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9. Madeiras Aplicações na construção civil.ppt [Modo de Compatibilidade]

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CONSTRUÇÃO CIVIL II - AIM0217 
Madeiras: aplicações na construção civil
2019
Prof° Newton Chwartzmann 
newtonc@ufrgs.br 1
INTRODUÇÃO
Estrutura de uma edificação 
conjunto de peças destinadas a formar um 
quadro suficientemente rígido e resistente, 
que possa suportar todos os esforços 
decorrentes do peso dos elementos 
constituintes da edificação e mais o das 
cargas acidentais.
Pode ser feita de diversos materiais
INTRODUÇÃO
Tipos de estruturas:
 Concreto armado;
 Estrutura metálica;
 Alvenaria portante;
 Estrutura de madeira;
INTRODUÇÃO
Estrutura de concreto armado
 Formada por lajes, vigas e pilares que 
suportam todas as cargas e as transmitem 
ao solo;
 É o tipo de estrutura mais utilizada, 
principalmente para edifícios de múltiplos 
pavimentos;
 É necessário uma vedação, que, 
normalmente, se executa em alvenaria;
INTRODUÇÃO
Estrutura de concreto armado
É a mais conhecida e é fácil de se 
executar;
Exige manutenção mínima;
Muito segura contra incêndios;
Pode ser também um elemento 
decorativo;
É higiênica e resistente a impactos.
INTRODUÇÃO
Estrutura de aço
São rapidamente montadas através de 
soldagem, aparafusamento ou rebitagem;
Sua montagem independe de tempo morto 
(cura);
 Pesam menos e são mais esbeltas;
São industrializadas e padronizadas;
 Podem ser desmontadas e reutilizadas.
INTRODUÇÃO
Estrutura de alvenaria portante
 Paredes de alvenaria têm uma resistência à 
compressão suficiente para resistir aos 
esforços e transmiti-los ao solo.
 Tem dupla função: vedação e estrutural;
Normalmente utilizada em pequenas 
edificações, mas atualmente já existem 
edificações com mais de 20 pavimentos 
feitas com este sistema.
INTRODUÇÃO
Estrutura de madeira
A madeira é um dos materiais de 
construção mais antigos. 
Ela é largamente utilizada devido a 
algumas vantagens, tais como: 
 Disponibilidade na natureza; 
 Facilidade de manuseio;
INTRODUÇÃO
Sua montagem não depende de tempo 
morto (cura);
Resiste a esforços de tração e 
compressão;
Baixa massa específica e alta resistência 
mecânica;
Facilidade de ligações e emendas;
INTRODUÇÃO
Bom isolamento térmico e absorção 
acústica;
Aspecto visual decorativo;
Podem ser desmontadas e 
reaproveitadas;
Auto renovável.
INTRODUÇÃO
Comparativo entre materiais
INTRODUÇÃO
Estrutura de madeira - Desvantagens
 Vulnerável aos agentes externos;
 Combustível;
 Suscetível a mudanças de dimensões em 
função da umidade;
 Formas limitadas, alongadas, de seção 
transversal reduzida.
INTRODUÇÃO
A madeira como um material de construção 
sempre foi utilizado pelo homem desde 
épocas pré-históricas.
Porém só na primeira metade do século X
foram estabelecidas teorias técnicas 
aplicadas às estruturas de madeira. 
Até o século passado, as mais importantes 
obras de engenharia eram construídas com 
pedra ou madeira, combinando-se 
frequentemente os dois matérias.
INTRODUÇÃO
Igreja de madeira na Noruega do início do século XIII
MADEIRA NO EXTREMO ORIENTE
No oriente, a arquitetura em madeira está 
associada ao conceito de uma construção 
leve, capaz de resistir aos terremotos. 
Na China, os primeiros relatos das técnicas 
de construção em madeira, datam do 
período de 960 -1270, durante a dinastia 
Sung.
MADEIRA NO EXTREMO ORIENTE
A madeira foi usada como o principal 
material de construção na arquitetura chinesa 
por milhares de anos.
MADEIRA NO EXTREMO ORIENTE
A madeira para o chinês representa vida e "vida" é 
o que há de principal que a cultura chinesa. 
MADEIRA NO EXTREMO ORIENTE
A arquitetura Japonesa tradicional caracteriza-
se por: cômodos arejados, telhado inclinado e 
piso interno coberto por tatami. O material 
mais utilizado é a madeira.
MADEIRA NO EXTREMO ORIENTE
A arquitetura Japonesa está baseada no uso de 
vários tipos de madeira com diferentes técnicas 
construtivas e a expressão artística.
MADEIRA NAS CIVILIZAÇÕES 
EUROPEIAS
Uma arquitetura marcante em madeira, é a 
Norueguesa, onde há muitas florestas, e o 
clima é frio. 
A madeira é utilizada como principal 
elemento construtivo devido ao seu bom 
isolamento térmico. 
Além das casas os Vikings (civilizações 
anteriores da mesma região) utilizavam a 
madeira na construção de seus barcos: 
Drakkars.
