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SERVIDORES PÚBLICOS III

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DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II
DOCENTE: ELIANE COSTA DOS SANTOS BAPTISTA
SEMESTRE: 10° SEMESTRE	
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA
PLANO DE AULA 
(TERCEIRA PARTE)
SERVIDORES PÚBLICOS (II)
DIREITO ADMINISTRATIVO II
A liberdade guiando o povo (La Liberté guidant Le peuple)
Eugène Delacroix
Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter.
Oscar Wilde
DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II
DOCENTE: ELIANE COSTA DOS SANTOS BAPTISTA
SEMESTRE: 10° SEMESTRE	
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA
SERVIDORES PÚBLICOS (II)
1. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL 
QUADRO FUNCIONAL, CARREIRA, CLASSE, LOTAÇAO
1.1.1. QUADRO FUNCIONAL 
Para Carvalho Santos, “é o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções públicas remuneradas integrantes de uma mesma pessoa federativa ou de seus órgãos internos”. 
Segundo Rafael Carvalho Rezende, “é o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções de uma mesma entidade da Administração direta ou indireta do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.
1.1.2. CARREIRA
Segundo Carvalho Santos, 
[...] é o conjunto de classes funcionais em que seus integrantes vão percorrendo os diversos patamares de que se constitui a progressão funcional. As classes são compostas de cargos que tenham as mesmas atribuições. 
1.1.3. CLASSE 
Para Rafael Carvalho Rezende, “é a reunião de cargos da mesma categoria funcional, com identidade de atribuições, responsabilidades e vencimentos. Na precisa lição de Hely Lopes Meirelles, “as classes constituem os degraus de acesso na carreira”.
1.1.4. LOTAÇÃO
Para Rafael Carvalho Rezende, 
Lotação é o número de servidores que exercem função pública em cada repartição pública das entidades estatais. A lotação pode ser dividida me duas espécies:
Numérica ou básica: corresponde à discriminação e à quantificação dos cargos e funções; e
Nominal ou supletiva: contém a relação dos cargos e funções com os nomes dos seus respectivos ocupantes.
CARGOS, CARGO ISOLADO, EMPREGOS E FUNÇÕES ISOLADAS
CARGO PÚBLICO 
De acordo com Carvalho Santos, “é o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas autarquias e fundações públicas que, ocupando por servidor público, tem funções específicas remuneração fixadas em lei ou diploma a ela equivalente”.
2.2.1. CARGO PÚBLICO X CARGO ISOLADO
Segundo Rafael Carvalho Rezende, 
São cargos únicos em determinada categoria de servidores públicos, o que não admite a progressão funcional. A criação de cargos isolados deve ser considerada excepcional, pois é da natureza da organização administrativa o escalonamento hierárquico dos agentes ocupantes de cargos.
Carvalho Santos, [...] Os cargos que compõem as classes são cargos de carreira, diversos dos cargos isolados que, embora integrando o quadro, não ensejam o percurso progressivo do servidor.
FUNÇÃO PÚBLICA
Segundo Carvalho Santos, 
[...] é a atividade em si mesma, ou seja, função é sinônimo de atribuição e corresponde às inúmeras tarefas que constituem o objeto dos serviços prestados pelos servidores públicos. Nesse sentido, fala-se em função de apoio, função de direção, função técnica. 
 [...] Todo cargo tem função, porque não se pode admitir um lugar na Administração que não tenha a predeterminação das tarefas do servidor. Mas nem toda função pressupõe a existência do cargo. O titular do cargo se caracteriza como servidor público estatutário.
Rafael Carvalho Rezende, 
Todos os ocupantes de cargos e empregos públicos exercem, necessariamente, funções administrativas. Todavia, admite-se, excepcionalmente, o exercício de função pública independentemente da investidura em cargos ou empregos, tal como ocorre, por exemplo, nos casos dos servidores temporários (art. 37, IX, da CRFB) e dos particulares em colaboração (ex.: jurados, mesários eleitorais).
