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TEORIAS HUMANISTAS Professor : Estevão Santoro estevaooss@gmail.com estevao.santos@iesb.br Centro Universitário IESB PSICOLOGIA – 4º SEMESTRE PSICOLOGIA HUMANISTA A psicologia humanista teve sua origem nos anos 50, e sua importância aumentou significativamente nas décadas 60 e 70. Sendo um ramo da psicologia e mais concretamente da psicoterapia, a psicologia humanista surgiu como uma reação à análise exclusivamente feita ao comportamento. É considerada como uma abordagem adicional, juntamente com a terapia comportamental e psicanálise. PSICOLOGIA HUMANISTA A Psicologia Humanista fundamenta-se nos pressupostos da Fenomenologia e a Filosofia Existencial, o existencialismo. Tem como base o humanismo, a fenomenologia, a autonomia funcional e o existencialismo. Ensina que o ser humano possui no seu interior um potencial de autorrealização. PSICOLOGIA HUMANISTA É centrada na pessoa e não no comportamento, enfatiza a condição de liberdade. Objetiva à compreensão e o bem-estar da pessoa, ou seja, A psicologia não seria a ciência do comportamento, seria a ciência da pessoa. PSICOLOGIA HUMANISTA Caracteriza-se por uma contínua crença nas responsabilidades do indivíduo e na sua capacidade de prever que passos o levarão a um confronto mais decisivo com sua realidade. Segundo esta teoria, o indivíduo é o único que tem potencialidade de saber a totalidade da dinâmica de seu comportamento e das suas percepções da realidade e de descobrir comportamentos mais apropriados para si. PSICOLOGIA HUMANISTA PESSOA BEM-ESTAR LIBERDADE Principais expoentes da PSICOLOGIA HUMANISTA 1 – CARL ROGERS (1902- 1985)- As pessoas definem-se por sua experiência - A pessoa focaliza uma determinada situação pelo modo como percebe o mundo 2- ABRAHAM MASLOW (1908-1970) – não gostava de ser humanista... - Auto-realização, através de análises das vidas, valores e atitudes das pessoas que se tornariam mais saudáveis e criativas. HUMANISMO Humanismo, no sentido amplo, significa valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo. Está relacionado com generosidade, compaixão e preocupação em valorizar os atributos e realizações humanas. O humanismo foi um movimento intelectual iniciado na Itália no século XIV com o Renascimento e difundido pela Europa, rompendo com a forte influência da Igreja e do pensamento religioso da Idade Média. humanismo O humanismo estabeleceu os fundamentos ideológicos do renascimento europeu. O humanismo renascentista surgiu com uma nova postura em relação à doutrinas religiosas em vigor na altura, ocorrendo um afastamento para que fosse possível uma avaliação mais racional dessas mesmas doutrinas. Durante o renascimento, o humanismo também foi caracterizado por tentativas de libertar o ser humano das regras rígidas do cristianismo da era medieval. Em sentido lato, o humanismo nesta época serviu como uma luta contra a obscuridade medieval, e levou à criação de um comportamento científico livre de normas teológicas. HUMANISMO O teocentrismo (Deus como centro de tudo) cede lugar ao antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de interesse. O humanismo procura o melhor nos seres humanos e para os seres humanos sem se servir da religião. A filosofia humanista oferecia novas formas de reflexão sobre as artes, as ciências e a política, revolucionando o campo cultural e marcando a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna. HUMANISMO Através das suas obras, os intelectuais e artistas passaram a explorar temas que tivessem relação com a figura humana, inspirados pelos clássicos da Antiguidade greco-romana como modelos de verdade, beleza e perfeição. Alguns autores humanistas mais conhecidos são: Gianozzo Manetti, Marsílio Ficino, Erasmo de Roterdã, Guilherme de Ockham, Carlos Bernardo González Pecotche, Francesco Petrarca, François Rabelais, Pico de La Mirandola, Thomas Morus, Andrea Alciati, Auguste Comte – positivismo. * MARXISMO EXISTENCIALISMO Existencialismo é uma doutrina filosófica segundo a qual o homem teve primeiramente uma existência metafísica, sendo que essa existência consiste no princípio para a resolução de todos os problemas. Esta tendência filosófica que surgiu e se desenvolveu na Europa entre as duas guerras mundiais (1918-1939), é caracterizada por centrar a sua análise na existência, entendida esta não como fática ou fato de ser, mas como realidade individual. EXISTENCIALISMO Enquanto representa uma reação humanista contra toda a forma de alienação, o existencialismo tem uma extensa série de precursores: Sócrates, Santo Agostinho, Maine de Bitan, etc. Mas, em sentido restrito, a origem do existencialismo remonta a Kierkegaard, o qual, por oposição à filosofia especulativa hegeliana, projeta uma filosofia segundo a qual o sujeito está implicado vitalmente na sua reflexão e não se limita a uma objetivação abstrata da realidade. Perante isto, defende a irredutibilidade da existência humana relativamente a qualquer tentativa idealizadora ou “coisificadora”. EXISTENCIALISMO E SARTRE O representante principal do existencialismo ateu é Sartre, tendo publicado obras significativas como L'Existentialisme est un Humanisme (O Existencialismo é um Humanismo) de 1946 e L'Être et Le Néant (O Ser e o Nada) de 1943. De acordo com Sartre, a existência precede a essência, ou seja, primeiro existe e depois determina a sua essência, através das suas ações e forma de viver a vida. Assim, o existencialismo ateu era contrário ao existencialismo cristão, porque o homem era responsável por definir a sua essência e não Deus. EXISTENCIALISMO O existencialismo se desenvolveu em duas direções: uma ateia e outra cristã. O existencialismo ateu declara que não existindo Deus, todo o fundamento universal desaparece, o que origina a subjetividade da moral. Surge então um sentimento de angústia que revela a fragilidade humana, a sua responsabilidade única perante qualquer ato e a necessidade de orientar a ação livre para um autoprojeto individual ou compromisso social. CULTURA “Cultura é um mapa, um receituário, um código, através do qual as pessoas de um determinado grupo, pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmas.” (DAMATTA, 1986, pp. 123-124) “Conjunto interligado de regras e parâmetros compartilhados por uma sociedade que produz o comportamento considerado aceitável por esta.” (BURNS, 2002, p.77) CULTURA – como opera A cultura condiciona a visão de mundo do homem. Os indivíduos participam diferentemente de sua cultura A cultura tem uma dinâmica e uma lógica própria. (a coerência de um hábito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a que pertence). CONTRACULTURA A contracultura pode ser definida como um ideário que questiona valores centrais vigentes e instituídos na CULTURA OCIDENTAL. Que valores são esses ? VISÕES DE MUNDO NÃO ACEITAS. Valores, gostos e padrões de comportamento se libertavam das amarras tradicionais e locais – como a religiosa e a familiar -, ganhando uma dimensão mais universal e aproximando a JUVENTUDE de todo o globo, de uma maior integração cultural e humana. As pessoas buscavam valores novos. ATIVIDADES DE CLASSE LEITURA DE TEXTOS E EXPLICAR SEMINÁRIOS DATAS E SORTEIOS DE GRUPOS Referências bibliográficas estão no plano de ensino. Música Adriana
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