CIVILIZAÇÕES EUROPEIAS
Igreja Borgund Viking House
MADEIRA NOS ESTADOS UNIDOS E 
CANADÁ
Após a revolução industrial (século XVIII), 
com o surgimento de novos materiais, como 
aço e concreto, ocorreu um declínio das 
construções em madeira em vários países 
da europa.
Porém, países como Estados Unidos e 
Canadá, que possuíam grandes reservas 
de madeira passaram a utilizar casas 
construídas em madeira em escala 
industrial.
ESTADOS UNIDOS E CANADÁ
Uma grande mudança no modo de construir 
com madeira surgiu no inicio do século XIX, 
quando se inicia a produção industrial de 
pregos e as serrarias passam a ser 
acionadas por máquinas a vapor.
As construções são leves, onde a estrutura 
da parede é uma estrutura portante com 
pequenos pilaretes inseridos a cada 60 
cm.
ESTADOS UNIDOS E CANADÁ
Casa de madeira do século XIX nos EUA
MADEIRA NO BRASIL
Antes da chegada dos colonizadores 
portugueses as terras Brasileiras estavam 
totalmente cobertas por florestas e matas.
A derrubada de árvores se dava em escala 
muito pequena, apenas o espaço suficiente 
para montar uma aldeia e cultivar a terra.
A partir daí a extração da madeira se tornou 
uma atividade econômica altamente rentável 
(a madeira se tornou o principal produto de 
exportação).
MADEIRA NO BRASIL
No período entre 1980 – 2006 destacam-se 
os trabalhos dos arquitetos Severiano 
Mario Porto, na região Amazônica e de 
Marcos Acayaba, na região sudeste. 
Eles criaram uma arquitetura onde a 
madeira é aplicada com toda a sua 
potencialidade e trabalhada como um 
sistema pré-fabricado e industrializado. 
Residência 
Hélio Olga em
São Paulo -
Arqº Marcos 
Acayaba.
MADEIRA NO BRASIL
Do total de florestas plantadas, 
aproximadamente 3,4 milhões ha são 
compostos por Eucalyptus e 1,9 milhões ha 
com Pinus:
 75% das florestas estão vinculadas 
diretamente às indústrias;
 25% estão disponíveis para consumo no 
mercado de madeira roliça em geral.
MADEIRA
Etapas da exploração racional de reservas 
florestais:
1) Corte;
2) Toragem;
3) Falquejo;
4) Desdobro.
PRODUÇÃO
Realizado no inverno
- Maior durabilidade:
Secagem lenta;
Paralisação vegetativa.
Ferramentas
- Machado;
- Traçador (serrote);
- Máquinas de derrubar.
CORTE
CORTE
As arvores são cortadas 
em toras de 5 a 6 
metros de 
comprimento para 
facilitar o transporte.
TORAGEM
Visa criar uma seção aproximadamente 
retangular para o melhor aproveitamento da 
madeira.
FALQUEJO
Transformação das toras em peças de 
madeira com dimensões previamente 
definidas, normalmente conhecidas como:
pranchões, tábuas e outras peças sendo 
executado normalmente em serrarias 
com o auxílio de serras-fita.
DESDOBRO
É feito em função dos anéis de 
crescimento:
a) Tangencial
b) Radial
DESDOBRO
Obtenção de peças estruturais de madeira 
maciça (aproveitamento máximo).
DESDOBRO
Eixo axial ou longitudinal (x)
Direção de crescimento da árvore.
Eixo tangencial (T)
Direção tangente aos anéis de 
crescimento do tronco.
Eixo radial (R)
Direção dos raios medulares (a mais 
importante).
EIXOS E PLANOS ORTOTRÓPICOS
DA MADEIRA
Eixos principais da madeira em relação à direção 
das fibras.Fonte: Wilcox et. Al. 1991
EIXOS E PLANOS ORTOTRÓPICOS
DA MADEIRA
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
Conhecer as propriedades físicas da 
madeira é de grande importância porque:
Estas propriedades podem influenciar 
significativamente no desempenho e 
resistência da madeira utilizada 
estruturalmente.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
Fatores que influem nas características 
físicas da madeira:
 espécie da árvore;
 o solo e o clima da região de origem da 
árvore;
 fisiologia (metabolismo) da árvore;
 anatomia do tecido lenhoso;
 variação da composição química.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
Características físicas da madeira (para 
sua utilização como material de 
construção), destacam-se:
 densidade (massa específica); 
 umidade;
 retratibilidade;
 resistência ao fogo;
 resistência química.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
Massa específica (relação entre a 
massa e o volume)
Classificação IPT
 Madeiras leves: até 500 kg/m³
 Madeiras médias: de 500 a 700 kg/m³
 Madeiras pesadas: acima de 700 kg/m³
Massa específica aparente de algumas espécies
Massa específica aparente de algumas espécies
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
Teor de umidade
É um dos principais fatores de influência sobre as 
propriedades da madeira.
Através de ensaios em laboratório com auxílio de 
uma estufa e uma balança de precisão ou aparelhos 
eletrônicos.