CRÍTICA À EXPRESSÃO FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Para Carvalho Santos, 
A Constituição, art. 37, V, utilizou a expressão “funções de confiança”, que, na verdade, é marcada por evidente imprecisão. A análise do dispositivo demonstra que se pretendeu aludir às já mencionadas funções gratificadas. A expressão é vaga e inexata porque existem várias outras funções de confiança atribuídas a situações funcionais diversas, como é o caso de cargos em comissão. A confusão se completa com a expressão “funções comissionadas”, usadas às vezes para indicar cargos em comissão. A falta de uniformidade impera nesse aspecto. Vale a pena registrar, desde logo, que cargos em comissão podem ser ocupados por pessoas que não pertencem aos quadros funcionais da Administração, ao passo que as funções gratificadas (ou de confiança, no dizer da Constituição) são reservadas exclusivamente aos servidores ocupantes de cargo efetivo, ainda que sejam lotados em órgão diverso. A exigência consta do já citado art. 37, V, da CF.
2.2.2. CARGOS EM COMISSÃO X FUNÇÃO DE CONFIANÇA 
Para Alexandre Mazza, 
Não se deve confundir, porém, cargo de confiança (comissionado) com a função de confiança. As funções de confiança também se relacionam exclusivamente com atribuições de direção, chefia e assessoramente (art. 37, V, da CF), mas só podem ser exercidas por servidores de carreira. Pressupõem, portanto, que o indivíduo que irá exercer a função de confiança pertença aos quadros de pessoa da Administração. Exemplo: a função de chefia na procuradoria do município só pode ser exercida por um procurador concursado. A livre nomeação para funções de confiança, portanto, depende de vinculação prévia com o serviço público.
EMPREGO PÚBLICO
Nas palavras de Carvalho Santos, a expressão emprego público 
[...]é utilizada para identificar a relação funcional trabalhista, assim como se tem usado a expressão empregado público como sinônima da de servidor público trabalhista. Para bem diferenciar as situações, é importante lembrar que o servidor trabalhista tem função (no sentido de tarefa, atividade), mas não ocupa cargo. O servidor estatutário tem o cargo que ocupa e exerce as funções atribuídas ao cargo.
CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS 
 QUANTO À SITUAÇÃO DOS CARGOS DIANTE DO QUADRO FUNCIONAL 
Cargos de carreira 
Para Carvalho Santos, “permitem a progressão funcional dos servidores através de diversas classes até chegar à classe mais elevada”. 
Cargos isolados
Segundo Carvalho Santos, os cargos isolados, “[...] ao contrário, têm natureza estanque e inviabilizam a progressão”.
 QUANTO ÀS GARANTIAS E CARACTERÍSTICAS DOS CARGOS
a) CARGOS VITALÍCIOS
Para Carvalho Santos, 
[...] são aqueles que oferecem a maior garantia de permanência a seus ocupantes. Somente através de processo judicial, como regra, podem os titulares perder os cargos (art. 95, I, CF) desse modo, torna-se inviável a extinção do vínculo por exclusivo processo administrativo (salvo no período inicial de dois anos até a aquisição da prerrogativa). A vitaliciedade configura-se como verdadeira prerrogativa para os titulares dos cargos dessa natureza e se justifica pela circunstância de que é necessária para tornar independente a atuação desses agentes, sem que sejam a pressões eventuais impostas por determinados grupos de pessoas. 
Segundo Rafael Carvalho Rezende, 
Embora a vitaliciedade assegure uma proteção fundamental ao servidor vitalício, não garante a permanência eterna no cargo. A vitaliciedade, por exemplo, não impede a extinção do cargo, hipótese em que o servidor ficará em disponibilidade remunerada (Súmula 11 STF). Da mesma forma, o servidor vitalício sujeita-se à aposentadoria compulsória (Súmula 36 do STF).
a.1) Cargos vitalícios previstos na CRFB/88
- membros da Magistratura (art. 95, I);
- membros do Ministério Público (art. 128, §5º, I, a);
- membros do Tribunal de Contas (art. 73, §3º)
a.2) Vitaliciedade automática e diferida
Para Rafael CarvalhoRezende Oliveira, 
Normalmente, a grande maioria dos ocupantes de cargo vitalício só adquire a vitaliciedade após “estágio de vitaliciamento” (similar ao estágio probatório, mas que com ele não se confunde) de dois anos. [...]
