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GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO 9

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1.
		
As discussões sobre a migração começam tipicamente com uma descrição dos fluxos entre países em desenvolvimento e países desenvolvidos, ou aquilo que por vezes é livremente ¿ e inadequadamente ¿ designado por fluxos de ¿Sul ¿ Norte¿.
Fonte: PNUD, Relatório de Desenvolvimento Humano 2009: Ultrapassar fronteiras: mobilidade e desenvolvimento humano.
Sobre as migrações no mundo contemporâneo, julgue as assertivas a seguir:
I. Como resultado da globalização, as migrações internacionais se tornaram mais numerosas do que as migrações internas.
II. A maior parte das migrações internacionais ocorre entre países que possuem níveis semelhantes de desenvolvimento econômico, considerando-se os critérios da Organização das Nações Unidas (ONU).
III. As taxas de emigração entre países de IDH muito elevado são, em média, superiores àquelas vigentes entre países de IDH baixo.
Estão corretas:
 
	
	
	
	Apenas as afirmativas I e II
	
	
	Apenas a afirmativa II
	
	
	Apenas as afirmativas II e III 
	
	
	Todas as afirmativas
	
	
	Apenas as afirmativas I e III
	
Explicação:
I. INCORRETA: As migrações internas são sempre as primeiras opções das pessoas.
II. CORRETA
III. CORRETA
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O fluxo migratório para a Europa teve um grande aumento no primeiro semestre de 2015, o que fez com que aumentasse também o número de mortos no Mediterrâneo, colocando em evidência os problemas relacionados à esse processo. Pessoas da África e do Oriente Médio migram em direção ao Continente Europeu por diversas e perigosas rotas do Mediterrâneo. 
Sobre a situação dos refugiados e sua relação com os países europeus, marque a alternativa incorreta:
 
	
	
	
	Para serem acolhidos, os imigrantes precisam provar às autoridades dos países europeus que são alvos em potencial e poderiam ser feridos ou mortos se extraditados aos seus países de origem
	
	
	Apesar da grande instabilidade política e econômica que fazem com que parte da população migre para a Europa, este acontecimento é visto como um processo que prejudica mais aos europeus do que os próprios imigrantes
	
	
	Quase 8 milhões de sírios abandonaram suas moradias. Esses são números de pesquisa feita pela ONU e que demonstra quase sessenta por cento do povo está na linha da miséria
	
	
	Sírios e afegãos são grande parte dos refugiados, muito devido à total falta de qualidade de vida em suas terras natais e a guerra civil. Porém, povos de outros países também estão em grande número
	
	
	Por muito tempo a União Europeia tem tentado firmar acordo sobre sua política migratória, no entanto, diferentes opiniões tornam difícil estabelecer uma política europeia única
	
Explicação:
Durante muito tempo, as migrações internacionais eram caracterizadas pelos fluxos de pessoas das metrópoles para as colônias, no sentido de potencializar o processo colonizador e gerar riquezas para sustentar o desenvolvimentos dos centros de poder europeus.
Na segunda metade do século passado, os fluxos migratórios inverteram-se e, agora, os países pobres, antigas colônias, enviam grandes contingentes populacionais para os centros de poder, em busca de emprego e de melhores condições de vida.  Fogem de desastres ambientais, de ameaças políticas, conflitos que devastam cidades inteiras e a falta de expectativa de emprego e renda.
É dentro desse contexto que se compreende os fluxos migratórios de africanos e asiáticos em direção à Europa, em 2015, com inúmeras pessoas arriscando a vida, na travessia dos Mares Negro e Mediterrâneo, em busca de uma vida melhor.
O desemprego aflige parte da população europeia, que teme a concorrência com os trabalhadores estrangeiros, o que tem causado uma divergência de opiniões e os países da União Europeia não se entendem sobre como dividir o problema dos refugiados.
O grande problema é o governo precisaria gastar grande quantidade de recursos para integrá-los à sociedade européia, oferecendo-lhes emprego, moradia, educação e saúde.
Os fluxos migratórios são direcionados para a Itália e Grécia, porta de entrada da Europa, no Mar Mediterrâneo.  As pessoas fogem da guerra civil na Síria, com o envolvimento do grupo terrorista Estado Islâmico, curdos e forças militares do Estado.  Outro grupo, os líbios, migra por conta das guerras na Líbia, que foi esfacelado, após a morte de Muamar Kadafi e o fim do poder centralizado que impedia a tentativa de ascensão ao poder de várias tribos do país.  Destaca-se também a fuga de afegãos, que buscam acolhimento, após o recrudescimento da guerra civil, com o avanço do talibã.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		
Enem 2011
As migrações transnacionais, intensificadas e generalizadas nas últimas décadas do século XX, expressam aspectos particularmente importantes da problemática racial, visto como dilema também mundial. Deslocam-se indivíduos, famílias e coletividades para lugares próximos e distantes, envolvendo mudanças mais ou menos drásticas nas condições de vida e trabalho, em padrões e valores socioculturais. Deslocam-se para sociedades semelhantes ou radicalmente distintas, algumas vezes compreendendo culturas ou mesmo civilizações totalmente diversas.
IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
A mobilidade populacional da segunda metade do século XX teve um papel importante na formação social e econômica de diversos estados nacionais. Uma razão para os movimentos migratórios nas últimas décadas e uma política migratória atual dos países desenvolvidos são:
 