Medidor umidade de
Madeira marca kett
Modelo hm-520/hm-530
Origem: japão
FAIXAS DE UMIDADE
Madeira comercialmente seca: 
18%<H<23%;
Madeira seca ao ar: 
13%<H<18%;
Madeira dessecada (secagem artificial): 
0%<H<13%;
Madeira completamente seca (secagem 
artificial): H=0%.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA
Retratilidade 
É a propriedade da madeira de alterar 
suas dimensões e o volume quando o 
seu teor de umidade varia entre o estado 
anidro e o estado de saturação dos tecidos 
celulósicos.
RETRATILIDADE DA MADEIRA 
A madeiras sofrem retração ou inchamento 
com a variação da umidade:
retração longitudinal: na direção das 
fibras de madeira;
retração radial: direção dos raios 
medulares (mais importante);
retração tangencial: tangente aos anéis 
de crescimento.
CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA
Retratilidade durante a secagem
Fonte: WILCOX et al.,1991
Classificação das madeiras conforme Retratilidade (%)
Retratilidade 
total (%)
Qualificação Exemplos
15 a 20 Forte
Toras com grandes fendas de
secagem. Devem ser rapidamente
desdobradas.
10 a 15 Média
Toras com fendas médias de
secagem. Podem ser conservadas e
usadas em forma cilíndrica (galerias
de minas, pontaletes). Resinosas em
geral.
5 a 10 Fraca
Toras com pequenas fendas, aptas
para marcenaria e laminados.
Teores de umidade no emprego da madeira
Tipo de construção
Teor de umidade 
correspondente
Tipo de secagem
a realizar
Construções submersas, pilotis, 
pontes, açudes, etc
30% - Madeira saturada 
de água, acima do 
ponto de saturação das 
fibras
Construções expostas a umidade, 
não coberta e não abrigadas: 
torres, etc
18 a 23% - Madeiras 
úmidas, ditas 
“comercialmente secas”
Parcial no canteiro de
obras.
Construções abrigadas em local 
coberto mas largamente aberto: 
hangares, entrepostos, telheiros.
16 a 20% - Madeiras 
relativamente secas
No canteiro ou artificial
sumária
Construções em locais fechados e 
cobertos: carpintaria de telhados
13 a 17% - Madeiras 
“secas ao ar”
Natural ou artificial até
≅ 15%
Locais fechados e aquecidos
10 a 12% - Madeiras 
bem secas
Artificial
Locais com aquecimento artificial
8 a 10% - Madeiras 
dessecadas
Artificial
Retratilidade de madeiras
Espécie
Radial 
(%)
Tangencial 
(%)
Volumétrica 
(%)
Açoita-cavalo 3,04 7,29 11,93
Cabriúva 2,75 6,12 10,03
Canela preta 2,90 7,16 14,51
Cedro 2,96 5,40 11,81
Eucalipto 
tereticornis
6,46 17,10 23,24
Louro 3,42 7,78 10,30
Pinho 3,50 6,76 13,10
Peroba-rosa 3,70 6,90 12,20
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
Ensaios mecânicos de 
Madeiras
Objetivos: Obter dados 
comparativos e 
caracterizar as 
espécies.
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
Ensaio de flexão
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
Compressão 
perpendicular 
às fibras
Compressão 
inclinada em 
relação às fibras
Fonte:RITTER,1990
Flexão na madeiratração 
perpendicular 
às fibras
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
tração 
paralela às 
fibras
Cisalhamento na 
madeira
Fonte:UFMT
Compressão 
paralela às 
fibras
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
Tração paralela as fibras da 
linha e do pendural.
Fonte: Appleton, 2003
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
Compressão paralela as 
fibras das pernas.
Fonte: Appleton, 2003
PROPRIEDADES MECÂNICAS DA 
MADEIRA
Flexão de pernas e madre.
Fonte: Appleton, 2003
SECAGEM
Devido a constituição anatômica das árvores 
que retém grande quantidade de líquidos, a 
madeira extraída deve passar por 
processos de secagem antes de ser 
utilizada.
Existem duas formas de secagem:
Secagem natural;
Secagem artificial.
A metade da umidade é evaporada em 30 
dias;
Baixo investimento.
SECAGEM NATURAL
SECAGEM NATURAL
Pranchas de madeira gradeadas
Vantagens:
Rapidez de secagem;
Teor de umidade final homogêneo;
Esterilização do material  fungos e 
insetos.
Desvantagem:
Alto investimento.
SECAGEM ARTIFICIAL EM ESTUFAS
Caldeira a vapor
Estufa em alvenaria –
carregamento por 
empilhadeira.
SECAGEM ARTIFICIAL EM ESTUFAS
SECAGEM ARTIFICIAL EM ESTUFAS
Agrega valor ao produto final e possibilita:
 substancial redução do peso;
 aumento da resistência natural ao 
apodrecimento e a insetos;
melhoria de propriedades mecânicas 
(dureza, resistência a compressão e flexão);
 aumento da resistência nas ligações 
(pregadas, parafusadas e coladas);
SECAGEM ARTIFICIAL EM ESTUFAS
 aumento da resistência elétrica 
(Isolamento térmico e acústico);
melhoria da usinagem (torneamento, 
molduramento, furação e lixação);
 ausência de deformações e estabilidade 
dimensional;
 Facilita trabalhos de acabamentos
superficiais (verniz, pintura, laca,...).