No entanto, a vitaliciedade será concedida automaticamente a determinados servidores a partir da investidura no cargo. Exemplos: advogado investido na função de magistrado pelo quinto constitucional; Ministros do STF e do STJ; membros dos Tribunais de Contas. 
b) CARGOS EFETIVOS
Para Alexandre Mazza, [....]é a condição de todos os cargos públicos, com exceção dos três vitalícios acima. Os cargos efetivos têm estágio probatório maior, de três anos, após o estágio probatório, o servidor adquire estabilidade [...].
b.1) Estabilidade 
Segundo Rafael Carvalho Rezende, 
A estabilidade é a garantia de permanência no serviço público reconhecida ao servidor público estatutário, ocupante de cargo efetivo, após três anos de efetivo exercício da função e aprovação na avaliação especial de desempenho (art. 41 da CRFB).
É possível afirmar que a aquisição da estabilidade depende do cumprimento de dois requisitos:
Efetivo exercício por três anos da função, período denominado por estágio probatório (art. 41, caput, da CRFB);
Avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade (art. 41, §4º, da CRFB).
Para Alexandre Mazza, [...] o encerramento do estágio probatório, e sendo confirmado na carreira, o servidor público adquire direito à permanência no cargo, ficando protegido contra exoneração ad nutum. A esse tipo de permanência no cargo dá-se o nome de estabilidade.
b.1.1) Estabilidade x efetividade
Segundo Rafael Carvalho Rezende,
Enquanto a estabilidade está relacionada com a garantia de permanência do servidor estatutário no serviço, a efetividade é uma característica do cargo público.
Os cargos efetivos são ocupados por servidores estatutários torna-se efetivo, mas ainda não possui estabilidade. O servidor efetivo somente será estável quando adimplidos os respectivos requisitos constitucionais (efetivo exercício da função por três anos e aprovação por comissão especial de desempenho).
b.1.2) Hipóteses de perda do cargo do servidor estável: sentença judicial transitada em julgado; processo administrativo disciplinar; processo de avaliação periódica de desempenho, assegurada ampla defesa (art. 41, §1º, III, da CF); redução de desempenho (art. 169, §4º, da CRFB/88).
Segundo Rafael Carvalho Rezende, 
[...]Saliente-se, todavia, que a proteção só será concedida ao servidor que já tiver adquirido a vitaliciedade. Em alguns casos, a vitaliciedade não é adquirida automaticamente, pois depende de aprovação no estágio de vitaliciamento de dois anos (ex.: magistrados e promotores). Nesses casos, enquanto não ultrapassado o prazo de dois anos, o servidor poderá ser demitido por meio de processo administrativo, com observância do contraditório e da ampla defesa.
b.1.3) A questão da redução de despesa e a Lei Complementar n. 101/2000
Para Alexandre Mazza,
Nos termos do art. 19 da Lei Complementar n. 101/2000, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita líquida, a seguir discriminados:
I – União: 50% (cinqüenta por cento);
II – Estados: 60% (sessenta por cento);
III – Municípios: 60% (sessenta por cento).
b.1.3.1) Medidas adotadas com o objetivo de redução de despesas (EC n. 19/98 e a Lei Complementar n. 101/2000):
suspensão de todos os repasses federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;
redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
exoneração do servidor não estável;
exoneração do servidor estável, mediante ato administrativo motivado, com direito à indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço, sendo o cargo objeto da redução considerado extinto (art. 169, §§5º e 6º da CRFB/88).
b.2) Tipos de estabilidade (art. 19 do ADCT)
Segundo Alexandre Mazza,
Além da estabilidade dos servidores estatutários [...], é importante fazer referência também à estabilidade especial conferida pelo art. 19 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias.
