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Portfólio individual Educacao Física 1 semestre

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................9
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................11
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INTRODUÇÃo
Na contemporaneidade o tema educação inclusiva tornou-se de suma importância nas diversas áreas da docência, tanto na rede pública, quanto na rede privada, com o processo de inclusão alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula especial é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular” (BENITE, BENITE, PEREIRA, 2011, p. 48).
Diante de pressuposto tal avanço é com certeza um diferencial em relação à educação especial no passado, onde, quando um jovem portador de necessidades especiais era segregado da sociedade, sendo mantido somente dentro de suas residências; além de não receber nenhum tipo de educação específica que atendesse suas necessidades e de não participar de contatos ou atividades sociais, muitas vezes sofriam maus tratos.
Porém para que essa educação especial e de inclusão se efetive é necessário capacitar os profissionais que lidam diretamente com essa parcela da população, dando-lhes embasamentos e caminhos que os tornem capazes de oferecer um trabalho digno e de qualidade aos que necessitam de um atendimento especial.
Além dos professores não estarem devidamente preparados, as próprias instituições de ensino não contam com recursos físicos e didáticos que facilitem atender às necessidades desses alunos. 
O presente trabalho fará referência acerca da educação inclusiva, breve reflexão da segregação e a busca atual da inclusão. No decorrer do mesmo, que passara por três etapas de desenvolvimento, serão abordados temas referidos ao mesmo, será embasado em pesquisas bibliográficas, dividido em três partes, onde a primeira tratará da educação segregada, onde antigamente se excluía os portadores de alguma necessidade. A segunda tratará da educação especial na atualidade. E na terceira a importância da inclusão.
DESENVOLVIMENTO
A história da educação da criança com alguma forma deficiência é de muitas batalhas e conquistas. Seus avanços ocorreram a passos lentos e de forma gradativa até os dias atuais. 
Muito já foi conquistado, todavia, muito há de se fazer para alcançar aquilo que é uma garantia legal de todo ser humano, ou seja, eu direito de serem, independentemente de quaisquer características intelectuais, físicas, mentais, sensoriais, e outras de caráter puramente sociais. Estudos bibliográficos mostram que até o século XVIII poucos eram os conhecimentos sobre as deficiências, sendo este estava sempre ligado ao misticismo e/ou ocultismo, o que contribuiu para a segregação dos deficientes. Segundo Mazzotta (2003).
No passado, a sociedade frequentemente colocou obstáculos à integração das pessoas deficientes, receios, medos, superstições, frustrações, exclusões e segregações.
Neste período da história, a educação esteve ausente, sendo que somente na idade média tem início uma ligeira preocupação com as pessoas com algum tipo de deficiência.
Com intuito, de ajustamento de pessoas com deficiência ao convívio social realizou-se de forma muito lenta e exigiu das sociedades de cada época, uma profunda transformação nos modos de vida, no trabalho e tudo dependiam dos objetivos que cada sociedade almejava para essas pessoas, visto que seu maior intuito era o de torná-las produtivas ao sistema econômico.
Somente a partir da Revolução Francesa e das suas bandeiras de liberdade, igualdade e fraternidade que essas pessoas passaram a ser objeto de caridade e entregues aos cuidados de organizações caritativas e religiosas.
Logo após a segunda Guerra Mundial, os direitos humanos começaram a ser valorizado; surgem os conceitos de igualdade de oportunidades, direito à diferença, justiça social e solidariedade nas novas concepções jurídico-políticas, filosóficas e sociais de organizações como a (ONU) – Organização das Nações Unidas, a (OMS) – Organização Mundial da Saúde, a (OIT) – Organização Internacional do Trabalho e outras. Os portadores de alguma deficiência passaram a ser vistos como possuidoras dos mesmos direitos e deveres dos outros cidadãos e, entre eles, o direito à participação na vida social e à sua consequente integração escolar e profissional.
O processo de inclusão se caracterizou no decorrer do tempo, na busca de adquirir de seus direitos ao acesso imediato, contínuo e estável ao espaço comum da vida em sociedade. 
Configurou-se no Brasil, por modificação nas políticas públicas, sobretudo na educacional. Concretizou-se, nessa área, uma profunda transformação na prática da atenção profissional a criança especial, através de um lento distanciamento da institucionalização total, e uma maior aproximação do ensino em escolas especiais e posteriormente, em classes especiais, a tendência é buscar alternativas inclusivas na totalidade em escolas regular. Por outro lado, a produção de conhecimento sobre a inclusão tem permitido o acesso, tímido, mas gradativamente maior junto a esse segmento populacional.