DEFEITOS DA MADEIRA
Quando se trata da madeira, é pouco 
provável a obtenção da matéria-prima 
livre de defeitos: 
Defeitos de crescimento;
Defeitos de produção;
Defeitos de secagem;
Defeitos de conservação.
DEFEITOS DE CRESCIMENTO
NÓS: imperfeições nos pontos onde existiam 
galhos. 
Os galhos vivos na época do abate da árvore 
produzem nós firmes.
Galhos mortos produzem nós soltos (podem 
cair durante a serragem da peça produzindo 
furos). 
Eles mudam a orientação das fibras, afetam a 
resistência à tração, durabilidade e 
estética.
Nós da madeira
Nós da madeira
DEFEITOS DE CRESCIMENTO
Fibras reversas: 
Fibras não paralelas ao eixo da peça, reduzem 
a resistência da madeira. 
Podem ocorrer devido à serragem em plano 
inadequado ou até por causas naturais, como 
a proximidade entre os nós.
DEFEITOS DE PRODUÇÃO
Fraturas, fendas, machucaduras e cantos 
quebrados podem ocorrer:
 no momento do abate da árvore;
 por um corte mal feito;
 ou por um desdobro mal executado.
Esta fase, como as demais, merece cuidados, 
principalmente com as ferramentas que 
devem sempre estar afiadas.
DEFEITOS DE PRODUÇÃO
Esmoada ou quina morta: é a ausência de 
madeira, originada pela curvatura natural, 
na quina da peça de madeira. 
DEFEITOS DE SECAGEM
Durante o processo de secagem o 
material pode ser danificado, por uma 
retração excessiva por perda de água, 
causando:
 rachaduras oufendas;
abaulamento (encurvamento no sentido 
da largura da peça);
arqueamento (no sentido do seu 
comprimento).
DEFEITOS DE SECAGEM
Fendas: 
Aberturas nas extremidades das peças, 
produzidas pela secagem mais rápida da superfície. 
Podem ser evitadas mediante a secagem lenta e 
uniforme da madeira.
DEFEITOS DE SECAGEM
Abaulamento – Encurvamento na direção da 
largura da peça.
Arqueadura – Encurvamento na direção 
longitudinal, isto é, do comprimento da peça.
DEFEITOS DE SECAGEM
Torcimento (ou torcedura): 
É um tipo de empenamento que ocorre tanto 
no comprimento como na largura da peça 
de madeira que não se encontra no mesmo 
plano.
Torcimento (empenamento) da madeira
AGENTES DETERIORADORES DAS 
MADEIRAS
Agentes Químicos
Ácidos fortes
Bases fortes
Óxidos de ferro
Enxofre
AGENTES DETERIORADORES DAS 
MADEIRAS
Agentes Físicos
Fogo
Calor
Umidade
FOGO E CALOR
Fogo: É o principal responsável pela 
destruição de grandes peças de madeira 
(atinge a combustão para temperaturas 
superiores a 300ºC).
Calor: o aumento da temperatura ocasiona 
transformações químicas e estruturais na 
madeira.
UMIDADE
Peças de madeira situadas em locais úmidos 
são facilmente atacados por fungos.
Agentes atmosféricos: 
 a incidência solar pode acarretar o 
ressecamento da peça de madeira; 
 a ação das chuvas pode lixiviar (permeável) 
componentes como lignina e a celulose; 
 a radiação ultravioleta provoca o 
escurecimento e envelhecimento da 
madeira.
AGENTES DETERIORADORES DAS 
MADEIRAS
Agentes Biológicos – organismos 
xilófagos
Bactérias
Fungos
 Insetos
Moluscos
Crustáceos
Cupins de madeira seca
Cupins de madeira úmida
AGENTES DETERIORADORES DAS 
MADEIRAS
Agentes Mecânicos
Toda e qualquer peça de madeira está sujeita 
a qualquer tipo de movimentação. 
Movimento mecânico provoca um 
desgaste na madeira. (uma alteração 
indesejável na sua estrutura.)
Ex.: dormentes de estrada de ferro, degraus 
de uma escada, blocos de madeira usados para 
pavimentação de cais, etc. 
DETERIORAÇÃO DA MADEIRA
PRESERVAÇÃO DA MADEIRA
Preservativos
Substância química capaz de provocar o 
envenenamento dos nutrientes 
celulares da madeira, tornando-a 
resistente ao ataque e desenvolvimento de 
organismos xilófagos.
Preservativos de ação prolongada são 
responsáveis por cerca de 80% da 
madeira tratada no mundo.
