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Dar assistência ao cliente: você deve oferecer ao cliente suporte adequado e colocar à disposição dele uma central de atendimento, respostas às perguntas mais frequentes, manter e monitorar grupos de interesse especial, deixar disponível a documentação técnica e promover treinamentos a distância. FIQUE ATENTO! O Sebrae sugere algumas estratégias que devem ser adotadas antes de se abrir um negócio on-line. São elas: “[...] criar um blog com dicas, curiosidades e análises sobre os produtos ou serviços que se quer oferecer; vender algumas unidades do produto ou serviço em site de vendas com bom tráfego de pessoas; e criar uma página em uma rede social para encontrar pessoas dentro do seu nicho” (ARAÚJO, 2014, p.33). Mas quais são os modelos de negócios oferecidos pela internet? Conhecer essa particula- ridade é muito importante, pois isso levará você a conhecer o mercado on-line como um todo. Os autores Chiavenato (2008); Ferreira, Santos e Serra (2010); Dornelas (2015) e Dolabela (2008) fornecem mais detalhes sobre esses modelos, a seguir. • B2C: lojas on-line para a venda a consumidores finais: Este é o tipo de comércio ele- trônico mais praticado atualmente. São os comércios eletrônicos que encontramos a todo tempo na internet, ou seja, que vendem produtos ou serviços diretamente ao con- sumidor final. Este tipo de comércio é utilizado para apoio no caso de expansão sem que gere demasiados custos. SAIBA MAIS! Para aprofundar seus estudos sobre marketing de relacionamento no B2B, acesse: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/relacionamento-antes-do-marketing /2016/10/17/duas-gotas-bastam/. Você poderá ler mais sobre esta interessante ferramenta de comercio eletrônico direcionada ao consumidor final. • C2C - plataformas on-line para compra e venda entre consumidores: são platafor- mas de vendas em que consumidores vendem produtos ou serviços entre si. Este é o modelo ideal para consumidores que procuram ofertas mais acessíveis de itens que estão bem conservados ou que são novos. • B2B - negócios virtuais empresa para empresa: O modelo B2B (Business-to-Business) é bem semelhante ao B2C, porém aqui não existe o consumidor final, pois se trata de negó- cios entre empresas. É muito usado por atacadistas, indústrias e empresas de importação. • Marketplace - um centro de compras com diversos fornecedores: os Marketplaces são plataformas on-line terceirizadas onde temos o oferecimento de produtos ou servi- ços de diferentes fornecedores em um mesmo lugar. • M-Commerce - comércio eletrônico com foco no mobile: com o advento da tecnologia os aplicativos mobiles são uma grande sacada. Aqui, o foco é ganhar dinheiro com isso, seja no desenvolvimento dos aplicativos, seja na venda, seja na utilização de propagan- das e patrocínios dentro deles. EXEMPLO Uber e Instagran são exemplos de aplicativos onde é possível encontrar propagan- das com produtos ou serviços patrocinados quando são acessados. Figura 4 – As vendas na Internet Fonte: Oberon/Shutterstock.com É preciso destacar também que se deve ter cuidado para explorar negócios na internet. Além de identificar as oportunidades, elas precisam ser estudadas com calma para que o empreendedor não meta os pés pelas mãos. Fechamento Concluímos aqui a aula sobre fontes de novas ideias. Esta unidade foi muito importante para que você percebesse que além de haver diversas fontes de ideias autônomas, já que surgem sozi- nhas durante qualquer situação, você poderá ainda utilizar técnicas para que sejam geradas. Nesta aula você teve a oportunidade de: • conhecer as fontes de ideias e sua utilização; • identificar a internet como fonte de negócios; • compreender os tipos de negócios existentes na rede. Referências ARAUJO, Roberto. O empreendedorismo dos novos tempos. Curitiba: Ridel, 2014. BARBOSA, Antonio P.; BARBOSA, Ana Clarisse A. A evolução do empreendedorismo, de Ford aos nossos dias. In: LAPOLLI, Édis M.; ROSA, Silvana B. Empreendedorismo e desenvolvimento sus- tentável: visão global e ação local. Florianópolis: Pandion, 2009. p. 125 – 148. BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo – uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007. BARCI, Leonardo. Duas gotas bastam... Exame.com. Out. 2016. Relacionamento antes do Marke- ting. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/relacionamento-antes-do-marke- ting/2016/10/17/duas-gotas-bastam/>. Acesso em: 19/10/2016. BRITO, Vanessa. Casos de Sucesso. Lavanderia Prillav. Sebrae. Centro Sebrae de Empre- endedorismo. Disponível em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/sites/Sustentabilidade/ Para%E2%80%93sua%E2%80%93Empresa/Casos%E2%80%93de%E2%80%93sucesso/lavande- ria-prillav,f0a2e88c6a767510VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em: 18 out. 2016. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2008. DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em bons negócios. São Paulo: Atlas, 2015. Ideias. In: DE HOLANDA, Aurélio B. Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa. São Paulo, Posi- tivo, 2014. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DOLABELA, Fernando. Sonhos e riscos bem calculados. São Paulo: Saraiva, 2010. FACULDADES DA INDÚSTRIA. Empreendedorismo. Curitiba: Fiep, Sesi, Senai, IEL, 2015. FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser Empreen- dedor: pensar, criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. JOHSON, Steve. De onde vêm as boas ideias. Disponível em: http://baixarebook.com/2016/02/16/ livro-de-onde-vem-as-boas-ideias-steven-johnson-pdf-mobi-ler-online/. Acesso em: 19/10/2016.