Buscar

EFEITO AGUDO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL E do alongamento estatico sobre a mobilidade da coluna vertebral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UniSALESIANO 
 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
 
Curso de Educação Física 
 
 
 
 
 
 
 
Luiz Fernando Monteiro Kurossu 
Pamela da Silva 
 
 
 
 
 
EFEITO AGUDO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL E 
DO ALONGAMENTO ESTÁTICO SOBRE A 
MOBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL: ESTUDO 
RANDOMIZADO E DUPLO CEGO 
UniSALESIANO 
Lins – São Paulo 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2017 
LUIZ FERNANDO MONTEIRO KUROSSU 
PAMELA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
EFEITO AGUDO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL E DO ALONGAMENTO 
ESTÁTICO SOBRE A MOBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL: ESTUDO 
RANDOMIZADO E DUPLO CEGO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium, curso de Educação Física, sob 
a orientação do Prof. Esp. Jonathan 
Daniel Telles e orientação técnica da 
Profª Ma. Jovira Maria Sarraceni. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kurossu, Luiz Fernando Monteiro; Silva, Pamela 
K98e Efeito agudo da liberação miofascial e do alongamento estático sobre 
a mobilidade da coluna vertebral: estudo randomizado e duplo cego / Luiz 
Fernando Monteiro Kurosso; Pamela da Silva. – – Lins, 2017. 
61p. il. 31cm. 
 
 Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física, 2017. 
Orientadores: Jonathan Daniel Telles; Jovira Maria Sarraceni; 
 
1. Alongamento Estático. 2. Coluna Vertebral. 3. Liberação 
Miofascial. 4. Mobilidade. I Título. 
 
CDU 615.8 
 
LUIZ FERNANDO MONTEIRO KUROSSU 
PAMELA DA SILVA 
 
 
 
EFEITO AGUDO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL E DO ALONGAMENTO 
ESTÁTICO SOBRE A MOBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL: ESTUDO 
RANDOMIZADO E DUPLO CEGO 
 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, 
para obtenção do título de Bacharel em Educação Física. 
 
Aprovada em: _____/______/_____ 
 
 
Banca Examinadora: 
 
Prof. Orientador: Jonathan Daniel Telles 
Titulação: Especialista em Osteopatia – Colégio Brasileiro de Osteopatia. 
 Assinatura: _________________________________ 
 
1º Prof: João Rufino da Silva Junior 
Titulação: Mestre em Ciências do Movimento Humano – UNIMEP de 
Piracicaba. 
 Assinatura: _________________________________ 
 
2º Prof: José Alexandre Curiacos de Almeida Leme 
Titulação: Doutor em ciências da motricidade pelo Programa de pós graduação 
em ciências da motricidade – UNESP de Rio Claro. 
 Assinatura: _________________________________ 
 Quero dedicar e agradecer este trabalho primeiramente a Deus, por ser autor de 
meu destino e meu guia nas horas difíceis de minha vida, dedico ainda a minha Avó 
Lourdes, ao meu Tio Wagner e minha Tia Maria. 
 
 Também dedico ao curso de Educação Física do UniSalesiano, e as pessoas 
com quem convivi durante esses quatro anos, Professores e Colegas de classe, em 
especial a minha parceira deste presente trabalho Pamela, que posso chamar de parceira, 
amiga e irmã, que sou imensamente grato a Deus por ter enviado ela em minha vida, já 
que sem o apoio dela nos momentos difíceis que passei eu com certeza teria desistido de 
tudo. 
 
 E mais do que tudo dedico a minha falecida Mãe Ana Marcia Monteiro (in 
memoriam) que é o maior incentivo e motivo de estar finalizando a faculdade, pois sem 
ela não teria chegado tão longe em minha vida e não teria orgulho do homem que me 
tornei hoje, pois sei que aonde quer que ela esteja lá em cima, ela estará sentindo 
orgulho de poder-me ver realizando um sonho e estar fazendo o que sempre gostei com 
amor e carinho. 
 
 
 
Luiz Fernando Monteiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho: 
 A minha Família: “Que é meu ponto de equilíbrio, minha fortaleza, que esteve 
em todos os momentos da minha graduação sonhando meus sonhos e nunca deixaram 
um dia se quer eu desistir daquilo que sonhava para minha vida”. 
 Obrigada por tudo, Amo vocês! 
Pamela Silva 
 
 Aos meus Pais: “Francinildo e Inês, sem palavras para descrever o sentimento de 
gratidão e amor que sinto... sem vocês nada teria sentido, pois tudo que tenho e que sou 
como pessoa devo a educação e amor que me deram, esse trabalho e minha graduação é 
só o começo de tudo que ainda sonho para nossas vidas”. 
 Amo vocês infinito! 
Pamela Silva 
 
 Aos meus Avós Paternos e Maternos (In Memoriam): “Os quais me ensinaram 
princípios e mais do que isso fizeram parte da minha infância e adolescência e me 
mostraram um amor incondicional, e sinto o dobro de amor e saudades hoje por não tê-
los mais aqui fisicamente, mais no meu coração faz morada”. 
Eternos em meu coração! 
Pamela Silva 
 
 Ao meu Namorado: “Douglas, que sempre me incentivou e nunca deixou de 
acreditar que eu era capaz, por me aguentar nos piores anos da faculdade, pela paciência 
e amor, sei que assim como eu você será um profissional brilhante”. 
Amo-te! 
Pamela Silva 
 
 A minhas Amigas: “Juliana; Mayara; Jenifer e Thayná que direta ou 
indiretamente fizeram parte da minha jornada acadêmica e torcem por mim”. 
 Sou grata a Deus pela vida de vocês! 
Pamela Silva 
 
 
 
Agradecimentos 
 
 Deus: “Que sempre me guiou nessa jornada, que me sustentou para que eu não 
caísse e que teve misericórdia de mim quando senti vontade de desistir dos meus 
sonhos, sem a presença dele nesses quatro anos nada seria como é hoje, não haveria 
prosperidade e muito menos sensação de dever cumprido, te agradeço meu Deus por 
tudo que fizeste e faz até hoje no meu caminhar, tu és digno de todo amor que habita em 
meu coração” Sou grata a ti meu Senhor! 
 Luiz Fernando: “Agradeço Deus por ter deixado encontrar uma pessoa que 
durante esses anos pode estar todos os dias ao meu lado, acabamos construindo uma 
relação não só de amizade mais também de irmandade, obrigada por ter me escolhido 
como sua parceira de TCC, por vivenciar momentos únicos e pela perseverança que 
tudo iria dar certo e com certeza já deu, que Deus te abençoe grandiosamente nessa nova 
fase”. 
 Jonathan Telles: “Querido Professor e Orientador, não poderíamos ter escolhido 
uma pessoa melhor para nos auxiliar e nos ajudar nesse trabalho, desde o início 
tínhamos certeza do grande profissional que você é hoje só posso te agradecer por nos 
aceitar como orientandos, você demonstrou ser um ser humano de grande caráter e tem 
um amor pelo o que faz que é evidente, além disso conseguiu nos trazer como lição o 
quanto podemos ser grandiosos em tudo que fazemos, é só ter dedicação que tudo 
sempre dá certo, muito obrigada por todos os ensinamentos, sucesso sempre”. 
 Professores e Jovira: “Por todo conhecimento e experiência compartilhada por 
esperar sempre o máximo de todos nós, principalmente quando pensávamos que não 
daria para fazer melhor e mesmo assim vocês sabiam que éramos capazes de chegar a 
onde queríamos, muito obrigada por tudo e sentirei saudades, não digo até logo... mais 
sim até breve”. 
 Companheiros de classe: “Esses anos não foram nada fáceis todos sabemos, 
mais hoje posso ver que todos os momentos desde uma simples discussão por coisa 
boba até uma oração conjunta por alguém, sempre mostrou como fomos unidos nesses 4 
anos cada um com suas diferenças mais acima de tudo o respeito sempre prevaleceu, e 
isso é o que importa, a saudadevai chegar e só conseguirei me lembrar dos momentos 
bons ao lado de vocês, sucesso amigos, que Deus possa realizar todos nossos objetivos e 
que possamos ser felizes em tudo que fizermos”. 
Pamela Silva 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 A coluna vertebral possui várias funções uma delas é a mobilidade que 
interfere na execução de movimentos amplos. O objetivo do presente estudo foi 
verificar se a liberação miofascial dos músculos paravertebrais lombar favorece 
o ganho da mobilidade da cadeia posterior, quando comparado ao 
alongamento tradicional. Foi realizada pesquisa experimental, onde foram 
selecionados de forma aleatória 20 voluntários, com média de idade entre 18 a 
30 anos do sexo masculino, que tenham hipomobilidade aos testes de 
flexibilidade. Os voluntários foram selecionados com o intuito de verificar nos 
testes propostos: Banco de Wells e Terceiro Dedo ao Solo se há um ganho de 
mobilidade da cadeia posterior quando se aplicado às técnicas de liberação 
miofascial e alongamento estático, ambas as técnicas eram sorteadas e após 
realizadas os voluntários eram reavaliados com os testes anteriormente 
propostos. Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando-se o Test 
T Student estabelecendo o nível de significância, sendo igual a 0,05 ou 5%. 
Após as analises pode-se observar que ambas as técnicas foram eficazes 
quando analisados individualmente, todavia, o grupo Liberação Miofascial se 
sobressaiu ao teste de Banco de Wells, quando se comparado os dois grupos. 
Entretanto, ambas as técnicas foram efetivas no ganho de mobilidade da 
coluna vertebral. 
 