TIPOS DE PRESERVATIVO
1) Preservativos oleosos: de natureza 
oleosa;
2) Preservativos oleossolúveis: 
dissolvidos em solvente orgânico;
3) Preservativos hidrossolúveis: 
dissolvidos em água.
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A madeira na construção é empregada para 
diversos fins, tais como:
 em construções residenciais;
 depósitos em geral;
 pontes;
 passarelas;
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
 na indústria moveleira;
 linhas de transmissão de energia 
elétrica;
 construções rurais;
 em ambientes altamente corrosivos, 
como à beira-mar, nas indústrias 
químicas, curtumes, etc.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Ainda existe no Brasil um grande 
preconceito em relação ao emprego da 
madeira. 
Desconhecimento do material e à falta de 
projetos específicos e bem elaborados. 
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
As construções em madeira geralmente são 
idealizadas por carpinteiros que não são 
preparados para projetar, mas apenas 
para executar.
Casa de madeira = baixa qualidade ???
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Os produtos de madeiras utilizados na 
construção variam desde peças:
1) com pouco ou nenhum 
processamento;
2) madeira roliça;
3) peças com vários graus de 
beneficiamento, como: madeira serrada 
e beneficiada, lâminas, painéis de madeira 
e madeira tratada com produtos 
preservativos (madeira transformada).
Madeira com pouco ou nenhum processamento
MADEIRA ROLIÇA
Produto com menor grau de 
processamento da madeira. 
Parte do fuste da árvore, obtido por 
cortes transversais ou mesmo sem esses 
cortes (varas: peças longas de pequeno 
diâmetro). 
Na maior parte dos casos, sequer a casca 
é retirada. 
MADEIRA ROLIÇA
Empregados em escoramentos de lajes e 
construção de andaimes.
Em construções rurais, é usado em 
estruturas de telhado e postes de 
distribuição de energia elétrica.
Na região centro-sul do país é proveniente 
de reflorestamentos das diversas 
espécies de Eucalipto ou Pinho.
ESCORAS DE EUCALIPTO
MADEIRA FALQUEJADA
É obtida de troncos por corte de machado.
Podem ser obtidas seções grandes, como 
30X30 cm ou até 60X60 cm.
As partes laterais cortadas são as perdas.
Área aproveitável 
equivale a 64% do 
círculo
Madeira falquejada
Madeira falquejada
MADEIRA SERRADA
É o desdobramento da madeira cortada.
A madeira serrada é produzida em 
unidades industriais (serrarias).
As toras são processadas 
mecanicamente, transformando a peça 
cilíndrica em peças quadrangulares ou 
retangulares, de menor dimensão.
MADEIRA SERRADA
As serrarias produzem (desdobro) a maior 
diversidade de produtos: 
 pranchas; 
 pranchões;
 tábuas;
 caibros;
 vigas;
 sarrafos;
 ripas e outros.
Tábuas Pranchões
Sarrafos Caibros
MADEIRA BENEFICIADA
É obtida pela usinagem das peças 
serradas, agregando valor às mesmas.
Realizadas por equipamentos com cabeças 
rotatórias providas de facas, fresas ou 
serras, que usinam a madeira dando a 
espessura, largura e comprimento 
definitivos, forma e acabamento superficial 
da madeira.
MADEIRA BENEFICIADA
MADEIRA BENEFICIADA
MADEIRA TRANSFORMADA
A madeira apresenta excelentes propriedades 
mas também alta heterogeneidade.
é uma das causas de seus defeitos.
MADEIRA TRANSFORMADA
Para minimizar estes defeitos, foram 
desenvolvidos processos capazes de torná-
la mais homogênea. 
Qual a base do conceito de madeira 
transformada?
Reduzir a madeira a fragmentos cada vez 
menores e reagrupando-os com adesivos 
(uniformização).
MADEIRA TRANSFORMADA
MADEIRA TRANSFORMADA
Vantagens
Melhoria do processo de secagem e 
preservação;
Melhoria de características físicas ou 
mecânicas;
Produção de chapas de grandes 
dimensões;
Aproveitamento integral do material 
lenhoso.
MADEIRA TRANSFORMADA
Classificação
a) Madeira laminada colada.
b) Madeira laminada compensada.
c) Madeira aglomerada.
d) Madeira reconstituída:
 OSB - Oriented Strand Board;
 MDF - Medium Density Fiberboard;
 MDP - Medium Density Particleboard;
 HDF – High Density Fiberboard;
 CLT – Cross laminated timber.
MADEIRA TRANSFORMADA
Madeira laminada colada - MLC
Surgiu a mais de 100 anos. São tábuas de 
espessura de até 25mm, coladas 
sobrepostas umas às outras.
A resistência à flexão e à compressão axial 
aumenta consideravelmente em relação à 
madeira natural.
Processo: cortar a madeira em forma de 
tábuas, secar em estufa, tratar (ou não), 
aplainar, colar e então prensar.
MADEIRA LAMINADA COMPENSADA
Finas folhas de madeira coladas entre si: 
disposição perpendicular das fibras de uma 
folha em relação às fibras da outra.
Tem uma elevada resistência mecânica sem 
movimentos de contração e expansão.
