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Índios 
1. As condições de vida das populações indígenas continuam a ser bastante precárias, demandando 
esforços urgentes de sociedade nacional abrangente e de órgãos governamentais no sentindo de 
apoiá-las em sua luta pela sobrevivência e pelo respeito ás suas identidades e modos de vida. 
 
2. A constituição de 88 garantiu ás comunidades indígena o usufruto exclusivo das riquezas existentes 
nas terras tradicionalmente por elas ocupadas, mas os interesses das populações indígenas 
entraram em choque com os interesses econômicos e políticos de diversos segmentos da sociedade 
brasileira como o dos representantes das madeireiras, dos mineradores e dos agronegócios, 
dificultando a aprovação de projetos favoráveis ás populações indígenas. 
 
3. A carta constitucional de 88 inicia uma nova fase desse relacionamento do Estado com as 
populações indígenas procurando garantir a elas o direito á diferença cultural e étnica, uma vez que 
reconhece o direito a educação bilíngue e aos processos indígenas de aprendizagem. 
 
4. A população indígena brasileira era de 294.131 em 1991, tendo em 2000 alcançado o quantitativo de 
734.127, perfazendo em crescimento populacional de aproximadamente 150% ( 440 mil pessoas) 
num ritmo de crescimento anual de 10,8% no período. 
 
5. Desde a década de 80 é observado que a população indígena tem crescido inclusive com taxas de 
crescimentos superiores á média nacional, não correndo, em seu todo, risco de extinção, embora, 
existam etnias em processo ou desaparecimento. 
 
6. O “problema indígena” surge do contato entre etnias indígenas e sociedade nacional abrangente. 
Para a antropologia logo Roberto Cardoso de Oliveira há um processo de fricção interétnica, já que o 
dito homem branco que promove e determina sua intenção com as populações tribais de maneira 
que ela ocorra de forma conflituosa, caracterizando-se como um choque entre culturas. 
 
7. O “problema indígena” passa forçosamente pela resolução de graves problemas nacionais, a saber, 
a alteração impunidade e a falta de vontade política das autoridades. 
 
8. É correto afirmar que os fatores que contribuíram para o crescimento populacional indígena 
brasileira nas duas últimas décadas foram: As altas taxas de fecundidade entre as populações 
indígena e o aumento das pessoas que se declaram índios nos questionários dos censos 2000 e 
2010, ou seja, passando a se identificar como indígenas. 
 
9. O regime de tutela imposto aos índios como instrumento de proteção seria positivo, não estivesse 
associados á proposta de integração das sociedades indígenas á comunhão nacional, o que 
implicava o projeto de levar os povos indígenas ao desaparecimento por intermédio de sua 
incorporação á sociedade nacional abrangente, isto é, á aculturação e assimilação. 
 
10. Sob a inspiração positivista, foi criado em 1910 o serviços de proteção indígena (SPI), órgão 
governamental através do qual o Estado brasileiro tomou como sua responsabilidade a proteção e a 
tutela dos indígenas. Em 1911, seguindo essas diretrizes, o exercício da tutela foi concedido aos 
funcionários do SPI, mas essa instituição enfrentou uma série de problemas, perdendo 
sucessivamente sua eficácia. 
 
11. As teorias sobre a formação étnica do povo brasileiro são relativamente recentes. Durante o período 
colonial a reflexão acerca das relações entre negros e brancos não existia. 
 
12. A mistura de raças serve apenas para esconder uma profunda injustiça social, porque é mais fácil 
dizer que o Brasil for formado por um triângulo de raças, o que nos conduz ao mito da democracia 
racial, do que assumir que existe uma sociedade hierarquizada. 
 
Brasil colônia: 
1. De açodo com o texto é correto afirmar referentes a incorporação das identidades 
indígenas e negra á identidade nacional: Enquanto o negro não foi visto, de forma 
positiva no processo de formação da identidade nacional, a identidade indígena, por sua 
vez, simbolicamente foi exaltada . 
 
2. A escravidão dos povos indígenas era permitida através da guerra justa-combate aos 
grupos indígenas considerados submissos. 
 
3. As principais causas que permitiam a escravização dos povos indígenas eram a recusa 
á conversão ou o impedimento da propagação da fé, pratica de hostilidades contra 
vassalos e aliados dos portugueses e a quebra do pacto. 
 