Segundo tal dispositivo, os servidores especiais civis da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação do Texto de 1988, há pelo menos cinco anos continuados, admitidos sem concurso, são considerados estáveis no serviço público. A regra não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre exoneração (art.19, §2º, do ADCT).
c) CARGOS EM COMISSÃO
Segundo Carvalho Santos,
Os cargos em comissão, ao contrário dos tipos anteriores, são de ocupação transitória. Seus titulares são nomeados em função da relação de confiança que existe entre eles e a autoridade nomeante. Por isso é que na prática alguns os denominam de cargos de confiança. A natureza desses cargos impede que os titulares adquiram estabilidade. [...].
c.1) Espécies de cargos em comissão: funções de chefia; função de direção; função de direção e assessoramento.
c.2) EC19/98 e os critérios para a escolha dos ocupantes de cargo em comissão
De acordo com Carvalho Santos,
	O texto constitucional anterior estabelecia que os cargos em comissão e as funções de confiança deveriam ser exercidos preferencialmente por servidores ocupantes de cargos de carreira técnica ou profissional. A EC nº19/98, da reforma do Estado, todavia, alterando o inciso V do art. 37, restringiu essa investidura, limitando o exercício de funções de confiança a servidores ocupantes de cargo efetivo e a investidura em cargos de comissão a servidores de carreira, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, devendo as atribuições de tais funções e cargos destinar-se apenas à chefia, direção e assessoramento. A norma ora vigente limita a investidura, em cargos em comissão, de pessoas que não pertencem aos quadros públicos, com que o que se procurará evitar tantos casos de imoralidade e nepotismo em todos os setores da Administração.
c.3) Exigência do concurso público para os cargos em comissão 
Segundo Alexandre Mazza, 
Importante destacar que os cargos comissionados, como não exigem concurso, podem ser ocupados por indivíduos sem qualquer relação permanente com o Estado. Porém, a legislação estabelecerá os casos, condições e percentuais em que os cargos comissionados devem ser preenchidos por servidores públicos de carreira (art. 37, V, da CF).
CRIAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E EXTINÇÃO DE CARGOS 
Para Carvalho Santos, 
A regra geral para a criação, transformação e extinção de cargos públicos é contemplada no art. 48, X, da CF. Segundo este dispositivo, cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a criação, transformação e extinção dos cargos, empregos e funções. Na criação, formam-se os cargos; na extinção, eliminam-se os cargos; e a transformação nada mais é do que a extinção e a criação simultânea de cargos; um cargo desaparece para dar um lugar a outro. A norma constitucional significa que, como regra, todos esses fatos relativos aos cargos pressupõem a existência de lei.
PROVIMENTO
Para Carvalho Santos, 
Provimento é o fato administrativo que traduz o preenchimento de um cargo público. Como esse fato depende de manifestação volitiva da autoridade competente em cada caso, tem-se que o fato provimento é consubstanciado através de ato administrativo de caráter funcional: são os atos de provimento.
[...] Prover, como se sabe, significa preencher o que está vago. Como o fato precisa formalização, sua existência depende de prática de um ato administrativo. Sendo assim, enquanto o provimento é o fato em si que consiste no preenchimento do cargo, o ato administrativo é o meio idôneo para materializá-lo[...].
TIPOS DE PROVIMENTO
a) Provimento originário: 
Segundo Carvalho Santos,
[...] aquele em que o preenchimento do cargo dá início a uma relação estatutária nova, seja porque o titular não pertencia ao serviço público anteriormente, seja porque pertencia a quadro funcional regido por estatuto diverso do que rege o cargo agora provido. Ex. é o provimento originário aquele em que o servidor, vindo de empresa da iniciativa privada, é nomeado para cargo público após aprovação em concurso. Também é provimento originário a hipótese em que um detetive, sujeito a estatuto dos policiais, é nomeado, após concurso, para o cargo de Defensor Público, sujeito a estatuto diverso.
b) Provimento derivado:
Para Carvalho Santos,
[...] o provimento derivado, aquele em que o cargo é preenchido por alguém que já tenha vínculo anterior com outro cargo, sujeito ao mesmo estatuto. Se, por exemplo, o servidor é titular do cargo de Assistente nível A e, por promoção, passa a ocupar o cargo de Assistente nível B, o provimento é derivado.
FORMAS DE PROVIMENTO
NOMEAÇÃO 
PROMOÇÃO
READAPTAÇÃO
REVERSÃO
APROVEITAMENTO
REINTEGRAÇÃO
RECONDUÇÃO
5.3. FORMAS DE PROVIMENTO DERIVADO 
PROMOÇÃO
Para Carvalho Santos, “é a forma de provimento pela qual o servidor sai de seu cargo e ingressa em outro situado em classe mais elevada. É a forma mais comum de progressão funcional”.