Colagem:
 resina fenólica WBP (à prova d água);
 cola à base de ureia e formol (não tem 
resistência à água);
 Muito usado na construção civil
Fabricação do compensado
Compensado 10 ou 
12mm
Compensado 
resinado 14 a17mm
Compensado 
plastificado14 a 17mm
Compensado naval 
12 a 20mm
MADEIRA AGLOMERADA
Chapas feitas de pequenos fragmentos 
de madeira como: lascas, virutas, 
maravalhas e flocos, unidas por resinas 
especiais e prensagem a quente .
Principais Ligantes:
Mineral: Cimento Portland, gesso e Magnésia 
Sorel;
Orgânico: Uréia-formaldeido, uréia-
melanina-formaldeido, fenol-formaldeido.
MADEIRA AGLOMERADA
MADEIRA AGLOMERADA
MADEIRA AGLOMERADA
MADEIRA AGLOMERADA
141
MADEIRA RECONSTRUÍDA
OSB (ORIENTED STRAND BOARD)
O Oriented Strand Board é composto por 
três a cinco camadas de tiras ou lascas
de madeira (Pinus) orientadas, seguindo o 
princípio do compensado.
Chapa de feixes orientados com 
multicamadas feitas de aparas de 
madeira, com forma e espessura 
predeterminadas e unidas com adesivo. 
Base dos telhados tipo Shingle. 
OSB (ORIENTED STRAND BOARD)
OSB
Casa feita com painéis OSB. 
OSB (ORIENTED STRAND BOARD)
VANTAGENS DO OSB
 Melhor aproveitamento das toras de 
madeiras (96% contra 56% do 
compensado).
 Utilização de toras mais finas, com 
menor idade (6 anos contra 14 anos do 
compensado).
 Pode ser fabricado em painéis de até 8" x 
24", muito maior do que compensado.
Steel Frame com fechamento com placas OSB 
MDF (MEDIUM DENSITY FIBERBOARD)
Painel manufaturado com madeira ou 
outras fibras naturais ligadas com uma 
resina sintética ou outro aglomerante. 
Produzidos com madeiras de cultivos 
florestais sustentáveis de Pinus e 
Eucalipto, por isso é considerado um 
produto ecologicamente correto.
MDF (MEDIUM DENSITY FIBERBOARD)
Por sua densidade o painel de MDF pode 
ser facilmente pintado e revestido, 
torneado, entalhado e perfurado.
Na construção civil é utilizado para: 
fabricação de pisos, rodapés, almofadas 
de portas, batentes, portas, peças 
torneadas como escadas, pés de mesas e 
também em embalagens, etc. 
MDF (MEDIUM DENSITY FIBERBOARD)
MDF (MEDIUM DENSITY FIBERBOARD)
MDF (MEDIUM DENSITY FIBERBOARD)
MDP (MEDIUM DENSITY 
PARTICLEBOARD)
Partículas de madeira são posicionadas 
de forma diferenciada, com as maiores 
dispostas ao centro e as mais finas nas 
superfícies externas formando três 
camadas.
São aglutinadas e compactadas entre si 
com resina sintética em três camadas: 
uma grossa no miolo e duas finas nas 
superfícies (pressão e calor). 
Usos e Aplicações
Também são produzidos com madeiras de 
cultivos florestais sustentáveis de Pinus 
e Eucalipto (ecologicamente correto).
Principais aplicações: portas retas, 
laterais de móveis, prateleiras, divisórias, 
tampos retos, tampos pós-formados, base 
superior e inferior e frentes e laterais de 
gaveta. 
MDP (MEDIUM DENSITY 
PARTICLEBOARD)
MDP (MEDIUM DENSITY 
PARTICLEBOARD)
MDP (MEDIUM DENSITY 
PARTICLEBOARD)
DIFERENÇAS ENTRE MDF E MDP
O MDF apresenta maior maleabilidade, 
permitindo a formação de curvas.
O MDP é mais indicado artigos de linha reta, 
como portas, prateleiras, gavetas e demais 
peças retas.
O MDP apresenta alta absorção de tintas no 
acabamento final, o MDF não.
O MDP tem tem maior resistência ao 
“arrancamento” de parafusos e menor 
absorção de umidade e empenamento.
HDF (HIGH DENSITY FIBERBOARD) 
As fibras de madeira passam por processo 
semelhante ao do MDF. A diferença é a 
maior pressão aplicada durante a 
fabricação.
Produzidos com madeiras de cultivos 
florestais sustentáveis de Pinus e 
Eucalipto. (ecologicamente correto)
É o único do mercado com espessura a 
partir de 2,5 mm, 100% fibra longa e de 
coloração clara.
Overlay: Filme de resina que garante proteção 
antibacteriana, resistência a riscos e facilidade de limpeza.
Laminado decorativo: Camada que reproduz a beleza da 
madeira ou da pátina.
Substrato HDF-H: Painel de alta densidade que permite o 
encaixe perfeito das réguas do piso.
