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Técnicas Anestésicas em Odontologia 1 Cópia

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Técnicas Anestésicas em Odontologia
Claytton Ferreira
Haline Cristina
Marcos Vinicios
Rosane Apº chaves
Taynara de Oliveira
Princípios básicos para a realização das técnicas anestésicas:
  Avaliação do paciente
Antes de qualquer procedimento odontológico o profissional deve fazer uma avaliação do estado de saúde geral do paciente. Essa avaliação deve ser clínica, por meio do exame físico ( avaliação clínica intra e extra oral, com palpação de nódulos, músculos, inspeção de mucosas, dentes e articulação têmporo-mandibular), psicológica, para compreender o grau de apreensão, medo e ansiedade do paciente em relação ao tratamento e anamnésica, quando uma investigação sobre o histórico da saúde deve ser feito com muitos detalhes.
 Contraindicações para anestesia local
 Alergia confirmada pelo anestésico local (raríssimo).
 Hipersensibilidade à epnefrina. (não é alergia à epinefrina).
 Alergia ao conservante de alguns anestésicos locais: metilparabeno.
Conhecimento Anatômico.
 O Conhecimento anatômico é essencial para a realização de uma técnica anestésica correta. O cirurgião dentista precisa saber quais nervos chegam nas áreas que irá trabalhar, quais os reparos anatômicos vão servir de guia para a realização da técnica anestésica, e quais reparos anatômicos deverão ser evitados, como vasos e forâmes.
Planejamento 
 Primeiro o cirurgião dentista planeja o trabalho a ser realizado, estudando a região em que irá trabalhar, identifica quais nervos alcançam aquela área, depois escolhe a técnica anestésica  mais adequada, que promova a anestesia desses nervos.
Observação do paciente
O profissional deve observar o paciente enquanto realiza a anestesia. Se houver palidez, sudorese, tremores, ou qualquer outra manifestação inadequada, a anestesia deve ser imediatamente suspensa.
.
Verificação do tubete anestésico :O líquido deve estar transparente e livre de partículas. A validade do produto deve ser verificada. O nível do líquido anestésico dentro do tubete deve estar completo
 Farmacologia dos Anestésicos locais:  Conhecer a farmacologia dos anestésicos locais é primordial para o sucesso e segurança do procedimento.
Escolha correta do anestéico local: Baseado em todos os ítens anteriores o cirurgião dentista tem condições de fazer a escolha correta do anestésico local mais indicado para o procedimento a ser realizado.
ANESTESIAS TERMINAIS E POR BLOQUEIO
As anestesias locais podem ser terminais e por bloqueio, sendo as anestesias terminais subdivididas em superficiais e infiltrativas, enquanto que as anestesias por bloqueio podem ser por bloqueio regional e por bloqueio troncular. 
ANESTESIAS TERMINAIS
 ANESTESIAS TERMINAIS SUPERFICIAIS: 
Quando a ação do agente anestésico dar-se-á através do contato superficial com a pele ou mucosa.
ANESTESIA TERMINAL SUPERFICIAL POR 
PULVERIZAÇÃO
É um tipo modificado daquela por refrigeração, sendo que o princípio é o mesmo, somente mudando o agente anestésico, e com a vantagem de poder ser usada intra-oralmente, apenas que com muito cuidado
ANESTESIA TERMINAL SUPERFICIAL POR FRICÇÃO
Consiste na fricção enérgica de determinadas substâncias químicas sobre o local que se pretende insensibilizar superficialmente.
ANESTESIAS TERMINAIS INFILTRATIVAS
Quando a ação do agente anestésico dar-se-á pela sua infiltração nos tecidos através de injeções. 
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA 
SUPRAPERIOSTAL
Este tipo de anestesia foi aplicado primeiramente por JOHN JACOB POSNER, sendo na realidade uma injeção submucosa, com exceção da primeira penetração da agulha que é feita na mucosa bucal. A solução é injetada acima do periósteo, daí chamar-se de método supraperiostal. A agulha deve penetrar no fundo de sulco vestibular, depositando-se a solução anestésica acima ou abaixo dos ápices dentais, de acordo com a aplicação, para dentes superiores ou inferiores, respectivamente. O fundo de sulco vestibular é o melhor local para a punção, por ser menos sensível e, realizando-se esta manobra que será demonstrada mais adiante, a penetração é quase imperceptível
TÉCNICA
Instrumental: 
Geralmente para as anestesias terminais infiltrativas, quando se pretende extrair apenas um dente, para praticar um ato de dentisteria, um tratamento endodôntico, ou para algum trabalho em odontopediatria, deve-se usar agulha descartável curta. Para a extração de vários dentes, ou para serviços de dentisteria, prótese, endodontia ou ainda de odontopediatria, pode-se utilizar agulha descartável longa.