Segundo Alexandre Mazza, a promoção “é a forma de provimento derivado, pois só pode favorecer os servidores públicos que já ocupam cargos públicos em caráter definitivo.
READAPTAÇÃO
Para Alexandre Mazza, a readaptação “é uma espécie de provimento derivado, consistente na investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.
REVERSÃO
Para Rafael Carvalho Rezende, 
É retorno do servidor aposentado ao cargo quando ocorrer uma das seguintes hipóteses: (i) declaração por junta médica oficial da insubsistência dos motivos determinantes para aposentadoria por invalidez; (ii) declaração de ilegalidade do ato de concessão da aposentadoria. 
Reversão “no interesse da Administração” ou a pedido do aposentado
Segundo Alexandre Mazza, 
[...] é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou no interesse da Administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago (art. 25 do Estatuto).
 
Entretanto, Rafael Carvalho Rezende considera inconstitucional a reversão a pedido do aposentado e no simples interesse do Poder Público.
Contudo, a reversão a pedido do aposentado e no simples interesse do Poder Público deve ser considerada inconstitucional, pois viola a exigência constitucional do concurso público, contida no art. 37, II, da CRFB/88. Com a concessão da aposentadoria, o vínculo funcional é rompido e o aposentado deixa de ser servidor ativo ocupante de cargo. O “retorno” (rectius: ingresso) ao cargo dependerá necessariamente da aprovação prévia em concurso público, salvo nas hipóteses de reversão em que os motivos da invalidez desaparecem ou na hipótese de ilegalidade na aposentadoria.
APROVEITAMENTO
Segundo Alexandre Mazza, o “aproveitamento é um tipo de provimento derivado que consiste no retorno do servidor em disponibilidade, sendo obrigatório seu regresso em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com os do anteriormente ocupado (art. 30 da Lei n. 8.112/90)”.
Para Rafael Carvalho Rezende, 
O aproveitamento, conforme já decidiu o STF, também poderá ocorrer nas hipóteses de transformação ou reclassificação de cargos e de carreira em que os servidores serão aproveitados nos cargos com novas denominações, mas com atribuições, responsabilidades e vencimentos semelhantes.
REINTEGRAÇÃO (art. 41, §2º da CRFB/88, art. 28 da Lei n. 8.112/90)
Segundo Alexandre Mazza, 
A reintegração é uma modalidade e provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidade a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28 da Lei n. 8.112/90 c/c art. 41, §2º, da CF).
RECONDUÇÃO (art. 29 da Lei n. 8.112/90)
Segundo Alexandre Mazza, 
A recondução é a forma de provimento derivado, consistente no retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, e decorrerá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante (art. 29 da Lei n. 8.112/90)
INVESTIDURA: NOMEAÇÃO, POSSE E EXERCÍO
Para Carvalho Santos, 
O termo investidura apresenta algumas discrepâncias em seu sentido. Entende-se, porém, que a investidura retrata uma operação complexa, constituída de atos de Estado e do interessado, para permitir o legítimo provimento do cargo público.
 NOMEAÇÃO
Segundo Carvalho Santos, 
Nomeação é o ato administrativo que materializa o provimento originário de um cargo. Como regra, a nomeação exige o nomeado não somente tenha sido aprovado previamente em concurso público, como também tenha preenchido os demais requisitos legais para a investidura legítima. Uma vez nomeado o servidor, o desfazimento da nomeação não fica ao exclusivo critério da Administração: o ato somente pode ser desfeito depois de assegurar-se ao interessado a garantia do contraditório e da ampla defesa. Vimos também que o concurso é dispensado no caso de nomeação para cargos em comissão (art.37, II, CF).