4. Durante o período colonial no Brasil, a coroa portuguesa proibia a escravidão indígena, 
escravidão essa que não era aceita pela igreja católica, mas a autorizava basicamente 
em duas situações, através da guerra justa ou através do resgate. 
 
5. A igreja afirmava serem os índios verdadeiros entes humanos como os demais homens, 
opondo-se, portanto, aqueles que os consideravam não dotados de alma, ou seja, 
nativos passíveis de escravização, abrindo assim campo para catequização. 
Brasil 
1. As teorias sobre as formações étnica do povo brasileiro são relativamente recentes. 
Durante o período colonial a reflexão acerca das relações entre negros e brancos não 
existia. 
 
2. O Brasil criou uma espécie de triângulo das raças, composto por brancos, índios e 
negros. Acreditar neste triângulo é aceitar a ideia de que brancos índios e negros se 
encontravam numa espécie de carnaval social e biológico, o que não era verdade. 
 
3. De açodo com o texto é correto afirmar referentes a incorporação das identidades 
indígenas e negra á identidade nacional: Enquanto o negro não foi visto, de forma 
positiva no processo de formação da identidade nacional, a identidade indígena, por sua 
vez, simbolicamente foi exaltada . 
 
Raça 
1. No século xx, estudiosos chegaram a conclusão que raça não é uma questão biológica, 
mas sim apenas um conceito, aliás, cientificamente inoperante para explicar a 
diversidade humana e para dividi-la em raças estaques. Ou seja, a biologia e 
cientificamente, as raças não existem. 
 
2. A palavra raça veio do Italiano razza, que por sua vez veio do latim ratio, que significa 
sorte, categoria, espécie. Nas ciências naturais, o conceito de raça foi primeiramente 
usado na zoologia e botânica usados para classificar as espécies animais e vegetais. 
 
3. Multicutulaismo 
 
4. Lei n° 12.288/2010 : Estatuto da igualdade Racial 
Preconceito, Discriminação, Racismo e Etnia 
1. Racismo: É a crença na existência das raças naturalmente hierarquizadas pela relação 
intrínseca entre o físico e o mal, o físico e o intelecto, o físico e o cultural. 
 
2. Preconceito: É um conjunto de valores e crenças estereotipadas que levam um indivíduo 
ou um grupo a alimentar opiniões negativas a respeito de outros com base em 
informações incorretas, incompletas ou por ideias preconcebidas. 
 
3. Etnia: É um conjunto de indivíduos que, histórica ou mitologicamente, tem um ancestral 
comum; tem uma língua em comum, tem uma mesma religião ou cosmo visão; uma 
mesma cultura e moram geograficamente num mesmo território. 
 
4. Discriminação: Tem por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo 
ou exercício, em um mesmo plano de igualdade e condição, de direitos humanos e 
liberdades fundamentais no campo político, econômico, social, cultural ou em qualquer 
campo da vida política. 
 
5. Significado da palavra discriminação: A palavra tem diversos significados. O mais 
comum, no entanto, tem a ver com o uso sociológico da palavra discriminação que 
significa que ela pode ser social, racial, religiosa, social, por idade, nacionalidade, etc. 
 
6. Nos termos da const. Federal a prática do racismo constitui: crime inafiançável e 
imprescritível, sujeito a pena de reclusão. 
 
7. Preconceito com índios: Na atualidade, predomina ainda na sociedade brasileira em 
termosde senso comum uma concepção do indígena construída a parir de rotulações, 
generalizados e estereótipos. São exemplos das generalizações e estereótipos que 
caracterizam esse índio genérico as ideias como: Indígenas não trabalham, são 
indolentes e preguiçosos, são primitivos, não evoluíram, são puros e vivem de acordo 
com a natureza, não tem noção de propriedade e têm muita terra. 
 
8. Em uma sociedade democrática, as variedades físicas e culturais devem ser 
constantemente reconhecidas. 
 
9. Um dos países que mais lutaram contra o racismo foi a África do Sul. De 1948 a 1994, o 
país viveu o regime conhecido como: Apartheid. 
 