Técnica propriamente dita
Esta descrição é muito importante, pois a grande maioria dos autores não se detém nessa explicação. Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, para os profissionais destros, toma-se o lábio do paciente ao nível da região a ser puncionada, sendo tracionado para cima ou para baixo e para fora, segundo tratar-se de lábio superior ou do inferior respectivamente, de tal maneira que a mucosa fique bem distendida. Coloca-se a agulha na região que se pretende anestesiar, tracionando-se rapidamente o lábio contra a agulha, sendo depositada lentamente a solução anestésica à medida que a agulha é aprofundada.
Colocação da agulha no fundo de sulco e o tracionamento do lábio para cima e para fora
O tracionamento do lábio para baixo, com a penetração da agulha de modo totalmente insensível
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUBPERIOSTAL:
É aquele tipo de anestesia em que o anestésico é injetado sob o periósteo e, desta forma, a absorção é bastante facilitada, tornando-se necessário menor quantidade da solução. Contudo, a dor sentida pelo paciente é muito grande, pois a agulha penetrará abaixo do periósteo e, à medida que a solução vai sendo depositada, o periósteo vai sendo distendido. Daí ser aconselhado o emprego da anestesia terminal infiltrativa supraperiostal. Esta técnica é muito utilizada quando se deseja descolar o periósteo, pois esta manobra facilitará em muito este descolamento.
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUBMUCOSA
Nesta anestesia, faz-se a deposição da solução anestésica abaixo da mucosa, ocorrendo, freqüentemente o aparecimento de uma bolha. Evidentemente que somente é utilizada nos locais onde não existem estruturas ósseas
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA INTRA-SEPTAL
Este tipo de anestesia é realizado no septo de dois dentes contíguos. A solução aí injetada é rapidamente absorvida pela estrutura esponjosa óssea, avançando pelas lacunas e canalículos, anestesiando filamentos nervosos terminais que enervam o alvéolo, atingindo assim a membrana peridental, e finalmente a câmara pulpar. É, também, denominada de anestesia gengival ou papilar, podendo ser aplicada em diversas regiões, tanto da maxila quanto da mandíbula.
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA INTRA-ÓSSEA
Estas anestesias são praticadas no tecido esponjoso, entre duas camadas corticais da mandíbula ou da maxila. Assim torna-se mais rápida a difusão da solução anestésica. Deve ser praticada pouco acima ou abaixo do dente a ser anestesiado, na parte distal ou mesial, a fim de evitar-se todo o perigo possível de lesar raízes dentais, conforme se tratar de dentes superiores ou inferiores, respectivamente. As indicações para este tipo de anestesia são: 
nas extrações de pré-molares e molares inferiores quando está contra-indicada a anestesia por bloqueio regional. 
em todos os casos de hiperestesia dentinária para a realização de preparos cavitários.
 para pulpectomias imediatas e para injeção de álcool no espaço retromolar nas nevralgias do nervo alveolar infe rior. 
Este tipo de anestesia já perdeu em grande parte sua aplicação, em virtude do avanço das técnicas anestésicas.
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA 
PERIDENTAL
Pelo método peridental a solução é injetada diretamente na membrana peridental abaixo da margem livre da gengiva. Nesta técnica recomendada por HERMAN PRINZ a solução quando injetada é facilmente transportada pelos vasos sangüíneos da membrana peridental, através do forame apical e na câmara pulpar, anestesiandoassim, não só o alvéolo para a extração dental mas, também, a própria polpa para pulpectomias indolores, pulpotomias, preparo de cavidades, desgaste de dentes
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA CIRCULAR
Esta anestesia é executada, como o próprio nome indica, ao redor da área desejada, através de várias punções, circularmente. 