POSSE (art. 13 da Lei n. 8.112/90)
Segundo Carvalho Santos, 
A posse é ato de investidura pelo qual ficam atribuídos ao servidor as prerrogativas, os direitos e os deveres do cargo. É o ato de posse que completa a investidura, espelhando uma verdadeira conditio iuris para o exercício de função pública. É o momento em que o servidor assume o compromisso do fiel cumprimento dos deveres e atribuições, como bem averba OSWALDO ARANHA BANDEIRA DE MELLO. Com a posse, completa-se também a relação estatutária da qual fazem parte o Estado, de um lado, e o servidor, de outro.
 EXERCÍCO
Segundo Carvalho Santos, 
[...] o exercício representa o efetivo desempenho das funções atribuídas ao cargo. O exercício, como é óbvio, só se legitima na medida em que se tenha consumado o processo de investidura. É o exercício que confere ao servidor o direito à retribuição pecuniária como contraprestação pelo desempenho das funções inerentes ao cargo.
REINGRESSO
Segundo Carvalho Santos, 
Reingresso é retorno do servidor ao serviço público pela ocorrência de determinado fato jurídico previsto no estatuto funcional. Como tais formas representam a investidura do servidor depois de extinta a relação estatutária, constituem modalidade de provimento derivado.
FORMAS DE REINGRESSO
a) Reintegração 
De acordo com Carvalho Santos, a reintegração, é uma “das formas de reingresso é a reintegração. Ocorre a reintegração quando o servidor retorna a seu cargo após ter sido reconhecida a ilegalidade de sua demissão”. 
b) Aproveitamento 
Segundo Carvalho Santos,
Outra forma é o aproveitamento, que significa o retorno do servidor a determinado cargo, tendo em vista que o cargo que ocupava foi extinto ou declarado desnecessário. Enquanto não se dá o aproveitamento, o servidor permanece em situação transitória denominada de disponibilidade remunerada. 
c) Reversão 
Para Carvalho Santos,
A última forma de provimento por reingresso é a reversão. Esse tipo de reingresso é específico para o servidor inativo e se consuma mediante a ocorrência de duas situações funcionais:
O restabelecimento, por laudo médico, do servidor aposentado por invalidez; ou
Vício de legalidade no ato queconcedeu a aposentadoria.
VACÂNCIA
Para Carvalho Santos, vacância “é o fato administrativo-funcional que indica que determinado cargo público não está provido, ou, em outras palavras, está sem titular”.
DIREITO ADQUIRIDO DOS SERVIDORES
QUANTO AO ESTATUTO FUNCIONAL 
Para Carvalho Santos, 
[...] O servidor, quando ingressa no serviço público sob regime estatutário, recebe o influxo das normas que compõem o respectivo estatuto. Essas normas, logicamente, não são imutáveis; o Poder Público pode introduzir alterações com vistas à melhoria dos serviços, à concessão ou à extinção de vantagens, à melhor organização dos quadros funcionais etc. [...] O servidor, desse modo, não tem direito à imutabilidade do estatuto, até porque, se o tivesse, seria ele um obstáculo à própria mutação legislativa. 
 DIREITO ADQUIRIDO 
Para Carvalho Santos, 
Não obstante, a lei estatutária contempla vários direitos individuais pra o servidor. A aquisição desses direitos, porém, depende sempre de um suporte fático ou, se se preferir, de um fato gerador que a lei expressamente estabelece. Se se consuma o suporte fático previsto em lei e se são preenchidos os requisitos para o seu exercício, o servidor passa a ter direito adquirido ao benefício ou vantagem que o favorece. Aqui, portanto, não se trata do problema da mutabilidade das leis, como antes, mas sim da imutabilidade do direito em virtude da ocorrência do fato que o gerou. Cuida-se nesse caso de direito adquirido do servidor, o qual se configura como inatingível mesmo se a norma legal vier a ser alterada. É que, como é sabido, a lei prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, como proclama o art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal. 
DISPONIBILIDADE (art. 41, §3º, da CRFB/88)
9.1. SENTIDO 
Para Carvalho Santos, 
Disponibilidade é a situação funcional na qual o servidor passa à inatividade em virtude da extinção de seu cargo ou da declaração de sua desnecessidade (art. 41, §3º, CF).