Atualmente estamos vivendo uma etapa de transição entre a integração e a inclusão, consequentemente, é compreensível que, por mais algum tempo, até que, gradativamente, a inclusão prevaleça.
Para isso, de acordo com o Centro Nacional de Reestruturação e Inclusão Nacional, (1994) apud Sassaki (1999, p.122),
[...] Educação Inclusiva significa provisão de oportunidades equitativas a todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiências severas, para que eles recebam serviços educacionais eficazes, com os necessários serviços suplementares de auxílios e apoios, em classes adequadas à idade em escolas das vizinhanças, a fim de prepará-los para uma vida produtiva como membros plenos da sociedade.
Visto que, na atualidade, encontra-se uma dificuldade muito grande quando se trata da “Educação Inclusiva”, um dos grandes obstáculos encontrados nesse processo de inserção, é a falta de informação sobre o que deve ser feito ou não, quando se tem em sala de aula alunos portadores de necessidades especiais. É de suma importância o reconhecimento de que muitos professores trabalham sem todas as informações necessárias sobre como se comportar, ou como tratar esses alunos, na verdade realizam verdadeiros milagres pedagógicos para desenvolver o seu trabalho e ter sucesso no processo que lhes foi confiado, o de transferir conhecimento.
A lei que regulamenta a Educação torna-se insuficiente para amparar o professor na execução do seu ofício. Ela exige rampas de acesso, elevadores, banheiros especial, corrimão duplo, entre outros detalhes, mas não especifica como o professor deva ser capacitado e informado sobre os vários cuidados que o aluno portador de necessidades especiais necessita do ponto de vista pedagógico, para poder compreender com clareza o conteúdo que lhe é oferecido.
O modelo de escola dita inclusiva não se trata simplesmente de transferir os alunos da escola especial para a escola regular, mas sim de remodelar e modificar a escola regular para que esta possa atender os alunos portadores de necessidades especiais. Além das mudanças na infraestrutura do prédio para melhor acolhe-los, também há a necessidade de desenvolver um conjunto de métodos e estratégias educativas (em nível curricular) para o sucesso da inclusão desses alunos na escola na escola regular.
Para melhor resolutividade no processode inclusão na escola necessária desenvolver estratégias adequadas e devidamente planejadas, como a pesquisa desenvolvida por McNamara e Moreton (1993), apud Paula (2004) p. 178, evidencia os seguintes aspectos que devem ser levados em conta: 
• a planificação e o desenvolvimento de arranjos no ambiente físico e no ambiente social;
 • a escolha dos materiais e equipamentos da sala de aula;
 • a disposição e a adequação do espaço disponível para os alunos (“densidade social” e “densidade espacial”); 
 • a revisão do papel do professor como iniciador das interações sociais ou como mero gestor dessas interações;
 • a maior ou menor estruturação das atividades propostas na sala de aula.
Diante desses pressupostos, conclui-se que a ideia da inclusão está baseada na diversidade, na vida em sociedade, no acesso as oportunidades, independente da necessidade do indivíduo, seja ela de gênero, idade, cor e grupo social.
Para que essa inclusão seja real, porém, ela há de ser relativa, como já foi exposto por Rui Barbosa, “Devemos tratar desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades”, o que significa que as pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e tratar com desigualdade não se refere à instituição de privilégios, ou qualquer forma discriminatória, e sim, a disponibilidade das condições determinadas pelas características individuais na garantia da equidade, pois o principal valor que se almeja, e a importância do processo de inclusão é o configurado princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa.
 
considerações finais
O atual trabalho possibilitou uma analise do processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais nas redes de ensino público regular, que no passado os mesmos foram excluídos da sociedade, e até vistos como pessoas inválidas e pecaminosas, contudo, ao longo do tempo, decorrente de mudanças sociais e culturais, descobertas científicas e mudanças em legislações, ocorreram mudanças que assegurassem aos mesmos o princípio da igualdade.
Com objetivo de analisar tais conquistas, buscou-se compreensão na trajetória histórica dos portadores de necessidades especiais, seus direitos e vitórias diante de uma sociedade explicitamente preconceituosa e desigual. 