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA 
INTRAPULPAR
Quando todos estes métodos falharem, por uma ou outra razão diversa, pode-se optar, finalmente, pela anestesia terminal infiltrativa intrapulpar, que consiste na deposição da solução anestésica diretamente na câmara pulpar, com fortes dores para o paciente. A técnica é a seguinte: coloca-se algodão embebido com solução anestésica diretamente sobre a câmara pulpar e, em seguida com godiva de baixa fusão ou gutapercha comprime-se o material, fazendo com que ocorra uma anestesia superficial por compressão da polpa e, logo após, introduz-se a agulha descartável curta diretamente nos canais pulpares, injetando-se anestésico sob compressão enérgica, sendo que o paciente reagirá bruscamente pela dor provocada. Assim, deve o paciente ser alertado, para ser evitada uma fratura de agulha por algum movimento intempestivo seu
CUIDADOS 
Cuidado deve ser tomado para que o bisel da agulha fique sempre voltado para o osso para evitar-se a formação de bolha pelo líquido anestésico, ou ainda para impedir que o bisel, quando rombudo, possa traumatizar o periósteo Esta técnica pode ser empregada para todos os tipos de anestesias terminais infiltrativas e, para todos os dentes individualmente. Contudo, pode haver variações na técnica, como para a anestesia para vários dentes
ANESTESIAS POR BLOQUEIO REGIONAIS
É exatamente quando um ramo nervoso é insensibilizado, promovendo anestesia da região por ele inervada
ANESTESIAS POR BLOQUEIO REGIONAIS
 Anestesia por bloqueio regional dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal. 
Nervo Alveolar Inferior: Nasce a 4 ou 5 milímetros abaixo do forame oval, atravessando primeiro a fossa pterigopalatina, dirigindo-se para baixo lateralmente ao músculo pterigóideo medial, por trás e por fora do nervo lingual e, passando entre a face interna do ramo mandibular e ligamento esfenomandibular, vai penetrar no canal mandibular
Nervo Lingual: Ramo terminal do nervo mandibular dirige-se para diante na frente e por dentro do nervo alveolar inferior, descrevendo curva de concavidade ântero-superior, alcançando a língua na altura do terceiro molar e, finalizando na extremidade desse órgão, juntando-se com o do lado oposto. Enerva os dois terços anteriores da língua e, em seu trajeto emite ramos sensitivos para a face interna da gengiva inferior, região sublingual, parte anterior da língua (extremidade), face inferior, face dorsal e margens laterais. É um nervo exclusivamente sensitivo, ao passo que o bucal e o alveolar inferior são mistos
Nervo Bucal: Ramo descendente do nervo têmporo-bucal, dirige-se para baixo e para fora do feixe inferior do músculo pterigóideo lateral e, sobre a face profunda do tendão do músculo temporal. Passa entre a face profunda do músculo masseter com a bola adiposa (da face) e a face superficial do músculo bucinador
ANESTESIAS POR BLOQUEIO REGIONAIS
Anestesia por bloqueio regional dos nervos mentoniano e incisivo. 
Anestesia por bloqueio regional do nervo masseterino. 
As anestesias por bloqueio regional na maxila são as seguintes: 
Anestesia por bloqueio regional dos nervos alveolares superiores anterior e médio. 
 Anestesia por bloqueio regional dos nervos alveolares superiores posteriores. 
Anestesia por bloqueio regional dos nervos nasopalatinos. 
Anestesia por bloqueio regional dos nervos palatinos maiores
ANESTESIAS POR BLOQUEIO TRONCULARES
É quando o agente anestésico é depositado ao nível do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas por ele inervadas
ANESTESIAS POR BLOQUEIO TRONCULARES
As anestesias por bloqueio troncular são as seguintes: 
Anestesia por bloqueio troncular do nervo maxilar e, Anestesia por bloqueio troncular do nervo mandibular. 
Todas essas anestesias por bloqueio quer as regionais quer as tronculares, são aplicadas por técnicas intra e extrabucais.