[...] É oportuno assinalar, desde logo, que o instituto em foco não se confunde com a disponibilidade punitiva, que, conforme indica a própria expressão, estampa modalidade de sanção funcional, e nada tem a ver com a extinção ou desnecessidade do cargo. É o caso da disponibilidade punitiva de magistrados, prevista no art. 93, VIII, da CF, pela qual fica o juiz afastado compulsoriamente de seu cargo pelo voto pela maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, percebendo os subsídios proporcionais ao tempo de serviço. Idêntica sanção, aliás, aplica-se, também aos membros do Ministério Público, com prevê o art. 130-A, §2º, III, da CF, introduzido pela EC nº45/2004.
9.2. PRESSUPOSTOS
9.2.1. EXTINÇÃO DO CARGO 
Para Carvalho Santos, [....] a extinção do cargo, que, como já vimos, depende lei, exceto nas hipóteses dos cargos do Legislativo e do art. 84, VI, “b”, da CF, neste caso quando os cargos estiverem vagos, o que foi registrado anteriormente.
Segundo Alexandre Mazza, nos hipóteses de “servidores em estágio probatório, semelhantes proteção não existe. Sendo extinto o cargo, cabe exoneração de ofício (Súmula 22 do STF)”.
9.2.2. DECLARAÇÃO DA DESNECESSIDADE DO CARGO
Para Carvalho Santos, 
[...] Essa declaração deve ser firmada através do ato administrativo, normalmente por decreto do Chefe do Executivo, e isso porque a Constituição em nenhum momento fez exigência quanto à forma dessa manifestação de vontade. Por outro lado, trata-se da atividade de caráter tipicamente administrativo, que se situa dentro de âmbito discricionário da Administração, a esta cabendo estabelecer o juízo de conveniência e oportunidade sobre a valoração da desnecessidade. [...].
Para Alexandre Mazza,
Importante lembrar que a disponibilidade nunca pode ser utilizada como medida sancionatória, ou seja, como um meio de desligar temporariamente o servidor de suas funções visando aplicar uma punição. A disponibilidade com fins punitivos, ou empregada fora das duas hipóteses legais acima mencionadas, caracteriza desvio de finalidade ensejador de nulidade do ato e da caracterização de improbidade administrativa (art. 11, I, da Lie n. 8.429/92)
9.2.3. INCIDÊNCIA
Para Carvalho Santos, o “mandamento constitucional se refere a caros, indicando logicamente o regime estatutário: Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, anota o art. 41, §3º, da CF, o servidor ficará em disponibilidade ate seu adequado aproveitamento ou outro cargo”.
9.2.3.1. POSIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (MS nº 21.236-5 DF , UNÂNIME, REL. MIN. SYDNEY SANCHES, EM 24.04.1995, PUBL. EM DJ DE 25.08.1995)
Para Carvalho Santos, 
[...] O STF, examinando a questão, deu relevo, para fins de disponibilidade, à estabilidade em si, e não à natureza do regime funcional. A decisão da Corte é no sentido de que “a garantia constitucional da disponibilidade remunerada decorre da estabilidade do serviço público, que é assegurada não apenas aos ocupantes de cargos, mas também aos empregados públicos, já que o art. 41 da CF se refere genericamente a servidores.
A solução se nos afigura adequada me face da interpretação sistemática, já que não se justifica entender que seria possível à Administração extinguir cargos ou declarar sua desnecessidade, e estar impedida de fazê-lo em relação aos empregos públicos, deixando-a de pés e mãos atados em relação aos mesmos, ainda que comprovadamente fossem imprescindíveis e suprimíveis.”
9.2.4. EFEITOS
9.2.4.1. REMUNEÇÃO PARA O SERVIDOR EM DISPONIBILIDADE
Para Carvalho Santos, 
[...] O primeiro impõe o servidor em disponibilidade perceba remuneração após a lei de extinção do cargo ou o ato de declaração de sua desnecessidade. Essa remuneração, deve destacar-se, tem a mesma natureza dos proventos, pois é atribuída a servidor inativo (ainda que temporariamente).
