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CURSO NOMAL EM NÍVEL MÉDIO-PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL DISICPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 2º PERÍODO 2018 Resumo para prova no dia 19/06/2018 Declaração de Salamanca Por Thais Pacievitch Como resultado da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, realizada entre 7 e 10 de junho de 1994, na cidade espanhola de Salamanca, a Declaração de Salamanca trata de princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. A inclusão de crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino é a questão central, sobre a qual a Declaração de Salamanca discorre. Na introdução, a Declaração aborda os Direitos humanos e a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos e aponta os princípios de uma educação especial e de uma pedagogia centrada na criança. Em seguida apresenta propostas, direções e recomendações da Estrutura de Ação em Educação Especial, um novo pensar em educação especial, com orientações para ações em nível nacional e em níveis regionais e internacionais. As orientações e sugestões para ações em nível nacional são organizadas nos seguintes subitens: A. Política e Organização. B. Fatores Relativos à Escola. C. Recrutamento e Treinamento de Educadores. D. Serviços Externos de Apoio E. Áreas Prioritárias F. Perspectivas Comunitárias G. Requerimentos Relativos a Recursos. Esse documento tem como ponto fundamental mostrar e declarar o direito de toda criança a ter uma educação de qualidade, dando assim a oportunidade de atingir o manter o nível adequado de aprendizagem. Todos que tem necessidades educacionais especiais devem ter acesso á escola regular. Pode-se dizer que o conjunto de recomendações e propostas da Declaração de Salamanca, é guiado pelos seguintes princípios: Independente das diferenças individuais, a educação é direito de todos; Toda criança que possui dificuldade de aprendizagem pode ser considerada com necessidades educativas especiais; A escola deve adaptar–se às especificidades dos alunos, e não os alunos as especificidades da escola; O ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as crianças. PAPEL DO GOVERNO Outro ponto importante é a importância do governo que tem por obrigação de se preocupar e investir nas escolas dando suporte financeiro e material para que a escolas possa desempenhar seu papel e que estejam aptas para incluírem crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais. O governo deve adotar em forma de lei que todas as crianças com necessidades especiais devem ser matriculadas em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma. Diz também que o governo deve investir em projetos de intercambio em países que possuem educação inclusiva. Promova treinamento para professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas. A Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais foi promovida pelo governo espanhol em colaboração com a UNESCO. A Declaração de Salamanca repercutiu de forma significativa, sendo incorporadas as políticas educacionais brasileiras. PAPEL DA ESCOLA Antes de tudo, o desenvolvimento das escolas que são inclusivas, que oferecem serviços a uma variedade de alunos de ambas as áreas rurais e urbanas requer maior apoio de uma política mais objetiva e forte de inclusão. Juntamente com provisão adequada pois essa eficácia e esforço terá condições de combater o preconceito e criar atitudes. Desde já, e importante os seguintes aspectos a serem abordados para a contribuição inclusivas e bem sucedidos na escola como por exemplo: currículo, prédios, organização escolar, pedagogia, avaliação e a Filosofia da escola para o aluno em tais condições especificas. Tendo em vista que, muitas das vezes á inclusão de crianças com necessidades educacionais, podemos citar que são aspectos de ampla e exclusiva não, somente a atender as necessidades mais também servir com espécie de aprimoramento da qualidade. A declaração mundial pela qual, afirma que, o seu objetivo é garantir a educação para todos com intuito de negativar a exclusão ,através de sistema que se adaptam a necessidade de cada um. É de grande relevância o professor ter cursos extracurriculares para aprimorar seus conhecimentos e adaptá-lo de acordo com a necessidade de cada aluno. Com bons equipamentos eletrônicos e com isso irá ter um bom desempenho que servirá como fator chave para o bom progresso e incluí-lo as práticas pedagógicas através de adaptações. Na educação inclusiva é necessário o apoio externo de psicólogos escolares, professores-consultor, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Para ocorrer o sucesso de escolas inclusivas deveria se iniciar desde a educação infantil até os outros níveis de escolaridade. Promover a participação da comunidade, parceiras com os pais, auxiliando os pais de crianças com necessidades especiais, dando suporte, informações necessária em linguagem clara e simples. Essa parceria cooperativa e de apoio entre administradores escolares, professores e pais deveria ser desenvolvida e pais deveriam ser considerados enquanto parceiros ativos nos processos de tomadas de decisão. Encorajando-os a participar de atividades educacionais em casa e na escola, assim eles podem observar técnicas efetivas e aprender como organizar atividades extracurriculares, para apoio da aprendizagem de suas crianças. A declaração de Salamanca é extremamente eficaz para um país, governo, sociedade, comunidade, sistema educacional que deseja colocar em pratica a educação para todos, realizando assim a inclusão de crianças e jovens com necessidades especiais, seja deficiência física ou problemas de aprendizagem. É um documento muito rico que nos mostra de que forma devemos trabalhar para alcançar tal objetivo. Tem deveres explícitos e caminhos sólidos para que todos alcancem êxito, seja governantes, professores, participantes de comunidade a sociedade em geral. Mas se não houver interesse por parte dos governantes que administram nosso país, dos professores que tem o papel de formar cidadãos e desfazer preconceito e da sociedade de aceitar essa criança, nunca vamos ter uma educação inclusiva de fato. O que temos hoje nas escolas é uma educação “inclusiva” exclusiva, pois as escolas têm se tornado uma deposito de crianças com necessidades especiais. Não é exercido na pratica a educação inclusiva, professores são despreparados, a sociedade veem essas crianças como “futuros coitados”, sendo incapaz de realizar tarefas, exercer uma profissão. Para alcançar uma educação inclusiva é necessário querer seguir a risca o que esta proposta pela declaração de Salamanca e trabalhar não só para estarem no índice mais alto nas pesquisas de uma educação de qualidade e sim para transforma vidas, famílias, sociedades. A pedagogia deve ser centrada na criança sendo assim capaz de satisfazer e suprir suas necessidades. As escolas regulares que são inclusivas que tem possuem orientação e meios adequados para combater atitudes discriminatórias criando comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos, promovendo uma educação efetiva á maioria das crianças e aprimoram a eficiência. Referências: FONTES, Carlos. Educação Inclusiva: Algumas Questões Prévias. Disponível em: <http://www.educacionenvalores.org/Educacao-Inclusiva-Algumas.html> Acesso em: 23 dez. 2009. UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> Acesso em: 23 dez. 2009. Arquivado em: Educação
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