Balanço: Laminado de resina que assegura a estabilidade 
do piso e o protege da umidade do contra piso. 
Fonte: Durafloor.com.br
HDF
Usos e Aplicações:
Para usinagens e trabalhos de baixo relevo e 
nas espessuras finas (o painel pode ser 
curvado). 
Na fabricação de móveis, em fundo de 
armários e gavetas, para embalagens de 
produtos, artesanatos em geral. 
Na construção civil é utilizado em pisos 
laminados, divisórias e portas.
HDF (HIGH DENSITY FIBERBOARD) 
HDF (HIGH DENSITY FIBERBOARD) 
HDF (HIGH DENSITY FIBERBOARD) 
CLT – CROSS LAMINATED TIMBER
Composto por painéis estruturais de 3 a 
10 camadas, colados transversalmente um 
ao outro.
Permite uma produção em série de 
grandes estruturas fortes e duráveis para 
construção civil.
Apresenta um excelente desempenho 
acústico e térmico.
Nova geração de produtos de madeiras 
que ganhou força a partir do final dos anos 
90 seguindo o movimento emergente de 
construção verde na Europa.
A colagem é feita com resinas isentas de 
solventes, orgânicos voláteis e formaldeído 
e sem produção de odores. 
Este processo permite o contato humano 
sem risco para a saúde.
CLT – CROSS LAMINATED TIMBER
CLT – CROSS LAMINATED TIMBER
CLT – CROSS LAMINATED TIMBER
CLT – CROSS LAMINATED TIMBER
CLT
PROBLEMAS POTENCIAIS NO CLT
Uma estrutura de CLT para edifícios altos 
não pode competir com a economia de 
uma forma deslizante de concreto;
O detalhamento (projeto executivo) de uma 
estrutura de CLT adiciona mais custos à 
construção;
O custo de proteção contra o fogo vai faz 
com que estas estruturas sejam mais caras;
Quem vai arcar com o custo e os riscos de 
introduzir estas ideias na construção?
172
PROJETO E EXECUÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE MADEIRA
PROJETO
Vantagens de projetar construções em 
madeira:
Flexibilidade no lançamento do partido 
arquitetônico;
Rapidez na execução;
Obra limpa.
PROJETO
Desvantagens de projetar construções 
em madeira:
 Limitação de vãos e pavimentos;
 Exigência de mão de obra especializada;
 Fissuras entre alvenarias e a estrutura de 
madeira;
 Dificuldades para embutir instalações 
elétricas e hidráulicas;
 Manutenção periódica.
RECOMENDAÇÕES DE PROJETO
 Conceber o projeto respeitando as 
limitações da madeira;
 Usar vãos de aproximadamente 5 
metros (comercial);
 Selecionar madeiras cuja origem seja 
conhecida e legal;
 Especificar soluções para melhorar a 
durabilidade e segurança das 
estruturas de madeira.
CUIDADOS COM A MADEIRA
176
A madeira pode chegar na obra com um alto 
teor de umidade (ainda “verdes”)
Deve ser armazenada em galpões 
cobertos e ventilados e empilhadas de tal 
forma a deixar espaços vazios entre as 
peças para promover uma boa ventilação.
A forma correta é o gradeamento que 
permite passagem de ar (e secagem) das 
peças.
CUIDADOS COM A MADEIRA
177
O gradeamento da madeira deve ser feito a uma 
distância de 30 cm do chão, evitando a absorção de 
umidade e consecutivamente micro-organismos, 
como fungos.
Lona plástica
CUIDADOS COM A MADEIRA
178
Não devem ser empregadas na estrutura 
madeiras que:
 apresentem esmagamento ou outro tipo de 
danos que comprometam a estrutura; 
 madeiras com alto teor de umidade (ainda 
verdes);
 apresentem defeitos como: nós que ocupam 
grande parte da seção transversal da peça, 
curvaturas acentuadas, etc.
 apresentem ataque de fungos ou insetos.
Degradação da madeira por fungos 
manchadores e emboladores
CUIDADOS COM A MADEIRA
180
 remoção de fontes potenciais de infecção 
(entulho, raízes, sobras de madeira, 
ninhos de cupins, etc.);
 aplicação de selador e/ou descupinicida;
 aplicação de pintura impermeabilizante
em superfícies cortadas e no topo de 
peçasde madeira expostas ao ambiente 
exterior;
 manuseio cuidadoso.
CUIDADOS COM A MADEIRA
181
Conectores antirachadura
CUIDADOS COM A MADEIRA
182
As peças de madeira de grande comprimento 
devem ser apoiadas de modo a prevenir o 
empenamento.
LIGAÇÕES DE ESTRUTURAS DE 
MADEIRA
a) Ligação com pregos
São peças metálicas cravadas na madeira 
com impacto. Eles são utilizados em 
ligações de montagem e ligações 
definitivas:
 Baixa eficiência;
 Grande deformabilidade.
LIGAÇÕES DE ESTRUTURAS DE 
MADEIRA
a) Ligação por parafusos
São cilíndricos e lisos, tendo numa 
extremidade uma cabeça e na outra uma 
rosca e porca, com apoio de arruelas.