TÉCNICAS INTRABUCAIS
TÉCNICA INDIRETA OU DAS TRÊS POSIÇÕES
Esta técnica é caracterizada principalmente pelas várias posições impostas à seringa para alcançar os nervos alveolar inferior, lingual e bucal. A técnica de BRAUN é considerada como clássica, tendo os autores que o sucederam introduzido pequenos detalhes, sem serem modificadas, entretanto, suas linhas mestras. É interessante notar em todas as técnicas os inúmeros pontos comuns, bem como fixar novas posições e inovações.
 Instrumental necessário:
Seringa Luer-Look (agulha 30-6) ou Carpule com agulhas descartáveis longas ou curtas.
Técnica propriamente dita
Para a realização da técnica no lado direito do paciente, pede-se inicialmente para ele abrir a boca e, introduzindo o dedo indicador da mão esquerda, palpam-se e localizam-se os pontos de reparo anteriormente mencionados: ponto de maior depressão da borda anterior da mandíbula, linha oblíqua interna e a face oclusal dos molares inferiores. Palpando-se a borda anterior da mandíbula, movimenta-se a polpa do dedo nessa região, de cima para baixo, verificando-se seu ponto de maior depressão, que constitui a fossa retromolar. Mantendo-se a polpa do dedo nessa depressão, o que equivale a aproximadamente 1 centímetro acima da face oclusal dos molares, vira-se o mesmo, de tal modo que a unha fique voltada para o plano sagital mediano, tocando sua parte mais anterior nas proximidades da linha oblíqua interna.
A polpa do dedo indicador fixado no ponto de maior depressão da borda anterior da 
mandíbula, observando-se também esse detalhe no paciente.
Os aspectos do posicionamento do dedo levando-se ao meio da unha para a introdução da agulha acertadamente
Finalmente, afasta-se ligeiramente a seringa, deixando-se a agulha para fora do músculo pterigóideo medial, sem contudo retirá-la da mucosa, levando-se a seringa para o lado oposto até a altura dos pré-molares inferiores, aprofundando-a até que sua ponta encontre resistência óssea, que deverá ser a borda posterior do canal de entrada do nervo alveolar inferior. Recua-se a agulha alguns milímetros, injetando-se nesse local, lentamente, o restante do conteúdo do tubo anestésico, bloqueando-se desta maneira o nervo alveolar inferior.
TÉCNICA DIRETA
Esta técnica é caracterizada pela direção única imposta à seringa
 Instrumental necessário
Seringa Luer-Look (agulha 30-6), ou Carpule com agulhas descartáveis longas ou curtas. 
Técnica propriamente dita
Para realizá-la, é necessário estar bastante familiarizado com a técnica anterior. A localização do dedo indicador da mão não sofre nenhuma variação e, a agulha deverá ser inserida na depressão formada pela mucosa entre a prega do ligamento pterigomandibular por dentro e, a linha oblíqua interna por fora. A seringa Luer-Look ou a Carpule com agulha descartável curta ou longa, dependendo da experiência do profissional, é colocada na altura dos pré-molares do lado oposto a ser anestesiado e, atravessando o músculo pterigóideo medial chega ao espaço pterigomandibular do ramo ascendente da mandíbula. Nessa posição, aprofunda-se a agulha com sua ponta tocando o osso e, recuando-se ligeiramente como na técnica anterior, injeta-se nesse local lentamente, a solução anestésica, para ser evitada a formação de bolha. Ao ser introduzida a agulha, deve-se depositar algumas gotas de anestésico, para insensibilização do nervo lingual.
TÉCNICA DA BOCA FECHADA
Instrumental necessário:
Seringa Luer-Look (agulha 30-6), ou Carpule com agulhas descartáveis longas ou curtas.
Técnica propriamente dita
Localiza-se inicialmente a margem anterior do ramo ascendente da mandíbula, calculando-se 1 cm acima do plano oclusal dos molares inferiores. Esta altura está situada aproximadamente, nas papilas gengivais dos molares superiores. Traciona-seo lábio do paciente e, colocando-se a seringa na altura das papilas gengivais dos dentes superiores, aprofunda-se a agulha até chegar-se na altura da espinha da mandíbula, introduzindo-a mais alguns milímetros para ser anestesiado o nervo lingual. À medida que a agulha é introduzida, deposita-se lentamente a solução anestésica para a insensibilização dos nervos bucal, alveolar inferior e lingual. 