Palavras-chave: Alongamento Estático. Coluna Vertebral. Liberação Miofascial. 
Mobilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 The spine has several functions, one of them is the mobility that 
interferes with the execution of large movements. The aim of the present study 
was to verify if the myofascial release of the lumbar paravertebral muscles 
favors the gain of posterior chain mobility when compared to the traditional 
elongation. An experimental study was carried out, where 20 volunteers with a 
mean age between 18 and 30 years of age were randomly selected, who were 
hypomobility to the flexibility tests. The volunteers were selected in order to 
check the proposed tests: Wells Bank and Third Ground Finger if there is a gain 
of posterior chain mobility when applied to myofascial release and static 
stretching techniques, both techniques were drawn and after performing the 
volunteers were reevaluated with the tests previously proposed. The results 
were statistically analyzed using Student's T-Test, establishing the level of 
significance, being equal to 0.05 or 5%. After the analysis, it can be observed 
that both techniques were effective when analyzed individually. However, the 
Miofascial Release group excelled at the Wells test when comparing the two 
groups. However, both techniques were effective in gaining mobility of the 
spine. 
 
Keywords: Static Stretching. Spine. Myofascial Release. Mobility. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Coluna Vertebral e suas Curvaturas .................................................. 15 
Figura 2: Vértebra ............................................................................................. 16 
Figura 3: Curvaturas normais - vista lateral ...................................................... 17 
Figura 4: Disco invertebral ................................................................................ 18 
Figura 5: Grupo posterior da coluna vertebral................................................... 19 
Figura 6: Miofibrilas - unidades contrateis da célula muscular .......................... 25 
Figura 7: Classificação Banco de Wells ............................................................ 31 
Figura 8: Banco de Wells .................................................................................. 34 
Figura 9: Terceiro Dedo ao Solo ....................................................................... 35 
Figura 10: LMPL ............................................................................................... 36 
Figura 11: ACP ................................................................................................. 37 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Resultados dos testes BW e TDS do GA pré e pós intervenção....... 38 
Tabela 2: Diferença em relação ao pré e (%) de alteração do GA .................... 38 
Tabela 3: Resultados dos testes BW e TDS do GLM pré e pós intervenção. ... 39 
Tabela 4: Diferença pós em relação ao pré (cm) e (%) de alteração do GLM. . 39 
Tabela 5: Comparação pós intervenção do GA e GLM no teste BW e TDS. .... 40 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ACP – Alongamento da Cadeia Posterior 
BW – Banco de Wells 
CEF – Clínica de Educação Física 
DP – Desvio Padrão 
FNP – Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva 
GA – Grupo Alongamento 
GLM – Grupo Liberação Miofascial 
LMPL – Liberação Miofascial dos Paravertebrais Lombares 
OTG – Orgão Tendinoso de Golgi 
SNC – Sistema Nervoso Central 
TDS – Terceiro Dedo ao Solo 
TÚBULOS T – Túbulos Transversos 
(%) – Porcentagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13 
1 CONCEITOS PRELIMINARES ............................................................... 15 
1.1 Anatomia da coluna vertebral.................................................................. 15 
1.1.1 Músculos da Região Posterior da Coluna Vertebral ............................... 18 
1.2 Cinesiologia da Coluna Vertebral ............................................................ 20 
1.3 Mobilidade ............................................................................................... 21 
1.3.1 Hipomobilidade ....................................................................................... 22 
1.4 Fáscia ..................................................................................................... 22 
1.4.1 Mobilização Miofascial ............................................................................ 23 
1.5 Alongamento ........................................................................................... 24 
1.5.1 Tipos de Alongamento ............................................................................. 27 
1.5.2 Benefícios do Alongamento .................................................................... 28 
1.6 Flexibilidade ............................................................................................ 29 
1.6.1 Fatores que influenciam a flexibilidade da coluna vertebral .................... 29 
1.7 Medidas de Mobilidade e Flexibilidade ................................................... 30 
2 O EXPERIMENTO .................................................................................. 32 
2.1 Recursos Metodológicos ......................................................................... 32 
2.2 Casuísticas e Método .............................................................................. 32 
2.3 Condições ambientais ............................................................................. 32 
2.4 Amostra, critérios de inclusão e exclusão ............................................... 32 
2.5 Materiais ................................................................................................. 33 
2.6 Procedimentos ........................................................................................ 33 
2.6.1 Distribuiçãodos Grupos .......................................................................... 33 
2.6.2 Teste de Banco de Wells ........................................................................ 34 
2.6.3 Teste Terceiro Dedo ao Solo .................................................................. 35 
2.6.4 Técnica de Liberação Miofascial dos Paravertebrais Lombares ............. 35 
2.6.5 Técnica de Alongamento da Cadeia Posterior ........................................ 36 
2.7 Análise estatística ................................................................................... 37 
2.8 Resultados .............................................................................................. 38 
2.9 Discussão ............................................................................................... 40 
2.10 Conclusão ............................................................................................... 42 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 44 
APÊNDICES ..................................................................................................... 49 
ANEXOS ........................................................................................................... 59 
 
13 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Mediante o avanço da jornada de trabalho, da tecnologia que atinge 
indivíduos de todas as idades e doenças relacionadas à coluna vertebral, a 
cada dia mais pessoas sofrem com diversos tipos de patologias. 
 Umas das funções da coluna é o movimento e com o tempo, essa 
mobilidade pode diminuir. Isso ocorre por diversos fatores como: má postura 
por tempo prolongado, processos degenerativos, que é algo natural ao passar 
dos anos, ou até mesmo patologias específicas. 
 Entretanto, existem vários meios para minimizar essas possíveis 
patologias, como por exemplo: atividades físicas regulares e supervisionadas, 
disciplina e cuidado com a postura e manter uma qualidade de vida saudável. 
 Para Vasconcelos (2004), a coluna vertebral é uma série de ossos 
individuais que ao serem articulados, constituem o eixo central esquelético do 
corpo. Ela é flexível porque as vértebras são móveis, mas a sua estabilidade 
depende principalmente dos músculos e ligamentos. Embora seja uma 
entidade puramente esquelética, do ponto de vista prático, quando diz respeito 
à coluna vertebral, na verdade está se referindo ao seu conteúdo e aos seus 
anexos, que são os músculos, nervos e vasos com ela relacionado. 
 Com mesmo sentido, a definição para mobilidade vale em geral para 
flexibilidade e a capacidade de alongamento. Portanto elas devem ser 
entendidas como componente e subdefinição da mobilidade e articulação da 
coluna (WEINECK, 2000). 
 
Algumas funções da coluna vertebral exigem estabilidade estrutural, 
enquanto que outras exigem mobilidade. As exigências estruturais 
para a estabilidade frequentemente são opostas às exigências para a 
mobilidade; portanto, uma estrutura que é capaz de atender a ambas 
as funções é complexa. Cada um dos muitos componentes 
separados, mas interdependentes da coluna vertebral está projetado 
para contribuir para a função geral da unidade total, além de realizar 
suas tarefas especificas (NORKIN; LEVANGIE, 2001, p.124). 
 
 Para se verificar a flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral, utiliza-
se o Banco de Wells e o Terceiro Dedo ao Solo, que relatam procedimentos 
simples e fáceis de ser aplicados. Esta pesquisa se propõe a um estudo 
comparativo entre a Liberação Miofascial e o Alongamento Estático, com intuito 
14 
 
de identificar qual das duas manobras proporcionam maior mobilidade em 
relação à coluna vertebral, assim, com os resultados, averiguar se existe nível 
de significância entre uma técnica e outra, através dos testes de flexibilidade 
acima citados. 
 Diante disso, o trabalho parte do seguinte questionamento: a liberação 
miofascial dos músculos paravertebrais lombar favorece o ganho da mobilidade 
da cadeia posterior, quando comparado ao alongamento tradicional? 
 Em resposta a tal questionamento, podem levantar algumas hipóteses, a 
liberação miofascial se dá de forma para alongar o músculo e as fáscias. Desta 
forma, o relaxamento dos tecidos tensos, proporcionando maior mobilidade e 
flexibilidade (STARKEY, 2001). 
 Já o alongamento é uma forma de trabalho, cujo objetivo é a 
manutenção dos níveis de flexibilidade adquiridos e a realização dos 
movimentos com uma amplitude normal e o mínimo de restrição física possível 
(ACHOUR, 1997). 
 Os conceitos preliminares foram baseados em fontes bibliográficas, 
entretanto a pesquisa em si, de forma experimental. 
 O trabalho está estruturado da seguinte forma: 
 Conceitos preliminares: descreve os termos mais utilizados para 
desenvolver a pesquisa; 
 O experimento: casuísticas e métodos, que se baseia em informações a 
parte prática da pesquisa, evidenciando a metodologia aplicada e a forma que 
se foi aplicada. 
 Ao final, estão apresentados resultados da pesquisa, proposta de 
intervenção e conclusão final. Este estudo busca investigar qual método mais 
se condiz com resultados positivos em relação a efeito agudo, para maior 
mobilidade da coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
15 
 
1 CONCEITOS PRELIMINARES 
 
1.1 Anatomia da coluna vertebral 
 
 A coluna vertebral é uma complexa estrutura óssea, a qual consiste 
em vinte e quatro vertebras articuladas e nove que são consideradas soldadas 
entre si, totalizando trinta e três vértebras. Além disso, são subdivididas em 
sete vértebras cervicais, doze vértebras torácicas, cinco lombares. Já as 
sacrais e as coccígeas, consistem em cinco a quatro vértebras fundidas. Nas 
vértebras cervicais, as duas primeiras são consideradas únicas pelo fato de 
proporcionar movimentação rotacional da cabeça, já às curvas normais da 
coluna trabalham em absorver possíveis golpes e choques (THOMPSON, 
1997). 
 
Figura 1: Coluna Vertebral e suas Curvaturas 
 
 
Fonte: Netter, 2004, p.146. 
 