Durante os estudos, constatou-se que foi a partir da Revolução Francesa que as mesmas passaram a serem amparadas, entregue aos cuidados de organizações caritativas e religiosas. 
No Brasil não foi diferente de outros países, a questão da deficiência mostra ao longo dos tempos a discriminação e exclusão. Somente partir do século XIX houve um olhar de compaixão para com o portador de necessidades especiais que eram rejeitados por suas próprias famílias.
Decorrente do processo inclusão começou a serem vistas pela sociedade de forma diferente, com menos preconceito, discriminação e como cidadãos de direitos a terem as mesmas oportunidades. Mudanças em espaços físicos dos ambientes também foram se adequando para melhores condições dos portadores de alguma deficiência e começaram a se sentirem realmente incluídas e aceitas por uma sociedade que antes os viam incapazes de se adaptar a uma vida dita normal. 
Constatou-se com o presente trabalho, que de acordo com mudanças ocorridas na sociedade frente às dificuldades, houve grande conquista por parte dos portadores de necessidades especiais, conquista de direitos sociais, acesso à educação e igualdade, de acordo com pesquisas, os mesmo estão tendo mudanças significativas diante da inclusão, além de estarem mais comunicativos, estão tendo mais facilidades em conviver com outros alunos e pessoas no âmbito escolar que não são portadores de necessidades especiais, sendo um processo de reciprocidade, sobretudo estão desenvolvendo as suas potencialidades individuais, como coordenação motora e de aprendizado. 
Conclui-se então que a educação inclusiva é um fenômeno novo, e que está aí para ser efetivada de acordo com as leis vigentes. Por outro lado, há grande necessidade de adaptação não só dos espaços físicos para receber os portadores de necessidades especiais, mas também os docentes e os materiais didáticos, processo que vem andando a passos lentos, porém necessário para o ajuste de modelo inclusivo e adequação de acordo com as necessidades e possibilidades dos alunos.
Por outro lado, o Estado tem um papel fundamental diante a esse processo, pois deve dar suporte não só financeiro, mas também pedagógicos e institucionais a aqueles que vão trabalhar com a inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais nas escolas regulares em salas de aula comum, haja vista que, para que professores diretores e outros funcionários, se sintam capazes de efetuar um projeto pedagógico de ensino e de aceitação no âmbito escolar, tenham estruturas e conhecimentos adequados para obtenção de respostas positivas diante ao processo de educação inclusiva. 
REFERÊNCIAS
CASSIMIRO, P. R. Infoescola. Educação Inclusiva, 1999. Disponivel em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/educacao-inclusiva/>. Acesso em: 14 Abril 2015.
FUNDAMENTOS da educação especial. Na antiguidade, na idade média, no século XXI e no Brasil, 2009. Disponivel em: <http://fundamentoseducacaoespecial-pedagogia.blogspot.com.br/2009/10/na-antiguidade-na-idade-media-no-seculo.html>. Acesso em: 14 Abril 2015.
HISTÓRICO da Educação Especial. Perspectiva histórica da educação especial, 2008. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/vlcamara/histrico-da-educao-especial-presentation>. Acesso em: 14 Abril 2015.
INTERMAS. O processo de inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais, 2006. Disponivel em: <http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/504/500>. Acesso em: 14 Abril 2015.
MACHADO, A. M. Sessão especial na ANPED. Educação inclusiva: De Quem e de Quais práticas estamos falando, 2004. Disponivel em: <http://27reuniao.anped.org.br/diversos/se_adriana_marcondes_machado.pdf>. Acesso em: 14 Abril 2015.
MENDES, E. G. Revista Educación y Pedagogía. Breve histórico da educação especial, 2010. Disponivel em: <http://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.php/revistaeyp/article/view/9842/9041>. Acesso em: 14 Abril 2015.
SEGA, M. V. D. Uenp. Educação das pessoas com deficiência intelectual através dos tempos. Disponivel em: <http://eventos.uenp.edu.br/sid/publicacao/artigos/20.pdf>. Acesso em: 14 Abril 2015.
UNESP. Educação especial: História, etiologia, conceitos e legislação vigente, 2008. Disponivel em: <http://www2.fc.unesp.br/educacaoespecial/material/Livro2.pdf>. Acesso em: 14 Abril 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA
da educação segregada à educação inclusiva
2015
da educação segregada à educação inclusiva
Trabalho de Educação Física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Orientador: ���

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