9.2.4.2. DEVER IMPOSTO À ADMINISTRAÇÃO DE APROVEITAR O SERVIDOR EM OUTRO CARGO
Para Carvalho Santos, 
[...] evitando-se a eternização da inatividade remunerada, com notórios prejuízos ao erário. Esse pressuposto não existia na Constituição anterior, o que permitia situações como essa. Com os nossos dizeres, o texto constitucional não mais permite esse fato: ocorrendo a disponibilidade, deve a Administração, da forma mais breve possível, providenciar o reingresso do servidor em outro cargo. 
9.2.5. A QUESTÃO DOS PROVENTOS
Sobre o tema, afirma Carvalho Santos,
[...] a EC nº 19/1998, que implantou a reforma administrativa do Estado, deixou definido, na alteração que introduziu no §3º do art. 41 da CF, que o servidor estável ficará em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento com outro cargo. Desse modo, está agora superada a discussão quanto à forma de remuneração do servidor em disponibilidade. Registre-se que a base continua sendo o tempo de serviço prestado pelo servidor, e não o tempo de contribuição, como ocorre com a aposentadoria. A norma do art. 41, §3º, da CF, foi confirmada nesse ponto pelo art. 4, §9º, da CF, introduzido pela EC nº 20/1998, que implantou a reforma da Previdência Social.
9.5.6. MANDATO ELETIVO
Em consonância com Carvalho Santos,
Ao servidor público é permitido exercer mandato eletivo. A qualificação profissional do servidor não poderia mesmo excluí-lo mesmo do processo seletivo, sabido que a elegibilidade constitui um dos mais relevantes direitos outorgados ao cidadão. É verdade que a eleição de servidor público pode refluir na relação estatutária, e por essa razão a Constituição traçou regras a serem aplicadas nessa hipótese. 
9.5.6.1. AFASTAMENTO
De acordo com Carvalho Santos,
Se o servidor público é eleito para exercer mandato político, presume-se que irá se dedicar a essa nova atividade. Como não poderá exercer as funções normas de seu cargo, a regra é o surgimento da figura do afastamento: exercendo mandato eletivo, o servidor deverá afastar-se de seu cargo. Essa regra, porém, só atinge os servidores que passama exercer mandato eletivo federal, estadual ou distrital [...]
9.5.6.1.1.A QUESTÃO DO AFASTAMENTO PARA OS PREFEITOS E OS VEREADORES
a) O afastamento do Prefeito (art. 38, II, IV, V da CRFB/88)
De acordo com Carvalho Santos,
Vindo a exercer o cargo político de Prefeito, a restrição é menor: embora tenha que se afastar de seu cargo, pode optar pela remuneração de seu cargo efetivo ou do cargo de Prefeito. Se, no caso citado acima, os vencimentos e vantagens do cargo de economista superam a remuneração do cargo de Prefeito, pode o servidor exercer este último cargo, mas continuar percebendo sua remuneração como economista.
b) O afastamento de Vereadores (art. 38, III, IV, V da CRFB/88)
De acordo com Carvalho Santos,
A restrição pode ser ainda menor quando o servidor passa a ocupar o cargo de Vereador. Aqui é necessário verificar, preliminarmente, a questão da compatibilidade de horário. Não havendo essa compatibilidade, aplicar-se-á a mesma regra que incide sobre o cargo de Prefeito. Mas se houver compatibilidade de horários, perceberá dupla remuneração: a de seu cargo administrativo e a do cargo de Vereador. [...].
b.1) Exceção
De acordo com Carvalho Santos,
 
Vedado, porém, é que o Vereador aceite ocupar cargo em comissão ou exonerável ad nutum, em pessoas administrativas e empresas concessionárias de serviço público, situações incompatíveis com o mandato eletivo. É o que dimana da interpretação do art. 54, I, “b”, e II, “b” , com art. 29, VII, da CF. A proibição estende-se, aliás, a qualquer mandato eletivo do Poder Legislativo. Desse modo, a permissibilidade alcança apenas a acumulação do cargo efetivo com cargo de provimento efetivo. 
[...] De outro lado, há vedação também no que concerne à acumulação remunerada do cargo de Vereador com o de Secretário Municipal. Nos termos do art. 29, IX, da CF, as proibições e incompatibilidades aplicáveis à vereança devem guardar correspondência, no que couber, com os modelos federal e estadual referentes aos respectivos parlamentares. [...].

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