 As vértebras conhecidas como C2 a L5 apresentam arquitetura 
semelhante, possuem bloco ósseo anteriormente, que é conhecido como 
16 
 
corpo, e têm um forame vertebral central para a passagem da medula 
espinhal e também um processo transverso que faz uma projeção lateral para 
cada lado e um projeto espinhoso que faz uma projeção posteriormente, que 
se submete palpável facilmente. 
 
Figura 2: Vértebra 
 
Fonte: Netter, 2004, p.15. 
 
 A coluna cervical possui duas vértebras atípicas, C1 - Atlas e C2 – Áxis, 
que se encontram precisamente sobre o crânio, o atlas é a primeira vértebra de 
cima para baixo, não apresenta a forma de uma vértebra típica, mas de um 
anel ósseo, formada por dois maciços colaterais que são as massas colaterais. 
 Além disso, o atlas se articula em cima com o occipital – articulação 
atlanto occipital e embaixo com o áxis a articulação atlantoaxial, tendo assim as 
superfícies articulares (RASCH, 1991). 
 O áxis tem a forma típica de uma vértebra cervical, porém possui duas 
particularidades que lhe admite articular-se com o atlas, pois de cada lado do 
corpo tem uma superfície ovalar convexa que corresponde à parte inferior de 
uma massa lateral do atlas. Por sua vez, em cima do corpo do áxis há um 
processo em forma de pivô, que é o chamado processo odontóide, com um 
eixo, que se encaixa na parte anterior do anel do atlas (RASCH, 1991). 
 Kapandji (2000) define a vértebra torácica com um tamanho 
intermediário entre a cervical e a lombar, que tem como característica 
fundamental as facetas articulares na sua parte ântero-superior e inferior,com 
17 
 
articulação com as costelas, sendo articulada com o corpo e o processo 
transverso da sua vértebra correspondente, limitando assim os movimentos. 
 A vértebra lombar proporciona grande mobilidade, pelo fato de ser maior 
no plano transverso. O disco intervertebral é espesso e corresponde a um terço 
do corpo, com a altura anterior maior que a posterior (KAPANDJI, 2000). 
 A coluna, quando vista no plano frontal, possui curvaturas fisiológicas. 
As curvas normais do pescoço e da região lombar são chamadas de lordose, a 
curva lateral anormal é chamada escoliose e a acentuação da região torácica é 
conhecida como cifose. 
 
Figura 3: Curvaturas normais - vista lateral 
 
Fonte: Netter, 2004, p.146. 
 
 De acordo com Knoplich (1980), as articulações da coluna, permitem o 
desempenho das respectivas funções, além de ser um eixo de suporte do 
organismo e o apoio de todos os movimentos do corpo. Entretanto, para isso 
ser possível, existem dois tipos de articulações primordiais: a do disco 
invertebral ente um corpo vertebral e outro, que é conhecida por quase não 
existir movimentos entre duas vértebras, e a segunda articulação, são as 
vértebras, na sua parte posterior que acabam se encaixando uma nas outras, 
assim podendo haver mobilidade na coluna. 
 Os discos degeneram-se com a idade em associação a uma redução 
em sua capacidade de ligar-se com água, o que influencia a função de reter 
18 
 
energia e distribuir cargas, cada disco se constitui por um disco fibroso 
periférico composto de tecido fibrocartilaginoso conhecido como anel fibroso, e 
uma substância interna macia e elástica denominada Núcleo Pulposo, que 
formam articulações fortes que permitem a movimentação e ajuda na absorção 
de possíveis impactos da coluna vertebral (MONTENEGRO, 2006). 
 
Os discos intervertebrais, que compõe cerca de 20% a 33% do 
comprimento da coluna vertebral, aumentam em diâmetro desde a 
região cervical até a região lombar a espessura dos discos variam. De 
aproximadamente 3 mm na região cervical, até cerca de 9 mm na 
região lombar. Embora os discos sejam maiores na região lombar e 
menor na região cervical, a relação entre a espessura discal e altura 
do corpo vertebral é maior nas regiões cervical e lombar, e menor na 
região torácica. Quanto maior for esta relação, maior será a 
mobilidade e, portanto, as regiões cervical e lombar possuem maior 
mobilidade do que a região torácica (NORKIN; LEVANGIE, 2001, 
p.129). 
 
Figura 4: Disco invertebral 
 
 
Fonte: Netter, 2000, p.148. 
1.1.1 Músculos da Região Posterior da Coluna Vertebral 
 
 Knoplich (1980), ao falar em músculos da coluna, define-os de uma 
forma geral como músculos grandes, fazendo a constituição das maiores 
massas musculares do organismo. A musculatura deve manter a coluna em 
posição ereta, de pé e não permitir que o corpo caia para frente, para trás ou 
para os lados. 
19 
 
 A postura é um equilíbrio de forças musculares que consiste em segurar 
o corpo, para que fique na posição em pé, para não causar danos às estruturas 
orgânicas, pois os músculos da região posterior do corpo são maiores, 
volumosos e também acabam sendo responsáveis pela manutenção da 
posição. No sistema muscular posterior, é importante enfatizar a musculatura 
paravertebral que é extensora da coluna e do tronco. 
 Já Grieve (1994), aborda que a coluna lombar é apoiada posteriormente 
por músculos que podem ser classificados em três tipos; o primeiro tipo são os 
músculos intersegmentares, que ligam as vértebras lombares consecutivas 
com movimento isolado, são os intertransversários e os interespinhais. O 
segundo tipo são os músculos que predem a coluna lombar, o sacro e ao osso 
ilíaco, que são os multífidos e as fibras lombares do longo dorsal e iliocostal; 
por fim, os terceiros tipos, são músculos que abarcam a região lombar, 
surgindo dos níveis torácicos e inserindo-se no sacro, que são as fibras 
torácicas do longo dorsal e iliocostal. 
 Assim, cada um destes músculos age na coluna de forma diferenciada, 
com as ações, dependendo de ligações e orientações de seus fascículos 
componentes. 
 
Figura 5: Grupo posterior da coluna vertebral 
 
Fonte: Netter, 2004, p.168. 
20 
 
 Para se entender os movimentos que a coluna vertebral realiza, deve-se 
entender a participação dos músculos e como eles se comportam durante o 
dia-a-dia (MONTENEGRO, 2006). 
1.2 Cinesiologia da Coluna Vertebral 
 
 A coluna vertebral apresenta três funções principais: a de suporte, já que 
é o eixo central do corpo; proteção da medula espinhal no canal vertebral e de 
movimento, pois as vértebras articuladas entre si oferecem toda mobilidade a 
coluna vertebral, a mobilidade pode ser definida como habilidade dos 
segmentos corporais, de se mover e permitir a presença de amplos 
movimentos para atividades funcionais (KISNER; COLBY, 2005). 
 Trata-se de um complexo que pode realizar os movimentos: 
a) flexão; 
b) extensão; 
c) inclinação lateral direita e esquerda; e 
d) rotação direita e rotação esquerda. 
 Sendo assim diretamente ligados em forma de possibilidades em 
tecidos moles como músculos, ligamentos, cápsulas, tendões e discos. 
 A coluna vertebral é o centro de suporte do organismo humano, sendo 
assim o centro de gravidade do corpo com três funções que são de extrema 
importância: 
a) sustentação do organismo, que é desempenhada pelos ossos da 
coluna, as vértebras e discos intervertebrais; 
b) movimentação do corpo que é feita pelas articulações existentes 
entre a parte posterior das vértebras e também pela musculatura; 
c) proteção, pois a coluna vertebral protege a medula nervosa. 
 A Cinesiologia da coluna vertebral envolve necessidades fisiológicas, já 
que engloba como um todo várias funções, como também funções opostas. 
Isso porque, quando a coluna é o tutor do tronco, é controlada pela 
musculatura tônica com a função de sustentar o corpo. Já quando a coluna é a 
articulação dos movimentos do tronco, é mobilizada pela musculatura dinâmica 
responsável pelos movimentos corporais. Apesar de articulada, a coluna é uma 
proteção da medula espinhal. Os movimentos de uma vértebra sobre outra se 
21 
 
evidenciam em micro movimentos, pelo fato de cada qual executar uma 
pequena amplitude de movimentos (BIENFAIT, 1995). 
 Lippert (2013) considera a coluna vertebral como triaxial tendo 
movimentos nos três eixos e planos espaciais: na flexão, extensão e 
hiperextensão, que ocorre no plano sagital em torno do eixo transversal, 
denominado inclinação lateral. A rotação ocorre no plano transversal e eixo 
longitudinal. Para se determinar um grau de rotação e movimentos, é 
necessário o alinhamento das articulações. 
 Os movimentos da coluna são orientados pelas articulações por tirantes 
fibrosos, ligamentos longitudinais anteriores e posteriores, ligamento amarelo e 
interespinhosos. A coluna vertebral pode desempenhar movimentação de 
compreensão, deslizamento e alongamento (MERCÚRIO, 1997). 
 O disco intervertebral é uma estrutura importante entre as vértebras, 
pois é fibroelástica e gelatinosa, proporcionando movimentos entre vértebras 
como na torção, flexão, extensão e compreensão (MERCÚRIO, 1997). 
 As alterações do disco são primordiais para se compreender o 
mecanismo de possíveis dores da coluna. Na postura, essas alterações se 
remetem de imediato sobre a coluna vertebral, os músculos, por sua vez, 
constituem grande parte da explicação de dores na coluna vertebral. 
 Quando solicitada excessivamente e de forma incorreta, a coluna 
vertebral é considerada frágil, porém é certo e relevante que, puramente, trata-
se de umsistema complexo e adaptado a sua devida função (VIEL; 
ESNALT, 2000). 
 São na coluna cervical e na coluna lombar que a maioria das pessoas 
tem grandes problemas, pois se trata de regiões de maior movimentação e 
sustentação, que acarretam mais desgastes pelo uso. 
1.3 Mobilidade 
 