Parafusos auto-atarraxante possuem 
rosca em um corpo cônico e possuem 
ponta (não necessitam de furo roscado ou 
de usar porca).
 Necessitam de reaperto pela retração 
da madeira.
LIGAÇÕES DE ESTRUTURAS DE 
MADEIRA
a) Ligação por conectores
São chapas metálicas especiais. coloca-se 
um parafuso para impedir a separação
das peças ligadas.
LIGAÇÕES DE ESTRUTURAS DE 
MADEIRA
a) Barras rosqueadas
São vergalhões fabricados com aço SAE 
1020 com rosca infinita (comprados por 
metro linear).
A grande vantagem de sua utilização é o 
corte em obra do tamanho exato de 
barra.
Limite de resistência à tração de 380 
MPa.
LIGAÇÕES DE ESTRUTURAS DE 
MADEIRA
a) Ligação com cola
A eficiência da ligação depende 
basicamente da qualidade da cola. 
A NBR 7190 permite utilizar ligações 
coladas apenas em juntas longitudinais de 
madeira laminada e colada e madeira seca 
ao ar livre ou em estufa.
APLICAÇÕES
Estação Central de Estocolmo
APLICAÇÕES
Construções Enxaimel
APLICAÇÕES
Construções em Bambu
APLICAÇÕES
Construções em Bambu
Catedral de Pereira, na 
Colômbia – Arq° Simon 
Velez.
Estacionamento em Leipzig, 
na Alemanha.
APLICAÇÕES
Keystone Wye Bridges - USA
APLICAÇÕES
Grelha de madeira com uma cobertura de vidro
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES
Restaurante Japonês – SP
APLICAÇÕES
Espaço para exposições, conferências, debates, exibições de 
filmes, e outros eventos. Com madeira reutilizada. Suíça.
APLICAÇÕES
Obra do Auditório Alphavillage - Eng° Responsável Thiago 
Leomil - Estrada Municipal de Itu - SP 497, n° 701
Pilares e 
vigas 
aparelhadas
APLICAÇÕES
Nível 0,00m
APLICAÇÕES
Detalhe do conector pilar/fundação
APLICAÇÕES
Intersecção pilar / fundação – nível 0,00m
APLICAÇÕES
Solidarizarão fundação / pilar – nível 0,00m
APLICAÇÕES
Elevação de pilares
APLICAÇÕES
Colocação das vigas principais – nível 0,00m
APLICAÇÕES
Detalhe viga/conectores de Barrotes – nível 0,00m
APLICAÇÕES
Colocação de barrotes – nível 0,00m
APLICAÇÕES
Colocação de conectores para vigas– nível 2,80m
APLICAÇÕES
Colocação de vigas – nível 2,80m
APLICAÇÕES
Colocação das tesouras do telhado– nível 2,80m
APLICAÇÕES
Colocação de terças e caibros do telhado – estrutura pronta
Orçamento
BIBLIOGRAFIA
BAUER, L. A. F., Materiais de Construção. Rio de 
Janeiro, LTC. 5ª Ed, 2000.
CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de 
Materiais - Uma Introdução São Paulo, LTC - 5ª 
Ed., 2002.
ISAIA, G. Materiais de Construção Civil e 
Princípios de Ciência e Engenharia de 
Materiais. 2 ed. São Paulo: IBRACON, 2010.
SOUZA, R. & Mekbekian, G. Qualidade na 
aquisição de materiais e execução de obras. 
Ed. PINI, São Paulo, 1996.
224
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Notas de aula do Prof° José Azambuja. Materiais e Técnicas 
de construção IV. Uniritter. 2015.
Notas de aula do Prof° Iuri Jadovski. Construção III. 
Univates. 2009.
KOLLMAN, F.F.P. e CÔTE, Jr.W.A. Principles of wood 
science and technology I. Solid wood. Berlim, Springer-
verlag, 1968, 552p.
Notas de aula do Prof° Bernardo Tutikian. Tecnologia 
construtiva III. Construções em madeira. UCS. 2008.
MEIRELLES, C. R. M; DINIS, H., BISCAIA, J. L; 
VASCONCELOS, R. Evolução das Coberturas em 
Madeira no Brasil. Equador, CLEFA: 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-
7190:1997, Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT). Projeto de Estruturas de Madeira. Rio de 
Janeiro: ABNT, 1997. 107p. 
Valle, Ângela. Slides de apoio ao Mestrado de 
Construção (PowerPoint). Universidade do Minho, 2005. 
Notas de aula da Profª. Ana Luiza Raabe Abitante. UFRGS 
2009.
WILCOX, W. W.; BOTSAI, E. E. e KUBLER, H. Wood as a 
building material: a guide for designers and builders. 
John Wiley & Sons. New York, EUA, 1991. 215 p. ISBN: 0-
471-52722-10.
DUDEQUE. I. T. Espirais de madeira: uma história da 
arquitetura de Curitiba. São Paulo: Studio nobel: 2001.

Outros materiais