que nunca irão 
entender o que levou o menino aquele lugar. Agora o corpo de João Paulo está enterrado em 
algum lugar do mangue servindo de alimento para o ciclo do caranguejo. 
 
 
 
 
 
4 - CRITICA 
 
O livro Homens e caranguejos é um livro onde conta a história sofrida das pessoas pobres, que 
sofreram muito com a seca e sua precária economia, e que encontraram seu lugar em um 
mangue à beira do rio, em Recife. 
É um livro de fácil leitura, e que facilmente encanta o leitor com seu dramático romance que 
caracteriza o sofrer das pessoas da época vivida. 
Como segundo já disse o autor “Tudo o que eu sei é que, neste livro, se conta a história de 
uma vida diante do espetáculo multiforme da vida” (CASTRO, 2001, p.10), ou seja o livro 
trata de um dos espetáculos da vida, o outro lado da moeda, onde nem tudo é bom. Crianças 
perdendo sua infância para trabalhar nos mangues, país que já vem sofrido com a seca do 
sertão e que batalha duro para dar ao seus filhos o que comer. É a realidade de um sociedade 
de baixa infraestrutura, de uma escassa economia, que é oprimida pelo governo e pelo mundo 
capitalista.

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