 Entende-se por mobilidade a capacidade para executar movimentos de 
grande amplitude de movimentação. Para ocorrer maior desempenho de 
movimentos funcionais normais da coluna vertebral a uma ação coordenada do 
sistema neuromuscular agonista que o produz e do antagonista que o controla. 
Todavia, haver mobilidade dos tecidos moles, mobilidade articular, força e 
22 
 
resistência à fadiga. As articulações e os tecidos moles estão em alongamento 
ou encurtamento contínuo onde serão sempre mantidos (OLIVER; 
MIDDIEDITCH, (1998). 
1.3.1 Hipomobilidade 
 
 Segundo Schneider; Spring; Trischler (1995) a hipomobilidade é uma 
restrição na mobilidade articular da coluna, quando se tem seus movimentos 
reduzidos. Assim podendo ser tratado através de alongamentos para distensão 
dos tecidos encurtados e para superar os movimentos limitados. 
1.4 Fáscia 
 
 As fáscias são componentes do sistema conectivo tissular, e do tecido 
mole, que se permeia o corpo humano, que influenciando a funcionalidade de 
todos os sistemas. Fornece continuidade estrutural e funcional entre os tecidos 
moles e duros do corpo como um componente sensorial, elástico plástico e 
onipresente que reveste, sustenta, separa, conecta, divide, envolve e dá 
coesão ao restante do corpo, todavia às vezes permite movimentos de desvio, 
deslizamento, bem como desempenha um papel importante na transmissão de 
forças mecânicas entre as estruturas (CHAITOW, 2017). 
 No sistema de movimento temos as fáscias profundas, que envolvem 
grupos musculares com a finalidade de coordenar padrões motores. 
Aprofundando em relação ao plano fáscial de movimento chegamos até as 
fáscias viscerais, que se dividem em fáscias parietais, mais ligadas com o 
continente as quais as vísceras estão envolvidas, e as fáscias viscerais, 
relacionadas á função visceral. São formadas por ligamentos, mesentérios, 
omentos (FINDLEY; SCHLEIP, 2007). 
 As fáscias compreende uma membrana do tecido conjuntivo fibroso de 
proteção de um órgão: que é a fáscia periesofagiana, peri e intrafaringiana; ou 
de um conjunto orgânico: a fáscia endocárdica e parietalis; além de empregar 
os tecidos conjuntivos de nutrição: a fáscia superficial e a fáscia própria. É um 
conjunto membranoso, muito extenso, no que se liga em uma continuidade 
funcional, esse conjunto constitui uma peça única assim trazendo a 
globalidade. 
23 
 
 A base molecular é composta por elastina, uma proteína de elasticidade 
em específicos locais como pele, tendões e artérias, enquanto o colágeno, é 
também uma proteína, assegura a fáscia pela força e proteção de possíveis 
estiramentos (BIENFAIT, 2000). 
 As funcionalidades do sistema esquelético se inter-relacionam com as 
fáscias. O esqueleto fibroso se define como uma rede única. Com isso existe 
uma unidade denominada músculo fáscial, formado por tecido conjuntivo 
extracelular, que são as miofáscias, As quais transmitem forças de tração com 
o mesmo sentido das fibras musculares (MYERS, 2010). 
1.4.1 Mobilização Miofascial 
 
 Ao se falar de mobilização miofascial, sabe-se que existem forças 
ativadoras que podem ser tanto intrínsecas quanto extrínsecas. Nesse caso, 
são utilizadas as duas: na força intrínseca são movimento inerte do tecido, 
como ritmos corporais inerentes, contração muscular, respiração e movimentos 
dos olhos. Já a força extrínseca é aquela aplicada por força de compreensão, 
tração e torção, sendo realizada manualmente e propicia tensões firmes e 
suaves nos tecidos moles, acarretando alterações biomecânicas e reflexas, 
com o objetivo de se obter a recuperação da simetria harmônica do movimento 
indolor, principalmente do sistema músculo – esquelético, em equilíbrio postural 
(BIENFAIT, 1999). 
 Essa técnica refere-se à ação de destravar e reequilibrar os músculos 
(mio) e seus envelopes de tecido conjuntivo (fáscias). Ambos, sem uma 
atuação profissional adequada, pelo uso e pelas atividades motoras e posturais 
- juntamente com a força de gravidade que comprime o corpo para baixo - 
tendem a uma retração ao longo do tempo. O que por sua vez causa dores, 
fadiga, irritação, ansiedade, estresse e envelhecimento precoce. A manipulação 
deste tecido pelo terapeuta promove sua liberação e melhora da função 
musculoesquelética (RÊGO et al., 2012). 
 A mobilização miofascial é um método considerado mais antigo com 
embasamento em tecidos moles, que consiste em uma manobra de 
bombeamento de um segmento corporal capaz de atingir todas as estruturas 
fásciais, até as mais profundas. 
24 
 
 De acordo com Souza; Mejia (2012), podem ser realizadas as 
mobilizações com a combinação de três movimentos como o tracional de 
deslizamento, movimento de fricção e amassamento, com intuito de realizar o 
alongamento do músculo e as fáscias, proporcionando o relaxamento dos 
tecidos tensos. 
 Trata-se de movimentos que têm como ênfase o aumento da amplitude 
de movimento, de proporcionar o alivio de possíveis dores, restaurar a 
qualidade e quantidade dos movimentos nos seus níveis tidos como normais, 
considerando-se como uma intervenção de resultados mais prolongados 
(ARRUDA; STELLBRINK; OLIVEIRA, 2010). 
1.5 Alongamento 
 
 Segundo Achour (1999), o alongamento é uma forma de trabalhar a 
manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos junto à realização dos 
movimentos de amplitude articular, com o mínimo de restrição possível. O 
músculo esquelético apresenta dois tipos de fibras, vermelhas também 
chamadas fibras de contração lenta e as brancas chamadas de fibra de 
contração rápida, possuindo uma membrana que recobre esta musculatura, 
que se chama sarcolema, as quais juntas com fibras tendinosas formam os 
tendões. 
 Os músculos, com certeza, são de grande importância para os 
exercícios de alongamento e para que se desenvolva a flexibilidade, variando 
sua forma e tamanho, mas todos compostos por miofibrilas que se contraem, 
relaxam e alongam, sendo ainda compostas por unidades funcionais ou 
sarcômeros constituídos por miosina, actina e titina (ACHOUR, 1999). 
 De acordo com Fernandes (2006), as miofibrilas são constituídas por 
filamentos grossos e filamentos finos e sua disposição resulta no padrão de 
bandas de diferentes, que conferem uma aparência estriada à fibra muscular, 
observada em microscópio ótico. Em um microscópio eletrônico é possível 
observar zonas claras (I) e escuras (A) alternadas. A unidade funcional é o 
sarcômero, região compreendida entre duas linhas Z que, por sua vez, 
aparecem na região média da banda (I). Durante a contração, o comprimento 
25 
 
do sarcômero diminui até 40%, como resultado do deslizamento dos filamentos 
finos entre os grossos. 
 
Figura 6: Miofibrilas - unidades contrateis da célula muscular 
 
Fonte: Powers; Howley, 2005, p.139. 
 
 Para iniciar o processo de contração é necessário primeiro um estímulo 
externo ou interno, quando é liberado ocorrem alterações a níveis celulares, 
são estas alterações que irão realmente fazer com que haja uma contração 
muscular, que atravessam os Túbulos T (Túbulos transversos), que estão 
presentes nas miofibrilas em toda sua extensão, neste momento o retículo 
sarcoplasmático libera íons cálcio no interior do sarcômero, estes íons cálcio 
unem-se a actina e miosina que são quem fazem a verdadeira contração 
muscular, dentro do sarcômero há asmiofibrilas que são: actina e miosina, 
estas miofibrilas estão paralelas entre si com uma mínima sobreposição, a 
actina fica conectada a uma linha chamada linha Z, estas linha ao ser realizado 
o movimento se contrai e encurta favorecendo a sobreposição de actina sobre 
a miosina, facilitando a contração. Os íons cálcios interagem com a actina e 
miosina fazendo com que haja um deslizamento entre estas linhas, estas linhas 
26 
 
contraem o sarcômero encurta o seu tamanho e de uma forma bem simplória, 
temos uma contração (SOUZA; MEJIA, 2012). 
 Os exercícios de alongamento permitem que o comprimento muscular 
funcional volte a ter amplitude e ainda aliviar tensões, realinhamento da 
postura, liberdade de movimento, aumentando ainda a extensibilidade 
musculotendínea, contribuindo para o aumento da flexibilidade (DANTAS, 
2005). 
 Para que o alongamento de um músculo seja eficiente, a temperatura 
intramuscular tem de estar elevada antes de ele ser realizado, pois quando o 
músculo está aquecido, dá mais de si, tendo maior resistência a lesões e 
sua capacidade contrátil é maior. Aparentemente é simples, porém engloba um 
procedimento muito complexo com regulação periférica do movimento que, 
muitas vezes, não é compreendido nem explorado tão a fundo (DANTAS, 
1999). 
 Quando se alonga um músculo, consequentemente interfere-se na 
circuitaria do reflexo miotático, que protege a estrutura muscular, realizado 
lento e gradualmente evitando uma resposta intensa do arco reflexo, com um 
padrão de repetição, intensidade e frequência para se obtiver facilmente uma 
melhor recepção à adaptação e à habituação (ACHOUR, 1999). 
 Os fusos musculares são os receptores sensoriais que estão envolvidos 
no controle do comprimento muscular. Esses fusos alongam paralelamente em 
conjunto com as fibras do músculo, o que causa respectivamente uma 
deformação mecânica, estimulando as terminações primária e secundária do 
receptor. 
 A estimulação chega à medula através de descargas e então são 
interpretadas, gerando uma pequena resposta miotática ou complexos ajustes 
motores. Quando um músculo é alongado, podem-se identificar duas 
alterações em seu comprimento na sua fase dinâmica, que seria quando o 
comprimento do músculo está sendo modificado, e outra seria a fase estática, 
em que o músculo estabiliza em um novo comprimento (ACHOUR, 1999). 
 O fuso gera ainda a velocidade do alongamento, quanto maior for à 
velocidade de alongamento, maior será a frequência dos impulsos nas fibras e, 
consequentemente, a resposta reflexa é mais intensa. A terminação 
primária é muito sensível às alterações do comprimento do músculo, fazendo 
27 
 