10. O Apartheid chegou ao fim quando um negro foi eleito presidente, em 1994. Mas antes 
de ser presidente, ele foi um rebelde que lutou armado contra o regime sul-africano. 
Qual o nome dele? Nelson Mandela 
11. A diminuição da população que se auto declara branca é decorrente da diminuição da 
expectativa dos mesmos. 
Ações Afirmativas 
1. O país pioneiro na implementação de políticas de ação afirmativa foi os Estados Unidos. 
 
2. No Brasil, a implementação de ações afirmativas, é entendida como reparação, 
indenização devida pela sociedade brasileira aos negros, ante as injustiças raciais, entre 
outras, de que estes foram e ainda são vítimas. 
 
3. As medidas compensatórias têm como objetivo reverter de fato, um quadro social 
fundamentando em discriminação racial e exclusão social da população negra, visão a 
ressarcir, os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, 
sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime de escravidão, bem como em 
virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de 
manutenção de privilégios exclusivas para grupos com poder de governar e de influir na 
formulação de políticas, no pós-abolição. É correto afirmar que refere-se a 
implementação de políticas de ação afirmativas no Brasil. 
 
4. As ações afirmativas são entendidas como um conjunto de ações privadas e/ou públicas 
que tem como objetivo reparar os aspectos discriminatórios que impedem o acesso ás 
mais diferentes oportunidades. 
 
5. Passaram a ser implementadas a partir da imposição de cotas pré-definidas de acesso 
de “minorias” no mercado de trabalho e em instituições educacionais.. 
 
6. Após a constituição de 88, leis foram promulgadas na direção de combater o racismo e 
reparar as dividas históricas da sociedade brasileira com sua população 
afrodescendente. 
Globalização e pós-modernidade 
1. É o processo contemporâneo de produção de bens indústrias, simultaneamente em 
vários países, através da padronização de modelos tecnológicos e de consumo, 
suplantando as fronteiras nacionais pela escada mundial. 
 
2. Surge a partir da necessidade sentida pelo sistema econômico neoliberal de aniquilar 
barreiras para livre flutuação financeira, intensificando o consumo de mercadorias e mão 
de obra. 
 
3. A globalização caracterizou-se como processo de aproximação entre países e pessoas a 
partir da revolução técnico-cientifica e do avanço do sistema de transporte no globo 
terrestre. 
 
4. A globalização alterou a vida no planeta. Ela representa o braço sociocultural da política 
neoliberal, servindo assim para legitimar a nova ordem social. 
 
5. É correto afirmar que os fenômenos que caracterizam a pós-modernidade são: os ideais 
que alicerçaram a modernidade passaram a ser questionados, a aceleração da vida 
cotidiana decorrente das novas tecnologias, o processo de desterritorialização e o uso 
de metalinguagens e neologismos. 
 
6. Jurgen Habernas: Atribui em sua análise um caráter conservador a pós-modernidade, 
indicando o ataque direto desta aos ideais iluministas. 
 
7. Fredric Jameson: identifica a pós modernidade como braço cultural da lógica neoliberal. 
 
8. Jean-François Lyotard: Pioneiro na utilização do termo apresenta a pós-modernidade 
como fim dos sistemas explicativo grandioso e generalista. 
 
9. Zygmunt Bauman: Substitui o uso da palavra pós modernidade por modernidade líquido 
sintentizando a ideia de fluidez em relação á modernidade. 
 
 
10. O processo de urbanização que vinha acontecendo em função do crescimento do 
comércio e com o surgimento do capitalismo encontrou: na produção industrial um novo 
vetor de transformação social. 
 
11. Atualmente exercemos uma cidadania passiva, dividimo-nos em incluídos e excluídos do 
sistema mercadológico. Nesta lógica imperalista do capital pelo capital, ser cidadão é 
consumi. 
 
12. “ É a primeira vez que alguns países, entre os quais o Brasil, decide se alienar 
completamente, nunca um país decidiu fazer, de maneira tão aberta e escancarada, a 
alienação á condução de seu próprio destino” SANTOS, M. : Refere-se a globalização e 
o niberalismo como fenômenos de distanciamento entre incluídos e excluídos; e ao 
exercício de uma cidadania passiva, onde ser cidadão é consumir.