Esta técnica da boca fechada para anestesia do nervo alveolar inferior é muito utilizada em Odontopediatria para crianças rebeldes, que tudo fazem para não abrir a boca
TÉCNICA DE GOW-GATES 
Nova técnica desenvolvida para anestesia por bloqueio regional dos nervos alveolar inferior, bucal e lingual, além de outros nervos suplementares. Esta técnica consiste na anestesia das áreas sensibilizadas por esses nervos, utilizando-se pontos de demarcação extrabucais. Os pontos de reparo extrabucais utilizados (GOW-GATES, 1973), com finalidade de direcionar a agulha para ser atingido seu objetivo são: a) pontos intertragus da orelha (união entre tragus posterior e anterior) e, b) comissura labial (boca em abertura máxima).
Instrumental necessário
Seringa Luer-Look (agulha 30-6), ou Carpule com agulhas descartáveis longas ou curtas
Técnica propriamente dita
O paciente deverá estar sentado com a maxila paralela ao solo e, com a abertura de boca máxima, com o côndilo assumindo posição mais anterior, ficando assim em íntimo contato com o tronco nervoso do alveolar inferior. A cabeça do paciente deverá estar direcionada para o operador, que estará à frente do paciente, para possibilitar melhor visualização da face. Um plano imaginário é traçado da linha de união intertragus,estendendo-se até a comissura labial. Utilizando agulha descartável longa numa seringa Luer-Look, punciona-se a mucosa na altura dos caninos e pré-molares inferiores do lado oposto a ser anestesiado, dirigindo-a de baixo para cima e de fora para dentro. Para melhor apoio da seringa durante o puncionamento, o operador deverá apreendê-la entre os dedos médio e indicador, sendo o êmbolo pressionado com a mão oposta. O ponto de punção intrabucal é a face lateral da depressão pterigotemporal mais medialmente ao tendão do músculo temporal, paralelo ao plano previamente traçado extrabucalmente. Quando o lóbulo da orelha visto de frente estiver menos visível, o ângulo mandibular estará mais fechado e, conseqüentemente a linha a seguir será mais media
A penetração da agulha no espaço pterigomandibular produz pouca ou nenhuma dor, por ter ausência de terminações nervosas nesse local. A agulha tocará a região do colo da mandíbula e, aprofundando-a próximo a 25 milímetros, será atingido o tronco dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal, aqui unidos num único feixe. O anestésico deverá ser injetado de uma única vez, devendo a boca permanecer aberta por vinte segundos
Pontos d e reparo extrab ucais utilizados po GOW-GATES: intertragus da orelha até 
a comissura labial
Pontos d e reparo extrab ucais utilizados po r GOW-GATES: intertragus da orelha até a comissura labial
TÉCNICAS EXTRABUCAIS
Estes métodos são usados sempre que houver qualquer complicação intrabucal que impeça este tipo de anestesia. Para estes tipos de anestesia, toma-se como referência primordial o ramo ascendente da mandíbula, dividindo-o em quatro partes ou vias: anterior, inferior, posterior e superior. Assim, as técnicas obedecerão a essas quatro vias de acesso, sendo todos pontos de reparo, também, baseados nesse mesmo local.
Instrumental necessário
Para todas as técnicas extrabucais deve-se usar a seringa Luer-Look com agulha B-D 40-7.
VIA ANTERIOR:
TÉCNICA DE NEVIN; PUTERBAUGH
Estes autores localizam inicialmente as margens anterior e posterior do ramo da mandíbula, traçando em seguida com lápis dermográfico, uma linha que passe 1 cm acima do plano oclusal dos molares inferiores. Esta linha horizontal é dividida em 3 partes iguais, repartindo-se conseqüentemente este ramo da mandíbula em 3 partes iguais. O forame de entrada do nervo alveolar inferior, está situado aproximadamente no meio da porção mediana. Fazendo-se compressão com os dedos polegar e indicador da mão esquerda na bochecha, a agulha é introduzida mais ou menos 2 cms, paralelamente à linha traçada até chegar ao forame. A agulha deverá ser dirigida de frente para trás, penetrando na pele e passando entre o osso e o músculo pterigóideo medial
VIA INFERIOR
TÉCNICA DE THOMA, modificando a TÉCNICA DE KANTOROWICZ; GADD
São utilizados os seguintes pontos de reparo: é traçada, com lápis dermográfico, uma linha partindo do tragus até a margem ântero-inferior do músculo masseter. Partindo da porção mediana do músculo masseter, traça-se nova linha paralela à margem posterior do ramo da mandíbula, sendo que na intercessão dessas duas linhas, está localizado o forame de entrada do nervo alveolar inferior. A agulha deverá penetrar ao nível da porção mediana do músculo masseter, acompanhando a segunda linha. Deverá ser dirigida de baixo para cima, passando através da pele e músculo pterigóideo medial, penetrando aproximadamente 2,5 centímetros. SELDIN faz modificação nesta técnica, traçando a primeira linha a partir da margem póstero-inferior do músculo masseter até a porção superior do processo coronóide. A segunda linha é a mesma preconizada por THOMA .