com o que o Sistema Nervoso Central (SNC) reconheça e diferencie um 
alongamento em andamento, em sua posição final, retorno ao comprimento 
inicial e suas demais graduações (ACHOUR, 1999). 
 Moreira; Russo (2005) diz que além dos fusos musculares também 
temos que ressaltar o Órgão Tendinoso de Golgi (OTG) como fator de 
relevância, que diferente dos fusos musculares que ficam localizados paralelos 
às fibras musculares extra fusais, os órgãos tendinosos de Golgi estão 
conectados em série com até 25 fibras extra fusais dentro do tendão, perto da 
sua inserção na fibra, são mecanorreceptores encapsulados sensíveis à 
variação de tensão produzida pelo feixe de fibras ao qual estão ligados, eles 
trabalham como dispositivos de segurança e impedem que a força excessiva 
acometam o músculo, prevenindo lesões. 
1.5.1 Tipos de Alongamento 
 
 Há três tipos de alongamentos para o aumento da flexibilidade: 
 a) alongamento passivo; 
 b) alongamento ativo; e 
 c) facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). 
 O alongamento passivo consiste basicamente em uma extensão máxima 
de movimento de uma determinada musculatura e, então, permanece neste 
ponto por um determinado período, que pode variar entre 3 a 60 segundos, 
representando um perigo de dano tecidual menor com uma maior demanda 
energética, conseguindo assim aliviar a tensão e a dor muscular. Outras 
vantagens deste tipo de alongamento é sua simplicidade de se aprender e fácil 
para se executar. Há uma mudança semipermanente no comprimento que 
pode induzir o relaxamento pelo disparo do órgão neurotendineo caso o 
alongamento for intenso (CONTURSI, 1986). 
 Já o ativo corresponde à habilidade de utilizar a amplitude de movimento 
em uma velocidade rápida. Sendo utilizados vários esforços musculares ativos, 
tentando um alcance maior de movimento, obtém-se esse alongamento ao 
usar os próprios músculos, sem uma força externa. Ele ainda pode fazer com 
que o paciente desenvolva a flexibilidade ativa. Podendo ser mais fácil de ser 
realizado, já que não requer um parceiro ou equipamento. Porém sua 
28 
 
desvantagem é a possibilidade de desencadear um reflexo do alongamento e 
ainda não ser eficiente com certas lesões e disfunções. 
 Dantas (1999) diz que a facilitação neuromuscular proprioceptiva é uma 
estratégia que tem o intuito de melhorar a amplitude de movimento, com uma 
técnica de energia muscular. Utiliza ainda a influência recíproca do fuso 
muscular com o Orgão Tendinoso de Golgi (OTG), de um músculo entre si e os 
músculos antagonistas, obtendo-se assim uma maior amplitude de movimento. 
1.5.2 Benefícios do Alongamento 
 
 Dantas (2005) cita vários benefícios em relação ao alongamento. O 
maior, e o que se enfatiza, é a melhora na qualidade de vida, como o 
relaxamento do músculo e a diminuição da tensão muscular, amplitude de 
movimento, amenizando possíveis lesões, além do aumento de forças e seus 
componentes contráteis, diminuindo o risco de lesões: ao se manter alongado o 
indivíduo permite que a musculatura tenha mais espaço para trabalhar e 
consequentemente, menos lesões. 
 O alongamento também proporciona consciência corporal, equilíbrio, 
melhora na circulação, por ter o estiramento e alinhamento das fibras que 
sofrem micro lesões, auxilia nas disfunções musculares, muitas vezes 
restabelecendo a função normal e maior vascularização. 
 Algumas das razões pelas quais a pratica do alongamento é benéfica 
são: 
a) que ele pode ampliar o relaxamento físico e mental; 
b) promover o desenvolvimento da consciência do próprio corpo; 
c) diminuir o risco de entorse articular ou lesão muscular; 
d) reduzir o risco de problemas nas costas; e 
e) reduzir a irritabilidade e tensão muscular. 
 No entanto o alongamento só irá ser benéfico, se for realizado 
adequadamente, visando à capacidade de cada indivíduo e que não ultrapasse 
os limites do corpo. O excesso de alongamentos pode causar esforços 
relativamente desconfortáveis e dores desnecessárias, por isso a instrução de 
um profissional é primordial (ACHOUR,1999). 
29 
 
1.6 Flexibilidade 
 
 Segundo Achour (1999), flexibilidade é a capacidade de realizar 
movimentos em certas articulações, juntamente a uma boa e adequada 
amplitude de movimento. Definida também como a qualidade de a articulação 
ser flexível e facilmente flexionada, sem tendência a ser rompida. 
 Clinicamente, flexibilidade seria a máxima amplitude articular e 
representa o maior comprimento muscular. Sendo determinada pelo cálculo de 
uma força aplicada à amplitude articular, alcançada e avaliada ao se testar o 
ângulo articular passivo e o alcançado pela contração, mediante ao seu amplo 
alcance de movimento (ACHOUR, 1999). 
 Entende-se por flexibilidade o grau da mobilidade passiva do corpo com 
restrição própria da unidade musculotendínea ou de outros tecidos corporais. 
Tendo-se evidências de que sua alteração é decorrente pela rigidez do tecido, 
sendo expressa e testada pormeio da articulação, pois a flexibilidade dos 
músculos isquiotibiais pode ser referida como o alcance do movimento em 
flexão de quadril ou a extensão do joelho, já que os músculos cruzam duas 
articulações (ACHOUR, 1999). 
 Para Alter (1999), flexibilidade é a capacidade de mover os músculos e 
articulações em todas as possíveis amplitudes de movimento. Sendo 
classificada em diversas categorias básicas, onde as mais comuns são: 
a) estática, em que há uma amplitude de movimento ao redor de uma 
articulação, sendo resultado de um alongamento estático, como por 
exemplo o espacate; 
b) balística, composta por seus movimentos pendulares, rebotes e 
movimentos rítmicos; um balançar de braços seria um exercício para 
representar este tipo; 
c) funcional, referindo-se à capacidade de usar movimentos articulares 
em uma velocidade normal; 
d) ativa, em que a amplitude de movimento atingida é obtida pelo uso 
voluntário de músculos. 
1.6.1 Fatores que influenciam a flexibilidade da coluna vertebral 
 
30 
 
 Para haver uma boa amplitude de movimento, variando com a 
necessidade de cada um, é preciso haver uma boa flexibilidade e elasticidade 
adequada dos tecidos moles, que vem a favorecer o desempenho dos 
movimentos sem restrições (KISNER; COLBY, 1998). 
 De forma geral, alguns fatores influenciam na flexibilidade de forma 
negativa, como formatos das superfícies que se articulam em músculos ou ate 
mesmo, o tecido adiposo que acaba se interpondo nas articulações que 
podendo enfraquecer o movimento ao extremo de uma amplitude de 
movimento. Também frouxidão relativa dos tecidos colágenos e músculos, que 
cruzam uma articulação, além de ligamentos e músculos, muitas vezes tensos, 
ocasionam a amplitude de movimento, limitando o ganho de flexibilidade 
(HALL, 2009). 
 Outros fatores que podem influenciar na flexibilidade são: 
a) idade; 
b) sexo 
c) somatótipo; 
d) individualidade biológica; 
e) condição física; e 
f) respiração e concentração. 
 A flexibilidade e a mobilidade da coluna vertebral podem ser 
prejudicadas principalmente por motivos muitas vezes cotidianos, como maus 
hábitos posturais, atividades longas nos locais de trabalho, práticas esportivas 
incorretas, acarretando desgaste e estresse da coluna vertebral, gerando 
assim diversas patologias (SLEUTJES, 2004). 
 Para uma boa flexibilidade da coluna, Marchand (1992) ainda cita o 
treinamento regular de exercícios de alongamento, excedendo o normal, 
estimulando assim a elasticidade muscular como a mobilidade articular. 
Todavia algumas técnicas de alongamento podem influenciar de forma positiva 
a flexibilidade da coluna, quando empregadas da maneira correta e consciente. 
1.7 Medidas de Mobilidade e Flexibilidade 
 
 Para medir a flexibilidade da coluna vertebral podem-se utilizar diversas 
avaliações, uma delas é o Banco de Wells (BW), mais conhecido como o teste 
31 
 
de sentar e alcançar na posição sentada: colocam-se os pés na parede do 
banco, com os joelhos em extensão total e as mãos unidas à frente, num 
movimento único sem compensações se faz uma inspiração, e em seguida se 
fazendo uma expiração e assim realiza uma flexão total do tronco sobre a 
escala, com medidas em centímetros (WELLS; DILLON, 1952). 
 
Figura 7: Classificação Banco de Wells 
 
Fonte: Wells; Dillon,1952, p.53. 
 
