Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ana´lise 1 Mo´dulo 2 Lista 3 1.o/2013 1) Sejam I ⊂ R um intervalo aberto, f : I → R deriva´vel e c ∈ I um ponto de mı´nimo estrito de f . Suponha ainda que exista d 6= c tal que f(d) ≤ f(c), como ilustra a figura ao lado. a) Verifique que t = 0 e´ um ponto de mı´nimo estrito da func¸a˜o g(t) = f(td+ (1− t)c), com t ∈ [0, 1]. b) Conclua que existe s > 0 tal que g(0) < g(s). c) Mostre que existe ξ0 ∈ (0, s) tal que g ′(ξ0) > 0. cd d) Analogamente, mostre que existe ξ1 ∈ (s, 1) tal que g ′(ξ1) < 0. e) Conclua dos itens anteriores que f possui pelo menos um ponto cr´ıtico entre c e d. 2) Uma func¸a˜o f : R→ R e´ par (ou impar) se f(−x) = f(x) ∀ x ∈ R (ou f(−x) = −f(x)). Por exemplo, f(x) = xn e´ uma func¸a˜o par se n ∈ N e´ par, e impar de n for impar. x−x x −x a) Argumentando com as combinac¸o˜es f(x) ± f(−x), mostre que toda func¸a˜o se decompo˜e na soma de uma func¸a˜o par com uma func¸a˜o impar. b) Mostre que, se f e´ impar, enta˜o necessariamente f(0) = 0. c) Supondo que f seja par e deriva´vel, use a substituic¸a˜o h = −k no quociente de Newton 1 h [f(−x + h) − f(−x)] para mostrar que f ′ e´ uma func¸a˜o impar. d) Analogamente, mostre que a derivada de uma func¸a˜o impar e´ uma func¸a˜o par. e) Conclua que, se f e´ impar, enta˜o o correspondente polinoˆmio de Taylor de f na˜o possui poteˆncias pares. Fac¸a uma conclusa˜o ana´loga para func¸o˜es pares. 3) Sejam I ⊂ R um intervalo aberto, f : I → R uma func¸a˜o deriva´vel, c ∈ I e l(x) = f(c) + f ′(c)(x − c) a reta tangente em x = c. O ponto c e´ de inflexa˜o se existe δ > 0 tal que a diferenc¸a f(x) − f(c) muda de sinal quanto x muda do intervalo (c − δ, c) para o intervalo (c, c+ δ). Nos itens a seguir, suponha ainda f duas vezes deriva´vel. a) Mostre que, se existe δ > 0 tal que f ′′(x) > 0 para x ∈ (c− δ, c), enta˜o f(x) > l(x) para todo x ∈ (c− δ, c). b) Analogamente, se existe δ > 0 tal que f ′′(x) < 0 para x ∈ (c, c+ δ), mostre que f(x) < l(x) para todo x ∈ (c, c+ δ). c f(c) c) Conclua que, nas condic¸o˜es dos dois itens acima, x = c e´ ponto de inflexa˜o de f . Enuncie um crite´rio ana´logo para ponto de inflexa˜o invertendo os sinais da f ′′. d) Use o item anterior para determinar os pontos de inflexa˜o da func¸a˜o f : R → R dada por f(x) = x 1+x2 . e) Decida, justificando sua resposta, se x = 0 e´ ponto de inflexa˜o da func¸a˜o f : R → R dada por f(0) = 0 e f(x) = x4 sen( 1 x ) para x 6= 0. Ana´lise 1 Mo´dulo 2 Lista 3 1.o/2013 – 1/2 4) Considere a func¸a˜o f : (−∞, 1)→ R dada por f(x) = (1−x)−2, cujo gra´fico esta´ ilustrado na figura abaixo. 1 a) Calcule as derivadas f (n)(x) para n ∈ N. b) Obtenha a expressa˜o da fo´rmula de Taylor de f em torno de x = 0 e ate´ a orden n ∈ N. Obtenha ainda a expressa˜o do resto Rn+1(x) em termos da derivada f (n+1). c) Calcule Mn+1(x) = sup{|f (n+1)(ξ)|; ξ ∈ [−|x|, |x|]} para n ∈ N e 0 < |x| < 1, justificando a sua resposta. d) Usando os itens anteriores, determine c0 > 0 tal que a se´rie de Taylor de f , em torno de x = 0, coincida com f no intervalo (−c0, c0). e) O valor de c0 obtido acima na˜o e´ o raio de convergeˆncia da se´rie. Justifique essa afirmac¸a˜o mostrando que a se´rie acima converge para algun x > c0. Ana´lise 1 Mo´dulo 2 Lista 3 1.o/2013 – 2/2
Compartilhar