Anestesia extrabucal do nervo alveolar inferior pela via inferior – Técnica de Thoma, vendo-se também a modificação sugerida por Seldin, observando-se exatamente o ponto de penetração da agulha.
VIA POSTERIOR
TÉCNICA DE FINOCHIETTO OU PEACKCHT;SCHLOESSER
Nesta técnica os autores traçam inicialmente uma linha passando pela comissura labial, paralelamente ao plano oclusal dos dentes, localizando a seguir, o lóbulo da orelha. O ponto de penetração da agulha está localizado exatamente numa linha que passa 1 centímetro abaixo do lóbulo da orelha com outra 1 centímetro acima da linha que passa pela comissura labial. A agulha deverá penetrar aproximadamente 2 cm, de trás para frente, passando através da parótida e músculo pterigóideo medial, para chegar ao forame de entrada do nervo alveolar inferior.
VIA SUPERIOR
TÉCNICA DE FINOCHIETTO
linha que vai do tragus à margem inferior do osso zigomático, demarcando-se em seguida, com uma linha, o arco que corresponde à incisura da mandíbula. Penetra-se com a agulha de cima para baixo atravessando a pele e o músculo masseter, até chocar-se com a face externa da mandíbula, nas proximidades da incisura da mandíbula. Retira-se a agulha ligeiramente, dirigindo-a levemente um pouco para cima, introduzindo-a novamente até à altura do forame mandibular.
PELAS QUATRO VIAS INDIVIDUALMENTE: 
TÉCNICA DE MARZOLA
Nesta técnica, o forame mandibular é localizado para as quatro vias de acesso, de maneira bastante simples. Baseados em todos os pontos já estabelecidos por todos os autores, são traçadas duas linhas tangentes às bordas anterior e posterior do ramo da mandíbula e, outras duas linhas, também, são traçadas, passando uma na altura da incisura da mandíbula e, outra pela margem inferior da mandíbula, iniciando-se no ângulo mandibular. O ponto de penetração da agulha será sempre eqüidistante das duas linhas que possuem uma mesma orientação (verticais e horizontais). Para as anestesias pelas vias anterior e posterior, a agulha deverá ser introduzida num ponto eqüidistante às linhas horizontais, de 15 a 16 mm. A penetração será menor para a via posterior que para a anterior, pois o forame dista da margem posterior 13,9 mm e, da margem anterior 16,2 mm.
DETALHES DAS TÉCNICAS
Após a introdução da agulha e sua penetração, em todas as técnicas, aspira-se o êmbolo da seringa para comprovação de que nenhum vaso sangüíneo foi atingido, injetando em seguida, lentamente, o conteúdo anestésico. Após alguns minutos, a anestesia é completa, em toda a região inervada por esse nervo
ERROS DE INSERÇÃO NA INTRODUÇÃO DA AGULHA
Inserção demasiadamente alta: Deposição do líquidoanestésico nos músculos auriculotemporal (otalgia) ou no músculo pterigóideo lateral (dor e trismo)
 Inserção demasiadamente baixa: Ao longo da linha oblíqua interna, no músculo pterigóideo medial, parótida e nervo facial, provocando dor, trismo, parotidite e toxidez.
Inserção alta e distante da linha oblíqua interna: No músculo pterigóideo lateral, com dor e trismo. Num dos plexos venosos pterigóideos que recobrem o músculo pterigóideo medial, com hematoma no espaço pterigomandibular.

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