 De acordo com Wells e Dillon (1952), é utilizada uma classificação de 
idade e resultados, que trás por sua vez se o individuo tem uma boa 
flexibilidade ou não, a figura acima associa a idade em relação aos níveis de 
flexibilidade em centímetros, considerando fraco; regular; médio; bom e ótimo. 
 Já a segunda avaliação, muito utilizada é Terceiro Dedo ao Solo (TDS), 
individuo na posição inicial ortostática e os pés juntos. A distância do terceiro 
dedo ao solo é medida com o paciente em flexão máxima de tronco, sem flexão 
de joelhos e com a cabeça relaxada. Com uma fita métrica, mede-se a 
distância do terceiro dedo das duas mãos e o solo, com finalidade de medir a 
flexibilidade global do indivíduo (MARQUES, 2003). 
 Quando o avaliado tem uma boa flexibilidade, a distância é diminuída, 
tocando ao solo, ou chegando bem próximo ao solo. Já quando a mesma se 
encontra aumentada, a distância entre os dedos e o solo é maior, podendo ter 
uma hipomobilidade global. 
32 
 
2 O EXPERIMENTO 
2.1 Recursos Metodológicos 
 
 O Projeto foi submetido à Plataforma Brasil, atendendo a resolução 466 
do Ministério da Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro 
Universitário Católico Salesiano Auxilium – Parecer nº 2.091.281 - data da 
relatoria: 30 de Maio de 2017. 
2.2 Casuísticas e Método 
 
 A pesquisa foi realizada no Campus do Centro Universitário Católico 
Salesiano Auxilium de Lins-SP, de agosto a setembro de 2017, no período 
noturno das 20h50min - 21h15min de segunda-feira a sexta-feira, utilizando-se 
duas salas, a Sala 1 - Clínica de Educação Física (CEF) e Sala 2 - Grupo de 
Extensão. 
 Foram selecionados 20 indivíduos aleatoriamente, quando seletos 
preenchiam a Ficha de Dados (APÊNDICE A), todos os participantes com 
média de idade entre 18 a 30 anos, do sexo masculino. Submetidos aos testes 
e as técnicas voltados a mensurar a mobilidade e a flexibilidade da coluna 
vertebral, visando a comparar qual das técnicas seriam mais benéficas no 
presente estudo. 
2.3 Condições ambientais 
 
 Tomaram-se as devidas precauções em relação à climatização de 
ambas as salas, entre 23 a 24°C. Sendo assim, estavam devidamente 
adequadas, com espaços proporcionais para os testes e técnicas, não havendo 
delimitação e possibilitando condições favoráveis tanto para os analisadores, 
quanto para os voluntários. 
2.4 Amostra, critérios de inclusão e exclusão 
 
 Nos critérios de inclusão, foram selecionados para participar aqueles que 
possuíssem: disponibilidade para a realização dos testes e técnicas propostos 
33 
 
nos horários estabelecidos e locais definido, que fizessem a leitura da Carta de 
Informação ao Participante (APÊNDICE B), que assinassem o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE C) e que apresentassem 
hipomobilidade aos testes de flexibilidade que seria uma limitação ou um 
encurtamento dos tecidos moles, além de se enquadrarem a idade proposta. 
 Já nos critérios de exclusão, eram exclusos os participantes que 
tivessem lesões musculoesqueléticas evidentes nos músculos, ossos, 
ligamentos e anexos, lesões teciduais que os impedissem de realizar a 
metodologia proposta pelos autores, que apresentassem hipersensibilidade que 
seria um excesso de desconforto na região a ser manipulada, que tivesse 
hipermobilidade, ou seja, uma amplitude maior de movimento e que não 
apresentassem os propósitos estabelecidos pela inclusão do mesmo, nesse 
âmbito 5 participantes foram exclusos da pesquisa pelo excesso de mobilidade 
articular. 
2.5 Materiais 
 
 Durante a execução dos testes e técnicas referentes ao projeto de 
pesquisa, foram utilizados alguns materiais voltados à mensuração da 
flexibilidade: 
a) Banco de Wells: para mensurar a flexibilidade da coluna vertebral; 
b) colchonete; 
c) fita métrica: para mensurar os centímetros de distância do terceiro 
dedo até o solo; 
d) maca: para realizar as técnicas; 
e) scripts: instruções a serem seguidas; e 
f) fichas de coletas de dados. 
2.6 Procedimentos 
2.6.1 Distribuição dos Grupos 
 
 Os 20 participantes foram divididos em dois grupos: Grupo Liberação 
Miofascial (GLM) e Grupo Alongamento (GA) de forma aleatória, quando os 
indivíduos entravam na Sala 1 – (CEF) para realizaçãoda avaliação inicial, 
34 
 
primeiramente faziam a leitura da Carta de Informação ao Participante 
(APÊNDICE B) e assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
(APÊNDICE C). 
 Os avaliados eram orientados a retirar o tênis, para não haver diferença 
na mensuração e permaneciam na mesma sala para realização de dois testes 
a fim de mensurar a flexibilidade e mobilidade da coluna vertebral. Cada 
indivíduo escolhia um envelope devidamente aleatório, para realizar o primeiro 
teste, realizado o primeiro que foi sorteado, era feito o segundo teste em 
questão. 
2.6.2 Teste de Banco de Wells 
 
 Os testes para coleta eram o Banco de Wells, em que o indivíduo se 
sentava em frente a um banco, com as pernas estendidas e com as mãos 
sobrepostas; fazia uma inspiração e posteriormente uma expiração, levando a 
mão empurrando o marcador do banco, realizando assim, uma flexão do tronco 
e mensurando a maior distância alcançada, o teste era realizado três vezes 
consecutivas, porém se apresentasse um valor maior na última tentativa se 
realizava novamente até estabelecer um índice maior, se por ventura 
diminuísse após a terceira tentativa, se anotava o maior valor antes do valor 
menor (WELLS; DILLON, 1952). 
 
Figura 8: Banco de Wells 
 
Fonte: autores, 2017 
35 
 
2.6.3 Teste Terceiro Dedo ao Solo 
 
 Já o segundo teste, que foi o Terceiro Dedo ao Solo, era solicitado que 
os participantes ficassem com os pés juntos e joelhos estendido, realizassem 
uma flexão total do tronco, com os braços e cabeça relaxados momento em 
que o examinador realizava a mensuração da distância do terceiro dedo em 
relação ao solo, eram mensurados três vezes consecutivas, mais se na terceira 
diminuísse essa distância era feita novamente até validar o menor valor 
(MARQUES, 2003). 
 
Figura 9: Terceiro Dedo ao Solo 
 
Fonte: autores, 2017 
2.6.4 Técnica de Liberação Miofascial dos Paravertebrais Lombares 
 
 Em seguida, os participantes eram encaminhados à Sala 2 e recebiam o 
embasamento do que o examinador praticaria em relação às técnicas. Após 
isso, eram sorteadas aleatoriamente quais técnicas seriam executadas, a de 
Liberação Miofascial dos Paravertebrais Lombares (LMPL) em que o 
participante se deitava em decúbito ventral, sobre a maca e sem camisa, assim 
facilitando o deslizamento do polegar em um lado da coluna por 2,30 minutos. 
36 
 
 Terminada a liberação deste lado, foi realizada no outro lado, com o 
mesmo tempo estabelecido pelos pesquisadores. 
 Lembrando que quando os participantes faziam as técnicas eles eram 
auxiliados a manter o sigilo sobre o que havia feito para o avaliador dos testes 
não ter informações sobre o que foi realizado em questão, para não interferir na 
reavaliação. 
 
Figura 10: LMPL 
 
Fonte: autores, 2017 
 2.6.5 Técnica de Alongamento da Cadeia Posterior 
 
 Já a outra técnica, Alongamento da Cadeia Posterior (ACP) o 
participante se sentava na maca com as pernas totalmente estendidas e 
realizava uma elevação do tronco, com uma inspiração e logo após, uma 
‘expiração ao ir em direção as pernas no seu limite máximo. 
 O examinador o apoiava com uma das mãos na coluna para manter a 
estabilidade durante 5 minutos, que era cronometrado pelo avaliador. 
 
 
37 
 
Figura 11: ACP 
 
Fonte: autores, 2017. 
 
 Quando finalizado uma das técnicas, o examinador encaminhava o 
participante para realizar a reavaliação dos testes de flexibilidade, para 
mensurar os resultados novamente, e assim era realizado o processo de coleta 
de cada indivíduo. Todos os testes e técnicas foram devidamente seguidos 
pelos Scripts escritos pelos pesquisadores e os resultados anotados em 
planilhas separadamente, com todos os dados de cada participante, 
2.7 Análise estatística 
 
 Depois da realização de tais medidas e anotados seus respectivos 
valores nas fichas de coleta e após eram realizados no Microsoft Excel as 
bases estatísticas que foi adotado o Test T Student, para comparar as duas 
médias, a fim de se estabelecer o nível de significância, sendo igual a 0,05 ou 
5% (VIEIRA, 1999). 
38 
 
2.8 Resultados 
 
 Na tabela 1, são apresentados os valores da média e desvio-padrão 
(DP) dos resultados dos testes pré e pós intervenção dos participantes do 
grupo Alongamento. 
 Foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p ≤ 0,05), 
do Banco de Wells (p=0,009) e Terceiro dedo ao solo (p=0,01) do valor Pós 
quando comparado ao valor Pré. 
 
Tabela 1: Resultados dos testes BW e TDS do GA pré e pós intervenção. 
Testes Pré (cm) Pós (cm) Valor p 
 Média (DP) Média (DP) 
Banco de Wells 23,5 ± 4,5 29,9 ± 4,2 0,009* 
3º dedo ao solo 13,4 ± 4,17 1,45 ± 3,05 0,01* 
Fonte: autores, 2017 * Nível de significância de 5% (p<0,05) em relação ao Pré 
 
 Na tabela 2, são apresentados os valores da diferença pós em relação 
ao pré (cm) e porcentagem de alteração (%) para os testes de Banco de Wells 
e 3º dedo ao solo dos participantes do grupo alongamento. 
 Foi observada diferença de 6,45 cm do Pós em relação ao Pré, 
representando 29% de melhora no teste de Banco de Wells. Já no teste 
terceiro dedo ao solo foi observada diferença de -11,9 cm do pós em relação ao 
pré, representando melhora de 92% da flexibilidade neste teste. 
 