	
	
	
	A fuga decorrente de conflitos políticos e o fortalecimento de políticas sociais
	
	
	A necessidade de qualificação profissional e a abertura das fronteiras para os imigrantes
	
	
	A busca de oportunidades de trabalho e o aumento de barreiras contra a imigração
	
	
	O desenvolvimento de projetos de pesquisa e o acautelamento dos bens dos imigrantes
	
	
	A expansão da fronteira agrícola e a expulsão dos imigrantes qualificados
	
Explicação:
As migrações são intensificadas nos momentos de crises econômicas, em que grandes massas populacionais buscam melhores condições de vida, emprego, etc. Contudo, esses movimentos também aumentam a xenofobia no país receptor, obrigando os governantes a criarem barreiras para dificultar a entrada de imigrantes.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		
A tendência é que as imigrações atuais no Brasil continuem aumentando, sobretudo de populações advindas de países subdesenvolvidos ou com uma precária situação econômica, além de povos de regiões marcadas por grandes conflitos, com destaque para povos da Palestina.
Dentre os grupos com menor expressividade imigratória, no país, atualmente, estão os: 
 
	
	
	
	Húngaros
	
	
	Haitianos
	
	
	Angolanos
	
	
	Venezuelanos
	
	
	Bolivianos
	
Explicação:
As principais levas de imigração para o Brasil, no início do século XXI têm sido de Haitianos, Venezuelanos, Bolivianos, Colombianos, Argentinos, Chineses, Portugueses, Paraguaios, Norte-americanos, Uruguaios e Peruanos .
	
	
	
	 
		
	
		5.
		
Em 2011, a população da cidade acreana de Brasileia deparou com o incremento da chegada maciça de imigrantes oriundos de um país da região do Caribe. Esses imigrantes vêm para o país à procura de abrigo, depois do impacto econômico e social que sofreram em seu país de origem, devido ao terremoto ocorrido em 2010. Atualmente, o governo brasileiro efetiva ações que regularizem a entrada de novos imigrantes provenientes desse mesmo país.
A situação descrita refere-se aos imigrantes: 
 
	
	
	
	Haitianos
	
	
	Chineses
	
	
	Dominicanos
	
	
	Alemães
	
	
	Portugueses
	
Explicação:
Segundo o governo do Acre, desde dezembro de 2010, cerca de 130 mil haitianos entrarampela fronteira do Peru com o estado. De acordo com o delegado Carlos Frederico Portella Santos Ribeiro, da Polícia Federal (PF), entre janeiro e setembro do ano de 2011, foram 6 mil e, em 2012, foram 2.318 haitianos que entraram sem documentos no Brasil.
Os haitianos chegam a Brasiléia, no Acre, de ônibus e são orientados a procurar a delegacia da PF solicitando refúgio, preenchendo um questionário no próprio idioma e sendo entrevistados por policiais. A PF expede um protocolo preliminar que os torna "solicitantes de refúgio", obtendo os mesmos direitos que cidadãos brasileiros, como acesso à saúde e ao ensino. Eles também podem tirar carteira de trabalho, passaporte e CPF, sendo registrados oficialmente no país.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o texto:
"De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 2,5 mil imigrantes se afogaram no mar Mediterrâneo, neste ano, vítimas dos muitos barcos superlotados que tentam chegar à costa da Itália e da Grécia. O fluxo de pessoas desesperadas que parte da Síria e do norte da África na tentativa de alcançar a Europa já é muito maior que o registrado no mesmo período do ano passado.  Números recentes mostram que milhares de pessoas estão usando uma rota perigosa através dos Bálcãs para chegar à Alemanha e a outros países do norte da União Europeia (UE)"
Disponível em  http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/o-que-ha-por-tras-da-crise-de-imigrantes-na-europa.html. Acesso em 31/01/2018.
A crise dos imigrantes africanos em direção ao continente europeu expõe a triste realidade de um continente assolado por graves problemas há mais de cinco séculos. Dentre os problemas que atingem atualmente a África assinale a opção que não corresponde a uma realidade desse continente.
 
	
	
	
	Fome e aumento de doenças
	
	
	Violações dos direitos humanos e pobreza
	
	
	Perseguições religiosas e étnicas
	
	
	Esgotamento dos recursos naturais e minerais
	
	
	Guerras Civis e internacionais
	
Explicação:
Os motivos para a chegada desses imigrantes refugiados de seus países de origem são variados.  Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos da crise imigratória, sobretudo na Síria, Afeganistão, Iraque, Líbia e Eritreia.
Guerras civis como as da Líbia, do Sudão do Sul, da Eritréia fazem com que populações inteiras migrem para tentar sobreviver. Violações dos direitos humanos estão presentes em muitos países africanos como Egito, Líbia, Eritréia, etc. As perseguições religiosas são constantes no continente como as dos cristãos no Sudão do Sul, na Eritréia e de muçulmanos em Angola. Um dos poucos problemas que a África não possui é a ausência de recursos naturais. As reservas de petróleo africanas, ainda quase que totalmente inexploradas, supera as do Oriente Médio e da Rússia. Nesse continente, estão as maiores jazidas de ouro, prata, nióbio, lítio e diamantes, dentre outros minerais e recursos.

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