Tabela 2: Diferença em relação ao pré e (%) de alteração do GA 
Testes Diferença pós/pré Porcentagem de alteração (%) 
 (cm) 
Banco de Wells 6,45 29 
Terceiro dedo ao solo -11,9 92 
Fonte: autores, 2017 
 
39 
 
 Na tabela 3, são apresentados os valores da média e desvio-padrão 
(DP) dos resultados dos testes pré e pós intervenção dos participantes do 
grupo liberação miofascial (GLM). 
 Foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p ≤ 0,05), 
do Banco de Wells (p=0,002) e 3º dedo ao solo (p=0,0006) do valor pós quando 
comparado ao valor Pré. 
 
Tabela 3: Resultados dos testes BW e TDS do GLM pré e pós intervenção. 
Testes Pré (cm) Pós (cm) Valor p 
 Média (DP) Média (DP) 
Banco de Wells 24,6 ± 2,9 31,5 ± 3,3 0,002* 
3º dedo ao solo 11,8 ± 3,5 0,9 ± 2,2 0,0006* 
Fonte: autores, 2017 * Nível de significância de 5% (p<0,05) em relação ao Pré 
 
 Na tabela 4, são apresentados os valores da diferença pós em relação 
ao pré (cm) e porcentagem de alteração (%) para os testes de Banco de Wells 
e Terceiro dedo ao solo dos participantes do grupo liberação miofascial. 
 Foi observada diferença de 6,9 cm do pós em relação ao pré, 
representando 29% de melhora no teste de Banco de Wells. Já no teste 
Terceiro dedo ao solo foi observada diferença de -10,3 cm do pós em relação 
ao pré, representando melhora de 95% da flexibilidade neste teste. 
Tabela 4: Diferença pós em relação ao pré (cm) e (%) de alteração do GLM. 
Testes Diferença pós/pré Porcentagem de alteração (%) 
 (cm) 
Banco de Wells 6,9 29 
3º dedo ao solo -10,3 95 
Fonte: autores, 2017 
 
 Na tabela 5, são apresentados os valores da média pós intervenção dos 
grupos alongamento e liberação miofascial nos testes Banco de Wells e 
Terceiro dedo ao solo e o valor p intergrupos. 
 Foi observada diferença estatisticamente significante (p ≤ 0,05), no teste 
Banco de Wells (p=0,04) em relação ao grupo liberação miofascial quando 
40 
 
comparado ao grupo alongamento, demonstrando que o grupo de voluntários 
que receberam a liberação miofascial obteve ganho de flexibilidade 
estatisticamente significante no Banco de Wells quando comparado aos 
voluntários que receberam alongamento. Não houve diferençaestatística entre 
os resultados do teste Terceiro dedo ao solo dos grupos alongamentos e 
liberação miofascial. 
 
Tabela 5: Comparação pós intervenção do GA e GLM no teste BW e TDS. 
Testes Grupo alongamento 
Média (cm) valor pós 
Grupo Liberação miofascial 
Média (cm) valor pós 
Valor p 
 
Banco de Wells 29,9 31,5 0,04* 
3º dedo ao solo 1,45 0,9 0,6 
Fonte: autores, 2017 * Nível de significância de 5% (p<0,05) do grupo liberação 
miofascial em relação ao grupo alongamento. 
2.9 Discussão 
 
 Esta pesquisa teve como objetivo verificar quais técnicas sobre a coluna 
vertebral teve maior mobilidade articular baseado nos testes de flexibilidade 
propostos. 
 Palastanga (1998) refere-se à coluna vertebral humana como uma auto 
estabilizadora que possibilita de podermos ficar de forma ereta, permitindo 
movimentos controlados e a amplitude de movimentos. Entretanto, sem a sua 
musculatura é ainda capaz de sustentar-se, mas quando seus ligamentos são 
lesados acabam acarretando a perca de estabilidade intrínseca. 
 A liberação miofascial é uma técnica que libera as tensões e realinha o 
corpo. Esse objetivo é alcançado pressionando-se, com os dedos, alguns 
pontos do corpo para que haja maior liberdade entre o músculo e a fáscia, 
podendo assim ter uma maior mobilidade e flexibilidade dos locais que foram 
realizadas (VENERANDA, 2016). 
 De acordo com Kisner e Colby (2005) alongamento aumenta a 
mobilidade dos tecidos moles e melhorara a amplitude de movimento por meio 
41 
 
do alongamento de estruturas que tiveram encurtamento e tornaram-se 
hipomóveis com o tempo. 
 Pode ser definido como técnica utilizada para aumentar a extensibilidade 
do músculo tendinoso e do tecido conjuntivo periarticular, contribuindo para 
aumentar a flexibilidade articular (HALL; BRODY, 2001). 
 Em seu estudo sobre os efeitos da liberação miofascial sobre a 
flexibilidade de um paciente com Distrofia Miotônica de Steinert, constatou-se 
mediante análise do conteúdo da resposta do voluntário da pesquisa, um 
aumento na resistência ao exercício e diminuição da fadiga. Evidenciando que 
as técnicas de terapia manual têm sido descritas pela melhora da mobilidade e 
qualidade de vida, aumento da oxigenação arterial e proporcionando uma 
melhor capacidade em realizar exercícios dinâmicos com grandes grupos 
musculares, como caminhar, nadar e pedalar, por períodos de tempo 
prolongados (Rêgo et al, 2012). 
 Carvalho; Araújo e Souza et al. (2017) em um estudo sobre o 
Alongamento Estático e a Liberação Miofascial em adolescentes escolares 
resultou em aumento imediato na flexibilidade dos músculos isquiotibiais. 
Entretanto, a técnica de aumento médio da distância alcançada no teste de 
sentar e alcançar após a Liberação Miofascial foi de 17,1% ou cerca de 6 
centímetros em apenas uma sessão de treinamento. Foi verificado também, 
uma melhora de 10,2% para o Grupo Alongamento após a realização da série 
de alongamentos estáticos, indicando haver uma mobilização da musculatura 
que foi estimulada por essa técnica. 
 Skarabot; Beardesley; Stirn (2015) buscaram comparar os efeitos 
agudos de três diferentes intervenções para o aumento da flexibilidade dos 
músculos flexores plantares de adolescentes treinados. Todavia, utilizaram três 
diferentes intervenções: Liberação Miofascial, Alongamento Estático e o 
protocolo combinado com as duas intervenções. Os resultados demonstraram 
que tanto a Liberação Miofascial quanto o alongamento estático resultaram em 
melhorias para a flexibilidade, porém a combinação de ambas as técnicas 
promoveram ganhos superiores a 9,1%. 
 Pode-se observar na presente pesquisa que no Grupo Alongamento teve 
uma diferença de 6,45 cm do pós em relação ao pré, com percentual evidente 
de 29% de melhora no teste de Banco de Wells e de -11,0 cm do pós Terceiro 
42 
 
dedo ao solo, com o valor subsequente de 92% de melhora em relação à 
flexibilidade e mobilidade articular da coluna vertebral. 
 Já no Grupo Liberação Miofascial teve diferença de 6,9 cm do pós em 
relação ao pré, com 29% de melhora no Banco de Wells e no Terceiro dedo ao 
solo -10,3 cm, com valor em porcentagem de 95% de melhora em relação à 
flexibilidade e mobilidade. 
 Por fim, ambas as técnicas são benéficas, podendo demonstrar que se 
feitas de forma correta elas ocasionam melhorias nos percentuais de 
mobilidade articular, tanto uma técnica quando a outra é eficaz e consegue 
estabelecer uma demanda de resultados primordiais em relação à mobilidade, 
todavia, é de suma importância fazer outros estudos que façam a comparação 
dessas duas técnicas juntas para ver qual seria o resultado em questão a 
coluna vertebral, estudos apontam que quando aplicado dois tipos de técnicas 
já se estabelece uma melhora significativa, então seria interessante que outros 
pesquisadores coletassem dados que demonstrem essas duas vertentes. 
2.10 Conclusão 
 
 Através dos resultados obtidos pode-se concluir que tanto os voluntários 
que fizeram parte do GA quanto os voluntários que fizeram parte do GLM 
obtiveram resultados estatisticamente significantes quando analisados os 
grupos individualmente em ambos os testes de flexibilidade. Entretanto, o GLM 
foi superior ao GA apenas no teste de Banco de Wells, quando se comparado 
os dois grupos, todavia, ambas as técnicas podem melhorar a flexibilidade e a 
mobilidade articular da coluna vertebral. 
 O presente estudo teve como limitações o número de participantes e 
não ter incluído um grupo controle para avaliar a eficácia das técnicas utilizadas 
em relação a esse grupo proposto. 
 Recomenda-se mais estudos comparando efeitos de técnicas de 
alongamento e técnicas miofásciais para melhoria da mobilidade articular não 
só apenas em efeito imediato mais também em estudos a longo prazo, assim 
podendo ter talvez resultados ainda mais eficazes e prolongados, além de se 
utilizar um grupo controle que também seria interessante e participantes de 
43 
 
ambos os sexos, todavia, para diferenciar como seria a percepção de 
resultados dessas duas possibilidades. 
 A realização da presente pesquisa contribuiu para o conhecimento de 
técnicas que por sua vez não são tão executadas por alguns profissionais na 
área da Educação Física, com tudo, colaborando para outros acadêmicos estar 
abordando esse assunto que por sua vez é de extrema acuidade e que permite 
uma infinita demanda de conhecimentos e possibilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ACHOUR, J.A. Avaliando a flexibilidade. 2. ed. Londrina: Midiograf, 1997. 
 
 
 . Bases para exercícios de alongamento. São Paulo: Phorte, 
1999. 
 
 
ALTER, M.J. Ciências da flexibilidade. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. 
 
 
ARRUDA, A; STELLBRINK,G; OLIVEIRA, A.R. Efeitos da liberação miofascial e 
idade sobre a flexibilidade de homens. Revista Terapia Manual, 2010. 
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/258311269 Efeitos da 
liberação miofascial e idade sobre a flexibilidade de homens>. Acesso: 13 de 
Junho de 2017. 
 
 
BIENFAIT, M. Os desequilíbrios estáticos: filosofia, patologia e tratamento 
fisioterápico; Tradução Angela santos; São Paulo: Summus, 1995. 
 
 
 . Fáscias e Pompages: estudo e tratamento do esqueleto 
fibroso. São Paulo: Summus, 1999. 
 
 
 . As bases da fisiologia da terapia manual. São Paulo: 
Summus, 2000. 
 
 
CARVALHO, L; ARAÚJO,V; SOUZA, E. Auto liberação miofascial x 
alongamento estático: efeitos sobre a flexibilidadede escolares, 2017. 
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/317402294 AUTO 
LIBERACAO MIOFASCIAL X ALONGAMENTO ESTATICO EFEITOS SOBRE 
A FLEXIBILIDADE DE ESCOLARES Self myofascial release x static stretching 
effects on the flexibility of schools. 08 de Outubro de 2017. 
 
 
CONTURSI, T.L.B. Flexibilidade e alongamento. 19.ed, Rio de Janeiro: 
Sprint, 1986. 
 
 
CHAITOW, L. A relevância clínica das funções da fáscia: traduzindo a 
ciência, 2017. Disponível em: < http://srvd.grupoa. 
com.br/uploads/imagensExtra/legado/C/CHAITOW_Leon/Terapia_Manual_Disf
uncao_Fascial/Lib/Amostra.pdf>. Acesso em: 04 de Outubro de 2017. 
45 
 
DANTAS, E.H.M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4.ed: Rio 
de Janeiro: Shape, 1999. 
 
 
 . Alongamento e flexionamento. 5.ed, Rio de Janeiro: 
Shape, 2005. 
 
 
FERNANDES, A; LIMA, V. Cinesiologia do alongamento. Rio de Janeiro: 
Sprint, 2006. 
 
 
FINDLEY, T. W; SCHLEIP, R. Fascia Research: Basic Science and implications 
for conventional and complementary health care. Munique: Elsevier, 2007. 
Disponível em: <http://www.somatics.de/FasciaResearchBook_excerpt.pdf.>. 
Acesso em: 23 de Março de 2017. 
 
 
GRIEVE, C.G.P. Moderna terapia manual da coluna vertebral: tradução 
Ivone Castilho. São Paulo: Panamericana, 1994. 
 
 
HALL, M. C; BRODY, T. L. Exercícios terapêuticos: na busca da função. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
 
HALL, S.J. Biomecânica Básica. 5.ed. São Paulo: Manole, 2009. 
 
 
KAPANDJI, T. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica 
humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Panamericana, 2000. 
 
 
KISNER, C; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e 
técnicas. São Paulo: Manole, 1998. 
 
 
 . Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2005. 
 
 
KNOPLICH, J. Viva bem com a coluna que você tem: dores nas costas, 
tratamento e prevenção. 6ed. São Paulo: Ibrasa,1980. 
 
 
LIPPERT, L. Cinesiologia Clínica e Anatomia; tradução: Maria de Fátima 
Azevedo. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013. 
 
 
46 
 
MARCHAND, E. A. Proposta Metodológica para pacientes de Parkinson. 
Pelotas: 13º Simpósio Nacional de Ginástica, 1992. Disponível em:< 
http://www.efdeportes.com/efd53/flex.htm>. Acesso em: 14 de Julho de 2017. 
 
 
MARQUES, A. Manual de goniometria. Barueri, SP: Manole, 2003. 
 
 
MERCÚRIO, R. Dor nas costas nunca mais. São Paulo: Manole, 1997. 
 
 
MONTENEGRO, H. ITC Vertebral: instituto de tratamento da coluna vertebral, 
2006. Disponível em: < https://www.itcvertebral.com.br/>. Acesso em: 23 de 
Maio de 2017. 
 
 
MOREIRA, D; RUSSO, A. F. Cinesiologia clínica e funcional. São Paulo: 
Atheneu, 2005. 
 
 
MYERS, T.W. Trilhos anatômicos: meridianos miofásciais para terapeutas 
manuais e do movimento. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier , 2010. 
 
 
NETTER, F. Atlas de anatomia humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 . Anatomia humana. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
 
 
NORKIN, C. C.; LEVANGIE, P. K. Articulações: estrutura e função. 2ed. Rio 
de Janeiro: Revinter, 2001. 
 
 
OLIVER, A.; MEDDLEDITICH, J. Anatomia funcional da coluna vertebral. 
2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. 
 
 
PALASTANGA, N. Anatomia e movimento humano estrutura e função. São 
Paulo: Manole, 1998. 
 
 
POWERS, S.K; HOWLEY,E.T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao 
condicionamento e ao desempenho. 5ed. Barueri: Manole, 2005. 
 
 
RASCH, P. J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 1991. 
 
 
47 
 
RÊGO, E. M. et al. Efeitos da liberação miofascial sobre a flexibilidade de 
um paciente com distrofia miotônica de steinert, 2012. Disponível em: < 
https://www.researchgate.net/publication/270572812_Efeitos_da_Liberacao_Mi
ofascial_Sobre_a_Flexibilidade_de_um_Paciente_com_Distrofia_Miotonica_de
_Steinert>. Acesso em 23 Agosto de 2017. 
 
 
SOUZA, M. S; MEJIA, D.P. Estudo comparativo entre as técnicas de 
alongamento ativo x liberação miofascial. Pós-graduação em Fisioterapia em 
Traumatologia e Reumatologia, Bio cursos - Manaus, 2012. Disponível em: < 
http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/32/61__Estudo_comparativo_entre
_as_tYcnicas_de_alongamento_ativo_x_liberaYYo_miofascial.pdf>. Acesso 
em: 10 de Agosto de 2017. 
 
 
STARKEY,C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São Paulo, Manole, 
2001. 
 
 
SLEUTJES, L. Anatomia humana: podemos ser práticos e ir ao assunto. 
São Caetano so Sul: Difusão Editora, 2004. 
 
 
SCHNEIDER, W; SPRING, H; TRISCHLER. Mobilidade: teoria e prática. São 
Paulo: Santos Editora,1995. 
 
 
SKARABOT, J; BEARDSLEY, C; STIRN, C. Comparing the effects of self – 
myofascial release with static stretching on ankle range of motion in 
adolescente athletes, 2015. Disponível em: < 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4387728/>. Acesso em: 05 de 
Outubro de 2017. 
 
 
THOMPSON, C. W. Manual de cinesiologia estrutural; tradução Dr. Nelson 
Gomes, Bela Vista: Manole, 1997. 
 
 
VASCONCELOS. Coluna vertebral conhecimento básicos. 2.ed. São Paulo: 
Etcetera Editora, 2004. 
 
 
VENERANDA, N. Liberação miofascial a técnica que pode ajudar você a ter 
menos dores e lesões. 2016. Disponível em: < https://horadotr 
eino.com.br/liberacao-miofascial/>. Acesso em: 21 de Setembro de 2017. 
 
 
VIEIRA, A. A. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
48 
 
VIEL, W; ESNAULT, M. Lombalgias e cervicalgias da posição sentada: 
conselhos e exercícios. São Paulo, 2000. 
 
 
WEINECK. J. Futebol total: o treinamento físico no futebol. São Paulo: 
Phorte, 2000. 
 
 
WELLS, K.F; DILLON, E.K. The sit and reach: a test of back and leg 
flexibility. Research Quarterly for Exercise and Sport, Washington, 1952. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
APÊNDICE A – Dados dos Participante 
 
 
Nome do Participante: 
 
Semestre: 
 
Curso: 
 
Idade: 
 
Celular: 
 
 
Nome do Participante: 
 
Semestre: 
 
Curso: 
 
Idade: 
 
Celular: 
 
 
Nome do Participante: 
 
Semestre: 
 
Curso: 
 
Idade: 
 
Celular: 
 
 
Nome do Participante: 
 
Semestre: 
 
Curso: 
 
Idade: 
 
Celular: 
 
 
51 
 
APÊNDICE B – Carta de Informação ao Participante 
 
CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DE PESQUISA 
 Caro participante, está pesquisa tem como finalidade verificar os efeitos 
agudo da liberação miofascial dos músculos paravertebrais lombares e do 
alongamento estático da cadeia posterior sobre a mobilidade da coluna 
vertebral. 
Os procedimentos que serão realizados, são testes de flexibilidade como 
Banco de Wells, e Terceiro dedo ao solo que consiste em verificar a medida de 
flexibilidade da cadeia posterior, logo após feito os primeiros testes de 
flexibilidade realizaremos as técnicas de liberação miofascial e o alongamento 
estático, essas técnicas se baseiam em proporcionar maior mobilidade, assim 
verificaremos qual das duas será mais eficiente, assim que as técnicas 
acabarem de ser realizadas, será feito novamente os testes de flexibilidade, 
para constatar qual técnica foi mais eficaz. 
Os possíveis Riscos da pesquisa será dores musculoesqueléticas relacionados 
aos testes de mobilidade e às manobras realizadas, entretanto teremos o 
máximo de cuidado para minimizar essas possíveis dores. 
Em questão de benéficos, as técnicas selecionadas irão proporcionar aumento 
do fluxo sanguíneo, mobilidade fáscial e flexibilidade

Outros materiais